FACULDADE SETE DE SETEMBRO – FASETE CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO RAFFAELA SILVA PEREIRA A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA PARA EFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE PAULO AFONSO - BA MAIO /2014 RAFFAELA SILVA PEREIRA A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA PARA EFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Sete de Setembro, como pré requisito para obtenção do título de Bacharél em Administração, sob a orientação do Prof° Renivaldo Ferraz. PAULO AFONSO - BA MAIO /2014 RAFFAELA SILVA PEREIRA A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA PARA EFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE Orientador: ________________________________________________________ Prof° Renivaldo Ferraz Examinadores: ________________________________________________________ Prof ° ________________________________________________________ Prof° PAULO AFONSO – BA, ____/________/2014 “Ainda que meu corpo e a minha mente enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo que eu preciso.” Salmo - 73:26. Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e de repente você estará fazendo o impossível. São Francisco de Assis AGRADECIMENTOS A Deus, por sua tamanha bondade, por todos os obstáculos vencidos, por todas as vezes que triste estive, e recebi o teu conforto no meu coração, o senhor do impossível, é por meio do seu filho Jesus Cristo que venho te agradecer. A minha rainha Adenora Pereira a qual eu tenho o orgulho de chamar de mamãe, agradeço pela educação inigualável, por não ter desistido de lutar comigo em busca dos meus sonhos, escutando as minhas inquietações e solucionando os problemas alcançáveis. Ao meu pai José Alves (in memorian) que tão cedo fechou sua jornada na terra, mas deixou de herança características relevantes para minha formação. Ao meu pai Haroldo Chagas que me escolheu como filha, e da qual eu considero pai, por todo apoio e por ser minha maior referência paterna. Aos meus Irmãos mais novos Haroldo Filho e Vittória Eduarda, que sempre acreditaram em mim e estiveram ao meu lado, a minha maior motivação de ser o melhor que podia, sempre foi vocês. A minha vovó Maria Lagoa (in memorian), o meu exemplo de mulher guerreira, e a minha eterna saudade. Aos meus Padrinhos (paditos) José Francisco e Josefa Santos, pelo apoio, por fazer de meu objetivo fator importante nas suas vidas. As minhas especiais e amáveis titias Maria, Linda, Sirande, e aos meus primos, se eu tenho motivos para ser feliz, vocês são componentes essenciais, a minha família, minha base. A minha amiga Camila Ribeiro, foram (3 três) anos, dividindo o mesmo teto, compartilhando a mesma vontade de vencer as atribulações, eu tenho que agradecer por toda força, por toda compreensão e por aceitar minha companhia por tanto tempo, com tanta serenidade. Ao meu amigo Douglas Barreto, sempre estive precisando de você, e você sempre distante, e ao mesmo tempo tão perto, agradeço por nunca ter me esquecido. Ao meu grande e melhor amigo Jeffson Menezes, cada palavra, cada atitude, cada lembrança, eu agradeço, são 12 (doze) anos, de irmandade, o seu lugar no meu coração é insubstituível. A minha amiga Letícia Taciane, que tenho tanto apreço, agradeço por continuarmos amigas, ninguém consegue me entender tão bem quanto você Lelê. A Maianne Mara, amiga de verdade, são 12 (doze) anos, torcendo por você, e você por mim, minha adolescência está presente em você, vou te carregar pra sempre comigo. A Sabrine Carvalho pela tolerância perante minhas atitudes impensadas, e ombro amigo disponível sempre, minha amiga, bina linda. A minha amiga Suane Carvalho, que passou tantos momentos complicados comigo e sempre nos direcionando para a solução, e foram tantos momentos bons, tantas risadas, agradeço por continuar fazendo parte da minha vida. Ao meu amigo Stimisson Santos, que colaborou diretamente na construção dessa pesquisa, que você continue sendo este ser iluminado de sabedoria. Ao meu Orientador Renivaldo Ferraz, pela paciência e comprometimento que teve comigo. A Deus encerro agradecendo por colocar em minha vida pessoas abençoadas que fizeram do meu sonho uma realização, da minha luta a minha vitória. A minha mamãe Adenora Pereira, por todo carinho e perseverança em guiar-me ao caminho do bem. Ao meu papai (in memorian), a minha consideração vai além do corpo, mesmo não tendo o privilégio de conhecê-lo tenho por ti o amor pela alma. PEREIRA. Raffaela Silva. A importância da automação bancária para eficiência na prestação de serviços e melhoria no atendimento ao cliente. 2014, 63f. Curso de Bacharelado em Administração. Faculdade Sete de Setembro, FASETE. Paulo Afonso – Ba. RESUMO O presente trabalho apresenta uma análise da automação bancária na utilização da prestação de serviços através do autoatendimento, no qual buscou verificar as perspectivas dos consumidores/usuários da agência bancária de Paulo Afonso – BA, sobre a satisfação em relação ao atendimento. Para esse estudo foram analisadas as tendências do mercado tecnológico no autoatendimento bancário. Os métodos de pesquisa foram desenvolvidos acoplando as variáveis do tema com a fundamentação teórica na qual foi relacionado à tecnologia da informação com a educação, adentrando em marketing de relacionamento para salientar os vários fatores que interferem no atendimento bancário. Foram aplicados questionários com os clientes com a intenção de absolver informações que respondessem se os consumidores/usuários estão satisfeitos e utilizando os canais de autoatendimento. Os resultados da pesquisa demonstraram que os consumidores não estão utilizando na mesma proporção todos os canais de autoatendimento e que, diante disso, surgem consequências como espera nas filas, auxílio do funcionário do atendimento comum no caixa eletrônico. Os consumidores consideram que a instituição bancária precisa ensiná-los de melhor forma, sendo assim, os usuários não estão satisfeitos. . Palavras-Chave: Automação, Marketing de relacionamento, Marketing de serviços, Autoatendimento, Satisfação. PEREIRA. Raffaela Silva. A importância da automação bancária para eficiência na prestação de serviços e melhoria no atendimento ao cliente. 2014, 63f. Curso de Bacharelado em Administração. Faculdade Sete de Setembro, FASETE. Paulo Afonso – Ba. ABSTRACT This paper presents an analysis of banking automation in the use of performance through self-service, which aims to evaluate the perspectives of consumers / users of branch Paulo Afonso - BA, on satisfaction with care. For this study the trends of technological self-service banking market were analyzed. The research methods were developed by coupling the variables of the theme with the theoretical foundation on which was related to information technology with education, entering in relationship marketing to highlight the various factors that affect the banking service. Questionnaires with clients with the intention to absolve information to answer whether consumers / users are satisfied and using the self-service channels were applied. The survey results show that consumers are not using the same proportion all self-service channels and, before that, as consequences waiting in lines, aid employee's ordinary care in ATM arise. Consumers believe that the bank needs to teach them a better way, so users are not satisfied. Key Words: Automation, Relationship Marketing, Services Marketing, Self-Service Satisfaction. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1- ETAPAS DA DECISÃO DE COMPRA DE SERVIÇOS ..................................... 31 LISTA DE TABELAS TABELA 1- VISÃO GERAL DO SOFTWARE E SEUS RECURSOS ....................... 23 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 – GÊNERO ...................................................................................................... 39 GRÁFICO 2 - FAIXA ETÁRIA ............................................................................................. 40 GRÁFICO 3 – NÍVEL DE ESCOLARIDADE ........................................................................ 41 GRÁFICO 4– SOBRE O ATENDIMENTO BANCÁRIO DA AGÊNCIA ................................ 42 GRÁFICO 5 - TEMPO QUE É CLIENTE DO BANCO ......................................................... 43 GRÁFICO 6 – O CLIENTE GOSTA DE DIRIGIR-SE AO BANCO ....................................... 44 GRÁFICO 7- QUANTAS VEZES NO MÊS O CLIENTE DIRIGIR-SE AO BANCO .............. 45 GRÁFICO 8- OUTRAS CENTRAIS DE ATENDIMENTO QUE OS CLIENTES UTILIZAM .. 46 GRÁFICO 9 - DIFICULDADES PARA UTILIZAR O CAIXA ELETRÔNICO ........................ 47 GRÁFICO 10 – RAPIDEZ DO ATENDIMENTO DO BANCO............................................... 49 GRÁFICO 11 - ONDE O CLIENTE PASSA A MAIOR PARTE DO TEMPO DENTRO NO BANCO ............................................................................................................................... 50 GRÁFICO 12 - DIFICULDADES NAS TRANSAÇÕES BANCÁRIAS .................................. 51 GRÁFICO 13- VOCÊ RECEBE AUXILIO QUANDO NÃO CONSEGUE UTILIZAR O GERENCIADOR FINANCEIRO ........................................................................................... 52 GRÁFICO 14 - QUAIS MEIOS DE ATENDIMENTOS OS CLIENTES UTILIZAM................ 53 GRÁFICO 15 - O MEIO DE TRANSAÇÕES VOCÊ CONSIDERA MAIS SEGURO ............. 54 GRÁFICO 16 - O MEIO DE TRANSAÇÕES VOCÊ CONSIDERA MENOS SEGURO......... 55 GRÁFICO 17 - COMO VOCÊ ACHA QUE O BANCO PODE MELHORAR O SERVIÇO DOS CAIXAS ELETRÔNICOS..................................................................................................... 56 GRÁFICO 18 - QUANTO À FACILIDADE NA CORREÇÃO DE ERROS OCORRIDOS NOS TERMINAIS DE AUTOATENDIMENTO .............................................................................. 57 LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS. ATMs - Automated Teller Machine Ed. - Edição IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PAE - Posto de atendimento eletrônico SAA - Salas de atendimento TI - Tecnologia da Informação SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 15 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....................................................................... 15 1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA....................................................................... 18 1.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 19 1.4 OBJETIVOS ................................................................................................. 21 1.4.1 Geral .......................................................................................................... 21 1.4.2 Específicos ................................................................................................ 21 2 3 4 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 22 2.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................................... 22 2.2 AUTOMAÇÃO BANCÁRIA ........................................................................... 23 2.3 EDUCAÇÃO X TECNOLOGIA ..................................................................... 25 2.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO ....................................................... 27 2.5 MARKETING DE SERVIÇOS ..................................................................... 29 2.6 ATENDIMENTO .......................................................................................... 31 2.6.1 Atendimento convencional e pessoal .................................................... 34 2.6.2 Atendimento Prioritário .......................................................................... 34 2.6.3 Autoatendimento .................................................................................. 35 METODOLOGIA ................................................................................................. 36 3.1 TIPOS DE PESQUISA ................................................................................ 36 3.2 QUANTO AOS PROCEDIMENTOS ............................................................ 36 3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ............................................... 37 3.4 COLETA DE DADOS ................................................................................... 37 3.5 UNIVERSO................................................................................................... 37 3.6 AMOSTRAGEM ........................................................................................... 38 3.7 TRATAMENTO DE DADOS ......................................................................... 38 ANALISE DOS RESULTADOS .......................................................................... 39 4.1 RESULTADO DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS CLIENTES .......... 39 4.1.1 Identificação dos clientes ........................................................................... 39 4.1.2 Quanto à idade clientes da agência bancária ............................................ 40 4.1.3 Quanto ao nível de ensino ......................................................................... 41 4.1.4 Em relação à qualidade do atendimento .................................................... 42 4.1.5 Quanto ao tempo que é fidelizado ao banco ............................................. 43 4.1.6 Sobre as visitas o banco ............................................................................ 44 4.1.7 Frequência de visitas ao banco ................................................................. 45 4.1.8 Sobre utilização das varáveis centrais de atendimento ............................. 46 4.1.9 Nível de dificuldade na utilização do caixa eletrônico ................................ 47 4.2.0 Sobre o tempo de atendimento .................................................................. 48 4.2.1 Sobre o tempo gasto nas atividades bancárias ......................................... 50 4.2.2 O nível de dificuldade nas transações ....................................................... 51 4.2.3 Sobre o auxílio no autoatendimento .......................................................... 52 4.2.4 Canais de atendimento usados pelos clientes .......................................... 53 4.2.5 Quanto ao meio mais seguro de atendimento ........................................... 54 4.2.6 Quanto ao meio menos seguro de atendimento ........................................ 55 4.2.7 Sugestões para melhoria na prestação de serviços bancários .................. 56 4.2.7 Quanto à correção dos erros nas centrais de autoatendimento ................ 57 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 58 5.2 LIMITAÇÕES DA PESQUISA .......................................................................... 60 5.3 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ............................................... 60 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61 APÊNDICE ................................................................................................................ 63 15 1 INTRODUÇÃO O trabalho em análise tem como escopo, por meio da análise gráfica e dados a esses referentes, demonstrar a eficácia mercadológica das empresas bancárias em levar seus serviços ao cliente, de forma satisfatória e cômoda deste, ao empregar planos estratégicos de automação como é no serviço de autoatendimento bancário, tanto para a empresa quanto para o usuário. Mormente, neste atual século, em que o desenvolvimento tecnológico “desafia” serviços tão tradicionais como o bancário, fazendo com que o mesmo se adeque, implementando ferramentas que tende a impulsionar a prestação de seus serviços, e também fortalecer o dialogo aberto, entre cliente e empresa, e a partir daí dando competividade a serviços tão antigos oriundos de um setor tão conservador que são os bancos. 1.1 Considerações Iniciais A administração de empresas executa seu trabalho nas condições propiciais da economia, a área comercial de uma empresa precisa se atentar de acordo com as tendências que ditam o mercado. Conforme Kolter & Keller (2006, p. 76), “as empresas bem-sucedidas reconhecem as necessidades e as tendências não atendidas e tomam medidas para lucrar com elas”. No setor bancário está dinâmica não é diferente, na prestação de seus serviços utilizando em seus vários atendimentos a automação, proporciona mudanças no formato do atendimento; Na verdade, essa alteração comportamental empresarial se faz necessária e até mesmo se empoe na intenção de assimilar as novas tendências e exigências de um mercado tecnológico global, em que o tráfico de informações e dados não tramitam na mesma proporção e velocidade daquele mercado pautado no liberalismo econômico, e até mesmo em práticas pessoais e de troca (modelo de economia clássica). Em suma, a automação bancária que nessa pesquisa é analisada altera atividades do banco, como a sua infla-estrutura, o marketing de serviços e relacionamento, o atendimento ao cliente, a acessibilidade, as transações bancárias, as negociações 16 externas e internas, dessa forma, vários são os fatores que sofrem mudanças quando uma nova tecnologia é implantada. Os bancos acompanhando a tendência global atualizam os seus sistemas, usando as ferramentas de softwares, hardwares, internet, intranet, base de dados e demais plataformas que interligam a empresa ao cliente. As instituições bancárias ofertam serviços que operam através de transações financeiras, à forma de prestação desses serviços é o diferencial para a organização. Tal assertiva expõe contundentemente o conceito de automação, sendo espécie desse gênero uma das tecnologias que pode ser utilizada em tal conjunto, o autoatendimento, que por sinal é o objeto de pesquisa do tema em epigrafe. Sendo que o mesmo satisfaz plenamente as tendências acima apresentadas, unindo praticidade, tecnologia, agilidade, facilidade, comodidade, dentre outros, fazendo com que o cliente seja parte da elaboração e prestação desse serviço. Pois, os clientes a utilizarem os serviços simultaneamente abre um canal direto entre a empresa e estes. Não obstante, este é o centro gravitacional das estratégias, marketing de serviços e relacionamento, que tem a finalidade de fidelizar o cliente e ao mesmo tempo fortificar a empresa frente à concorrência. Assim sendo, a satisfação do cliente por meio de tais serviços é fator decisivo no processo de compra do cliente, devido à intangibilidade desses serviços que dependem de uma qualidade de atendimento excelente, portanto o contentamento do consumidor no processo de aquisição é mais amplo e complicado. Para Kotler e Armstrong (2007, p. 37) “o plano estratégico de uma empresa estabelece quais tipos de negócios ela vai operar e os objetivos de cada um desses negócios”. As empresas estão cada vez mais parecidas, tornando as vantagens competitivas menores, e o valor percebido pelo cliente por determinada marca não tem fatores tão relevantes quanto antes. É nesse aspecto que surge a necessidade de criação de vantagens assertivas. Os clientes estão mais ousados, exigentes, sendo assim, é preciso causar experiências desconhecidas, entendendo qual o desejo do consumidor e escolhendo o melhor caminho a ser seguido. 17 A utilização desses serviços por meio do autoatendimento só é possível se o fator homem e tecnologia interagirem de forma reciproca, isto são relacionamento fidedigno. Pois, os indivíduos estão ligados diretamente com as operações computadorizadas para isso a educação digital do mercado deve ser observada, possibilitando que a empresa insira métodos de autoatendimento que venham a ser utilizados pelos clientes. Portanto, a pesquisa contribui para o entendimento de um novo cenário mercadológico das instituições bancárias no que diz respeito à estratégia tecnológica que é o autoatendimento, como um dos sistemas que compõe a automação do serviço bancário. Partindo-se de uma interpretação dedutiva o trabalho em questão faz uma abordagem específica do comportamento, por ora exposto, no serviço bancário a disposição dos cidadãos delimitando cidade Paulo Afonso- BA. As possibilidades de acesso aos diversos serviços oferecidos pelo mercado tornam as operações mais rápidas e ágeis, o consumidor deseja a comodidade proposta pela tecnologia da informação que deve atender essa demanda interessada nas facilidades que os sistemas proporcionam. Este estudo está retratando as variáveis do campo que incluem o atendimento ao consumidor e os serviços ofertados, que se utilizam da automação para o atendimento. O foco da pesquisa é o cliente que é usuário do sistema de autoatendimento, capaz de possibilitar a interação do usuário com a tecnologia. Continuando, não podemos nos olvidar do fato que apenas a prestação de serviço e sua disponibilização não traduzem certeza de eficácia na utilização pelos seus usuários. Haja vista, nem todos encaram com bons olhos a tecnologia como: internet banking line, aplicativos em smartphones, etc.; e é essa dificuldade enfrentada pelas empresas bancárias que tem como solução altos investimentos no setor de marketing de serviços e relacionamento, uma questão não só econômica mais também cultural da sociedade. O que esses serviços pregam, ou melhor, o que as tendências mercadológicas imprimem é a minimização dos custos e maximização das eficácias dos seus serviços valorizando uma moeda se não a mais importante à moeda tempo; visto que a concorrência entre as empresas não está na força 18 econômica dos seus investimentos, mas sim, na propagação e manutenção dos seus serviços de forma mais dinâmica e veloz satisfazendo os seus clientes em tempo hábil, como resposta as sensíveis mudanças desse mercado tecnológico. 1.2 Definição do problema A evolução tecnológica apresenta mudanças que devem ser consideradas importantes para as instituições bancarias, é necessário utilizar estratégias para colocar os clientes nesse novo ambiente. Laudon (2004, p. 4) as interações digitais dentro ou fora das empresas estão transformando a visão das pessoas, chegando até as empresas e alterando a maneira de organizar e administrar. Os bancos estão investindo para que os clientes usem as ferramentas de automação para que assim a comodidade aumente e os custos diminuam. Entretanto as dificuldades e resistência dos clientes na utilização da tecnologia é um agravante, em vista que os investimentos com automação bancária são elevados e quanto a isso um retorno significativo é esperado de acordo com a pesquisa da FEBRABAN, alguns dados são relatados pela jornalista Rodriguez (2012. p. 5) os bancos investiram no ano de 2012, R$ 20,1 bilhões em TI e Telecomunicações, um crescimento de 9,5% em comparação ao ano anterior. A indústria de tecnologia para o setor bancário já se aproxima dos investimentos de países desenvolvidos como França e Alemanha e corresponde a 11,7% dos gastos de TI no Brasil. Outro problema é a educação e inclusão digital dos consumidores, visto que, muitas vezes eles não tem o nível cultural que possibilita a utilização eficiente das ferramentas postas a sua disposição, como é o caso do autoatendimento e suas variações, tornando um tormento aquilo que era para ser uma acessibilidade direta e ágil. As empresas bancárias precisam entregar os seus serviços com clareza para que os consumidores possam utilizar tais instrumentos, operando suas transações e também capacitar por meios indiretos, sejam propagandas de utilização de seus serviços e ampla divulgação, na oportunidade em que estiver em contato pessoal 19 com seus clientes, uma verdadeira pesquisa de satisfação e utilização pelos clientes dos terminais de autoatendimento. Outro agravante são semelhanças nos serviços bancários que induz o cliente a procura de vantagens competitivas. As instituições estão em uma busca constante por relacionamentos com os consumidores duradores e lucrativos de longo prazo. Assim sendo, a solução dos problemas com congestionamentos na prestação de serviços não é resolvido apenas inserindo novas formas de atendimento ao cliente, é preciso identificar as melhores maneiras de atender, e para quem está sendo direcionada a nova plataforma, as condições de renda, nível educacional, comportamentos interpessoais, vários são as vertentes que interfere na aceitação de uma nova tecnologia por cada indivíduo. Desta feita se internetbanking, faz a seguinte homebanking, indagação: aplicativos Os serviços bancários como telefônicos e outros são bem recepcionados e utilizados pelos clientes do sistema bancário da cidade Paulo Afonso – BA? Realmente tais práticas alcançam o nível de atendimento desejado e a satisfação do seu cliente na utilização desses serviços? 1.3 Justificativa A automação bancária viabiliza um parâmetro entre o que está sendo ofertados, no caso os serviços bancários, e das quais alternativas de atendimento ou autoatendimento que estão sendo utilizados. As empresas que não aderem às novas plataformas tecnológicas não são inseridas na velocidade das negociações atuais. Novas formas de abordar e interagir com o cliente estão sendo implantadas, a mais nova maneira de efetuar transações bancárias é através dos aplicativos, para smartphones, tablets, assevera Abreu e Rezende definem aplicativo (2009, p. 59): O software aplicativo ou programas de computador, smartphones, tablets, são conjuntos de comandos, instruções ou ordens elaboradas pelo cliente e/ou usuário para o computador cumprir, visando resolver problemas e desenvolver atividades ou tarefas específicas”. 20 Os aplicativos empregados nos celulares nas plataformas android, Windows, entre outras são as novas ferramentas utilizadas pelos vários segmentos para atendimento ao cliente, os bancos estão usando o mesmo instrumento com a intenção de interligar o consumidor com maior facilidade e agilidade. Tão verdade que as transações de compra e venda dessas plataformas movem cifras de bilhões de dólares, como aconteceu a pouco com a venda da plataforma do whats app para o facebook, ambos investem em redes sociais. Enfim, a sociabilidade das informações em ritmos globais, são os verdadeiros vetores de seguimento das tendências mercadológicas da Era contemporânea. Logo, quando essas tecnologias são implantadas em um sistema de tamanha relevância para um setor, o bancário, se torna necessário estudar a aceitação do público em relação ao novo serviço. Nessa pesquisa todas as formas de atendimento foram abordadas, para o esclarecimento de todas as alternativas de atendimento e autoatendimento bancário. Para a comercialização dos serviços bancários o atendimento e autoatendimento são essenciais, portanto a qualidade dos serviços faz-se de importância para obtenção do sucesso, e para manter um bom relacionamento com os clientes. É visando isso que um estudo aprofundado, em relação ao que está sendo ofertado com a satisfação do cliente é de tamanha relevância. Segundo Kotler e Armstrong (2007, p. 110) “a satisfação do cliente depende do que ele percebe”. Perante isso é necessário entender o que esse cliente deseja e a opinião dele com o que está sendo oferecido. A satisfação do cliente deve ser estudada frequentemente por todas as organizações, haja vista, que é com a finalidade de satisfazer o cliente que o banco disponibiliza o autoatendimento, para que venha diminuir os custos, e alavanque o nível de satisfação do consumidor, tendo em aspecto que os clientes atuais exigem atendimentos velozes e com qualidade. Nesta relação dos clientes e dos bancos o autoatendimento beneficia as duas partes quando o objetivo de atender com rapidez e comodidade é atingido. Para que o consumidor enxergue tais benefícios trazidos pelo autoatendimento é necessário que ele obtenha informações sobre as tarifas e 21 as facilidades, além disso, habilidade na utilização dos instrumentos é imprescindível. Fica evidente a importância de argumentar acerca da educação digital dos usuários das plataformas de automação, gênero do autoatendimento, em vista que, não se pode desprezar o nível cultural da população a qual estará utilizando àquelas. O cliente/usuário defronte a um novo instrumento de atendimento para a utilização de todos os canais de autoatendimento precisar ter um nível educacional que permita compreender a linguagem tecnológica usada nas máquinas ou web. Esse tema abordado foi escolhido, devido às novas tendências no setor financeiro bancário causar relevantes fatores determinantes para utilização dos consumidores, que em contra partida tem dificuldades em utilizar as novas plataformas de tecnologia dos bancos, devido a isso é peculiar estudar as estratégias da oferta de serviços de autoatendimento. É com intuito de analisar essa situação vivenciada pelos bancos, e entender as dificuldades dos consumidores que esse trabalho propõe estudar a importância da automação bancária para eficiência na prestação de serviços e melhoria no atendimento ao cliente. 1.4 Objetivos 1.4.1 Geral Analisar a satisfação do cliente na utilização do autoatendimento em uma agência bancária. 1.4.2 Específicos Realizar uma pesquisa de campo e levantar dados sobre a utilização dos canais de atendimento; Verificar se os clientes estão utilizando os meios de autoatendimento; Analisar se o atendimento aos serviços ofertados pelo banco está satisfazendo os clientes a ponto de retê-los 22 2 2.1 REFERENCIAL TEÓRICO Tecnologia da Informação Dentro da área de TI, a automação é um dos seus componentes, portanto, para compreender automação é necessário conceituar primeiro a abrangência geral tecnologia da informação. O conceito de Tigre (1998, p. 88) sobre a TI ressalta que ela não constitui apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica. Ao contrário de muitas metodologias que são específicas de processos particulares, as inovações derivadas de seu uso têm a característica de permear, potencialmente, todo tecido produtivo. A Tecnologia da informação é uma das muitas ferramentas que os gerentes utilizam para enfrentar as transformações e a mesma transformar as condições vivenciadas pela sociedade. A infraestrutura da tecnologia da informação é composta por hardware, software, tecnologia de armazenagem, tecnologia de comunicações. (LAUDON 2004, P. 13). Castells (1999) no desenvolver da teoria da sociedade de redes introduz as tecnologias da informação, como conjunto convergente de tecnologias em microeletrônica, computação software e hardwar, telecomunicações/radiodifusão, e optoeletrônica. Como visto nas definições a TI é essencial para a sobrevivência das organizações. Laudon (2004, p. 6) Habilitando, simplificando e alinhando digitalmente o seu trabalho, essas empresas tem o potencial de atingir níveis sem precedentes de lucratividade e competitividade. Os autores Abreu e Resende (2009, p. 63) demonstram através da tabela abaixo que “para gestão da Tecnologia da Informação quanto ao software e seus recursos, a visão geral pode ser assim representada”. 23 Tabela 1- Visão geral do software e seus recursos APLICATIVOS OFFICE UTILITÁRIOS do Négocio - Editor de Textos - Cópia (fonte e/ou - Planilha - Antivírus executável) Eletrônica - Compactadores - Processos - Apresentação - Desfragment. Procedimentos - Banco de dados -Internet e AUTOMAÇÃO Intranet LINGUAGENS De Programação Rede Sistema Operacional Fonte: Laudon, (2004, p.6). Na tabela acima o sistema operacional é demonstrado e dividido, dentro dele a automação aparece como campo responsável pelos processos e procedimentos. As empresas precisam entender essa visão geral de software e seus recursos. Abreu e Rezende (2009, p. 53) Alertam que o desconhecimento elementar da Tecnologia da Informação e de seus recursos tem causado muitos problemas e dificuldades dentro das companhias, principalmente para as atividades ligadas a planejamento estratégico, sistemas da informação e gestão de tecnologia da Informação. A emprego da tecnologia da informação tem que ser pautado e estratégico, pois ela abrange um território mundial, e os impactos causados com essa nova sociedade em redes indagam várias problemáticas, de acordo com isso que para entender automação é necessário aprender o conceito da TI. 2.2 Automação Bancária Segundo Batista (2006, p. 199) a automação compreende o conjunto de fenômenos e meios tecnológicos destinados a substituir o esforço humano pelo trabalho 24 realizado por mecanismos cujo funcionamento está submetido a controles externos. A automação bancária facilitou o atendimento ao cliente, em relação à rapidez que as transações são efetuadas, como a segurança dos dados dos clientes. Em contrapartida aos pontos positivos alegados pela automação, Batista (2006, p. 169) aponta alguns pontos negativos relevantes: (...) a web está sendo cada vez mais utilizada por empresas e órgãos não governamentais para distribuir informações importantes e efetuar transações comerciais. É fácil de usar, mas os servidores e navegadores são excessivamente complicados e com potenciais falhas de segurança. (grifo nosso). Conforme Batista (2006, p. 180) a mentalidade de que os computadores são grandes ferramentas para manter os custos num nível reduzido e a produtividade num nível alto é equivocada, pois em alguns casos eles podem se tornar um pesadelo em decorrência dos custos de upgrade (atualização de componentes) e manutenção. São fatores como esses que devem ser analisados para que os investimentos em tecnologia sejam precisamente necessários para organização e adequados à utilização na empresa. Sobre a automação e sua função afirma Batista (2006 p. 2): É importante salientar que a automação ocorre de maneira muito mais consciente do que a mecanização, pois sua função principal é aumentar a produtividade humana e deslocar as pessoas para tarefas muito mais nobres, como o uso da criatividade e do poder de tomada de decisões, sem a preocupação com tarefas repetitivas do dia-a-dia. Abreu e Rezende (2009, p. 62) conceituam a automação de serviços como uma interface com diversas tecnologias, tais como sistemas de controle de imagens e documentações, sistemas de atendimento, contatos, agências bancárias, sistemas de desenhos, arquitetura e engenharia etc., ou seja para otimizar serviços específicos de determinadas empresas. Os consumidores atuais de banco buscam mais do que os serviços postos a disposição, procuram por fatores que são decisivos para a escolha do banco que atenda seus desejos Cobra e Zwarg (1986, p. 54), alegam que “o cliente de um banco, por exemplo, não busca apenas uma conta corrente ou um cheque especial, 25 ele busca segurança, conveniência, prestígio, amizade e diversas outras satisfações que devam estar agregadas aos serviços prestados pelo banco”. A existência da automação bancária é irreversível, a demanda dos bancos só é suprida da maneira que é hoje, devido a suas tecnologias, porém todas as ferramentas que a automação dispõe devem ser analisadas para bom aproveito de sua utilização. A organização tem que conhecer as tecnologias que oferta, como também proporcionar ao cliente informação suficiente para o aprendizado dessas novas técnicas, tendo em vista, que o cliente é o destinatário final do autoatendimento, sendo assim, ele deve está apto à sua utilização. Nesta perspectiva, afirma Batista (2003, p. 231): A partir do momento em que o uso da Tecnologia da Informação permite a redução de retrabalho, o aumento da satisfação do cliente, à diminuição do tempo de resposta a flutuações internas ou externas, à melhoria de procedimentos da organização, agilidade e qualidade no processo de tomada de decisões, o gasto com tecnologia passa a ser encarado como investimento. De acordo com Koltler (1998, p. 97) A comodidade do autoatendimento 24 horas implantada pela tecnologia na automação bancária oferta, todos os dias, em todo o país, em qualquer hora que as pessoas efetuem suas transações. Porém esse tipo de atendimento gera medos, receios perante as ferramentas tecnológicas para uma grande parcela dos compradores. As melhorias no atendimento ao consumidor e a rapidez das operações bancárias são de fato, consequência da tecnologia que modificou o panorama mundial nos diversos aspectos, chegando a uma geração que sobrevive em uma sociedade em rede, onde a facilidade e agilidade são fatores de suma relevância para a vida. É nesse contexto que automação é usada e adaptada para uma melhor eficiência nas transações. 2.3 Educação X Tecnologia Goulart (2013) Em relação ao nível educacional do Brasil um levantamento, relativo ao ano de 2011, indicou que a cada 100 (cem) alunos da rede pública, apenas 12 (doze) aprenderam o esperado ao fim do ensino fundamental. Mesmo com todos os 26 esforços do ministério da educação para universalização da educação básica nas últimas décadas, o país registrava 3,6 milhões de crianças e jovens fora das escolas de aula em 2011. Foi isso que um relatório exposto pela ONG Todos Pela Educação, com base nos números da última edição da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad). De acordo com o levantamento, o Brasil já conseguiu incluir 92% da população entre 4 (quatro) e 17 (dezessete) anos na escola, mas ainda se mantém distante da meta de 98% de inclusão estabelecida pela entidade para 2022, ano do bicentenário da Independência. Esses números mostram que a é grande a dificuldade da educação brasileira em colocar a população entre 15 e 17 anos nas salas de aula, faixa etária que corresponde ao ensino médio. Em 2011, 2 (dois) milhões de jovens não estavam matriculados em nenhuma etapa da educação básica. Conforme Dowbor (2001, p.12): O mundo que hoje surge constitui ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade ao mundo da educação. [...] A mudança é hoje uma questão de sobrevivência, e a contestação não virá de “autoridades”, e sim do crescente e insustentável “saco cheio” dos alunos, que diariamente comparam os excelentes filmes e reportagens científicos que surgem na televisão, nos jornais com as mofadas apostilas e repetitivas lições da escola. Esta é a situação da educação no Brasil, dentro desse contexto surge o panorama da tecnologia versus educação, mesmo que o caminho tecnológico seja inevitável, essa parcela da população de consumidores que não detém conhecimento que possibilite o entendimento das informações digitais continuará consumindo e é preciso respeitar as suas dificuldades, e atendê-los de acordo com suas necessidades. Segundo Castro (2013) a evolução da tecnologia traçou um caminho no meio educacional sem volta. O seu efeito está sendo arrebatador, desde aos conteúdos de aprendizagem, como a maneira de observar a evolução do aluno, assim o processo de aprendizagem está mais personalizado e eficiente. 27 Sobre o uso dos instrumentos tecnológicos Seabra (citado por CASTRO, 2013) Não prospera apenas dispor de artefatos tecnológicos. Se as pessoas não souberem aproveitar, computadores, tablets e smartphones são apenas uns montes de ferramentas inúteis. Para acompanhar a tecnologia é preciso saber usar as ferramentas de que se dispõe, em busca dos melhores resultados. Dentro dessa perspectiva um estudo científico foi realizado na área bancaria pelos autores Vinson e McVandon. (citado por Las Casas, 2002, p. 42) os resultados desta pesquisa atestam que, ainda que se desenvolva uma pequena campanha educacional, há mudanças na percepção do cliente para a utilização de um novo serviço. A educação do consumidor representa um elemento crítico na adoção desta nova forma e varejo bancário. No intuito de observar o resultado de uma campanha educacional para informatização dos clientes a respeito dos serviços eletrônicos das agencias bancárias, os estudiosos fizeram um teste com os clientes resistentes em acolher os novos serviços, observando os efeitos das informações repassadas, foram usados dois grupos, um experimental e outro de controle. Uma série de brochuras foram distribuídas entre 550 consumidores que debatiam os maiores problemas encontrados na prestação de serviços bancários e instruções sobre o uso do banco eletrônico. Por fim, foi enviado um questionário para os examinados com a intenção de avaliar o efeito da campanha. Concluiu-se que mesmo com campanha educacional, os consumidores sentem as mudanças para a utilização de um novo serviço. O varejo bancário dessa forma enfrenta uma barreira, nessa contextualização de oferta de serviço e de demanda desinformada. 2.4 Marketing de Relacionamento Para Kotler & Keller (2006, p. 4), o marketing “envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais, ou seja, ele supre as necessidades lucrativamente”. O marketing é a ferramenta usada para satisfazer as expectativas 28 dos consumidores, o lucro vem como fator de objetivo da empresa, ao entregar o produto ao cliente usando essa ferramenta. O marketing agrega vários fatores externos e internos determinantes para a compra, nesta senda, cabem ao marketing analisar tais ambientes. Conforme Kolter & Keller (2006, p. 2), “o sucesso financeiro muitas vezes depende da habilidade de marketing. As Finanças, operações, contabilidade e outras funções de negócios não terão sentido se não houver uma demanda para produtos e serviços suficientes para que a empresa obtenha lucro”. Segundo Gordon (1998, p. 31) o marketing de relacionamento é o processo contínuo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria. É em virtude do relacionamento do consumidor e a empresa que estudamos os métodos usados pelas organizações para estreitar sua afinidade. A busca pela boa relação de fidelidade com o cliente se dá no intuito de reter o cliente atraído, construindo uma lealdade. Conforme Kotler e Armstrong (2007, p. 5) “as necessidades e os desejos dos clientes são satisfeitos por uma oferta de mercado. Uma combinação de produtos, serviços, informações ou experiências oferecidas a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo”. A comercialização de serviços estreita o relacionamento com os clientes, tornando-o indispensável para a empresa, é imprescindível que a empresa entenda o terreno, mercado em que está atuando, quais as novas tendências, e os desejos desses consumidores. O mercado depende da economia da posição dela, para oferta dos produtos certos, entendendo o panorama da empresa e das questões sociais e econômicas vinculadas ao cliente. Kolter & Keller (2006, p. 84) “Para que existam mercados, é preciso que haja pessoas e poder de compra. O poder de compra em uma economia depende da renda, dos preços, da poupança, do endividamento e da disponibilidade de crédito”. 29 O consumidor é quem define a compra, o valor percebido por ele é o que proporciona o sucesso ou o fracasso da sua oferta, é necessário analisar o mercado que sua empresa está inserida e as constantes mudanças organizacionais. Dentro da administração o marketing de relacionamento, essencialmente, gira em torno do cliente, são fatores analisados e mudados com seus conceitos, com o intuito de agradar o cliente, gerando assim, uma atração e posteriormente a retenção, para então, auferir lucro. A oferta será bem-sucedida se proporcionar valor e satisfação ao comprador-alvo. O comprador escolhe entre diferentes ofertas considerando qual parece proporcionar o maior valor. O valor reflete os benefícios e os custos tangíveis e intangíveis percebidos pelo consumidor. De maneira primária, o valor pode ser visto como uma combinação de qualidade, serviço e preço, denominada a “tríade do valor para o cliente”. (KOTLER e KEELER, 2006, p. 23) A aceitação do público e a procura por determinado serviço, é o feedback esperado por toda empresa fornecedora. O produto é feito para o cliente, ele que vai compralo, portanto, a empresa deve ofertar o que o cliente estar disposto a adquirir. O marketing de relacionamento estreita diretamente as relações das organizações e o seu público, conforme Bogmann (2000, p. 23), relata que o marketing de relacionamento é essencial ao desenvolvimento da liderança no negócio, à acelerada acedência de novos produtos e serviços e à consecução da lealdade do consumidor. A concepção de relações sólidas e duradouras é tarefa árdua, de difícil manutenção. 2.5 Marketing de Serviços Existem vários conceitos e definições acerca de serviços. Conforme Las Casas (2002, p. 17), “serviços constituem uma transação realizada por uma empresa ou por um indivíduo, cujo objetivo não está associado à transferência de um bem”. Os serviços diferentes dos bens de consumo tendem a uma dificuldade maior de vendas, já que são intangíveis e o seu valor só é percebido depois da experiência vivenciada. De acordo com TOLEDO (1991, p. 27), são: 30 [...] Intangibilidade: os serviços têm pouca ou nenhuma materialidade. Só existem como experiências vividas. Na maioria dos casos, o cliente de um serviço só pode exprimir seu grau de satisfação depois do consumo. Perecibilidade e demanda flutuante: a impossibilidade de estocagem e a demanda cíclica exigem planejamento e capacidade de previsão de picos .Inseparabilidade: consiste na venda, produção e consumo simultâneos. Heterogeneidade: que é a dificuldade de padronização dos serviços por serem fornecidos na maioria dos casos por pessoas. Os clientes que normalmente adquirem serviços são consumidores que não detém opinião concisa sobre a oferta, várias são as dúvidas em relação ao que está sendo comprado, as especificações e características de um serviço são muitas vezes vagas não deixando o consumidor ciente de todas as atribuições do mesmo. Para Las Casas (2002, p. 39): O comprador de serviços apresenta algumas características muito específicas, se comparado ao comprador de produtos. A principal delas é a incerteza diante do serviço que está prestes a consumir. Conforme o serviço necessitado, às vezes o consumidor não tem nenhuma experiência no assunto, e dúvidas poderão surgir, como: este serviço é realmente necessário? Quem será o prestador mais indicado para este serviço? Que tipo de serviço é necessário? Os consumidores estão exigentes e é preciso demonstrar os benefícios que eles terão ao comprar na empresa que oferece um serviço igual ao outro aos olhos do consumidor. Segundo Albrecht, (citado por Las Casas, 2002, p. 40) : [...] trabalhando com uma organização de serviços, frequentemente encontramos gerentes que têm apenas uma vaga noção do que realmente é importante na mente dos consumidores. É muito arriscado prever o que os consumidores querem e irão pagar. Aprender o que o consumidor pensa é importante e pode constituirse em verdadeiro desafio. A companhia deve mostrar aos consumidores os benefícios que recebem pelo dinheiro que eles pagam. Os estágios de compra são definidos de acordo com a definição de Las Casas (2002, p. 35), a necessidade é o primeiro fator a desencadear um processo de compra de um serviço. Quando sentir a necessidade o consumidor irá buscar as 31 informações acerca dos sérvios ofertados pelo mercado. Logo depois o cliente faz uma análise em relação às características, preços, comparando as várias marcas e os benefícios oferecidos, esta é a etapa da avaliação. Finalizando, ele toma a decisão e escolhe o serviço do seu agrado. Depois de efetuar a compra o cliente entra na etapa de pós-compra, é um estágio de dúvida em virtude ao que foi comprado. O consumidor irá buscar elementos que justifiquem sua preferência. O processo de compra de alguns serviços passa pelas etapas mencionadas no quadro: Figura 1- Etapas da decisão de compra de serviços Fonte: Las Casas, 2002, p. 35. Os serviços bancários que oferecem os mesmos produtos, algumas condições parecidas e taxas com pouca diferenciação, precisam atender a demanda de consumidores com rapidez e qualidade, entendendo o consumidor e entregando o que é desejado por ele com a maior qualidade possível, para que mesmo não tocando no que está sendo comprado possa perceber o seu valor e o seu potencial, dessa maneira a satisfação e fidelização do cliente será certa. 2.6 Atendimento Sobre atendimento o conceito de Grönroos (2003, p. 13), analisa que a percepção do cliente é influenciada por fatores como, a clareza e exatidão das faturas, a velocidade e a eficiência no atendimento às falhas e reclamações, a atenção que os empregados demonstram para com os clientes e a presteza com que providências são tomadas, é dessa forma que o valor de ser um cliente de certo fornecedor ou prestador de serviços é avaliado na hora da aquisição. Conforme Cobra (2009, p. 22): A garantia de um bom atendimento deve fazer parte da estratégia de marketing de qualquer negócio. Disponibilizar informações, 32 esclarecer dúvidas, ouvir sugestões e reclamações já se tornaram atividades rotineiras no dia-a-dia empresarial. Porém, é preciso saber identificar e diferenciar, em termos legais, os chamados "falsos lesados", ou seja, pessoas que atuam muitas vezes de forma premeditada, com o objetivo de obter vantagens financeiras em cima de situações criadas para incriminar as organizações comerciais. Carece existir em toda empresa uma preocupação com atendimento, para que a organização pretensiosamente saiba lidar com situações adversas, entendendo a verdade no que o consumidor está relatando ao receber informações, ou fazer reclamações, devido a isto é clara a atenção relevante que a empresa necessita obter com o atendimento. As expectativas do comprador quando atendidas geram a satisfação. De modo geral a satisfação é a sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação entre o desempenho ou resultado percebido de um produto e as expectativas do comprador, segundo Kotler e Keller (2006, p. 142). Sendo assim, para que a organização consiga alcançar os objetivos é preciso atender os consumidores gerando sensações positivas a ponto de satisfazê-lo. Kotler e Keller (2006, p. 145), para o alcance das expectativas geradas pelo o consumidor, pode-se descrever que a empresa fornece qualidade sempre que seu produto ou serviço atende às expectativas do cliente ou as excede. Uma empresa que satisfaz a maioria dos clientes durante a maior parte do tempo é denominada empresa de qualidade. Sobre as expectativas do comprador, a perspectiva de Gordon (1998, p. 30), “quando os clientes reclamam, é sinal de um processo variado em algum ponto do negócio. Talvez isso tenha a ver com o atendimento e a formulação das expectativas dos clientes ou com o atendimento a essas expectativas”. O cuidado com o atendimento de o cliente dever ser cauteloso, visando suprir as expectativas dos clientes ou até mesmo surpreende-los entregando o serviço com um atendimento melhor do que o esperado. 33 Diante disso afirma, Grönroos (2003, p. 86) O consumidor deseja ser bem atendida, a visão dos compradores sobre a organização depende da forma como eles são tratados. O que os clientes recebem em suas interações com uma empresa é importante para eles e para sua avaliação de qualidade, para Grönroos (2003, p. 86). A maneira com que o cliente enxergar a entrega de serviços difere do de produto, enquanto na compra de produto é esperado qualidade no objeto, no de serviço é observado pelo consumidor à qualidade na negociação desde ao atendimento até o pós-compra. Sobre a qualidade nos serviços, Grönroos (2003, p. 89), afirma que a qualidade nos serviços é determinante para a consolidação das empresas, portanto a qualidade é frequentemente considerada como uma das chaves do sucesso para as empresas fornecedoras de atendimento ao consumidor. Essa qualidade de serviços é consumida, conforme Grönroos (2003, p. 89), para chegar a excelência na prestação de serviços as organizações precisam encontrar vantagens competitivas. Crias uma vantagem técnica é difícil porque, em muitos setores, concorrentes podem introduzir soluções semelhantes com relativa rapidez. A confiança do cliente é uma vantagem, induz à fidelização e satisfação do mesmo, o marketing desempenha suas atividades no objetivo de originar a lealdade dos seus consumidores. Diante das vertentes expostas sobre o valor do bom atendimento de modo geral, estreitando para os bancos que prestam serviços intangíveis, ele é crucial no momento em que o cliente está no processo de escolha de compra e no pós-compra é determinante para a permanência do mesmo enquanto consumidor ativo do banco. Conforme Hopson e Scally (1995, p. 11), “atendimento excelente sempre transmite e estimula confiança devido á autenticidade daquele que desempenha o atendimento”. Portanto os bancos que proliferam um sistema de atendimento padronizado, mas com funcionários e clientes com características diferentes e próprias que fazem de cada compra única, de cada atendimento único, necessitando de uma sensação positiva para o consumidor que espera e pagas para ser bem tratado, devem 34 lembrar-se de causar experiências boas com excelência na qualidade do atendimento. 2.5.1 Atendimento convencional e pessoal O Atendimento convencional incide na presença do cliente em contato com um funcionário da agência bancária, para informações, transações, pagamentos, soluções de problemas entre outros. Esse é o mais antigo atendimento e habitual das organizações bancárias. FEBRABAN (2014), as agências bancárias tem que manter os serviços guichês de caixa, no qual o cliente possa ser atendido de maneira pessoal e presencial, se necessário obter recibos, comprovantes de transações efetuadas com autenticação do caixa bancário. 2.4.2 Atendimento prioritário O atendimento prioritário que é levado em consideração nas agências, dá direito ao cliente que de acordo com as normas vigentes esteja dentro dessas características mencionadas pela FEBRABAN (2014, p12): As pessoas com deficiência física, mental, múltipla ou com ostomia; as pessoas que tenham sua mobilidade reduzida, ou temporária ou definitivamente; os idosos, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais; as gestantes; as lactantes e as pessoas acompanhadas de bebês de colo, por lugar privilegiado nas filas; pela entrega de senha preferencial; pela destinação de guichê de caixa para atendimento exclusivo; por outros meios que promovam e assegurem a prioridade no atendimento às pessoas que têm o direito a recebê-lo. É de suma importância atender esses consumidores com a prioridade devidamente merecida, para que se sintam não só amparados pela legislação, mais também pelo banco. 35 2.5.3 Autoatendimento O autoatendimento oferecido aos consumidores pelo banco é realizado através de salas de atendimento (SAA) dentro da própria agência, por meio de caixas eletrônicos, existem os PAE- Posto de atendimento eletrônico, encontrados em lojas de conveniências, supermercados, aeroportos, shoppings e diversos estabelecimentos comerciam. O autoatendimento é também oferecido por correspondentes bancários, lotérico e pelos atendimentos pela internet (internetbanking), e via telefone (homebanking), e também pelos aplicativos disponíveis para smartphone e tablet . A utilização do autoatendimento está crescendo no Brasil, segundo Rodriguez (2012, p. 15) para que a inclusão financeira aconteça é preciso ao mesmo tempo em que exista uma mudança percebida de comportamento dos usuários. No último ano de 2012, o cliente bancário usou mais os meios virtuais, Internet e Mobile Banking do que as centrais tradicionais para fazer operações financeiras Entre 2008 e 2012, a participação das agências, Contact Center e ATMs, retrocedeu de 56% para 41% no bolo das operações bancárias. Enquanto os canais virtuais registram um salto de 30% para 42%. O atendimento eletrônico e telefônico acontece através do site e telefone de cada banco, disponibilizado aos clientes para dar informações sobre produtos e serviços, receber reclamações, sugestões e esclarecer dúvidas. De acordo com FEBRABAN (2014), diversos serviços também estão disponíveis por telefone e pela internet, como consulta de saldos e extratos, transferência de fundos e pagamento de contas. Para isso o sistema responsável pela interação do consumidor, deve ser ativado conforme os procedimentos de segurança de cada banco. Para FEBRABAN (2014) a rapidez e a comodidade de acesso, proporcionado pelos serviços no autoatendimento são motivos relevantes para a sua utilização. Por essa causa, os investimentos em tecnologia são frequentes e altos, incentivando o uso do 36 autoatendimento e informando todos os cuidados que os usuários devem observar para a segurança nas suas operações. 3 METODOLOGIA Como este trabalho monográfico diz respeito a seara administrativa, não tem como deixa de analisar a economia de um determinado segmento e os mais variados que interfere na prestação de seus serviços, conforme Lakatos e Marconi (2010, p.65) os procedimentos metodológicos é “o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo-conhecimentos válidos e verdadeiros- traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”. Este capítulo aborda os métodos e técnicas usados para elaboração deste estudo. 3.1 Tipos de pesquisa O trabalho foi desenvolvido levando em conta a sistemática mercadológica, sua automação, e a eficácia das novas tendências daquela junto aos seus clientes. Para tal partiu-se das generalidades que abrangem o tema, as peculiaridades que requer às indagações que permeiam o caso concreto. Portanto, para que os argumentos aqui suscitados tenha respaldo acadêmico embasou-se pelo método argumentativo dedutivo, levantando uma gama de informações a respeito dos quesitos explorados através de livros, artigos, em suma, pesquisa bibliográfica, consoante da Ruiz (2011, p. 57): (...)pesquisa bibliográfica é qualquer espécie de pesquisa em qualquer área, supõe e exige pesquisa bibliográfica prévia, quer a maneira de atividade exploratória, quer para o estabelecimento ao status quatinonis, quer para justificar os objetivos e contribuições. 3.2 Quanto aos procedimentos Para a elaboração de um trabalho cientifico é curial que o pesquisador levante dados, sejam eles obtidos diretamente por meio de observação direta extensiva pela técnica da aplicação de questionário no local que foi desenvolvido a pesquisa. Assim assevera Lakatos e Marconi (2001, p. 107): 37 São consideradas um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência; são, também, a habilidade para usar esses preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos. Correspondem, portanto, a parte prática coleta de dados. Apresento duas grandes divisões documentação indireta, abrangendo a pesquisa documental e bibliográfica e a documentação direta. Destarte, a técnica supracitada condiz melhor com a finalidade da pesquisa, visto que, a satisfação dos usuários de autoatendimento não se faz por meio do método direto de observação direta intensiva veiculada pela observação, pois requer uma apreensão da percepção subjetiva daqueles, em uníssono Souza (2007, p. 39), a pesquisa “considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser trazida em número”. Os questionários fechados foram aplicados a 200 (duzentos) clientes, foram tabulados de maneira quantitativa através do word excel. Conforme Souza (2007, p. 39) a pesquisa qualitativa “considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisa-los”. 3.3 Instrumentos de coleta de dados Para a pesquisa de campo foi aplicado um questionário, para os clientes, buscando analisar a visão exata dos mesmos, por meio de perguntas fechadas, foram aplicados 200 (duzentos) questionários, dados esses tabulados de maneira quantitativa através do word excel. Conforme Souza (2007, p. 39) a pesquisa qualitativa “considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisa-los”. 3.4 Coleta de dados Os respectivos questionários foram aplicados aos usuários do autoatendimento de um banco X em Paulo Afonso – BA, no período de 01 de abril a 10 de abril de 2014. 3.5 Universo O universo dessa pesquisa são os clientes da agência do banco X, que contém aproximadamente 33.000 carteiras (contas ativas), da cidade de Paulo Afonso, 38 Bahia. Segundo o Atlas Brasil, com base no PNUD, IPEA e FJP, o índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) de Paulo Afonso é 0,674, em 2010. O município está localizado na faixa de desenvolvimento humano médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação (com crescimento de 0,194), seguida por renda e por longevidade. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação (com crescimento de 0,145), seguida por longevidade e por renda.. Conforme Lakatos e Marconi (2010, p.137), o universo da ciência como constituído de três níveis: no primeiro, ocorrem às observações de fatos, fenômenos, comportamentos e atividades reais, no segundo, encontraram as hipóteses finalmente, no terceiro, surgem às teorias, hipóteses válidas e sustentáveis. 3.6 Amostragem Os questionários foram aplicados a uma parcela da população de Paulo Afonso – BA, representando os clientes de uma agencia bancária X da cidade, sendo os mesmos utilizadores diretos dos serviços de automação disponibilizados pela empresa, a representatividade já aludida é a proposta da amostragem probabilística tipo aleatório, segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 44) As técnicas de amostragem probabilística, ou aleatórias, ou ao acaso, desenvolveram-se, sob o aspecto teórico, principalmente a partir da década de 30. Sua característica primordial é poderem ser submetidas a tratamento estatístico, que permite compensar erros amostrais e outros aspectos relevantes para a representatividade e significância da amostra. 3.7 Tratamento de dados O processamento dos dados coletados foi quantificado em percentuais numéricos que facilitam a comparação destes. Obtidos por meio de cálculos aritméticos conforme a média aritmética. Logo depois esses dados foram calculados em porcentagem e demonstrado através de gráficos pizza usando a ferramenta do software excel. Conforme Andrade (2001, p. 154), a “representação dos dados obtidos faz-se, principalmente, por meio de tabelas e gráficos, isto é, os dados são submetidos a um tratamento estatístico” 39 Os parâmetros de comparação entre os índices numéricos oriundos da fórmula acima foi feito com base em categorias: os que estão satisfeito e usam o serviço, os que não estão satisfeito e não utilizam o serviço, e por fim aqueles que usam serviços diferenciados do autoatendimento de Paulo Afonso – BA. Conforme Ruiz (2011, p. 50) “a pesquisa consiste na observação dos fatos tal como ocorrem espontaneamente relevantes para ulteriores análises”. 4 ANALISE DOS RESULTADOS Neste estudo de caso são apresentados os resultados coletados e analisados pela pesquisa de campo. A pesquisa de campo foi aplicada a 200 (duzentos) clientes da agência bancária na cidade de Paulo Afonso – BA. Nesta pesquisa o nome da agência bancária será mantido em sigilo, então chamarse-á de banco X. Essa pesquisa foi realizada durante o período do dia 01 de Abril a 10 de abril do ano de 2014. 4.1 RESULTADO DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS CLIENTES 4.1.1 Identificação dos clientes Gráfico 1 – Gênero FEMININO MASCULINO 44% 56% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Este gráfico 1, caracterizar o gênero dos pesquisados sendo 56% do sexo masculino, 44% do sexo feminino. Uma pequena maioria é do sexo feminino. A 40 diversidade dos questionados denotam que nos dias da aplicação da pesquisa as mulheres se disponibilizaram a responder em maior número do que os homens. 4.1.2 Quanto à idade clientes da agência bancária Gráfico 2 - Faixa Etária Até 20 anos 20 à 30 anos 31 à 40 anos 41 à 50 anos 51 à 60 anos acima de 60 anos 2% 0% 6% 7% 36% 49% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Neste gráfico 2, a idade dos clientes está representada, que é de grande relevância para a pesquisa devido as perguntas estarem ligadas a tecnologia onde existe uma transação de uma geração para outra, nesse novo momento a tecnologia está em ascensão, e a diversidades de idades pode denotar uma pesquisa mais abrangente. Segundo Castro (2013) a evolução da tecnologia traçou um caminho no meio educacional sem volta. O seu efeito está sendo arrebatador, desde aos conteúdos de aprendizagem, como a maneira de observar a evolução do aluno, assim o processo de aprendizagem está mais personalizado e eficiente. A vivência da TI está atualmente inserida na vida comum das pessoas as diversas formas de comércio, ensino, redes sociais, etc.; que hoje fazem utilização de instrumentos tecnológicos propicia que as pessoas procurem se atualizar para a interação nessa sociedade em rede, desta feita, a geração mais nova tem uma maior facilidade e aceitação com o contexto tecnológico. A idade é um fator que deve ser levado em consideração no estudo da TI, pois ela é um parâmetro de comparação que identifica e correlacionam as facilidades e dificuldades dos consumidores de acordo com suas restrições. 41 4.1.2 Quanto ao nível de ensino Gráfico 3 – Nível de escolaridade 11% 38% Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior 51% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 A tecnologia está diretamente ligada ao nível educacional das pessoas, quanto maior seu nível a facilidade no acesso a automação tende a ser maior, já que no caso do nível superior o estudante precisa deter de habilidades com algumas ferramentas necessárias para a execução dos trabalhos acadêmicos. A maior parcela dos pesquisados 51% tem o ensino médio, o que indica que sabem ler e escrever com excelência, os 11% do ensino fundamental devem saber ler e escrever, e os 38% do ensino superior estão em contato com tecnologia frequentemente. O banco é uma instituição que atende a todos os níveis educacionais, a toda população sem distinção. Sendo assim o nível de escolaridade do consumidor/usuário do autoatendimento desta agência mostra uma variação que deve ser respeitada, pois todos os clientes devem receber um atendimento esclarecedor que possibilite a independência na utilização dos postos de autoatendimento. O grau de instrução do consumidor não faz com que ele receba um serviço diferenciado ou preferencial, por isso, quando uma nova tecnologia é instalada existe a necessidade que a demanda seja estuda para avaliação de aceitação do público e instruída para a habilitação ao consumir os serviços bancários através das plataformas de automação. 42 4.1.4 Em relação à qualidade do atendimento Gráfico 4– Sobre o atendimento bancário da agência Bom ótimo Regular Péssimo 0% 30% 30% 40% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Neste quesito é compreendido que os clientes consideram em sua maior porcentagem o atendimento da agência ótima o que é um ponto positivo para empresa, que também deve se atentar aos 30% que consideram a empresa regular já que não é um bom parâmetro, e aos 30% que consideram bom o que não significa que estão totalmente satisfeito, eles não consideraram ótimo devido a algum fator que ficará explicito em outros quesitos. Keller e Kotler (2006, p. 147) O atendimento ao cliente dever ser prestado com qualidade, na busca da satisfação do comprador, a ferramenta do marketing satisfação é a meta das organizações atuais. Os consumidores hoje compartilham suas opiniões positivas ou negativas sobre algum serviço na internet, um meio que atinge um número de pessoas alto e que pode ser veiculado em todo o mundo. Para Las Casas (2002, p. 48) O cliente contente é o melhor marketing para os negócios de qualquer empresa. O bom atendimento é o único custo, a empresa consegue convencê-lo a comprar mais vezes e divulgar o serviço na base da bocaa-boca, estimulando o aparecimento de novos consumidores. 43 4.1.5 Quanto ao tempo que é fidelizado ao banco Gráfico 5 - Tempo que é cliente do banco Menos de 1 ano 1 à 2 anos 3 à 4 anos 5 à 6 anos 10% 20% 20% 50% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Nessa questão que aborda a quantidade de tempo que é um fator de grande relevância para compreensão das características da amostra que foi utilizada nesta pesquisa, 50% dos clientes estão entre 3 (três) à 4 (quatro) anos adquirindo os serviços do banco, o que demonstra uma boa imagem da agência que fidelizou por mais de 3 (três) anos os seus consumidores. Novos clientes estão entrando para agência de acordo com esse gráfico 20% dos entrevistados tinham menos de 1(um) ano como consumidor da organização. Nessa relação desse gráfico fica perceptível que foram entrevistadas pessoas de diferentes realidades o que deixa mais consistente o seu resultado. De acordo com Keller e Kotler (2006 p. 144) A chave do sucesso de uma empresa está em satisfazê-los, o consumidor que está permanentemente satisfeitos é o que continua por mais tempo fiel, compra mais à medida que novos serviços são ofertados, falam bem da empresa e dos serviços, não se importa com as marcas concorrentes e é menos sensível aos aumentos de preços. Propagam a marca de forma positiva, sugere novas ideias e custa menos para ser atendido que um novo cliente, uma vez que as transações se tornam rotineiras. 44 4.1.6 Sobre as visitas o banco Gráfico 6 – O cliente gosta de dirigir-se ao banco 16% Sim Não 84% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Como defendido pelo autor Batista (2006, p. 185), as pessoas buscam a facilidade e a comodidade do dia-a-dia, e neste gráfico os clientes em sua maioria não gosta de dirigir-se ao banco, por isso é importante salientar os motivos pelos quais isto ocorre, e solucionar tais problemas, as plataformas de tecnologia conforme citado no referencial teórico no item automação bancária, são ferramentas que proporcionam aos consumidores a comodidade de efetuar as suas transações sem precisar um deslocamento para um lugar físico, fazendo isso de onde estiver. Las Casas (2002, p. 80) Ao entrar na empresa o cliente deve se sentir bem, ele vai interagir com vários aspectos da organização e, portanto, esse processo deverá permitir que os serviços sejam desempenhados de forma organizada e com qualidade, favorecendo a satisfação da clientela. O atendimento presencial não é tão agradável para o cliente como visto no gráfico 84% não gosta de dirigir-se ao banco. Como defendido pelo autor Batista (2006 p. 186), as pessoas buscam a facilidade e a comodidade do dia-a-dia, e neste gráfico os clientes em sua maioria não gostam de dirigir-se ao banco, por isso é importante salientar os motivos pelos quais isto ocorre, e solucionar tais problemas, as 45 plataformas de tecnologia, são ferramentas que proporcionam aos consumidores a comodidade de efetuar as suas transações sem precisar um deslocamento para um lugar físico, fazendo isso de onde estiver. Dentro dessa totalidade de consumidores que não gostam de sair de casa para o banco, estima-se que o autoatendimento seja a solução para chegar à satisfação no atendimento ao cliente os autores Abreu e Rezende (2006, p. 62) afirmam que a realidade virtual possibilita as situações e as simulações apresentadas em computador, sistemas, permitindo que os clientes e/ou usuários participem ativamente do processo em questão, vivenciando situações imaginárias em tempo real. A inclusão desses consumidores para utilização das centrais de autoatendimento é importante para o banco que deseja atender o consumidor com qualidade e para o próprio cliente que prefere a comodidade e facilidade nas transações bancária. 4.1.7 Frequência de visitas ao banco Gráfico 7- Quantas vezes no mês o cliente dirigir-se ao banco 18% 1 vez 2 à 7 vezes 54% 28% 8 à 14 vezes mais de 15 vezes Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Essa questão ratifica que mesmo os consumidores não gostando de dirigir-se a agência, eles vão ao banco com grande frequência 54% vão de 2 a 7 vezes, 28% vão de 8 a 14 vezes, não utilizando as ferramentas mais simples de 46 autoatendimento ofertadas pelo banco. Nesse contexto, observa-se que mesmo o cliente não gostando de dirigir-se ao banco, ele vai até as agências frequentemente o que não é positivo, já que existem maneiras alternativas oferecidas pelos bancos de autoatendimento realizados até mesmo de aparelho telefônico, sem a necessidade da presença do usuário na agência. Conforme Las Casas (2002, p. 158) para que o consumidor consiga utilizar as ferramentas ofertadas pela empresa, cabe ao profissional de serviços ensinar e educar seus compradores, pois com esse procedimento, o trabalho do profissional se tornará mais fácil. No entanto, muitos acreditam que não precisam fazer isso, pois é obrigação dos clientes procurarem a solução para seus problemas, ou acreditam que uma breve explicação será suficiente para o perfeito entendimento. Não levando em consideração as necessidades da demanda o resultado é insatisfação. 4.1.8 Sobre utilização das varáveis centrais de atendimento Gráfico 8- Outras centrais de atendimento que os clientes utilizam. 5% 14% 29% Aplicativo Telefone 14% Site Lotéricas Correspondentes 38% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Esse quesito com as centrais de atendimento e autoatendimento do banco mostra que os clientes usam as várias plataformas disponíveis, onde a de atendimento lotérico é a forma alternada mais utilizada, enquanto o aplicativo é o menos usado. Esclarece Laudon (2004, p. 4) que o domínio e implantação dos sistemas de informação pelas organizações são essenciais para a sobrevivência no mercado 47 competitivo. Esses sistemas podem estender o alcance das empresas a lugares distantes. Os aplicativos ganharam o público mundial e nacional e é a nova mania da tecnologia, visando essa realidade os bancos tendenciosamente oferecem aplicativos que possibilitam transações através do smartphone, tablet. Conforme Abreu e Rezende (2009, p. 100) As novas tecnologias implantado vão sempre provocar mudanças no ambiente social da empresa. É difícil imaginar alguma inovação tecnológica que possa ser introduzida sem provocar algum efeito direto para o consumidor devido a isso a resistência deles é constante. O fator maior que deve ser observado pelo banco ao implantar sistemas deve ser o cliente, que é o maior interessado e afetado, porém os objetivos perseguidos pelas organizações, ao adotarem inovações tecnológicas, varia bastante, mas em geral são de natureza aquisitiva. Considerando a afirmativa do consumidor que não está contente com o atendimento presencial nas agências, medidas cabíveis devem ser pensadas pelos bancos que desejam interagir suas plataformas de autoatendimento com o cliente. 4.1.9 Nível de dificuldade na utilização do caixa eletrônico Gráfico 9 - Dificuldades para utilizar o caixa eletrônico Sim Não 10% 90% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Nesse gráfico a grande maioria dos clientes disseram não sentirem dificuldades para utilizar o caixa eletrônico, demonstrando a facilidade dos clientes em usar essa 48 ferramenta, fortificando o quesito do gráfico 7, sobre a ida frequente ao banco, como percebido nesse gráfico a facilidade dos clientes ao usar o gerenciador indica um fator pelo qual a maioria dos consumidores efetuam suas transações na agência. O nível de dificuldade no uso do caixa eletrônico acarreta no desvio dos funcionários suas funções convencionais para auxiliar clientes que não sabem usar os canais de autoatendimento, o que causa prejuízo para o banco, já que essa situação não deveria ocorre, pois o dinheiro investido em autoatendimento é para diminuir também a mão-de-obra humana, o que dessa forma não acontece. Ressaltando mais uma vez o que foi visto no item automação bancário fundamentado no que Batista (2006, p. 166) relata sobre a tecnologia que às vezes a ideia de que ela aumenta a produtividade e diminuir os custos pode ser equivocada, que não basta implantar mecanismo na empresa, é necessário que eles sejam usados pelas pessoas para a quais foram direcionados. FEBRABAN (2014) Os funcionários dos bancos estão aptos a dar informações e a prestar esclarecimentos sobre os serviços disponíveis, as tarifas, os lançamentos em extratos, às condições de contratos etc. Em caso de dúvida, procure um funcionário identificado. Alguns bancos possuem setor de informações ou pré-atendimento. A facilidade dos consumidores na utilização do gerenciador financeiro foi acontecendo ao longo do tempo, os clientes foram adaptando-se a esse instrumento. Esse processo de aceitação do público a uma plataforma no acesso ao atendimento na prestação de serviços vai acontecendo à medida que os indivíduos aprendem a utilizar. Esse gráfico demostra o nível de entrosamento do usuário com a ferramenta, essa aceitação ao caixa eletrônico é o que ocasionou o atendimento possível à alta demanda bancária que vem crescendo ao longo dos anos. 49 4.2.0 Sobre o tempo de atendimento Gráfico 10 – Rapidez do atendimento do banco 10% Sim Às vezes 50% Não 40% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Neste gráfico é notória a insatisfação do cliente em relação à rapidez do atendimento, onde 50% não o consideram rápido, enquanto só 10% consideram rápido, como foi visto no item serviços bancários, os clientes estão mais exigentes, e a rapidez é um fator de vantagem competitiva conforme Las Casas (2002, p.155) o consumidor de serviços enxerga diferentemente do comprador de produtos, assim vantagens como agilidade devem prevalecer para a satisfação do consumidor. Os investimentos em tecnologia, tem o objetivo de agilizar o atendimento, porém percebe-se que ele não está sendo alcançado. O fator tempo nos dias atuais é um desejo comum das pessoas, elas querem usar menos tempo para conseguir fazer mais coisas, a vida está mais rápida, a velocidade com que as coisas acontecem e se modificam são motivações para que os consumidores cobrem das empresas rapidez no atendimento, diante disso, o serviço bancário deve melhorar no tempo do atendimento por ser sempre considerado um dos mais demorados. Las Casas (2002, p. 157) “as empresas, quando fazem o investimento em marketing, consideram as concorrentes e as necessidades do mercado. Em 50 ambientes mais competitivos, elas intensificam os investimentos e as promessas de seus serviços”. A realidade na espera bancária pelo atendimento é comum a vários bancos, para alcançar a rapidez no atendimento é preciso tomar medidas mais agressivas que resultem na satisfação do consumidor. 4.2.1 Sobre o tempo gasto nas atividades bancárias Gráfico 11 - Onde o cliente passa a maior parte do tempo dentro no banco 12% Filas 45% Caixa eletrônico Atendimento ao clente Outros 43% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 As filas bancárias sempre foram um problema enfrentado no atendimento bancário, a demora no caixa eletrônico ocorre também devido as filas, quanto maior o tempo de espera maior seu a insatisfação dos consumidores que buscam facilidade em suas transações conforme foi fundamentado através do que Batista enfatiza. Laudon (2004, p. 4) atualmente, todos admitem que conheçam sistemas de informação é essencial para os administradores e usuários de tais plataformas, porque a maioria das organizações precisa deles para sobreviver e prosperar. Esses sistemas podem auxiliar as empresas a estender seu alcance a locais distantes, com maior agilidade e eficácia, oferecer novos produtos e serviços, reorganizar fluxos de tarefas trabalho e, talvez, transformar radicalmente o modo como conduzem os negócios. 51 4.2.2 O nível de dificuldade nas transações Gráfico 12 - Dificuldades nas transações bancárias Transferência de arquivos em meio magnético 10% 20% Investimentos financeiros e resgates Extratos e saldo da contas correntes 20% Gerenciamento das contas a receber 20% Pagamentos diversos Movimentação financeira para outras contas 30% Outros Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 As variáveis dificuldades nas transações bancárias fomenta o que foi visto no item serviços bancários, para Las Casas (2002, p. 153) os consumidores de serviços desconhecem as especificações do que está sendo ofertados, é perceptível está realidade neste quesito. Está altamente interligado com a problemática levantada nessa pesquisa, sobre o conhecimento e informação levados aos consumidores acerca das tecnologias implantadas nos bancos, resultando no que foi abordado no referencial teórico, demora nos atendimentos congestionados, que deveriam ser supridos pelas ferramentas de autoatendimento das quais os consumidores não usam. Para Las Casas (2002, p 158) os bancos oferecem seus serviços de investimentos, transferências, pagamentos, entre outros, via Internet. Essa tendência vem crescendo, a previsão é de que no futuro do banco é a de transforma-se em virtual, 52 apesar de que sempre será necessário o atendimento pessoal em alguns dos serviços. É perante essa situação que o banco precisa acompanhar a utilização dos clientes tornando-os usuários do autoatendimento. 4.2.3 Sobre o auxílio no autoatendimento Gráfico 13- Você recebe auxilio quando não consegue utilizar o gerenciador financeiro 10% Sim Ás vezes Não 90% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 Nesse quesito fica explicito que quando os consumidores não conseguem utilizar o gerenciador financeiro, podem sair do banco sem resolver seus problemas, salientando mais uma vez a importância do conhecimento do consumidor para utilização do autoatendimento evitando eventuais problemas. Os consumidores/usuários do autoatendimento em sua maioria ás vezes buscam o auxílio do funcionário quando não conseguem realizar suas transações, diante disso, quando o cliente vai embora sem finalizar as suas necessidades causa uma insatisfação. O autoatendimento é uma opção de atendimento para o cliente, não sendo a única, independente da sua existência e oferecimento ao consumidor, a instituição financeira precisar atender a sua demanda. De acordo com isso, se ressalta a importância da aceitação do público aos meios de autoatendimento. 53 Os funcionários da agência bancária estão trabalhando na organização para atender ao cliente em serviços que necessitam um atendimento presencial, quando ocorre um deslocamento para o auxílio ao usuário do caixa eletrônico gera um custo e um desvio de função, já que não existe uma atividade profissional direta para o auxílio do autoatendimento. 4.2.4 Canais de atendimento usados pelos clientes Gráfico 14 - Quais meios de atendimentos os clientes utilizam 12% 35% Site Caixa Eletrônico Aplicativo Telefone Funcionários 47% 0% 6% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 O aplicativo é a forma mais atual de autoatendimento do banco a sua utilização permite o cliente efetuar suas transações desde aos extratos até as transferências e pagamentos, a sua utilização é feita pelo próprio smartphone do cliente causando comodidade, entretanto apenas 6% dos questionados utilizam essa plataforma. O telefone não é usado pelos clientes pesquisados, uma ferramenta antiga o que indica o motivo dos consumidores frequentemente irem a agência física do banco para utilizar o caixa eletrônico. Abreu e Rezende (2009, p. 59) definem o aplicativo como um software ou programas de computador, smartphones, tablets, são conjuntos de comandos, instruções ou ordens elaboradas pelo cliente e/ou usuário, e atualmente por 54 empresas que fornecem a plataforma para seus consumidores, para o computador cumprir, visando resolver problemas e desenvolver atividades ou tarefas específicas. Os aplicativos em 2014, tiveram uma ascensão maior, o aumento dos usuários do android, Windows phone, iOS nos celulares proporcionaram essa tendência tecnológica. Diante disso, é preciso uma maior propagação com ensinamentos para que os clientes conheçam e utilizem o aplicativo bancário. 4.2.5 Quanto ao meio mais seguro de atendimento Gráfico 15 - O meio de transações você considera mais seguro 0% 0% 4% Site Caixa Eletrônico Aplicativo Telefone Funcionários 96% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 O caixa eletrônico, como apontado em quesitos anterior como a ferramenta de atendimento mais usada, é considerado o meio mais seguro pelos pesquisados de efetuação de transações, apenas 4% tem uma opinião diferente considerando os funcionários o meio mais seguro. A segurança para Cobra e Zwarg (1986, p. 54) é uma das satisfações buscadas pelo consumidor da prestação de serviços bancárias, e alguns servidores segundo Batista (2006, p.169) , tem grande potencialidade para falhas, e a insegurança dos clientes em relação a eles é percebida neste quesito, apesar do caixa eletrônico ser 55 uma plataforma ele ganhou a aceitação e confiança do consumidor pesquisado. Mesmo com os riscos atrelados aos caixas eletrônicos que podem dar defeito ou ficarem sem numerário, os compradores desta pesquisa preferem o uso deles. Segundo o SERASA (2014, p. 14), os usuários que usam um caixa automático, particularmente em locais isolados e à noite, sofrem risco de roubo, já que os ladrões presumem que todos os que saem de um caixa automático acabaram de sacar dinheiro. O banco cobra uma taxa por cada transação em caixa automático. A visão do consumidor sobre o meio mais seguro pode ser equivocado analisando a afirmativa acima percebe-se a os fatores que causam insegurança nesse serviço. 4.2.6 Quanto ao meio menos seguro de atendimento Gráfico 16 - O meio de transações você considera menos seguro 0% 6% 17% 0% Site Caixa Eletrônico Aplicativo Telefone Funcionários 77% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 De acordo com o que já foi mencionado sobre a segurança na tecnologia, as pessoas são inseguras em relação a novas ferramentas, as informações ao consumidor acerca das ferramentas de atendimento devem ser vinculadas com maior intensidade para que assim como o caixa eletrônico ganhasse a aceitação e confiança das pessoas o mesmo aconteça com os demais meios. 56 Perante esses dados pode-se analisar que os clientes dessa pesquisa na sua maioria não conhece o autoatendimento pelo aplicativo, sendo assim, o desconhecido causa insegurança isso é comum entre as pessoas, a confiança e segurança estão no conhecido. Para que os clientes considerem o aplicativo um meio seguro de autoatendimento é necessário que as instituições bancárias, incentivem sua utilização. Conforme Hopson e Scally (1995, p. 11), “atendimento excelente sempre transmite e estimula confiança devido á autenticidade daquele que desempenha o atendimento”. No meio virtual a insegurança é maior e assim os investimentos para a fidelização no relacionamento com o cliente tem que ser constante. 4.2.7 Sugestões para melhoria na prestação de serviços bancários Gráfico 17 - Como você acha que o banco pode melhorar o serviço dos caixas eletrônicos 0% 10% O banco precisa ensinar melhor os seus clientes. 40% 20% O banco deve oferecer mais segurança nas salas de autoatendimento. Deve ser utilizada uma linguagem mais adequada nos aparelhos. Deve-se treinar melhor seus funcionários. 30% O tempo para a digitação nos terminais eletrônicos deveria ser mais longo Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 57 Conforme já foi discorrido, os clientes precisam estar adaptados para entender as funcionalidades da tecnologia, para que consigam utilizar todas as plataformas de autoatendimento, adequando as melhores as suas necessidades. A segurança nas transações bancárias é uma preocupação constante dos consumidores, a confiança é fator importante para fidelização do cliente como citado no item do referencial teórico, marketing de relacionamento de acordo com Kotler e Keeler (2006, p. 46), “o valor percebido pelo cliente é o que determina a escolha por determinado serviço.” Os dados apresentados nesse gráfico confirmam as afirmativas acerca da importância da educação digital, Sobre o uso dos instrumentos tecnológicos Seabra (citado por CASTRO, 2013) Não prospera apenas dispor de artefatos tecnológicos. Se as pessoas não souberem aproveitar, computadores, tablets e smartphones são apenas uns montes de ferramentas inúteis. Para acompanhar a tecnologia é preciso saber usar as ferramentas de que se dispõe, em busca dos melhores resultados. 4.2.7 Quanto à correção dos erros nas centrais de autoatendimento Gráfico 18 - Quanto à facilidade na correção de erros ocorridos nos terminais de autoatendimento Sim Não 18% 82% Fonte: Pesquisa realizada pela autora no período 01/04/2014 à 10/04/2014 58 Os clientes em sua maioria consideram fácil a correção dos erros nos terminais de autoatendimento, o que é positivo para automação, um dos seus objetivos está sendo atingido, para Batista a automação tem o proposito de substituir a mão-deobra humana por mecanismo que facilitem os procedimentos e transações. É perceptível que a barreira do consumidor em não utilizar o autoatendimento frequentemente não tem relação com o medo de erros incorrigíveis. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A satisfação do consumidor é o proposito de toda empresa, os serviços bancários atrelam instrumentos tecnológicos nos seus atendimentos e autoatendimento, esse trabalho foi desenvolvido buscando compreender essa problemática levantada. O bom relacionamento com o cliente é vantagem competitiva para organização, é visando os problemas enfrentados pelo vendedor e o comprador, que o relacionamento pode ser estreitado chegando a excelência. Os objetivos específicos apresentados no capítulo 1° (primeiro) dessa pesquisa foram alcançados. O primeiro foi realizar uma pesquisa de campo e levantar informações sobre a utilização dos canais de atendimento, foram aplicados 200 (duzentos) questionários que continha perguntas relacionadas à utilização dos canais, foi observado que os clientes estão aptos a utilizar os meios mais comuns, desconhecendo meios mais atuais e que facilitariam as suas transações. O segundo objetivo foi verificar se os clientes estão utilizando os meios de autoatendimento; os consumidores consideram que os bancos deveriam ensinar melhor o uso dos sistemas o que demonstram que eles não estão capacitados, como já constatados no referencial teórico, as dificuldades dos clientes, o trabalho humano ao lado de postos de autoatendimento, são problemas enfrentados e pelo banco. O terceiro foi analisar se o atendimento aos serviços ofertados pelo banco está satisfazendo os clientes a ponto de retê-los, os problemas apontados como maiores pelos clientes como as filas, a insegurança, são fatores que demonstram a insatisfação. 59 Após o atingimento dos objetivos concluiu-se que as consequências da automação no atendimento ao cliente, é de grande relevância, uma vez que a demanda das instituições bancárias atual só consegue ser atendida desde as capitais as cidades interioranas pela existência do autoatendimento, a velocidade propiciada pela automação faz com que o fator tempo de atendimento diminua gerando maior produção e lucratividade, porém os clientes tem uma resistência aos meios mais atuais, considerando-os inseguros. Sendo assim, as instituições precisam se atentar aos fatores positivos e negativos citados acima já que o caminho traçado pela TI é sem volta, Depois dos objetivos específicos analisados, ficou nítida a dificuldade de atender os clientes mesmo com vários meios propostos pela automação, e que é necessário buscar alternativas para que os consumidores estejam capazes de utilizar o autoatendimento. Os serviços bancários como internetbanking, homebanking, aplicativos telefônicos e outros não são bem recepcionados e utilizados pelos clientes do sistema bancário da cidade de Paulo Afonso – BA, a pesquisa deixou claro que o binômio utilização/satisfação, não está sendo atingido pela agência, os clientes não utilizam os canais de autoatendimento, causando assim insatisfação na espera da fila dos bancos, na demora ao atendimento, dentro de 5 (cinco) opções de sugestão para a agencia bancária os consumidores classificaram que o banco deve ensinar melhor os seus clientes. Contextualizando a justificativa do tema proposto com o resultado do estudo concluiu-se que é de suma relevância para os bancos a abordagem dessa temática que além de ser uma pauta atual necessita de muitas soluções para os problemas relatados. A administração de empresas e a automação bancária precisam estreitar o seu relacionamento dando respaldo às necessidades e desejos dos consumidores para posteriormente atende-los com qualidade, suprindo as expectativas dos clientes gerando retenção, assim toda organização estará conectada a mesma rede com a 60 mesma velocidade e capacidade para incluir os consumidores tornando-os usuários e participantes desta rede de relacionamento. 5.2 LIMITAÇÕES DA PESQUISA A resistência dos clientes em responder os questionários; a resistência da instituição em usar a imagem da empresa na pesquisa; um questionário entregue a gerência da agência não respondido até o final do estudo; o curto prazo de tempo do para confecção do projeto; à falta de interesse das pessoas pela temática abordada. 5.3 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Os próximos trabalhos poderiam aborda os treinamentos dos funcionários acerca de automação; melhoria na prestação do atendimento; o tempo de espera no atendimento convencional do banco; os custos bancários nas transações do atendimento em comparação aos custos do autoatendimento; a resistência dos clientes na utilização do aplicativo; a segurança bancária como fator relevante no atendimento ao consumidor; a inclusão digital do usuário do banco aos seus sistemas; a educação e a tecnologia e suas dificuldades. Vários são as temáticas que advém desse estudo realizado em uma agencia bancária, todos de suma importância para o contexto atual global. 61 REFERÊNCIAS ABREU, Aline França; RESENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. 6° ed. São Paulo: Atlas, 2009. ANDRADE, Maria Margarida. Introdução a metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2001. ATLAS BRASIL. Perfil Municipal. Disponível em: <http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/paulo-afonso_ba>. Acesso: em 15 abril de 2014. BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2006. BAZERMAN, Max H. Processo decisório: Para cursos de administração, economia e MBAs. Campus, 2004. BOGMANN, Itzhak Meir. Marketing de relacionamento: estratégias de fidelização e suas implicações financeiras. Itzhak Meir Bogmann. 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São Paulo: Atlas, 1991. 63 APÊNDICE ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO - LTDA FACULDADE SETE DE SETEMBRO - FASETE CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO Prezado respondente, esta pesquisa tem o objetivo meramente acadêmico, assim, basta apenas que você responda as questões abaixo para que as respostas sirvam como base de análise de um trabalho monográfico. A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA PARA EFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE. Questionário a ser aplicado aos clientes. 1. Sexo ( ) Feminino ( ) Masculino 2. Qual a sua idade? ( ) Até 20 anos ( ) 20 à 30 anos ( ) 31 à 40 anos ( ) 41 à 50 anos ( ) 51 à 60 anos ( ) acima de 60. 3. Qual a sua escolaridade? ( )Ensino fundamental ( )Ensino médio ( )Ensino Superior 4. O que você acha do atendimento bancário da agência X? ( ) Bom ( ) Ótimo ( ) Regular ( ) Péssimo 5. Há quanto tempo você é cliente do banco? ( ) Menos de 1 ano ( ) 3 á 4 anos ( ) 1 ano à 2 anos ( ) 5 á 6 anos 64 6. Você gosta de dirigir-se ao banco para realizar suas transações bancárias? ( ) Sim ( ) Não 7. Quantas vezes no mês você vai ao banco? ( ) 1 vez ( ) 8 á 14 vezes ( ) 2 à 7 vezes ( ) mais de 15 vezes 8. Você utiliza outras centrais de atendimento do banco? ( ) Sim ( ) Não 9. Você tem dificuldades para utilizar o caixa eletrônico? ( ) Sim ( ) Não 10. Se sim para a pergunta anterior, os funcionários do banco auxiliam nas suas transações? 11. Onde você passa a maior parte do tempo no banco? ( )Filas ( )Caixa eletrônico ( )Atendimento ao cliente ( ) Outros_________________________. 12. Caso sua resposta seja sim, quais são as suas dificuldades? ( ) Transferência de arquivos em meio magnético ( ) Investimentos financeiros e resgates ( ) Extratos e saldo da contas correntes ( ) Gerenciamento das contas a receber ( ) Pagamentos diversos ( ) Movimentação financeira para outras contas Outros ______________________ 13. Você recebe auxilio quando não consegue utilizar o gerenciador financeiro? ( ) Sim ( ) Ás vezes ( ) Não 14. Quais os meios de transações bancárias que você utiliza? ( ) Site ( ) Caixa Eletrônico ( ) Aplicativo ( ) Telefone 65 ( ) Funcionários 15. Qual o meio de transações você considera mais seguro? ( ) Site ( ) Caixa Eletrônico ( ) Aplicativo ( ) Telefone ( ) Funcionários 16. Qual o meio de transações você considera menos seguro? ( )Site ( )Caixa Eletrônico ( )Aplicativo ( )Telefone ( )Funcionários 17. Como você acha que o banco X pode melhorar o serviço dos Caixas eletrônicos? ( )O banco precisa ensinar melhor os seus clientes. ( )O banco deve oferecer mais segurança nas salas de autoatendimento. ( )Deve ser utilizada uma linguagem mais adequada nos aparelhos. ( ) Deve-se treinar melhor seus funcionários. ( ) O tempo para a digitação nos terminais eletrônicos deveria ser mais longo. 18. Você considera fácil a correção de erros ocorridos nos terminais de autoatendimento? ( ) Sim ( ) Não