GESTÃO DA
INOVAÇÃO
PROGRAMA
1
Definições.
Conceitos de
base
2
A Inovação na
Empresa
4
3
Inovação Tecnológica
e
Criação de Competências
Estratégia, Inovação
e Tecnologia
5
6
7
Compreender o
Mercadeo
Inovação no
Produto
Inovação no
Processo
8
Abordagem Integradora
da Gestão da
Inovação
SÍNTESE DO PROGRAMA
Temas/Casos
1. Definições, Conceitos e Modelos de Base para a
Gestão da Inovação
1.1. Conceitos básicos
1.2. Tipos de inovação. Curvas S
1.3. Modelos do processo de inovação
Bibliografia
Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 1 e
2
2. A Inovação na Empresa: Auditorias de Inovação
2.1 A empresa como espaço de processamento de saberes
2.2 Base de conhecimentos e relacionamentos externos
2.3 Paradoxos na gestão da inovação
2.4 Auditorias de inovação
Caso: Palm Top
Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 2 e
13
Laranja (1999)
3.Estratégia, Inovação e Tecnologia
3.1 A dimensão estratégica da inovação e da tecnologia
3.2 A formação da estratégia tecnológica
3.3 Ciclos de mudança nas indústrias: Abernathy e Utterback
3.4 Apropriabilidade e activos complementares
3.5 Capacidades dinâmicas
Caso: Sony Playstation
Tidd, Bessant e Pavitt, Cap. 3
4. A Inovação Tecnológica e o Processo de Criação
de Competências e Capacidades
4.1 Criação de conhecimento organizacional. Tipos de
conhecimento
4.2 Desenvolvimento interno
4.3 Cooperação e internalização de conhecimentos externos
4.4 A prática da gestão da inovação
Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 6, 8
e 11
5. Compreender o Mercado
5.1 Captar e interpretar as necessidades do cliente
5.2 Tipos de utilizador e participação no processo de inovação
5.3 Desenvolvimento do mercado
Caso: Bycicles. Mass Customisation
6. Inovação no Produto
6.1 Introdução
6.2 Planeamento de produtos: plataformas e arquitecturas
6.3 Especificações
6.4 Geração, selecção e teste de conceitos
6.5 Estudo de viabilidade
6.6 Processo de desenvolvimento
Casos: Braun, Sinclair – Parte A e
Sinclair – Parte B
Tidd, Bessant e Pavitt, Cap. 7
Ulrich e Eppinger, Caps. 3 e 9
Ulrich e Eppinger, Cap. 5
Ulrich e Eppinger, Caps. 6, 7 e 8
Ulrich e Eppinger, Cap. 13
Ulrich e Eppinger, Caps. 11, 12 e
14
7. Inovação no Processo
7.1 Desenvolver a inovação no processo produtivo
7.2 Trabalho em equipa, criatividade e melhoria contínua
7.3 Processos de aprendizagem
8. Um Abordagem Integradora da Gestão da
Inovação
Tidd, Bessant e Pavitt, Cap. 9
Tidd, Bessant e Pavitt, Caps. 11
e 13
CAPÍTULO 1
DEFINIÇÕES.
CONCEITOS E
MODELOS DE BASE
PARA A GESTÃO DA
INOVAÇÃO
1.1 CONCEITOS
BÁSICOS
Invenção e Inovação
• Invenção = descoberta
• Ex. Thomas Edison - lampada
electrica
• Inovação = Primeira
comercialização da descoberta
(OCDE - Manual de Frascati)
Interacções entre Ciência
e Tecnologia
• Exemplos
• Leis do Magnetismo -> Rádio
• Supercondutividade HTSC ->
Maglevs
• Descoberta do A.D.N ->
clonagem
• Novas espécies de trigo <variação do clima
Interacções entre Ciência e
Tecnologia
Ex.- Emissões Rádio
Faraday 1831 - descoberta do
electromagnetismo
Maxwell (por 1870) - equações,
formulação teórica
Hertz 1887 - confirmação
experimental da existência de ondas
de rádio
Marconi - 1º a usar ondas de rádio
para comunicações de longa
distância
TECNOLOGIA
Conjunto organizado de conhecimentos
de natureza científica, técnica ou
empírica necessários à produção,
distribuição e/ou utilização de bens e
serviços.
Tecnologia material (instrumentos,
máquinas, “chips”)
SUPORTE
Tecnologia documentada
Incorporada nas pessoas, equipas e
rotinas
Tecnologia Geral
ESPECIFICIDADE
Tecnologia Específica de Sistema
Tecnologia Específica de Empresa
O que é a tecnologia ?
Tecnologia materializada, corresponde os
produtos, máquinas, equipamentos e
processos físicos ou serviços concretos que
incorporam cnhecimentos tecnológicos e
constituem portanto a “expressão material”
da tecnologia.
Tecnologia documentada, corresponde aos
manuais, livros técnicos, memórias
descritivas, etc. e também a a patentes e
registos de direitos intelectuais.
Tecnologia imaterial, corresponde a
conhecimentos práticos e tácitos,
necessários para conceber, desenvolver e
fabricar bens ou serviços.
O que é a tecnologia ?
Tecnologia =
equipamento + documentação +
conhecimentos
a tecnologia não é apenas
sistemas e equipamentos mas
fundamentalmente “conhecimento”
util e aplicado à resolução de
problemas concretos.
A disponibilidade da
tecnologia
Disponibilidade
Dimensões
imediata
não imediata
Materializada
uso
imediato
adaptabilidade
“customização”
Documentada manuais, livros, revistas
protegida por
publicações da expecialidade patentes e direitos intelectuais
Imaterial
acesso/recurso a pessoas e
ou
equipas com experência no
conhecimento domínio em causa
tecnológico
implicito ou tácito, requer
esforço de aprendizagem ou
assimilação.
Inovação - definições
• “Inovação” é uma palavra
ambígua
– pode denotar simultaneamente
uma atitude, um processo e o
seu resultado.
• Processo de inovação é a
forma como a ideia foi obtida,
desenvolvida e o seu resultado
foi lançado no mercado.
• Em geral as definições
referem-se ao processo mas
os tipos de inovação referemse por vezes ao seu resultado
Inovação - definições
• processo que inclui as actividade
técnicas, concepção,
desenvolvimento, gestão e que
resulta na comercialização de novos
(ou melhorados) produtos, ou na
primeira utilização de novos (ou
melhorados processos (Freeman)
• a aplicação de novos conhecimentos
tecnológicos, de mercado e outros,
que resulta em novos produtos,
processos ou serviços, ou na
melhoria significativa de alguns dos
seus atributos.
(I)
Conceitos de Inovação (I)
“Uma inovação é a implementação de um produto (bem
ou serviço) novo ou significativamente melhorado, de
um processo, de um novo método de marketing, ou de
um novo método organizacional nas práticas de negócio,
na organização do trabalho ou nas relações externas
[da empresa]’
M. Oslo, OCDE, 2005, p. 46)
Conceitos de Inovação (II)
• INOVAÇÃO DE PRODUTO: Introdução
de um bem ou serviço novo ou
significativamente melhorado
relativamente às suas características ou
utilização pretendida (inclui melhorias
significativas nas específicações
técnicas, componentes e materiais,
software incorporado, facilidade de
utilização ou outras características
funcionais)
• INOVAÇÃO DE PROCESSO: É a
implementação de um método de
produção ou de entrega novo ou
significativamente melhorado (inclui
alterações significativas nas técnicas,
equipamento e/ou software)
Fonte: OCDE (2005)
Conceitos de Inovação (III)
• INOVAÇÃO COMERCIAL:
Implementação de um novo
método de comercialização
envolvendo mudanças
significativas no design ou
embalagem do produto, na
colocação do produto, na sua
promoção ou na definição do preço
• INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL:
Implementação de um novo
método de organização nas
práticas de negócio, organização
do trabalho ou relações externas
da empresa.
Fonte: OCDE (2005)
Inovação comercial
• Inovação de conceito
– Ex: monovolume
• Criação de marca
– Ex: Ana Salazar homem
• Inovação no design
– Ex: Apple, cubo
• Inovação na embalagem
Inovação organizacional
• inovação na gestão do fabrico
• circulos e qualidade
• JIT
• inovação na função comercial
• novos sistemas de financiamento ao
cliente
• estrutura de vendas
• novos negócios
• intra-empresas
• spin-offs
• novos modelos de negócio
•
•
•
•
consultoria em viagens
venda por catálogo
novos conceitos de hotelaria
comercialização de música na net
Incidência da inovação
• Inovação no produto/serviço
– melhoria das funções e atributos
oferecidas, ou introdução de novas
funções e atributos. Ex:
aperfeiçoamento de uma máquina
de lavar roupa, redução do tempo
de entrega, nova versão de
Software
Incidência da inovação
• Inovação no processo
– melhoria da forma como os
produtos/serviços são
desenvolvidos,
produzidos/oferecidos ou
comercializados
– Ex: Introdução de um novo
layout fabril, re-organização do
sistema de distribuição,
introdução de um sistema
CAD/CAM
Incidência da inovação
• Inovação de procedimentos
– melhoria nas operações de
apoio ao desenvolvimento,
fabrico ou comercialização,
nomeadamente operações
administrativas, de organização
e gestão.
– Ex: aperfeiçoamento das
campanhas de promoção,
modificações ao sistema de
controlo de crédito ao cliente,
monitorização da oferta dos
fornecedores.
Fontes de Inovação
• Clientes
• Fornecedores
• Informação Técnica (revistas da
especialidade)
• Concorrentes. Produtos por
engenharia reversível ou processos
• Outras indústrias/negócios
• Pessoal técnico. Engenheiros e
Cientistas qualificados
• Pessoal não-técnico. Sistemas de
recolha de ideias
• Institutos de Investigação
Desenvolvimento, Universidades
1.2
TIPOS DE INOVAÇÃO.
CURVAS S
Tipos de inovação
Abernathy e Clark
•
•
•
•
Inovação arquitectural
Criação de nicho
Inovação regular
Inovação revolucionária
Tipos de inovação e a sua
influência na envolvente
competitiva Abernathy e Clark
Destroi/ cria
novas ligações
Conserva ou
reforça as
ligações
existentes
Criação de
Nicho
Regular
Conserva/reforça
competências existentes
Arquitectural
Revolucionária
Torna obsoletas
competências existentes
Inovação arquitectural
• Rompe com competências e
ligações a utilizadores
actualmente existentes. Pode
dar origem a novas indústrias
ou reformular por completo as
actuais.
• Ex: invenção do automóvel
1900s, introdução do microcomputador no final dos anos
1970s, invenção da radio e TV,
Internet nos anos 90
Criação de nicho
• Inovação que utiliza
tecnologias existentes para
criar novas oportunidades de
mercado. Ao contrário da
inovação arquitectural os
actuais sistemas produtivos
são reforçados
• Ex: Sony Walkman,
lançamento de colecções
moda, Automóvel monovolume
Inovação regular
• Modificações incrementais que
constituem melhorias no custo
ou na funcionalidade e
atributos de produtos, serviços,
processos. O efeito cumulativo
pode ser consideravel
• Ex: melhoria dos foguetes
espaciais anos 50, aumento de
performance dos
computadores e das fibras
sintéticas.
Inovação revolucionária
• Inovação revolucionária que,
contudo, se aplica aos
mercados e utilizadores
existentes
• Ex: motor a helice vs motor a
jacto, radio a válvulas vs radio
a transistor, máquina de
calcular mecânica vs
calculadora electrónica.
Tipos de inovação
C. Freeman
•
•
•
•
inovações incrementais
inovações radicais
novos sistemas tecnológicos
novos paradigmas
tecnológicos
Inovações incrementais
• pequenas melhorias nos
produtos ou processos
existentes que resultam da
acumulação de conhecimento
tecnológico.
Exs. Display electrónico nas bombas
de gasolina. comando à distância na
TV, Telefone multifunção, Máquina de
lavar com programador, etc
Inovações radicais
• não resultam da acumulação
de melhorias, mas sim de
introdução de novos conceitos
Exs. Microprocessador - sistemas
lógicos discrestos, Tecnologia RISC arquitecturas convencionais,
Microscópio electronónico
Novos Sistemas
Tecnológicos
• são combinações de várias
inovações, com ramificações em
diferentes sectores económicos
Exs. materiais sintéticos, inovações
petroquímicas, novos compostos
baseados na engenharia genética,
CAD/CAM/CAE/MRP/JIT
Sistema Tecnológico das
Telecomunicações
Novos Sistemas
Tecnológicos
• Biotecnologia
– Bio-engenharia, Biomassa, Kits de
Diagnostico, Fármacos
• Energia
– bombas de calor, energia solar, gasificação
e liquidficação do carvão, energias
renováveis, equipamento de monitorização
e controlo
• Tecnologia dos materiais
– implantes (materiais bio-compatíveis),
materiais compósitos avançados, materiais
electrónicos avançados, supercondutores
• Tecnologias de informação
– Equipamento escritório, fibra optica,
satélites, instrumentos médicos e
científicos, supercomputadores, Software,
Tis em casa, etc. etc. etc.
Alteração de paradigma
tecnológico
• quando a tecnologia tem uma
gama de aplicações tão vasta
que afecta os factores e
condições de produção em
praticamente todos os sectores
económicos.
Exs. Máquina a vapor, motor de
combustão, Novas Tecnologias de
Informação e Electrónica
Alteração de Paradigma –
Ondas longas de Kondratieff
1º Kondratieff2º Kondratieff 3º Kondratieff 4º Kondratieff
Boom
de inovações
1785
1842
1887
Expansão
económica
recessão
Aglomeração de
inovações
1940
1995
Alteração de Paradigma –
Ondas longas de Kondratieff
Segundo Freeman 1974
a) Descobertas científicas fornecem a base para uma
nova vaga inovações tecnológicas
b) Inovações radicais vão criar oportunidades para
novos produtos
c) Novos produtos dão origem a novas indústrias e
novos mercados
d) As novas indústrias continuam a inovar nos produtos
e processos e a expandir os mercados
e) Quando a tecnologia atinge a maturidade, existem já
muitos concorrentes a nível internacional começa a
existir excesso de capacidade
f) O excesso de capacidade provoca decréscimo de
rentabilidade e leva a falências, retiradas e subida
do desemprego
g) A consequente crise gera depressão económica
h) Nova ciência e tecnologia fornecem um nova base
para a expansão económica
Alteração de Paradigma –
Ondas longas de Kondratieff
1st
1775-18021829
2nd
1833-18571880
3rd
1905-1920-1937
4th
1968-1980-1993
Infraestrutura
Canais
Rede
ferroviária
Rede rodoviária
Aeroportos
Maglev
Espaço
Transportes
Navegação
fluvial
Comboio
Barco a vapor
Automóvel
Aviões
Maglev
Space
Shuttles
Comunicações
Publicações
periódicas
Telégrafo
Telefone
Rádio, TV
(satelites)
Telematica
Internet
Materiais
Ferro
básico
Ferro fundido
Aço
Materiais
sintéticos
Materiais
HTSC
Ciência
Química
Electromagnetismo
Termodinâmica
Mecânica
Quantica
Relatividade
Energia
Madeira
Carvão
Petróleo
5th
2018-2035
Genética DNA
Fisica Nuclear
Fusão
Nuclear
Gás Natural
Nuclear
O novo paradigma das
TIEs
•Grande capacidade para comunicar e
armazenar informação
•Elevado ritmo de mudança tecnológica e
elevado número de aplicações
•Mudança no sistema produtivo - tecnologias
CAD/CAM/CIM
•Maior segmentação dos mercados por um lado
e globalização, por outro
•Intensificação do ritmo de competição
•Redução dos tempos de lançamento de
produtos
O novo paradigma das
TIEs
• Novas necessidades de formação e educação.
Competências
tecnológicas e multidisciplinaridade
• Mudanças no sistema financeiro
Utilizadores - Bancos - Empresas - Distribuição
• Mudanças na organização industrial. Maior
interdependência
entre a indústria e serviços
•Mudanças no tecido social, organizacional, político,
institucional
O INVESTIMENTO INTANGÍVEL EM
QUALIFICAÇÕES DOS
RH, EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, I&D, É O
RECURSO
CRÍTICO DESTE NOVO PARADIGMA !
O Fordismo e o Novo
Paradigma da Especialização
Flexível 1
• Produção em
massa, Economias
de escala,
produtividade do
capital e trabalho
• Máquinas
dedicadas
• Produtos
padronizados.
Gama limitada
• Processos
materiais e energia
intensivos
• Trabalho
padronizadoTaylorismo
• Economias de gama,
produtividade através
de processos
• Importância do design
e desenvolvimento de
novos produtos
• Especialidade,
variedade
• Conservação da
energia, processos
informação intensivos
• Tarefas pouco
definidas mas
integradas
O Fordismo e o Novo Paradigma
da Especialização Flexível 2
• Pagamentos por
tarefa,
formalização das
negociações
laborais
• Planeamento e
controlo
centralizado
• Hieraquias verticais
• Dominio do
produtor sobre o
consumidor e
distribuidor
• Poder negocial
face aos
fornecedores
• Pagamentos por
pessoa
• Hierarquias
horizontais,
planeamento
integrado nas
redes de
produção
• Equilibrio
fornecedorconsumidor
• Relação JIT
• Competição
naseada na
inovação
A empresa flexível
subcontratados
Periferia 2
flexibilidade numérica
part-timers
contratos curto prazo
trabalho partilhado
Nucleo
flexibilidade
funcional
Periferia 1
flexibilidade
numérica
A empresa flexível
– O sistema de emprego
flexível
• flexibilidade funcional no núcleo
- gama de competências
amplas e dedicação
• Periferia I - Trabalho c/contrato,
Part-time, Necessidade de
possuir competências
especializadas
• Periferia II - trabalho temporário
s/contracto, relação de
prestação de serviços
• Segurança no trabalho = ser
empregável
Fonte: Dodgson (2000)
Curvas - S
limite de performance
devido a restrições
naturais
indicador
de
performance
evolução
incremental
discontinuidade
tempo
Fonte: Birchall & Tovstiga (2005)
Fonte: Moore (2000)
1.3 MODELOS DO
PROCESSO DE
INOVAÇÃO
Modelos do processo de
inovação
•
•
•
•
•
•
push/pull
push/pull +
3 fases
Linear e Sequencial
Cíclico
Espiral
• Interactivo - coupling
• Kline e Rosenberg
• Desenvolvimento mais recentes
Modelos do processo de
inovação
Push-tecnológico
Pull-procura
Push-pull
ciência
criatividade
engenharia
governo
Push-pull +
necessidades
mercado
capacidade capacidade procura
inventora tecnológica social
Três fases
Modelos do processo de
inovação
Invenção Engenharia Protótipo Produção
Ciência
Design
Mercado Obsoloscência
Difusão
Modelo Linear e Sequencial
O modelo linear e
sequencial
Localização das
actividades
Invenção
Engenharia Protótipo Produção Mercado
Ciência
Investigação
básica
Investigação
aplicada
Design
Desenvolvimento
experimental
Academia
Academia
Laboratórios de
Universidades Universidades Investigação e
Laboratórios Laboratórios Desenvolvimento
do Estado
do Estado,
Industrial
Laboratórios Laboratórios
Industriais
privados
Massey, Quintas, and Wield, 1992
Difusão
Primeira
produção
Fabricas
Escritórios
etc
Difusão
Fabricas
Unidades de
produção ou
serviço,
lojas
e pontos de
venda
O modelo linear e
sequencial
Quem faz o trabalho ?
Invenção
Engenharia Protótipo
Ciência
Investigação
básica
Cientistas nos
laboratórios
com apoio de
pessoal
técnico auxiliar
Produção
Design
Investigação
aplicada
Desenvolvimento
experimental
Cientistas e
Engenheiros
nos
laboratórios
com apoio de
pessoal
técnico
auxiliar
Cientistas e
Engenheiros
nos
laboratórios.
Engenheiros e
Técnicos para
concepção,
construção e
teste de
protótipos
Massey, Quintas, and Wield, 1992
Mercado
Difusão
Primeira
produção
Gestores ou
Engenheiros
de
produção.
Trabalhador
es da linha
de produção
Difusão
Na maior
parte das
empresas
industriais,
a força de
vendas ,
utilizadores
, etc.
O modelo linear e
sequencial
Resultados
Invenção
Engenharia Protótipo
Ciência
Investigação
básica
Novos
conhecimentos
científicos,
ideias e artigos
científicos
publicados
Investigação
aplicada
Patentes,
artigos
científicos
publicados
Massey, Quintas, and Wield, 1992
Produção
Mercado
Design
Desenvolvimento
experimental
Difusão
Primeira
produção
Difusão
Patentes,
Disponibilidade
Novos
Relatórios,
mais vasta de
produtos
e
Memórias
novos produtos
processos
descritivas,
e processos
Especificações
Modelos do processo de
inovação
tecnologia
Ideia
Cíclico
procura
desenvolvimento
adaptação
re-invenção
Ideia
difusão
Espiral
Modelos do processo de
inovação
Novas
necessidades
Ideia
concepção
Nova
capacidade
tecnológica
Necessidades do mercado e da sociedade
Desenvolvimento
Produção
Marketing
vendas
Mercado
Estado da Arte em Ciência e Tecnologia
Interactivo
O Modelo “Chain-Linked” da
Inovação
Investigação
I
I
I
S
D
K
K
K
Conjunto de conhecimentos científicos e
tecnológicos
M
Mercado
Potencial
F
Design
Invenção
Desenvolv.
Concepção
Detalhado
Criação
Teste
f
Redesign
Fabrico
Distribuição
e
Mercado
f
Fonte: Kline and Rosenberg
(1989)
Legenda do Modelo ChainLinked
c
= Cadeia central do processo de inovação
f
= Feed-back loops entre fases adjacentes
F
= Feed-back entre diferentes fases
K
I = Ligações entre conhecimento e a
investigação e respectivas ligações de
retorno
D
= Ligação directa de/para investigação e
problemas de desig n e invenção
M
= Contribuição do sector industrial para a
investigação através de ferramentas,
máquinas e instrumentos científicos
s
= Constribuição e apoio financeiro das
empresas à investigação científica
EVOLUÇÃO DO PROCESSO
DE INOVAÇÃO
(segundo Rothwell, 1992)
Geração
Modelo
Características
1º
Technolog
Push
Modelo Linear. Ênfase I&D
2º
Need Pull
Modelo Linear. Ênfase Marketing
3º
Coupling
Model
Sequencial com retroacções.
Ênfase integração I&D/Marketing
4º
Modelo
Integrado
Desenvolvimento paralelo com equipas de
projecto integradas. Ligação a clientes.
Ênfase integração I&D/Marketing
5º
Integração
de
Sistemas e
Redes
(SIN)
Desenvolvimento paralelo integrado
Uso de modelos de simulação em ID
“Customer Focus”
Ligações com fornecedores
Relações horizontais
Ênfase na flexibilidade e na velocidade de
desenvolvimento
3a Geração
Corresponde grosso modo ao
modelo interactivo ou ao de Klein
e Rosenberg
Novas
necessidades
Ideia
concepção
Nova
capacidade
tecnológica
Necessidades do mercado e da sociedade
Desenvolvimento
Produção
Marketing
vendas
Estado da Arte em Ciência e Tecnologia
Mercado
4a Geração
Exemplo do processo de desenvolvimento de produto NISSAN
Processo basicamente sequencial mas com paralelismo e
integração entre funções
Marketing
I&D
Desenvolvimento de Produto
Engenharia de produção
Fabrico de componentes (fornecedores)
Produção
Reuniões inter-funcionais
Engenheiros/Gestores
Lançamento
do produto
5ª Geração
• Desenvolvimento paralelo
• Integração de funções em
rede
5ª Geração
• A empresa vista como um
sistema integrado de actividades
que tem como missão criar valor
para o cliente, sendo a sua
performance medida em
tempo/custo de concepção,
desenvolvimento e fabrico.
• Semelhante aos conceitos de reengineering, downsizing,
empowering employees, virtual
companies. i.e. técnicas para
trazer o cliente o mais proximo
possivel das capacidades da
empresa.
5ª Geração
• Empresa vista como um fluxo de
ideias, conhecimentos, produtos
e de informação.
• A performance tempo vai ser
importante a nível organizacional
para “obrigar” a eliminar
barreiras entre funções,
simplificar procedimentos,
aumentar qualidade, criar
ligações a clientes e
fornecedores, etc.
Stalk & Hout HBS
Modelos do processo de
inovação
Geração
de Ideias
Satisfação do
cliente
Comunicação
com o
consumidor
Modelo
da cadeia
integrada
Desenvolvimento
de produtos
Desenvolvimento
da cadeia de
fornecedores
Desenvolvimento
do Marketing
(Ian Richards, © Interknectives 1998)
Desenvolvimento
de processos
Interpretar
tendências mercado
e tecnologia
Especificação e
Desenvolvimento
do conceito - produto
Desenvolvimento
de produto
Construir
seleccionar opções
Criatividade/Ideias
Objectivos e
estratégia
para alteração do
processo produtivo
Desenvolvimento
de mercado
Introdução no
mercado
Desenvolvimento
do processo
Fonte: Caraça, Ferreira e Mendonça (2006)
Download

gestão da inovação