GESTÃO DA INOVAÇÃO PROGRAMA 1 Definições. Conceitos de base 2 A Inovação na Empresa 4 3 Inovação Tecnológica e Criação de Competências Estratégia, Inovação e Tecnologia 5 6 7 Compreender o Mercadeo Inovação no Produto Inovação no Processo 8 Abordagem Integradora da Gestão da Inovação SÍNTESE DO PROGRAMA Temas/Casos 1. Definições, Conceitos e Modelos de Base para a Gestão da Inovação 1.1. Conceitos básicos 1.2. Tipos de inovação. Curvas S 1.3. Modelos do processo de inovação Bibliografia Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 1 e 2 2. A Inovação na Empresa: Auditorias de Inovação 2.1 A empresa como espaço de processamento de saberes 2.2 Base de conhecimentos e relacionamentos externos 2.3 Paradoxos na gestão da inovação 2.4 Auditorias de inovação Caso: Palm Top Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 2 e 13 Laranja (1999) 3.Estratégia, Inovação e Tecnologia 3.1 A dimensão estratégica da inovação e da tecnologia 3.2 A formação da estratégia tecnológica 3.3 Ciclos de mudança nas indústrias: Abernathy e Utterback 3.4 Apropriabilidade e activos complementares 3.5 Capacidades dinâmicas Caso: Sony Playstation Tidd, Bessant e Pavitt, Cap. 3 4. A Inovação Tecnológica e o Processo de Criação de Competências e Capacidades 4.1 Criação de conhecimento organizacional. Tipos de conhecimento 4.2 Desenvolvimento interno 4.3 Cooperação e internalização de conhecimentos externos 4.4 A prática da gestão da inovação Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 6, 8 e 11 5. Compreender o Mercado 5.1 Captar e interpretar as necessidades do cliente 5.2 Tipos de utilizador e participação no processo de inovação 5.3 Desenvolvimento do mercado Caso: Bycicles. Mass Customisation 6. Inovação no Produto 6.1 Introdução 6.2 Planeamento de produtos: plataformas e arquitecturas 6.3 Especificações 6.4 Geração, selecção e teste de conceitos 6.5 Estudo de viabilidade 6.6 Processo de desenvolvimento Casos: Braun, Sinclair – Parte A e Sinclair – Parte B Tidd, Bessant e Pavitt, Cap. 7 Ulrich e Eppinger, Caps. 3 e 9 Ulrich e Eppinger, Cap. 5 Ulrich e Eppinger, Caps. 6, 7 e 8 Ulrich e Eppinger, Cap. 13 Ulrich e Eppinger, Caps. 11, 12 e 14 7. Inovação no Processo 7.1 Desenvolver a inovação no processo produtivo 7.2 Trabalho em equipa, criatividade e melhoria contínua 7.3 Processos de aprendizagem 8. Um Abordagem Integradora da Gestão da Inovação Tidd, Bessant e Pavitt, Cap. 9 Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 11 e 13 CAPÍTULO 1 DEFINIÇÕES. CONCEITOS E MODELOS DE BASE PARA A GESTÃO DA INOVAÇÃO 1.1 CONCEITOS BÁSICOS Invenção e Inovação • Invenção = descoberta • Ex. Thomas Edison - lampada electrica • Inovação = Primeira comercialização da descoberta (OCDE - Manual de Frascati) Interacções entre Ciência e Tecnologia • Exemplos • Leis do Magnetismo -> Rádio • Supercondutividade HTSC -> Maglevs • Descoberta do A.D.N -> clonagem • Novas espécies de trigo <variação do clima Interacções entre Ciência e Tecnologia Ex.- Emissões Rádio Faraday 1831 - descoberta do electromagnetismo Maxwell (por 1870) - equações, formulação teórica Hertz 1887 - confirmação experimental da existência de ondas de rádio Marconi - 1º a usar ondas de rádio para comunicações de longa distância TECNOLOGIA Conjunto organizado de conhecimentos de natureza científica, técnica ou empírica necessários à produção, distribuição e/ou utilização de bens e serviços. Tecnologia material (instrumentos, máquinas, “chips”) SUPORTE Tecnologia documentada Incorporada nas pessoas, equipas e rotinas Tecnologia Geral ESPECIFICIDADE Tecnologia Específica de Sistema Tecnologia Específica de Empresa O que é a tecnologia ? Tecnologia materializada, corresponde os produtos, máquinas, equipamentos e processos físicos ou serviços concretos que incorporam cnhecimentos tecnológicos e constituem portanto a “expressão material” da tecnologia. Tecnologia documentada, corresponde aos manuais, livros técnicos, memórias descritivas, etc. e também a a patentes e registos de direitos intelectuais. Tecnologia imaterial, corresponde a conhecimentos práticos e tácitos, necessários para conceber, desenvolver e fabricar bens ou serviços. O que é a tecnologia ? Tecnologia = equipamento + documentação + conhecimentos a tecnologia não é apenas sistemas e equipamentos mas fundamentalmente “conhecimento” util e aplicado à resolução de problemas concretos. A disponibilidade da tecnologia Disponibilidade Dimensões imediata não imediata Materializada uso imediato adaptabilidade “customização” Documentada manuais, livros, revistas protegida por publicações da expecialidade patentes e direitos intelectuais Imaterial acesso/recurso a pessoas e ou equipas com experência no conhecimento domínio em causa tecnológico implicito ou tácito, requer esforço de aprendizagem ou assimilação. Inovação - definições • “Inovação” é uma palavra ambígua – pode denotar simultaneamente uma atitude, um processo e o seu resultado. • Processo de inovação é a forma como a ideia foi obtida, desenvolvida e o seu resultado foi lançado no mercado. • Em geral as definições referem-se ao processo mas os tipos de inovação referemse por vezes ao seu resultado Inovação - definições • processo que inclui as actividade técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados processos (Freeman) • a aplicação de novos conhecimentos tecnológicos, de mercado e outros, que resulta em novos produtos, processos ou serviços, ou na melhoria significativa de alguns dos seus atributos. (I) Conceitos de Inovação (I) “Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, de um processo, de um novo método de marketing, ou de um novo método organizacional nas práticas de negócio, na organização do trabalho ou nas relações externas [da empresa]’ M. Oslo, OCDE, 2005, p. 46) Conceitos de Inovação (II) • INOVAÇÃO DE PRODUTO: Introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado relativamente às suas características ou utilização pretendida (inclui melhorias significativas nas específicações técnicas, componentes e materiais, software incorporado, facilidade de utilização ou outras características funcionais) • INOVAÇÃO DE PROCESSO: É a implementação de um método de produção ou de entrega novo ou significativamente melhorado (inclui alterações significativas nas técnicas, equipamento e/ou software) Fonte: OCDE (2005) Conceitos de Inovação (III) • INOVAÇÃO COMERCIAL: Implementação de um novo método de comercialização envolvendo mudanças significativas no design ou embalagem do produto, na colocação do produto, na sua promoção ou na definição do preço • INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL: Implementação de um novo método de organização nas práticas de negócio, organização do trabalho ou relações externas da empresa. Fonte: OCDE (2005) Inovação comercial • Inovação de conceito – Ex: monovolume • Criação de marca – Ex: Ana Salazar homem • Inovação no design – Ex: Apple, cubo • Inovação na embalagem Inovação organizacional • inovação na gestão do fabrico • circulos e qualidade • JIT • inovação na função comercial • novos sistemas de financiamento ao cliente • estrutura de vendas • novos negócios • intra-empresas • spin-offs • novos modelos de negócio • • • • consultoria em viagens venda por catálogo novos conceitos de hotelaria comercialização de música na net Incidência da inovação • Inovação no produto/serviço – melhoria das funções e atributos oferecidas, ou introdução de novas funções e atributos. Ex: aperfeiçoamento de uma máquina de lavar roupa, redução do tempo de entrega, nova versão de Software Incidência da inovação • Inovação no processo – melhoria da forma como os produtos/serviços são desenvolvidos, produzidos/oferecidos ou comercializados – Ex: Introdução de um novo layout fabril, re-organização do sistema de distribuição, introdução de um sistema CAD/CAM Incidência da inovação • Inovação de procedimentos – melhoria nas operações de apoio ao desenvolvimento, fabrico ou comercialização, nomeadamente operações administrativas, de organização e gestão. – Ex: aperfeiçoamento das campanhas de promoção, modificações ao sistema de controlo de crédito ao cliente, monitorização da oferta dos fornecedores. Fontes de Inovação • Clientes • Fornecedores • Informação Técnica (revistas da especialidade) • Concorrentes. Produtos por engenharia reversível ou processos • Outras indústrias/negócios • Pessoal técnico. Engenheiros e Cientistas qualificados • Pessoal não-técnico. Sistemas de recolha de ideias • Institutos de Investigação Desenvolvimento, Universidades 1.2 TIPOS DE INOVAÇÃO. CURVAS S Tipos de inovação Abernathy e Clark • • • • Inovação arquitectural Criação de nicho Inovação regular Inovação revolucionária Tipos de inovação e a sua influência na envolvente competitiva Abernathy e Clark Destroi/ cria novas ligações Conserva ou reforça as ligações existentes Criação de Nicho Regular Conserva/reforça competências existentes Arquitectural Revolucionária Torna obsoletas competências existentes Inovação arquitectural • Rompe com competências e ligações a utilizadores actualmente existentes. Pode dar origem a novas indústrias ou reformular por completo as actuais. • Ex: invenção do automóvel 1900s, introdução do microcomputador no final dos anos 1970s, invenção da radio e TV, Internet nos anos 90 Criação de nicho • Inovação que utiliza tecnologias existentes para criar novas oportunidades de mercado. Ao contrário da inovação arquitectural os actuais sistemas produtivos são reforçados • Ex: Sony Walkman, lançamento de colecções moda, Automóvel monovolume Inovação regular • Modificações incrementais que constituem melhorias no custo ou na funcionalidade e atributos de produtos, serviços, processos. O efeito cumulativo pode ser consideravel • Ex: melhoria dos foguetes espaciais anos 50, aumento de performance dos computadores e das fibras sintéticas. Inovação revolucionária • Inovação revolucionária que, contudo, se aplica aos mercados e utilizadores existentes • Ex: motor a helice vs motor a jacto, radio a válvulas vs radio a transistor, máquina de calcular mecânica vs calculadora electrónica. Tipos de inovação C. Freeman • • • • inovações incrementais inovações radicais novos sistemas tecnológicos novos paradigmas tecnológicos Inovações incrementais • pequenas melhorias nos produtos ou processos existentes que resultam da acumulação de conhecimento tecnológico. Exs. Display electrónico nas bombas de gasolina. comando à distância na TV, Telefone multifunção, Máquina de lavar com programador, etc Inovações radicais • não resultam da acumulação de melhorias, mas sim de introdução de novos conceitos Exs. Microprocessador - sistemas lógicos discrestos, Tecnologia RISC arquitecturas convencionais, Microscópio electronónico Novos Sistemas Tecnológicos • são combinações de várias inovações, com ramificações em diferentes sectores económicos Exs. materiais sintéticos, inovações petroquímicas, novos compostos baseados na engenharia genética, CAD/CAM/CAE/MRP/JIT Sistema Tecnológico das Telecomunicações Novos Sistemas Tecnológicos • Biotecnologia – Bio-engenharia, Biomassa, Kits de Diagnostico, Fármacos • Energia – bombas de calor, energia solar, gasificação e liquidficação do carvão, energias renováveis, equipamento de monitorização e controlo • Tecnologia dos materiais – implantes (materiais bio-compatíveis), materiais compósitos avançados, materiais electrónicos avançados, supercondutores • Tecnologias de informação – Equipamento escritório, fibra optica, satélites, instrumentos médicos e científicos, supercomputadores, Software, Tis em casa, etc. etc. etc. Alteração de paradigma tecnológico • quando a tecnologia tem uma gama de aplicações tão vasta que afecta os factores e condições de produção em praticamente todos os sectores económicos. Exs. Máquina a vapor, motor de combustão, Novas Tecnologias de Informação e Electrónica Alteração de Paradigma – Ondas longas de Kondratieff 1º Kondratieff2º Kondratieff 3º Kondratieff 4º Kondratieff Boom de inovações 1785 1842 1887 Expansão económica recessão Aglomeração de inovações 1940 1995 Alteração de Paradigma – Ondas longas de Kondratieff Segundo Freeman 1974 a) Descobertas científicas fornecem a base para uma nova vaga inovações tecnológicas b) Inovações radicais vão criar oportunidades para novos produtos c) Novos produtos dão origem a novas indústrias e novos mercados d) As novas indústrias continuam a inovar nos produtos e processos e a expandir os mercados e) Quando a tecnologia atinge a maturidade, existem já muitos concorrentes a nível internacional começa a existir excesso de capacidade f) O excesso de capacidade provoca decréscimo de rentabilidade e leva a falências, retiradas e subida do desemprego g) A consequente crise gera depressão económica h) Nova ciência e tecnologia fornecem um nova base para a expansão económica Alteração de Paradigma – Ondas longas de Kondratieff 1st 1775-18021829 2nd 1833-18571880 3rd 1905-1920-1937 4th 1968-1980-1993 Infraestrutura Canais Rede ferroviária Rede rodoviária Aeroportos Maglev Espaço Transportes Navegação fluvial Comboio Barco a vapor Automóvel Aviões Maglev Space Shuttles Comunicações Publicações periódicas Telégrafo Telefone Rádio, TV (satelites) Telematica Internet Materiais Ferro básico Ferro fundido Aço Materiais sintéticos Materiais HTSC Ciência Química Electromagnetismo Termodinâmica Mecânica Quantica Relatividade Energia Madeira Carvão Petróleo 5th 2018-2035 Genética DNA Fisica Nuclear Fusão Nuclear Gás Natural Nuclear O novo paradigma das TIEs •Grande capacidade para comunicar e armazenar informação •Elevado ritmo de mudança tecnológica e elevado número de aplicações •Mudança no sistema produtivo - tecnologias CAD/CAM/CIM •Maior segmentação dos mercados por um lado e globalização, por outro •Intensificação do ritmo de competição •Redução dos tempos de lançamento de produtos O novo paradigma das TIEs • Novas necessidades de formação e educação. Competências tecnológicas e multidisciplinaridade • Mudanças no sistema financeiro Utilizadores - Bancos - Empresas - Distribuição • Mudanças na organização industrial. Maior interdependência entre a indústria e serviços •Mudanças no tecido social, organizacional, político, institucional O INVESTIMENTO INTANGÍVEL EM QUALIFICAÇÕES DOS RH, EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, I&D, É O RECURSO CRÍTICO DESTE NOVO PARADIGMA ! O Fordismo e o Novo Paradigma da Especialização Flexível 1 • Produção em massa, Economias de escala, produtividade do capital e trabalho • Máquinas dedicadas • Produtos padronizados. Gama limitada • Processos materiais e energia intensivos • Trabalho padronizadoTaylorismo • Economias de gama, produtividade através de processos • Importância do design e desenvolvimento de novos produtos • Especialidade, variedade • Conservação da energia, processos informação intensivos • Tarefas pouco definidas mas integradas O Fordismo e o Novo Paradigma da Especialização Flexível 2 • Pagamentos por tarefa, formalização das negociações laborais • Planeamento e controlo centralizado • Hieraquias verticais • Dominio do produtor sobre o consumidor e distribuidor • Poder negocial face aos fornecedores • Pagamentos por pessoa • Hierarquias horizontais, planeamento integrado nas redes de produção • Equilibrio fornecedorconsumidor • Relação JIT • Competição naseada na inovação A empresa flexível subcontratados Periferia 2 flexibilidade numérica part-timers contratos curto prazo trabalho partilhado Nucleo flexibilidade funcional Periferia 1 flexibilidade numérica A empresa flexível – O sistema de emprego flexível • flexibilidade funcional no núcleo - gama de competências amplas e dedicação • Periferia I - Trabalho c/contrato, Part-time, Necessidade de possuir competências especializadas • Periferia II - trabalho temporário s/contracto, relação de prestação de serviços • Segurança no trabalho = ser empregável Fonte: Dodgson (2000) Curvas - S limite de performance devido a restrições naturais indicador de performance evolução incremental discontinuidade tempo Fonte: Birchall & Tovstiga (2005) Fonte: Moore (2000) 1.3 MODELOS DO PROCESSO DE INOVAÇÃO Modelos do processo de inovação • • • • • • push/pull push/pull + 3 fases Linear e Sequencial Cíclico Espiral • Interactivo - coupling • Kline e Rosenberg • Desenvolvimento mais recentes Modelos do processo de inovação Push-tecnológico Pull-procura Push-pull ciência criatividade engenharia governo Push-pull + necessidades mercado capacidade capacidade procura inventora tecnológica social Três fases Modelos do processo de inovação Invenção Engenharia Protótipo Produção Ciência Design Mercado Obsoloscência Difusão Modelo Linear e Sequencial O modelo linear e sequencial Localização das actividades Invenção Engenharia Protótipo Produção Mercado Ciência Investigação básica Investigação aplicada Design Desenvolvimento experimental Academia Academia Laboratórios de Universidades Universidades Investigação e Laboratórios Laboratórios Desenvolvimento do Estado do Estado, Industrial Laboratórios Laboratórios Industriais privados Massey, Quintas, and Wield, 1992 Difusão Primeira produção Fabricas Escritórios etc Difusão Fabricas Unidades de produção ou serviço, lojas e pontos de venda O modelo linear e sequencial Quem faz o trabalho ? Invenção Engenharia Protótipo Ciência Investigação básica Cientistas nos laboratórios com apoio de pessoal técnico auxiliar Produção Design Investigação aplicada Desenvolvimento experimental Cientistas e Engenheiros nos laboratórios com apoio de pessoal técnico auxiliar Cientistas e Engenheiros nos laboratórios. Engenheiros e Técnicos para concepção, construção e teste de protótipos Massey, Quintas, and Wield, 1992 Mercado Difusão Primeira produção Gestores ou Engenheiros de produção. Trabalhador es da linha de produção Difusão Na maior parte das empresas industriais, a força de vendas , utilizadores , etc. O modelo linear e sequencial Resultados Invenção Engenharia Protótipo Ciência Investigação básica Novos conhecimentos científicos, ideias e artigos científicos publicados Investigação aplicada Patentes, artigos científicos publicados Massey, Quintas, and Wield, 1992 Produção Mercado Design Desenvolvimento experimental Difusão Primeira produção Difusão Patentes, Disponibilidade Novos Relatórios, mais vasta de produtos e Memórias novos produtos processos descritivas, e processos Especificações Modelos do processo de inovação tecnologia Ideia Cíclico procura desenvolvimento adaptação re-invenção Ideia difusão Espiral Modelos do processo de inovação Novas necessidades Ideia concepção Nova capacidade tecnológica Necessidades do mercado e da sociedade Desenvolvimento Produção Marketing vendas Mercado Estado da Arte em Ciência e Tecnologia Interactivo O Modelo “Chain-Linked” da Inovação Investigação I I I S D K K K Conjunto de conhecimentos científicos e tecnológicos M Mercado Potencial F Design Invenção Desenvolv. Concepção Detalhado Criação Teste f Redesign Fabrico Distribuição e Mercado f Fonte: Kline and Rosenberg (1989) Legenda do Modelo ChainLinked c = Cadeia central do processo de inovação f = Feed-back loops entre fases adjacentes F = Feed-back entre diferentes fases K I = Ligações entre conhecimento e a investigação e respectivas ligações de retorno D = Ligação directa de/para investigação e problemas de desig n e invenção M = Contribuição do sector industrial para a investigação através de ferramentas, máquinas e instrumentos científicos s = Constribuição e apoio financeiro das empresas à investigação científica EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO (segundo Rothwell, 1992) Geração Modelo Características 1º Technolog Push Modelo Linear. Ênfase I&D 2º Need Pull Modelo Linear. Ênfase Marketing 3º Coupling Model Sequencial com retroacções. Ênfase integração I&D/Marketing 4º Modelo Integrado Desenvolvimento paralelo com equipas de projecto integradas. Ligação a clientes. Ênfase integração I&D/Marketing 5º Integração de Sistemas e Redes (SIN) Desenvolvimento paralelo integrado Uso de modelos de simulação em ID “Customer Focus” Ligações com fornecedores Relações horizontais Ênfase na flexibilidade e na velocidade de desenvolvimento 3a Geração Corresponde grosso modo ao modelo interactivo ou ao de Klein e Rosenberg Novas necessidades Ideia concepção Nova capacidade tecnológica Necessidades do mercado e da sociedade Desenvolvimento Produção Marketing vendas Estado da Arte em Ciência e Tecnologia Mercado 4a Geração Exemplo do processo de desenvolvimento de produto NISSAN Processo basicamente sequencial mas com paralelismo e integração entre funções Marketing I&D Desenvolvimento de Produto Engenharia de produção Fabrico de componentes (fornecedores) Produção Reuniões inter-funcionais Engenheiros/Gestores Lançamento do produto 5ª Geração • Desenvolvimento paralelo • Integração de funções em rede 5ª Geração • A empresa vista como um sistema integrado de actividades que tem como missão criar valor para o cliente, sendo a sua performance medida em tempo/custo de concepção, desenvolvimento e fabrico. • Semelhante aos conceitos de reengineering, downsizing, empowering employees, virtual companies. i.e. técnicas para trazer o cliente o mais proximo possivel das capacidades da empresa. 5ª Geração • Empresa vista como um fluxo de ideias, conhecimentos, produtos e de informação. • A performance tempo vai ser importante a nível organizacional para “obrigar” a eliminar barreiras entre funções, simplificar procedimentos, aumentar qualidade, criar ligações a clientes e fornecedores, etc. Stalk & Hout HBS Modelos do processo de inovação Geração de Ideias Satisfação do cliente Comunicação com o consumidor Modelo da cadeia integrada Desenvolvimento de produtos Desenvolvimento da cadeia de fornecedores Desenvolvimento do Marketing (Ian Richards, © Interknectives 1998) Desenvolvimento de processos Interpretar tendências mercado e tecnologia Especificação e Desenvolvimento do conceito - produto Desenvolvimento de produto Construir seleccionar opções Criatividade/Ideias Objectivos e estratégia para alteração do processo produtivo Desenvolvimento de mercado Introdução no mercado Desenvolvimento do processo Fonte: Caraça, Ferreira e Mendonça (2006)