3.1. Níveis suprasegmentais A sílaba Bibliografia • • • • • Goldsmith (1990, 1995) Mateus & d’Andrade (2000) Freitas & Santos (2001) Mateus et al. (2003) Mateus, Falé e Freitas (2005) A sílaba • Constituinte fonológico maior do que o segmento (apesar de poder ser constituída por um segmento); • Constituinte para o qual não há evidência fonética, apenas fonológica; • Os falantes intuem sílabas - ex.: ‘tlfone’ = /te.le.fo.ne/; • Alguns jogos ou lapsi linguae servem de evidência adicional; • Íntima relação com o ritmo da fala. Organização interna • A sílaba apresenta um estrutura interna, cujos sub-constituintes estabelecem uma estrutura hierárquica entre si e com os segmentos que os constituem; • Estes sub-constituintes são domínio de aplicação de processos fonológicos. O Modelo da Teoria da sílaba de Ataque-Rima Sílaba () Ataque Rima • Ataque pode ter nº indeterminado de segmentos; a Rima não; • Os elementos do Ataque, por um lado, e da Rima, por outro, mantêm coesão entre si; • A Rima, por sua vez, pode, ainda, ramificar em Núcleo e Coda; • O Núcleo aloja as vogais (e ditongos) da Rima; a Coda aloja as consoantes da Rima (??) A R Núcleo p a Coda r Ataque • À excepção de [¯] e [¥], qualquer consoante pode ocupar a posição de Ataque, que em posição inicial de palavra, quer em posição medial. • Os grupos consonânticos de oclusiva+líquida (ocl+r>ocl+l) são os mais frequentes e naturais no PE. Ataque simples vs. Ataque ramificado Ataque Rima Ataque Nu Cd Rima Nú Coda x x x x x x x t r a s. [te] p a s. [ta] Ataque ramificado Ataque simples Rima ramificada vs. Não ramificada • Pá vs. pás Núcleo ramificado vs. Não ramificado • Pá vs. pai Coda • Apenas as consoantes /l,r,s/ podem ocupar a posição de Coda em PE; • Não há Coda ramificada em Português.