Equity Insights | 09 de abril de 2014 (09/04/14) Macro Insight Revisão IPCA 2014 rompe o teto: de 6,16% para 6,54% Os dados do IPCA divulgados na manhã de hoje pelo IBGE não deixam dúvida que para além dos desajustes na estrutura de preços decorrentes da elevação dos salários, que afeta Serviços, da elevação de preços esperados por conta da Copa do Mundo, a questão climática se configura como um choque relevante e fez estragos no grupo Alimentação que dificilmente serão compensados pelas quedas de outros itens livres. Nossa projeção anterior apontava que o IPCA iria fechar 2014 em 6,16%, mas com os últimos dados revisamos para 6,54%. O IPCA estoura o teto da meta já em junho e não em julho e chega a 6,91% em setembro. Abaixo detalhes dos últimos dados de inflação divulgados: • IPCA de março: O IPCA referente ao mês de março registrou alta de 0,92%, surpreendendo a expectativa de mercado de 0,85% e acima do resultado de fevereiro (0,69%). A alta é a maior variação para os meses de março desde 2003, quando o indicador subiu 1,23%. Em março do ano passado, o índice subiu 0,47%. No ano, o Índice atingiu alta de 6,15%, próximo ao teto da meta de 6,5%. O grupo Alimentação e Bebidas foi a principal influência no IPCA com alta de 1,92% , contra 0,69% em fevereiro, impactando o índice em 0,47 p.p.. A alta do preço na oferta de alimentos tem forte relação com a seca que atingiu a lavoura em alguns estados no início do ano, os produtos com maiores variações foram: batata inglesa (35,0%), tomate (32,8%) e feijão-carioca (11,8%). O grupo Transportes também teve peso relevante, com alta de 1,38% no mês, resultando em uma elevação de 0,26 p.p no IPCA. O destaque ficou com passagens aéreas que subiram em 26,49%, contra -20,55% em fevereiro, sendo reflexo do aumento dos preços em função do carnaval. O índice de difusão do índice, que nos indica a parcela de produtos da cesta de consumo que apresentaram variação positiva, está em 71,05%. O quadro inflacionário ainda ruim e pressionado pelo choque de oferta no grupo alimentação, reforça a nossa expectativa de que o Banco Central deve dar continuidade ao ciclo de aperto monetário na próxima reunião do COPOM com pelo menos mais uma alta de 25 pontos base. GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 7º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br 1 Equity Insights | 09 de abril de 2014 • • IPC-Fipe da primeira quadrissemana de abril: O IPC- Fipe mostrou uma ligeira queda na inflação na cidade de São Paulo saindo de 0,74% em março para 0,73% na primeira quadrissemana de abril, pouco abaixo da expectativa de 0,75%.. O grupo alimentação continua sendo o destaque com elevação de 2,22%, ante o resultado de março de 2,0%. O indicador avançou quando comparado com a primeira quadrissemana de março (0,57%). IGP-M do 1º decênio de abril: O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,72% no primeiro decênio do mês de abril, recuando em relação ao mesmo período de março (1,55%) e pouco abaixo da expectativa de mercado (0,75%) . O IPC, que capta a inflação ao consumidor, apresentou variação de 0,65%, contra 0,51% no mesmo período de março, com destaque para Educação que saiu de 0,35% para 0,60% . O IPA (Índice de Preços ao Produtos Amplo) recuou de 1,55% na primeira prévia de março para 0,80%. Enquanto o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) saiu de 0,21% para 0,35%. Opinião: Isto sugerem que o BCB não terá alternativa que não continuar subindo os juros, mesmo que seja de maneira homeopática. O Real mais forte pode controlar, em parte, os bens tradables mas como estamos já operando no limite do teto, não há margem para erro. O BCB terá que ser ainda mais duro na comunicação e esperamos ver isso na ata de amanhã. Se a Autoridade Monetária contemporizar e não apontar um caminho mais claro, é bem provável que os juros voltem aos antigos patamares na parte longa da curva, inclinando mais uma vez. Particularmente, não vemos a situação atual como pior do que imaginávamos a alguns meses atrás. O Dólar caiu como projetávamos e os outros preços estão mais sob controle. O problema é que estamos vivendo um choque climático de grandes proporções e contra isso não há o que se fazer. Já dissemos mais de uma vez o óbvio: SELIC não é dança da chuva. Mas levando em conta que o mercado quer operar “vendido” em Dilma, não há muito o que fazer. Uma vez construído o consenso, é difícil reverte-lo e somente uma atitude firme da Autoridade Monetária pode fazê-lo. Bolsas mundiais em alta Mercados mundiais em alta com exceção do Japão. Por lá, o índice Nikkei caiu 2,10% impulsionado pelo fortalecimento do iene após o Banco Central japonês não ampliar os estímulos monetários. Na China, o índice Shanghai Composite avançou 0,33% dando continuidade ao movimento de recuperação iniciado no dia 20 de março após o governo flexibilizar as restrições de crédito e impulsionado pelo anúncio de medidas de incentivos ao crescimento, incluindo gastos com transporte ferroviário e alguns benefícios fiscais. Mercados europeus operam em alta após a queda dos últimos dias, Euro Stoxx 50 e FTSE 100 sobem 0,15% e 0,73%, respectivamente. Nos EUA, o S&P 500 sobe 0,15% com os investidores à espera da ata do FOMC. Internamente, o Ibovespa cede 1,55% a 50,8 mil após a divulgação do IPCA aicma do esperado. Dólar e Juros em alta O dólar comercial registra alta de 0,46% cotado a R$2,2120 após a forte queda de ontem, mas ainda insuficiente para recuperar a depreciação ante o real iniciada na segunda semana de março, quando o mercado passou a apostar na queda da popularidade da presidente Dilma e a moeda americana estava cotada a R$ 2,3700. Já o rendimento dos títulos norte-americanos para 10 anos segue em ligeira alta a 2,7007% com os investidores cautelosos antes da divulgação da ata do FOMC. Internamente, os juros futuros registram alta após a divulgação do IPCA de março acima das expectativas de mercado, esperando novas altas na SELIC. O contrato DI para janeiro -15 está em 11,1% e para janeiro-17 em 12,33%. GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 7º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br 2 Equity Insights | 09 de abril de 2014 Petróleo em queda e metais em alta Petróleo WTI opera em queda após a American Petroleum Institute relatar aumento dos estoques de combustíveis. O barril para entrega em maio-14 está cotado a US$ 102,76 em alta de 2,31%. Já o minério de ferro continua a trajetória de recuperação cotado a US$ 119,40 a tonelada após atingir a mínima de US$ 104,70 no dia 10 de março. Vale ressaltar que em dezembro a tonelada do minério de ferro estava cotada próxima a US$ 140,00. Metais industriais operam perto da estabilidade. Sabesp admite possibilidade de racionamento Embora a Sabesp tenha reiterado publicamente diversas vezes que descarta a possibilidade de racionamento nas regiões onde opera, a companhia admitiu em dois relatórios recentes que pode existir a necessidade de algum rodízio de água caso os níveis de seus reservatórios não subam. Hoje, o nível do reservatório Cantareira está em 12,5%, abaixo do nível de ontem (12,7%) e o menor patamar da história. Publicamente, representantes da companhia e do governo vêm afirmando que a empresa não trabalha com a possibilidade de racionamento de água. Em encontros recentes com investidores e analistas, diretores da Sabesp também confirmaram a posição. E acrescentaram que a companhia pode até não precisar usar o “volume morto” do Cantareira. No momento, a empresa está instalando um sistema de bombeamento que poderá elevar o aproveitamento da água do reservatório, com previsão para conclusão das obras em junho. No entanto, apesar das afirmações mais otimistas, a companhia já está admitindo em seus relatórios recentes de administração e de sustentabilidade que existe chance de racionar água, o que mostra um desencontro de informações. Nos capítulos de gestão de riscos dos relatório, a empresa diz que “se as chuvas não retornarem a índices adequados e, consequentemente, os níveis dos reservatórios não forem restabelecidos, poderá ser obrigada a tomar medidas mais drásticas, como o rodízio de água”. Construtoras pedem aumento Segundo o Broadcast, “As construtoras pedem ao governo um aumento de 7% a 10% nos repasses do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para cumprir as exigências de níveis mínimos de qualidade em quesitos como revestimentos acústico e térmico e iluminação nas moradias do programa habitacional. O `Estado' apurou, porém, que a equipe responsável pela principal vitrine da gestão Dilma Rousseff não aceita discutir um reajuste agora. Um reajuste nos repasses às empresas só ocorrerá na terceira etapa do programa, segundo ouviu a reportagem. A questão é um dos pontoschave que precisam ser resolvidos entre governo e indústria da construção civil para garantir a continuidade do programa. Ao entregar 2.508 moradias em São José do Rio Preto (SP), na semana passada, Dilma afirmou: "O povo não deixa um programa como esse parar". Cada unidade do MCMV destinada às famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil custa para os cofres públicos entre R$ 54 mil e R$ 76 mil, de acordo com a região ou a tipologia do imóvel - se casa ou apartamento -, como determina uma portaria do Ministério das Cidades. GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 7º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br 3 Equity Insights | 09 de abril de 2014 A norma de desempenho de edificações NBR 15.575, que obriga as construtoras a erguer empreendimentos com maior durabilidade, segurança e conforto, vale para todos os imóveis cujos projetos tenham sido submetidos aos órgãos de controle e fiscalização das prefeituras após 19 de julho de 2013. A norma estabelece três níveis de desempenho: mínimo (obrigatório), intermediário e superior, ambos facultativos. Especialistas afirmam que as construções de moradia popular, como o MCMV, precisam elevar o padrão construtivo atual para se adaptar ao degrau mais baixo das exigências. A Caixa Econômica Federal informou que cerca de 85 mil unidades do programa foram contratadas de acordo com o "sistema construtivo inovador", que atende essa norma técnica de desempenho. Outras 180 mil unidades foram ou estão sendo construídas com a utilização de paredes de concreto que são moldadas in loco, procedimento que obedece a outra norma da ABNT. Ao todo, portanto, o banco tem certeza que 265 mil moradias foram contratadas de acordo com as exigências mínimas de qualidade. A primeira fase do programa, anunciada ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve 1 milhão de moradias contratadas. A etapa atual, lançada com meta de 2 milhões de unidades até este ano, foi ampliada por Dilma para 2,75 milhões de residências. Até agora, já foram contratadas mais de 3 milhões de residências. O governo constituiu um grupo de trabalho com representantes do Ministério das Cidades, dos bancos oficiais - Caixa e Banco do Brasil - e das construtoras para reunir um conjunto de ensaios com as especificações técnicas dos materiais e da forma como os empreendimentos devem ser construídos para atingir um nível mínimo de qualidade. A norma da ABNT não impõe quais materiais devem ser utilizados, mas exige que as construtoras façam testes que comprovem um desempenho mínimo para as edificações.” Opinião: se sair o reajuste será positivo para empresas focadas em MCMV com destaque para MRV e Direcional. Porque está subindo? A BM&FBovespa informou que os doadores de ações de emissão da Oi devem comunicar à bolsa seu interesse em adquirir ações nos moldes da distribuição pública anunciada pela empresa em 3 de março. São elegíveis contratos registrados até 09 de abril, inclusive, que estiverem ativos ao final do dia 17 de abril. "Portanto, contratos registrados a partir de 17 de abril não dão direito de participação aos doadores no tratamento realizado pelo Empréstimo de Ativos à Distribuição Pública de Ações com Direito de Prioridade", acrescentou a bolsa em aviso. O sistema BTC (de empréstimo de ações) realizará o tratamento da Oferta Prioritária da Distribuição Pública da Oi utilizando a mesma mecânica operacional adotada para o tratamento de eventos de subscrição, segundo comunicado. A bolsa destacou que trata-se de uma distribuição pública com direito de propriedade e não de uma subscrição. Os doadores com contratos em aberto em 9 de abril e liquidados entre 10 e 17 de abril devem se manifestar no âmbito da distribuição, com base em sua posição acionária no dia 17 de abril. A data de liquidação será 5 de maio. As ações adquiridas deverão ser entregues pelo tomador ao doador até 9 de maio. Opinião: vários doadores de ações da Oi para aluguel, como fundações e assets, recompraram suas ações para participarem da operação e, portanto, estão pressionando as ações no curto prazo. GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 7º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br 4 Equity Insights | 09 de abril de 2014 Cofins e PIS não aumentarão O setor de cosméticos ficou aliviado com a decisão do governo de recuar na decisão de aumentar a tributação da Cofins e do PIS. Em entrevista ao Broadcast, o presidente da associação da Associação Brasileira de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basílio, avaliou que a medida poderia quase duplicar a carga tributária e traria impactos danosos para o setor, que conta hoje com 2,5 mil fabricantes no País. Segundo ele, o setor já tem uma alíquota maior de 12,5% (PIS e Cofins), que é cobrada de forma monofásica pelos fabricantes. Pela proposta, os dois tributos seriam cobrados de forma bifásica, também dos distribuidores. "Seria um impacto muito grande",disse Basílio, destacando que há dez anos o governo tenta aumentar a carga tributária do setor. Pelos cálculos do setor, a mudança na tributação provocaria uma elevação de 0,18 ponto porcentual na inflação. Opinião: positivo para o setor impactando positivamente as ações da Natura (NATU3). GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 7º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br 5 Equity Insights | 09 de abril de 2014 Mais Insights: • • • Positivo para WILSON SONS: O grupo Wilson Sons movimentou um total de 92,0 mil TEUs em março em seus terminais de contêineres, alta de 28,2% na comparação com igual mês do ano passado. Cada TEU equivale a um contêiner de 20 pés. O terminal operado em Rio Grande (Tecon Rio Grande) movimentou 66,8 mil TEUs em março, crescimento de 35,5% ante o mesmo período de 2013. O Tecon Salvador chegou a 25,3 mil TEUs no mês passado, elevação de 12,1% na comparação anual. Positivo para COPASA: Os volumes faturados de água e de esgoto pela Copasa em março subiram 4,35% e 4,93%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês de 2013, de acordo com relatório operacional divulgado há pouco pela companhia mineira de saneamento. Conforme a empresa, em comparação com fevereiro de 2014, o volume faturado de água cresceu 3,85%, enquanto o de esgoto subiu 3,57%. O número de ligações de água pela concessionária cresceu 3,85% na comparação com igual mês de 2013 e 0,49% ante fevereiro. Já o número de ligações de esgoto avançou 6,78% na comparação com março de 2013 e 0,47% ante fevereiro. Positivo para ITAÚSA: A Itaúsa informa que adquiriu 600 mil ações preferenciais da própria empresa em março, em seu programa de recompra de ações, que autoriza a aquisição de até 80 milhões de ações ordinárias e 270 milhões de preferenciais, e que vigorará até 5 de novembro. O preço médio pago foi de R$ 8,74 por ação. GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 7º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br 6 Equity Insights | 09 de abril de 2014 Equipe de Research André Perfeito, economista-chefe [email protected] Fernanda Dall’Antonia [email protected] Flávio R. Conde, CNPI [email protected] Rafael Gonçalves [email protected] DISCLAIMER Este relatório foi desenvolvido pela equipe de análise de investimentos da Gradual Investimentos. Trata-se de material de uso exclusivo da companhia e de seus clientes, não podendo ser publicado ou redistribuído sem prévia autorização escrita. O presente relatório não deve ser considerado de forma isolada. Neste sentido, não só outras informações financeiras, mas também condições macroeconômicas devem ser consideradas pelo investidor. Ainda que baseadas em perspectivas e estudos extensos da nossa equipe de análise, os preços, opiniões e projeções do presente relatório podem ser alteradas. Não obstante, a Gradual Investimentos não assume nenhuma responsabilidade em comunicar quaisquer destas alterações para as partes interessadas. A Gradual Investimentos não deve, de maneira nenhuma, ser responsabilizada por ganhos ou perdas financeiras de clientes decorrentes de decisões tomadas com base neste relatório. Gradual Investimentos é nome fantasia da Gradual CCTVM S/A, instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil. DECLARAÇÕES DO(S) ANALISTA(S) Sem prejuízo do disclaimer acima e em conformidade com as disposições do Artigo 17 da Instrução CVM nº 483, de 6 de julho de 2010, o(s) analista(s) de investimentos responsável(is) pela elaboração deste relatório declara(m) ainda que: (I) é(são) certificado(s) e credenciados pela APIMEC; (II) as análises e recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, às quais foram realizadas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Gradual Investimentos; (III) assim como seu(s) cônjuge(s) ou companheiro(s), pode(m) ser titular(es), diretamente ou indiretamente, de ações e/ou outros valores mobiliários de emissão da companhia objeto da análise deste Relatório, mantendo no entanto sua imparcialidade na elaboração de documentos; (IV) assim como seu(s) cônjuge(s) ou companheiro(s), pode(m) estar direta ou indiretamente, envolvido(s) na aquisição, alienação ou intermediação dos valores mobiliários objeto deste Relatório, mantendo no entanto sua imparcialidade na elaboração de documentos; (V) sua(s) remuneração(ões) é(são) fixa(s) e não está(ão), diretamente ou indiretamente, relacionada(s) à recomendação específica ou atrelada à precificação de quaisquer dos valores mobiliários de emissão da companhia objeto de análise neste Relatório. 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