transição automática "...Porque a vida é como água da sanga que vai passando e não volta” “Já sinto o tempo a caminhar comigo, seguindo aos poucos, no rumo do poente...” O que eu não quero é ver chegar o fim e ouvir o tempo gargalhar de mim” “com a alma gaúcha e um sonho dos buenos eu guardo a querência... com o Rio Grande a cabresto pra fazer Pátria e fronteira além das vãs cordilheiras nos prados do firmamento...“ Ainda Existe um Lugar Venha sentir a paz que existe aqui no campo O ar é puro e a violência não chegou O céu bem limpo e muito verde pela frente E uma vertente que não se contaminou Pela manhã o sol nascente vem sorrindo E os passarinhos cantam hinos no pomar O chimarrão tem um sabor de esperança E a criança traz um futuro no olhar De tardecita tem os banhos de riacho Jogo de truco junto à sombra do galpão uma purinha que faz rima com outro mate e um cão que late contra o guacho no oitão uma purinha que faz rima com outro mate um cão que late contra o guacho no oitão Vê que estou firme. Nenhum receio me turba o aspeto, nenhuma sombra me nubla o olhar. Já sei que chegas, Inverno velho! Já sei que trazes - bárbaro! O frio e as longas chuvas sobre os beirais. Eu sinto frio, mas apesar de tudo o meu destino é andar quebrando geadas...” O anoitecer nos apresenta mais estrelas Entre o silêncio que da paz para o luar De vez em quando um cometa incandescente Se faz presente prá um pedido repontar Aqui a verdade ainda reside em cada alma Se aperta firme quando alguém lhe estende a mão Se dá exemplo de amor, fraternidade Fotografia: google – flickr – olhares Musica: Ainda existe um lugar comp. Ivo B.Brum/Miguel Marques interpretação: Miguel Marques e Wilson Paim formatação: [email protected]