E.E.E.F.Rui Barbosa Nome: Ana Paula Turma: 83 Matéria: Educação Física O mergulho é uma prática muito antiga que consiste na exploração submarina utilizando-se ou não de equipamentos especiais. O padre italiano Giovanni Alfonso Borelli foi o primeiro homem a mergulhar com segurança e conforto. Seu bem-sucedido passeio subaquático, em 1679, contou com um traje impermeável feito de couro e untado de sebo. Ele tentava, rusticamente, reduzir as agruras causadas pelo frio, uma das grandes dores de cabeça dos mergulhadores. Antes dele, porém, o historiador grego Heródoto relatava que o imperador Xerxes tinha organizado expedições para buscar, nas profundezas do oceano, os tesouros submersos dos persas. Existem três tipos de mergulho: livre, autônomo e o dependente ou semi-autónomo (br: umbilical). O mergulho livre ou de apnéia é a modalidade em que o mergulhador não usa equipamentos para respiração subaquática. No mergulho autônomo o mergulhador é auxiliado por equipamentos que ele carrega consigo, que lhe permitem respirar debaixo d'água. Já no mergulho dependente, o suprimento de ar não é levado pelo próprio mergulhador, sendo a alimentação feita a partir da superfície por intermédio de um compressor de ar e de uma mangueira. Mergulho dependente O mergulho dependente não é praticado por mergulhadores amadores ou esportistas, uma vez que, como não há limitação de ar para a permanência do homem sob a água, facilmente os limites não descompressivos do mergulho acabam sendo ultrapassados, exigindo assim diversas paradas programadas para descompressão. Ademais, uma interrupção no fornecimento de ar para o mergulhador pode ser fatal, dependendo da profundidade e do tempo que se encontra mergulhando. Para os iniciantes é recomendado o mergulho livre. Só com doze anos de idade é que se pode começar com o mergulho autônomo. O mergulho dependente é largamente utilizado por profissionais, especialmente os que trabalham em plataformas de petróleo e na construção civil. Mergulho livre O mergulho livre consiste basicamente nas técnicas para uma descida sem o auxílio de equipamentos que asseguram a respiração subaquática. O mergulhador depende exclusivamente de sua capacidade pulmonar, preparação física e principalmente do controle emocional. Existem várias modalidades de mergulho livre competitivas ou não, dentre elas tem-se o mergulho contemplativo, como o nome diz, para contemplar o ambiente aquático, tem-se o mergulho com Lastro constante, onde o mergulhador desce a uma determinada profundidade usando um cinto de lastro, porém o mesmo não pode se ultilizar de cabo-guia, Lastro constante sem nadadeiras, que vale as mesmas regras para o anterior salvo que o uso de nadadeiras, Imersão livre é a modalide mais natural possivel, onde o mergulhador usa apenas um cabo para descer a maior profundidade possivel e retornar. Tem também o Lastro variavel, onde o mergulhador desce com o auxilio de lastro controlado (sled) ligado ao cabo-guia. Após atingir a profundidade desejada, o mergulhador abandona o lastro e retorna à superfície utilizando o cabo-guia ou simplesmente usando as nadadeiras e por fim o No limits, essa é a modalidade dos grandes profundistas. É derivada do lastro variável, porém a diferença está no modo de retorno à superfície. O mergulhador pode utilizar-se de um balão ou colete inflável, ou ainda outro meio mecânico para subir o mais rápido possível, devido à grande profundidade atingida. No Brasil temos referências mundiais no mergulho livre, como por exemplo Karoline M Meyer, Ricardo da Gama Bahia, Carolina Schrappe, dentre tantos outros. O recorde mundial de profundidade é de -225 metros do mergulhador Stig Aavall Severinsen na data de 16 de junho de 2007 Mergulho autônomo Mergulho autônomo, a modalidade permite que o mergulhador fique mais tempo embaixo d'água com auxílio do equipamento de respiração. O mergulho autônomo pode ser dividido basicamente em: Mergulho recreativo e Mergulho técnico (ou descomprensivo). Os manuais das várias certificadoras de mergulho recreacional, apontam para a profundidade limite para este tipo de mergulho, na casa dos quarenta metros de profundidade. A partir daí, os efeitos da narcose pelo nitrogênio se acentuam, tornando arriscado o mergulho realizado simplesmente com ar comprimido (composto por aproximadamente 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio). Para outros tipos de mergulho que fogem do recreacional ou esportivo, são usadas misturas de gases, como por exemplo, o "trimix", onde se aumentam as porcentagens do gás hélio, diminuindo a de nitrogênio e/ou oxigênio. Mergulhos considerados "profundos" são extremamente arriscados e não são autorizados para mergulhadores recreacionais. O recorde de profundidade em mergulho autônomo pertence ao mergulhador técnico Sul Africano Nuno Gomes que desceu -318,25 metros, submetendo-se a uma pressão de quase 33 atmosferas. Para tanto, o mergulhador deve se submeter a cursos especiais, onde tabelas de mergulho são estudadas em detalhes, procedimentos de emergência são apresentados e os equipamentos igualmente são especiais. Diversos outros tipos de mergulho têm surgido nos últimos anos. Mergulhos recreacionais onde se utilizam o "Nitrox", uma mistura enriquecida de oxigênio, igualmente exigem do mergulhador um conhecimento específico, devendo o mesmo se submeter a cursos oferecidos pelas diversas certificadoras mundiais. As misturas Nitrox (também conhecidas como EAN - Enriched Air Nitrox) mais comuns são as EAN32 - 32% de oxigênio e 68% de nitrogênio - e EAN36 - 36% de oxigênio e 64% de nitrogênio. O mergulho em caverna, que mistura técnicas de Espeleologia e mergulho, é um dos tipos mais emocionantes e fascinantes desta prática, mas igualmente e na mesma proporção, um dos mais perigosos, exigindo dos seus praticantes conhecimentos especializados (desde a maneira correta de bater as pernas na natação, até o conhecimento de cabos e carretilhas, além da utilização de equipamentos em redundância - em duplicidade). Equipamento de mergulho Para um mergulho seguro, é necessário o uso uma série de equipamentos que proporcionarão tranqüilidade, conforto e, obviamente, segurança ao mergulhador. Para uma descrição mais detalhada sobre cada um desses equipamentos. Cilindro de ar comprimido O que diferencia a capacidade e a quantidade de ar dentro do cilindro, além, naturalmente, do seu tamanho é a pressão utilizada no seu enchimento. Os cilindros mais utilizados pelos mergulhadores pesam de doze a quinze quilos e operam com aproximadamente 200 BAR de pressão, tendo um volume interno de cerca de 11 a 15 litros de ar. Por exemplo, um cilindro modelo S40 de 11 litros de volume interno, se enchido a uma pressão de 200 BAR terá em seu interior um total de 2.200 litros de ar comprimido. Roupas isolantes As roupas isolantes evitam a perda do calor do corpo e protegem a pele contra queimaduras de corais, animais venenosos ou cortes de pedras. Geralmente, são feitas de neoprene, um tipo de borracha que contém milhares de minúsculas bolhas em seu interior. Graças a essa característica, a água que entra na roupa não sai, logo ela é aquecida pela temperatura corporal e cria uma barreira isolante entre o mergulhador e o meio líquido no qual ele está envolto. Nadadeiras Uma vez que não se utilizam os braços na natação subaquática, o movimento das pernas é o responsável pelo deslocamento do mergulhador sendo assim a escolha da nadadeira é muito importante para cada tipo de modalidade. Lanterna De uso obrigatório nos mergulhos noturnos, quando, inclusive, se exige mais de uma lanterna como equipamento de segurança, é também utilizada durante o dia para melhor visualização do interior de tocas. Quando a lanterna é apontada para uma criatura marinha ou coral ela revela a sua verdadeira cor porque quanto mais fundo mais as cores se perdem devido à refração da luz. O único meio de se observar a verdadeira coloração é através de uma fonte alternativa de luz Bungee jumping Bungee jumping é um esporte radical praticado por muitos aventureiros corajosos, que consiste em saltar para o vázio amarrado aos tornozelos a uma corda elástica. Há muito tempo, este esporte era uma espécie de prova iniciática pela qual os rapazes de uma aldeia teriam de passar para poderem começar a ser chamados de adultos. Apesar de só haver uma prova por ano, consistia em irem buscar lianas, subirem uma espécie de escada com cerca de 5 metros, prenderem um extremo da liana à cana da escada e o outro extremo a um dos seus pés. Depois teriam de se atirar e, se chegassem lá a baixo sãos e salvos, tornar-se-iam adultos. Mas, se por outro lado, a liana se rompesse ou se fosse comprida demais, eles morreriam . Segundo uma lenda, tudo começou na em Pentecost, uma ilha do Pacífico Sul, quando uma mulher traiu o seu marido e teve de arranjar maneira de fugir dele. Para isso, subiu à árvore mais alta que encontrou com uma videira amarrada aos tornozelos. O marido foi atrás dela mas não conseguiu apanhá-la porque ela saltou da árvore. Como estava presa pelos pés, nada lhe aconteceu. O mesmo não se pode dizer do marido que saltou atrás dela mas... sem videira! Ao que parece, a moda pegou e os homens da região começaram a saltar de torres construídas por eles. Não se sabe bem porquê, mas a tradição manteve-se. Em 1954, dois jornalistas da revista National Geographic foram a esta ilha e viram homens a saltar de uma torre com videiras amarradas aos tornozelos. A técnica já era tão avançada que as videiras tinham as medidas exactas para que quem saltasse encostasse apenas a cabeça no chão, mantendo a distância suficiente para não partir o pescoço. Equipamento Como qualquer outro desporto, o bungee jumping utiliza um equipamento próprio. Além das presilhas, engates e cintos, que são também utilizados na prática do alpinismo, o bungee jumping utiliza cordas elásticas, cordas essas que são essenciais para a segurança e o sucesso do salto. Existem quatro tipos de cordas, que variam consoante o peso da pessoa que vai fazer o salto. Todas as cordas têm um tempo de vida útil de aproximadamente 1200 saltos. Depois de alcançarem este limite, são imediatamente substituídas. As cordas são testadas e aprovadas para aguentarem até 4000 kg. Entrelaçada no seu interior, têm uma corda de nylon com capacidade até 2500 kg, que tem aproximadamente um metro a mais de comprimento do que a corda elástica esticada, o que torna o salto mais seguro, uma vez que, se a corda elástica se romper, há ainda a de nylon. Algumas das empresas que organizam este tipo de saltos utilizam também um colchão de ar que é colocado no chão para maior segurança. Onde Praticar Apesar de os mais afoitos insistirem em saltar de pontes e torres, essa prática, além de proibida, é muito perigosa. Por isso, além dos locais apropriados que as várias empresas de saltos propõem, o bungee jumping também pode ser praticado em feiras ou exposições, onde a torre e o guindaste são armados por uma equipe treinada e com todas as condições de segurança. O wakeboard é um desporto aquático praticado com uma prancha tipo snowboard, puxado por uma lancha. Foi inventado nos Estados Unidos e inicialmente praticava-se com uma prancha de surf com fixações. Surgiu como uma alternativa para os surfistas nos dias de pouca onda. Foi assim que surgiu a idéia do wakeboard, mais precisamente no ano de 1979, quando o norteamericano Tony Finn, inventou o "skurfing", o embrião do esporte. Essa prática logo se tornou popular no mundo todo, inclusive no Brasil. A partir daí, novos modelos foram sendo construídos e aperfeiçoados, até a chegada, em 1988, da Hyper XP, uma prancha criada pelo norte-americano Herb O Brien e pelo havaiano Eric Perez, capaz de permitir maior velocidade e maior aproveitamento das manobras. Com essa prancha o havaiano sagrouse campeão mundial. Após Perez, surgiu a prancha desenvolvida por Darin Shapiro. A prancha Shapiro fez o maior sucesso e venceu quatro campeonatos mundiais. Onde Praticar O wakeboard pode ser praticado em qualquer lugar que ofereça espaço para o trajeto do barco e segurança para o atleta. É importante que se tome cuidado com os banhistas, pois com a alta velocidade empregada no esporte, qualquer choque pode se tornar uma ocorrência grave. As pedras também trazem grande perigo ao praticante. A maior recomendação é que se procure praticar em locais com uma boa profundidade. O wakeboard antes de tudo deve ser praticado com todo o cuidado, já que a negligência no esporte pode trazer sérios problemas. Os melhores locais para a prática são em represas , lagos , mares, desde que não haja muita onda, o que dificulta a execução das manobras, principalmente para quem está começando no esporte. O lugar de maior número de praticantes no Estado de SP é a Represa De Guarapiranga, localizada na zona sul da cidade. Lá, os praticantes vão poder usurfruir de grande infra-estrutura (Restaurantes, Marinas, Bombeiros, Escolas de Wake, Grande Aréa para a prática, bem como pontos onde não há vento nem marolas que atrapalham na hora de andar) Equipamentos Uma prancha, uma corda e um barco. Esses são os equipamentos básicos e necessários para a prática do wakeboard. A prancha deve estar de acordo com o peso e o tamanho do atleta. Mas geralmente as medidas são: 1,35m de comprimento, 45cm de largura e sua espessura é de 1 cm. Ela é ideal para a prática do desporto e possibilita uma maior velocidade e aproveitamento nas manobras. A corda é o elo entre o barco e o atleta. Ela não pode ser elástica, pois faz o atleta perder o equilíbrio enquanto está no ar. Quanto mais rígida ela for, melhor. A medida varia entre 15 e 19 metros. Quanto maior a distância entre o atleta e o barco, maior é o tempo que o wakeboarder ficará no ar. O barco deve ter um motor que mantenha a velocidade e que ande em linha recta, além disso deve estar pesado, assim fará uma maior onda e facilitará o atleta.