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O papel da educação física escolar diante
do fenômeno da violência na escola
mesaque silva correia*; edmar souza das neves**;
maria luiza de jesus miranda***; marília velardi****
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Resumo l Este artigo pretende explorar o fenômeno da violência no cotidiano da escola, identificando
sua presença nas aulas de educação física, analisando o papel da disciplina Educação Física Escolar e a
ação pedagógica do profissional de educação física no combate às ações geradoras de violência.
Palavras-chave l Violência escolar. Educação Física Escolar. Práticas pedagógicas
Title l The role o physical education on the phenomenon of school violence
Abstract l This paper intends to study the school violence in the routine of schools, identifying its presence in the Physical Education classes, analyzing the Physical Education role as a school subject and the
pedagogical practice of the Physical Education professional against the actions that generate violence.
Keywords l School violence. Physical Education. Pedagogical practices
1. introdução
Nas últimas décadas, o mundo tem voltado a atenção para o aumento, ou o registro dela, da violência contra a pessoa, a propriedade e o patrimônio,
além de incivilidades e insegurança no ambiente
escolar. A violência nas escolas, um fenômeno que
não é recente, tem originado estudos de diferentes
áreas em diversos países em que inúmeros autores debatem o tema (DIAS, 1996; SPOSITO, 1998;
GUIMARÃES, 1996; DEBARBIEUX; BLAYA,
2002; ABRAMOVAY; RUA, 2002), e apresentam
propostas de intervenção desenvolvidas em escolas (ORTEGA; DEL REY, 2002; MILANI; JESUS,
2003; ABRAMOVAY; RUA, 2002).
No entanto, o estudo sistemático do fenômeno da violência e de suas relações com a escola
constitui, ainda, um amplo desafio aos pesquisadores. No Brasil os trabalhos são escassos na
abrangência de cidades e situações socioculturais
diferentes, continuando bastante oportuna a pu-
_____________________
Data de recebimento: 03/10/2010.
Data de aceitação: 10/12/2010.
* Mestrando em Educação Física pela USJT.
** Mestrando em Educação Física pela USJT.
*** Professora dos programas de Pós-Graduação em Educação Física
e Ciência do Envelhecimento da USJT.
**** Professora da EACH-USP.
blicação de pesquisas que tratem do tema (SPOSITO, 1998). As principais bases de dados na área
da educação apontam para pesquisas que investigam o tema à luz da Sociologia, da Filosofia e da
Psicologia. Há uma lacuna de estudos com olhar
pedagógico tendo como foco o professor de educação física e sua ação pedagógica, o que justifica
a necessidade de dedicar uma atenção mais cuidadosa para a ação deste profissional. É preciso
levar em conta que a Educação Física, enquanto
disciplina escolar, pode desenvolver uma função
institucional, tanto para lutar contra qualquer
forma de violência, mediando conflitos que atingem diretamente alunos, pais, professores e a comunidade de modo geral. Ou então servir como
instrumento de avaliação, de seleção, de adaptação e de controle, direcionada pelos ideais de uma
educação que objetiva a manutenção do status
quo e utiliza o movimento corporal para dominar
e “domesticar” o corpo do sujeito, contribuindo
efetivamente para que a escola desenvolva suas
finalidades formativas.
Nesse sentido, este estudo pretendeu explorar
o fenômeno da violência no cotidiano da escola,
identificando sua presença nas aulas de educação
física, analisando o papel da disciplina de Educação Física Escolar e a ação pedagógica do profissional de educação física no combate às ações
geradoras de violência.
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2. mapa conceitual das violências
Atualmente, as diversas modalidades de violência engendradas na sociedade atingem, além dos
espaços privados, aqueles de domínio público.
Os efeitos dessa violência acabam por afetar praticamente todos os contextos institucionais, entre
eles, a escola, o que permite compreendê-la por
meio da relação com as diversas manifestações de
violência. A violência que crianças e adolescentes
exercem é, antes de tudo, a que seu meio exerce
sobre eles (COLOMBIER et al., 1989).
Por essa razão, aspectos inerentes a essa prática podem ser suscitados, fundamentalmente
não separando a violência que existe na sociedade da que acontece na escola. Esta faz parte do
contexto representado socialmente no cotidiano
pelas questões de desigualdade, criminalidade e
exclusão social, por estar em conformidade com
a estrutura social e cultural, articulando-se entre
si e não condicionando a violência na escola apenas por uma via de acesso, ou seja, adentrando o
espaço escolar, mas também levando em conta a
gerada pela própria dinâmica da escola ao produzir violência (CORREIA, 2010).
Nesse contexto a violência praticada no interior da escola pode ter diversas denominações,
no entanto, a que mais fica evidente aos olhos
da sociedade é a violência física, que, segundo
Abramovay (2003), significa brigar, bater, matar,
suicidar-se, estuprar, roubar, assaltar, provocar tiroteio, espancar, praticar pancadaria, aparecer alguma pessoa sangrando, ter guerra com alguém,
andar armado e, também, participar das atividades das guangues.
Ao estudarmos, contudo, questões referentes à
díade violência/indisciplina, circunscrita aos estabelecimentos escolares formais, procuramos ter
como um dos pontos de orientação um conceito
ampliado de violência, visto que esta tradicionalmente é percebida preferencialmente enquanto
danos físicos e materiais. O conceito de violência
oferecido por Marilena Chauí é bem mais abrangente, sobretudo ao ser utilizado na análise de
instituições.
Entendemos por violência uma realização de-
bento et al. l Violência na escola
terminada das relações de forças, tanto em
termos de classes sociais, quanto em termos interpessoais. Em lugar de tomarmos a violência
como violação e transgressão de normas, regras
e leis, preferimos considerá-la sob dois outros
ângulos. Em primeiro lugar, como conversão
de uma diferença e de uma assimetria numa
relação hierárquica de desigualdade, com fins
de dominação, de exploração e opressão. Isto
é, a conversão dos diferentes em desiguais e a
desigualdade em relação entre superior e inferior. Em segundo lugar, como a ação que trata
um ser humano não como sujeito, mas como
coisa. Esta se caracteriza pela inércia, pela passividade e pelo silêncio, de modo que, quando
a atividade e a fala de outrem são impedidas ou
anuladas, há violência (CHAUÍ, 1985, p. 35).
Julgamos importante que o estudo e a reflexão
sobre o fenômeno da violência/indisciplina escolar sejam feitos de forma simultânea, pois ambos
os conceitos parecem estar entrelaçados, segundo
a percepção de grande parte dos educadores. E,
mesmo na literatura especializada, há divergências quanto à conceituação e diferenciação dos
termos.
Abramovay e Rua (2002) apontam o fato de
que um dos fatores que dificultam a análise da
violência escolar é que não existe consenso sobre
o significado da violência. A caracterização da
violência pode variar em função do estabelecimento escolar, bem como ao se levar em conta
por quem é descrita, se por professores, alunos,
diretores, e outras pessoas, havendo, também, variações em função da idade e do sexo.
Silva (2003), ao definir indisciplina escolar,
afirma que, todas as vezes que um aluno desrespeita as regras da instituição, este é considerado
indisciplinado. Ainda para este autor, a violência
é julgada também uma forma de indisciplina, a
mais preocupante na atualidade.
Segundo Correia (2010), o conceito de violência escolar pode ser classificado em níveis. No
primeiro deles, estaria a violência propriamente
dita, cuja definição é a que mais se aproxima daquela do senso comum, representada por golpes,
ferimentos, violência sexual, roubos, crimes, van-
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dalismo, etc. O segundo nível seria o das incivilidades, cuja forma de expressão seriam as humilhações, as palavras grosseiras, a falta de respeito, etc.
Finalmente, no terceiro nível, teríamos a violência
simbólica ou institucional, compreendida como a
falta de sentido de permanecer na escola por tantos anos; o ensino como um desprazer, que obriga
o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios
a seus interesses; as imposições de uma sociedade
que não sabe acolher seus jovens no mercado de
trabalho; a violência das relações de poder entre
professores e alunos. Igualmente nesse nível está a
negação da identidade e da satisfação profissional
dos professores, a obrigação de suportar o absenteísmo e a indiferença dos alunos.
La Taille (1992), referindo-se ao conceito de
indisciplina, toma-o como sinônimo de moral,
sendo esta o respeito pelas leis que são consideradas obrigatórias. Logo, se disciplina significa respeito às leis, podemos concluir que indisciplina,
corresponde justamente à desobediência às leis
(ou regras). Esta definição de indisciplina está em
conformidade com grande parte do que pensam e
dizem os professores.
Abramovay e Rua (2002) utilizam o conceito
de violência de forma bastante abrangente. As autoras, entre outras formas de violência, discorrem
sobre aquela que é praticada contra a pessoa, incluindo aí as questões de gênero e racismo. O que
demonstra que o fenômeno da violência começa
a ser analisado para além de suas demonstrações
físicas.
Ainda que haja significativas diferenças entre
autores de diversos países e entre as diversas conceituações, podemos perceber que existe um consenso no que tange às causas, sendo estas consideradas multifatoriais, tratando-se de um verdadeiro
sincretismo causal. Justamente por ser caracterizado por sua complexidade, o fenômeno da violência
escolar requer, portanto, estudos interdisciplinares
que se proponham buscar possíveis alternativas,
bem como a compreensão de questões com as
quais tenha alguma interface.
Aquino, ao tratar o assunto, aponta o fato de
que
Um olhar sócio-histórico, tendo como um apoio
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os condicionantes culturais, poderá desenhar
novas configurações, caracterizando o problema
enquanto interdisciplinar, transversal à Pedagogia e devendo ser tratado por um maior número de áreas em torno das ciências da educação
(1996, p. 41).
Atualmente é possível encontrarmos um aumento no número de pesquisas sobre o fenômeno
da violência. Sposito (1998) afirma, contudo, que,
mesmo após o advento da democratização do país,
quando o tema alcançou o debate público, a quantidade de produção científica ainda é incipiente, e
apenas nos últimos anos ela tem sido fomentada,
sobretudo nas instituições de ensino superior e em
algumas organizações não governamentais.
2. a função da educação física
escolar diante do fenômeno da
violência na escola
Ao considerarmos a transversalidade que perpassa
o fenômeno de violência/indisciplina escolar, acreditamos que a disciplina de Educação Física Escolar, por meio de seus conteúdos, pode possibilitar a
efetivação do processo interpessoal mediante práticas educativas que possam valorizar o reconhecimento das necessidades, das regras e normas do
grupo, da cooperação e disciplina. Pois a prática
pedagógica da educação física não pode ser encarada apenas como uma recreação, lazer, atividade
sem objetivo, ou uma série de exercícios físicos almejando determinado desempenho (DIAS, 1996).
Além disso, como prática social, a educação física
“não pode ser reduzida ao músculo pelo músculo,
ao esporte pelo esporte, ao recorde, ao exercício
pelo exercício [...]” (DIAS, 1996, p. 125).
Conforme ainda assinalado por Verderi (2002),
o profissional da educação física escolar deve, porém, ter como princípios e objetivos educativos
[...] interpretar e compreender as manifestações
emocionais e corporais de nossos alunos como
um ser participativo de uma sociedade, suas atitudes, relações interpessoais; um ser contextualizado, que transforma e é transformado pelo
seu ambiente (p. 5).
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No entanto, sabemos que esses princípios e objetivos citados por Verderi ainda se constituem em
um desafio difícil de ser superado. Uma vez que o
desenvolvimento histórico do ensino da Educação
Física Escolar, durante o movimento da sociedade,
esteve ancorado no paradigma da aptidão física e
esportiva, excluindo do espaço da quadra de aula
os menos habilidosos. Sabemos, entretanto, também que esse desafio só poderá ser superado no
momento em que tais profissionais passarem a dar
significado às práticas pedagógicas e às aprendizagens delas procedentes. Essa atitude permitirá
ao aluno atribuir à Educação Física Escolar novos
olhares, sentidos e significados.
Um estudo comparativo realizado por Lippelt
(2004) sobre a manifestação do fenômeno das violências nas aulas de educação física de duas escolas
públicas do Distrito Federal identificou sete tipos
de violências durante as aulas, entre eles, figurando
aquelas contra o patrimônio, as contra o professor,
a violência simbólica entre alunos, a violência física entre os alunos, a violência verbal praticada entre alunos, assim como a do professor com alunos.
A interpretação dada pelo autor para a manifestação de tais violências em ambas as escolas estava
relacionada à insatisfação dos alunos em relação às
atividades propostas pelos professores. Segundo o
autor, os alunos dos dois contextos educativos não
atribuíam significado às atividades propostas em
aula, assim como, na realização das atividades, os
menos habilidosos eram insultados e excluídos das
atividades.
Tiba (1996), ao buscar explicações para as situações violentas no ambiente educativo, denota
que tais situações podem ser afloradas em decorrência das atitudes negativas do próprio professor
em relação a seu papel enquanto educador. Estas
atitudes são exemplificadas por Tiba como falta
de humor, agressividade, falta de interesse em dar
aula, proteger e perseguir determinados alunos,
não possibilitar um diálogo aberto entre educador
e educando.
Outro estudo que objetivou verificar a presença
de ações violentas nas aulas de Educação Física Escolar foi desenvolvido por Guimarães (1994), que
caracterizou as aulas de educação física como um
espaço de conflito. Esses conflitos, na maioria das
bento et al. l Violência na escola
vezes, eram gerados por algumas atividades direcionadas pelo professor que, em vez de dar oportunidade à aquisição de conhecimento, provocava
repressão e violência simbólica.
De acordo com Melo (2006), é função dos professores de educação física direcionar com clareza
seus conteúdos de ensino e sua organização nos
diferentes ciclos de escolarização, diferentemente
da padronização de conteúdos que se repete de
forma hegemônica em todos os contextos e níveis
de escolarização, bem como desmistificar a ideia
de que a Educação Física é uma extensão curricular, caracterizada por organização de atividades
complementares, e não por sua função pedagógica
de trabalhar de forma contextualizada a cultura
corporal de movimento que deve levar os alunos a
ressignificarem seu convívio social, apropriando-se dele.
Os estudos de Dias (1996), Guimarães (1994),
Verderi (2002) e Lippelt (2004) apontam ainda
o fato de que a educação física tem um valor em
si mesma, sendo parte integrante de uma prática
educativa que pode promover mudanças de atitudes e de comportamento. Para os autores acima citados, por meio da prática da atividade física o sujeito pode vir a ter uma consciência corporal que
lhe dê oportunidade de socializar-se, assim como
momentos de reflexão. Deste modo, o conhecimento sobre o corpo, em parceria com a experiência multissensorial e psicomotora, ajuda o sujeito
a rever suas condutas, refletindo ao mesmo tempo
em seu comportamento social.
Segundo Nista-Piccolo (1995, p. 12),
a Educação Física escolar deve objetivar o desenvolvimento global de cada aluno, procurando formá-lo como indivíduo participante;
deve visar à integração desse aluno como ser
independente, criativo e capaz, uma pessoa verdadeiramente crítica e consciente, adequada à
sociedade em que vive; mas esse objetivo deve
ser atingido através de um trabalho também
consciente do educador, que precisa ter uma visão aberta às mudanças necessárias do processo
educacional.
Portanto, a Educação Física Escolar deve insti-
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gar a reflexão sobre as diversas formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido em seu contexto social, político, econômico e
cultural, que são externadas por distintas expressões corporais – jogos, brincadeiras, danças, lutas,
ginástica e esportes (COLETIVO DE AUTORES,
1993). Desta forma, “os alunos podem direcionar
suas ações, percebê-las e compreendê-las, formando conceitos sobre o vivido” (TOLEDO et al.,
2009, p. 69).
Nesse sentido, cabe à Educação Física, enquanto componente curricular, assumir também um
papel social e transformador, de uma prática educativa comprometida com a formação de atitudes
e valores para que, desta forma, o educando possa
perceber a importância das relações interpessoais
para a transformação de sua condição enquanto
sujeito de relações afetivas, cognitivas e, sobretudo, morais, para poder viver sem agredir ou prejudicar o outro. Assim, estará contribuindo para
a formação de um sujeito crítico e emancipado,
possibilitando um novo olhar no modo de ser, ver
e intervir no mundo.
3. considerações finais
Diante das inúmeras considerações auferidas em
torno do fenômeno da violência no ambiente educativo, podemos dizer que suas representações na
escola possuem muitas facetas e causas, que podem surgir de forma silenciosa ou articulada, praticadas por alunos a seus pares, assim como pelo
professor em relação ao aluno. Ignorar, contudo,
que esses modelos de condutas crescem de forma
acelerada e que apresentam riscos à população
escolar é também negar a existência de conflitos
sociais até mesmo na prática pedagógica dos educadores, atores sociais responsáveis por fomentar
propostas para minimizar estes conflitos.
Nesse sentido, consideramos que as disciplinas que compõem a matriz curricular das escolas
devem ter a responsabilidade de ensinar aos alunos as regras para uma boa convivência, solidariedade, tolerância e respeito ao outro, princípios
importantes para poder conviver em sociedade.
Por esse motivo, acreditamos que as ações pedagógicas desenvolvidas pela comunidade esco-
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lar devem primar por encontrar soluções para
os problemas que permeiam seus espaços e que
de alguma forma possam interferir no desenvolvimento afetivo, intelectual e moral dos alunos.
Além disso, concebemos a função do educador
como de extrema importância para a formação
de sujeitos conscientes e capazes de observar que
as relações estabelecem-se com base no respeito
pelas diferenças.
Concluindo esta discussão, podemos afirmar que a disciplina de Educação Física Escolar,
dentro de sua especificidade educacional e pedagógica, é um importante instrumento para a
construção de situações de vivências fraternas,
promovendo atividades educativas que ajudem
a diminuir as ações agressivas no espaço escolar.
Pois, por meio das aulas de educação física, podem os professores criar condições aos alunos de
desenvolver pensamentos e ações transformadoras no que se refere a sua própria condição enquanto sujeitos participativos e autônomos em
relação a seus desejos, libertando-se das sombrias atitudes inadequadas situadas no âmbito da
violência. Dessa forma, o professor de educação
física estará desenvolvendo “o papel de agente
transformador, reconhecendo a sua ação pedagógica como um fator de conscientização” (NISTA-PICCOLO, 1995, p. 12).
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