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P Á 4
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PÁG.
GUIA PARA MODELO DE
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
OUTUBRO/2013
GUIA PARA MODELO DE
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Comissão Técnica Nacional
de Recursos Humanos
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................
1. O que é uma avaliação de desempenho? ....................................................
2. O que objetiva uma avaliação de desempenho? .......................................
3. O uso da avaliação - Por que avaliar ? ...........................................................
5
5
5
5
PRÁTICAS DO MERCADO – UM RESUMO .................................................. 6
1. Quem avalia? .......................................................................................................... 6
1.1. Autoavaliação ............................................................................................... 6
1.2. Avaliação feita pelo gestor ...................................................................... 6
1.3. Avaliação feita pelo colaborador e seu gestor ................................. 6
1.4. Avaliação feita pela equipe de trabalho .............................................. 7
1.5. Avaliação de 360º ....................................................................................... 7
1.6. Avaliação para cima ................................................................................... 7
1.7. Avaliação feita por uma comissão ........................................................ 7
1.8. Avaliação feita pelo órgão de RH .......................................................... 7
2. Métodos tradicionais de avaliação ................................................................ 8
2.1. Escalas gráficas ........................................................................................... 8
2.2. Escolha forçada ........................................................................................... 8
2.3. Pesquisa de campo .................................................................................... 8
2.4. Incidentes críticos ........................................................................................ 9
2.5. Lista de verificação ...................................................................................... 9
3. Críticas aos métodos tradicionais de avaliação ........................................ 9
4. Métodos modernos de avaliação .................................................................. 10
4.1. Avaliação participativa por objetivos ..................................................... 10
4.2. Avaliação por competências ..................................................................... 10
5. Considerações importantes .............................................................................. 11
6. O preparo dos avaliadores e dos avaliados ................................................. 12
6.1. Principais falhas nas avaliações .............................................................. 13
6.2. O feedback ....................................................................................................... 13
PROPOSTA DA CTNRH ............................................................................................... 14
1. Avaliador e método ................................................................................................ 14
2. Escolha e divulgação dos fatores de avaliação .......................................... 14
3. Fatores de avaliação de competências – Áreas de competência ...... 15
4. Fatores de avaliação de competência – Gestores ............................ 15
41. Capacidade de Gestão ...................................................................... 15
4.2. Preparo e Qualificação ..................................................................... 16
4.3. Capacidade de Trabalho em Equipe ............................................ 16
4.4. Compromisso com Resultados .................................................... 16
4.5. Visão Institucional .............................................................................. 17
4.6. Características Comportamentais ............................................... 17
5. Fatores de avaliação de competência – Não Gestores ................ 18
5.1. Preparo e Qualificação ...................................................................... 18
5.2. Capacidade de Trabalho em Equipe ........................................... 19
5.3. Compromisso com Resultados ................................................... 19
5.4. Visão Institucional .............................................................................. 19
5.5. Características Comportamentais .............................................. 20
6. Competências - Escala de avaliação para cada fator .............................. 20
7. Fatores de avaliação de potencial ................................................................... 22
7.1. Fatores de avaliação de potencial – Gestores e Não Gestores ... 22
7.2. Potencial de evolução - Escala de avaliação para cada fator ...... 22
8. Etapas das avaliações .......................................................................................... 23
9. Anexos ....................................................................................................................... 24
Comissão Técnica Nacional de Recursos Humanos ................................... 25
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
APRESENTAÇÃO
1. O que é uma avaliação de desempenho?
• Análise regular e sistemática do desempenho de cada colaborador,
comparado com as tarefas que executa, com as metas e resultados
pretendidos e com o seu potencial de desenvolvimento.
• Ferramenta que facilita e organiza a apreciação do valor, analisando os pontos fortes e fracos de uma pessoa e permitindo que
se verifique, sobretudo, qual é a sua contribuição atual e potencial
para a empresa.
• Subsidiar a política de carreira e remuneração nas situações de
promoções, transferências e dimensionamento de quadro, integrando os processos de RH com as estratégias da entidade.
• Dar feedback aos colaboradores de como estão se saindo no
trabalho e sugerir as mudanças necessárias, tanto no comportamento e atitudes, quanto nas habilidades ou conhecimentos.
• Identificar pontos fortes e aspectos a desenvolver de cada colaborador, fornecendo dados para a determinação de ações de desenvolvimento pessoal e profissional.
• Reforçar a comunicação entre gestores e colaboradores,
motivando, orientando, acompanhando e dando um feedback sobre
o seu desempenho.
2. O que objetiva uma avaliação de desempenho?
• Identificar pontos de melhoria de gestores e colaboradores.
• Integrar as pessoas à empresa.
• Adequar as pessoas aos cargos.
• Identificar discrepâncias ou carências de treinamento e estabelecer
meios e programas para reduzi-las ou eliminá-las.
• Melhorar a qualidade do trabalho e da vida dentro da empresa.
3. O uso da avaliação - Por que avaliar ?
• Para deixar claro aos colaboradores o que a entidade e seus
gestores esperam e valorizam em seus profissionais e o que
pensam a respeito de seu rendimento.
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GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
PRÁTICAS DO MERCADO – UM RESUMO
1. Quem avalia?
• O próprio colaborador (autoavaliação)
• O gestor
• O colaborador e seu gestor
• A equipe de trabalho
• Todos os elementos que mantêm alguma interação com o avaliado
(avaliação 360º)
• Cada equipe de colaboradores (avaliação para cima)
1.2. Avaliação feita pelo gestor
• O gestor é o responsável pelo desempenho dos seus subordinados e por sua constante avaliação e comunicação dos resultados.
• Quem avalia o desempenho do pessoal é o próprio gestor, com
a assessoria do órgão de RH, que estabelece os meios e critérios
para que as avaliações sejam realizadas.
• Quando o gestor não possui conhecimento especializado para
projetar, manter e desenvolver um plano sistemático de avaliação
dos colaboradores, o órgão de RH elabora, acompanha e controla
o sistema, que é utilizado pelo gestor para avaliação do trabalho
de seus subordinados.
• Uma comissão de avaliação
• O órgão de RH
1.1. Autoavaliação
• Usada nas organizações modernas.
• O próprio colaborador, com a ajuda de seu superior, é responsável pelo seu desempenho e sua monitoração.
• Cada pessoa se avalia constantemente quanto à sua performance, eficiência e eficácia, com base em parâmetros fornecidos pelo
seu superior ou derivados de suas tarefas.
• São avaliadas as necessidades e carências pessoais para
melhorar o desempenho, os pontos fortes e fracos, as potencialidades e fragilidades e o que é preciso reforçar para a melhoria
dos resultados pessoais.
-6-
1.3. Avaliação feita pelo colaborador e seu gestor
• Envolver colaborador e gestor na avaliação vem sendo uma
tendência bastante forte.
• O gestor atua como um guia ou orientador, ao passo que o colaborador avalia o seu próprio desempenho com base nas informações recebidas do gestor.
• O gestor fornece recursos ao colaborador, como orientação,
treinamento, aconselhamento, informação, equipamento, metas
e objetivos a alcançar e cobra os resultados.
• O colaborador fornece o desempenho e os resultados obtidos e,
se for o caso, cobra do gestor recursos necessários.
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
1.4. Avaliação feita pela equipe de trabalho
• Cada equipe torna-se responsável pela avaliação do desempenho de seus participantes e define os objetivos e metas a alcançar.
• A própria equipe de trabalho avalia o desempenho de cada um
de seus membros e programas e toma com cada um as providências necessárias para sua melhoria.
1.5. Avaliação de 360º
• É feita de modo circular por todos os elementos que mantêm
alguma interação com o avaliado.
• Participam da avaliação, o gestor do avaliado, os colegas e pares,
seus subordinados, os clientes internos e externos, os fornecedores, ou seja, todas as pessoas ao redor do avaliado.
• A avaliação torna-se mais rica por produzir diferentes informações, vindas de todos os lados, e funciona no sentido de
assegurar a adaptação e o ajustamento do colaborador às diferentes demandas que ele recebe de seu ambiente de trabalho ou
de seus parceiros.
1.6. Avaliação para cima
• Permite que a equipe avalie seu gestor, a forma pela qual ele
proporciona os meios e recursos para a equipe alcançar os seus
objetivos e como ele poderia aumentar a eficácia e eficiência da
equipe visando melhorar os resultados.
• Permite que o grupo negocie com o gestor, cobrando novas
abordagens em termos de liderança, motivação e comunicação,
o que torna as relações de trabalho mais livres e possivelmente
mais eficazes.
1.7. Avaliação feita por uma comissão
• É uma avaliação coletiva feita por um grupo de pessoas direta
ou indiretamente interessadas no desempenho do colaborador.
• A comissão é geralmente constituída de pessoas pertencentes a diversos órgãos da empresa, podendo ser composta por
membros permanentes e por membros transitórios.
• Os membros permanentes – usualmente os diretores, o gestor
do órgão de RH e, em alguns casos, um especialista em avaliação
do desempenho (interno ou externo ao quadro de pessoal da
empresa) participam de todas as avaliações e o seu papel é
moderar e assegurar o equilíbrio dos julgamentos, o atendimento
dos padrões da empresa e os objetivos do sistema.
• Os membros transitórios são o gestor do colaborador avaliado
e seu respectivo superior.
1.8. Avaliação feita pelo órgão de RH
• O órgão de RH assume a responsabilidade pela avaliação de
desempenho de todas as pessoas na empresa.
• As informações sobre o desempenho passado das pessoas são
obtidas com cada gestor, processadas e interpretadas, gerando
relatórios ou programas de providências que são coordenados
pelo órgão de RH.
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GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
• Apresenta a desvantagem de trabalhar com parâmetros, como
médias e medianas, e não com o efetivo desempenho de cada
colaborador.
• Definidos os fatores, o passo seguinte é o estabelecimento dos
graus da escala de variação do desempenho em cada fator de
avaliação.
• Além disso, muitas vezes mostra uma tendência à padronização do desempenho das pessoas, na tentativa de eliminar suas
diferenças individuais.
• Geralmente, são usados três, quatro ou cinco graus de variação
(do tipo ótimo, bom, regular, sofrível e fraco) para cada fator.
2. Métodos tradicionais de avaliação
2.2. Escolha forçada
• Incidentes críticos
• O desempenho é avaliado através de blocos de frases descritivas que focalizam determinados aspectos do comportamento
(exemplos: tem condições de progredir; conhece bem as normas
da empresa; tem dificuldade para tomar decisões; trabalha com
afinco mesmo na ausência de seu gestor; não se comunica bem;
adapta-se bem a situações novas, etc).
• Lista de verificação
• Cada bloco é composto de duas, quatro ou mais frases.
• Escalas gráficas
• Escolha forçada
• Pesquisa de campo
2.1. Escalas gráficas
• O método mede o desempenho através de fatores de avaliação
(comportamentos e atitudes selecionados e valorizados pela
empresa) previamente definidos e graduados.
• Faz uso de um formulário de dupla entrada, onde as linhas
são os fatores e as colunas representam os graus de variação
daqueles fatores.
• Cada fator é descrito de forma sumária, simples e objetiva;
quanto melhor a descrição, maior será a precisão do fator.
-8-
• O avaliador deve escolher, dentre as frases oferecidas, aquelas
(em geral uma ou duas) que mais se aplicam ao desempenho
do avaliado.
• Ou, alternativamente, escolher a frase que mais representa o
desempenho do funcionário e a frase que mais se distancia dele.
2.3. Pesquisa de campo
• Baseia-se no princípio da responsabilidade de linha e da função
de staff no processo de avaliação do desempenho.
• Requer entrevistas entre um especialista em avaliação (staff)
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
com os gestores (linha) para, em conjunto, avaliarem o desempenho dos respectivos colaboradores.
• Desenvolve-se em quatro etapas: entrevista de avaliação inicial;
entrevista de análise complementar; planejamento das providências e acompanhamento posterior dos resultados.
2.4. Incidentes críticos
• Método de avaliação simples, baseado nas características
extremas (incidentes críticos), que representam desempenhos
altamente positivos (sucesso) ou negativos (fracasso), ou seja, se
preocupa com os desempenhos excepcionais, sejam positivos ou
negativos.
3. Críticas aos métodos tradicionais de avaliação
Os métodos tradicionais são burocratizados, rotineiros e repetitivos,
tratando as pessoas como de forma homogênea e padronizada e,
por essa razão, as empresas vêm buscando novos métodos, mais
participativos e impulsionadores da avaliação.
A desburocratização nos processos de avaliação se reflete principalmente na redução de formulários e de material impresso. As
avaliações vêm se tornando mais simples e descontraídas, menos
formais e sem critérios complicados e genéricos impostos por um
órgão centralizador e burocrático.
• Cada fator de avaliação do desempenho é transformado em
incidentes críticos ou excepcionais, para avaliar os pontos fortes
e fracos de cada funcionário.
2.5. Lista de verificação
• Método tradicional baseado na relação de fatores de avaliação a
serem considerados (check-lists) para cada colaborador avaliado.
• A lista de verificação funciona como uma espécie de lembrete
para que o gestor possa avaliar as características principais de
um funcionário.
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GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Os métodos modernos fazem uma nova abordagem da matéria,
com maior participação do colaborador no planejamento de desenvolvimento pessoal, com foco no futuro e na melhoria contínua do
desempenho.
4. Métodos modernos de avaliação
• Avaliação participativa por objetivos
• Avaliação de desempenho por competências
4.1. Avaliação participativa por objetivos
Consiste em definir objetivos e responsabilidades, desenvolver
padrões de desempenho, avaliar o desempenho e redefinir objetivos,
sendo importante que haja um mecanismo de motivação das
pessoas através de recompensas materiais e simbólicas.
Está orientada para o planejamento do desempenho futuro, sendo
feita em seis etapas:
• Formulação dos objetivos consensuais;
• Constante monitoração dos resultados e comparação com os
objetivos formulados;
• Feedback intensivo e contínua avaliação conjunta.
4.2. Avaliação por competências
• Competências são conhecimentos, habilidades e atitudes, independentes ou não entre si, que, afetando as atividades realizadas por
uma pessoa ou por uma equipe, têm efeito sobre seu desempenho,
podendo ser medidas por meio de padrões definidos e aperfeiçoadas por meio de treinamento e desenvolvimento.
• A avaliação por competências visa ampliar a capacidade dos colaboradores, acrescentando algumas e aumentando as já existentes.
• Procura identificar as competências essenciais para a eficácia profissional e as lacunas de qualificação do colaborador para a execução
de suas tarefas e fornecer recursos para seu aperfeiçoamento.
• Começa-se mapeando as competências para o bom desempenho
das atividades e o perfil do colaborador quanto a estas competências, dividindo-as em três blocos:
• Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos
conjuntamente formulados;
• Conceituais (conhecimentos - conceitos e teorias que embasam
as competências técnicas – informações, conceitos, ideias, experiências).
• Negociação com o gestor sobre a alocação dos recursos e
meios necessários para o alcance dos objetivos;
• Técnicas (habilidades - métodos e ferramentas específicas para
determinada área de trabalho – saber fazer).
• Desempenho;
• Interpessoais (atitudes – formas de agir e valores pessoais
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GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
que permitem que as pessoas se comuniquem e interajam de
forma eficaz).
• Observar que, dependendo de sua abrangência, as competências
podem ser classificadas de várias outras formas. Exemplos:
• Relacionadas à organização
• Gerenciais
• Relacionadas a um ou mais processos
• Específicas
• Relacionadas a uma ou mais funções, atividades
ou tarefas
• Fundamentais
5. Considerações importantes
Não basta que o colaborador tenha um determinado conjunto de
competências (conhecimentos, habilidades e atitudes - CHA). Para
que ele agregue valor aos trabalhos da entidade, é preciso também
que ele as coloque em prática, ou seja, que ele as desempenhe.
Deste modo, a importância atribuída a cada item avaliado dependerá,
fundamentalmente, da responsabilidade associada a cada cargo,
atividade ou tarefa executada. Para tanto, devem ser considerados:
• As decisões e variáveis que envolvem a atividade;
• O grau de autonomia do colaborador para sua execução;
• O impacto da atividade e os seus desdobramentos;
• A necessidade de visualizar conceitos e transformá-los em
aplicação prática;
• As pressões internas e externas associadas aos resultados da
atividade;
• O grau de interdependência da atividade em relação a outras;
• O nível de modificação da atividade ao longo do tempo, exigindo
adaptações a cada nova execução.
Qualquer que seja a forma adotada para remuneração estratégica
de colaboradores, a avaliação de desempenho é um ponto chave
do qual depende todo o resultado.
Assim, uma estratégia para implantação de um processo de
avaliação de desempenho requer uma análise da organização. Iniciativas bem intencionadas fracassam por falta de uma visão correta
dos valores e pressupostos que movem a organização e dos reais
obstáculos à sua evolução.
Uma avaliação de desempenho não pode ser um instrumento burocrático composto por formulários. Modelos prontos tendem a
fracassar, gerando descrédito e dificultando o comprometimento.
É importante saber qual a percepção da organização sobre a
avaliação de desempenho, sob pena de se implantar algo em que
os envolvidos (avaliados e avaliadores) nem ao menos acreditam.
O modelo escolhido deve estar adequado ao momento da empresa
e devem ser previstas revisões, de acordo com as necessidades de
cada grupo a cada período.
A avaliação deve ser capaz de apoiar as transformações desejadas,
e não uma ferramenta cujo uso acaba por manter a instituição
sempre no mesmo estado.
- 11 -
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
É comum observar reações variadas em relação à avaliação de
desempenho, desde uma total aversão a participar do processo,
ou descrédito de que algo possa ser modificado na instituição, até
empolgação, esperança de alguns colaboradores que enxergam aí
uma oportunidade de enfim serem reconhecidos.
• Integrar o planejamento estratégico e as metas organizacionais
com as metas individuais;
A avaliação de desempenho, como qualquer outro instrumento de
administração de recursos humanos, somente tem razão de existir
se for coerente com a sua filosofia, que é a de promover o desenvolvimento do colaborador e da equipe, delegando responsabilidades e
buscando o comprometimento.
• Alavancar mudanças organizacionais e culturais; e
Os programas de avaliação de desempenho vêm, nos últimos
tempos, sendo objeto de inúmeros aperfeiçoamentos, convivendo
hoje nas organizações alguns modelos bastante tradicionais com
outros mais evoluídos.De qualquer modo, os objetivos de uma
avaliação de desempenho estão ligados não apenas à questão da
remuneração, mas também à identificação das necessidades de
treinamento e desenvolvimento de pessoal. Se bem planejada e
executada, uma avaliação acaba por se constituir em uma poderosa
ferramenta para gestão integrada de pessoas.
Um sistema de avaliação de desempenho pode, em resumo, ser um
valioso instrumento de diagnóstico e de gestão, permitindo:
• Identificar os aspectos que facilitam ou dificultam o alcance de
resultados;
• Definir planos de ação para transpor dificuldades existentes e
incrementar resultados, tanto em termos de qualidade quanto de
produtividade da instituição;
- 12 -
• Desenvolver e subsidiar ações integradas de gestão de pessoas;
• Viabilizar o desenvolvimento dos profissionais;
• Promover o trabalho em equipe, entre outros.
6. O preparo dos avaliadores e dos avaliados
• Um dos maiores problemas enfrentados pelas instituições que
desejam realizar uma boa avaliação de desempenho está na falta
de preparo de avaliadores e de avaliados.
• A necessidade de trabalhar com os avaliadores e avaliados para
conhecer suas expectativas em relação ao sistema de avaliação,
realizar ações de divulgação e treinamento e aumentar o seu comprometimento e participação com o trabalho é um item sempre
digno de muita atenção.
• É extremamente importante quebrar a resistência, conseguir
ganhar a credibilidade dos colaboradores e mostrar que a avaliação
de desempenho é uma importante ferramenta para o crescimento
e desenvolvimento profissional.
• Em vista disso, muitas instituições lançam mão de consultorias
para efetuarem um treinamento prévio das equipes. Caso isso não
seja possível em um primeiro momento, é importante que se esteja
alerta quanto a essa questão.
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
6.1. Principais falhas nas avaliações
• Padrões obscuros – quando os aspectos avaliados e/ou os
graus de mérito são muito abertos a interpretações.
• Erro de tendência central – quando o avaliador tende a evitar
as pontuações máximas e mínimas, pontuando os colaboradores
em praticamente todos os aspectos na média; produz avaliações
distorcidas e de pouca utilidade.
• Rigor ou brandura – quando o avaliador tende a avaliar os colaboradores ou muito bem ou muito mal.
• Parcialidade – quando questões individuais (pessoais) afetam
as avaliações.
6.2. O feedback
A etapa mais importante de uma avaliação de desempenho não
está na definição das competências, dos potenciais e dos fatores
que serão avaliados em cada caso e nem no resultado obtido
por cada profissional. O ponto mais importante da avaliação é o
feedback. É a oportunidade mais rica para a instituição e para o
profissional. É através do feedback, comparando a percepção que
o colaborador tem de si mesmo com a percepção que dele têm
as pessoas que estão ao redor, e em particular os seus gestores,
que se consegue avançar na compreensão do autoconhecimento.
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GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
PROPOSTA DA CTNRH
1. Avaliador e método
• Quem avalia
• Proposta: avaliação realizada pelo colaborador e seu gestor, posteriormente apreciada pela Diretoria Executiva, tudo com o apoio
do órgão de RH.
• Motivo: uma forma tradicional, mais familiar aos colaboradores
e de simples implementação.
• Método sugerido
• Proposta: método de avaliação por competências (conhecimentos, habilidades e atitudes – CHA), fazendo uso de escalas
gráficas. No entanto, as competências não serão agrupadas
nos três grupos CHA, mas sim em áreas de competência, tanto
quanto possível independentes entre si.
• Motivo: possibilita a identificação de pontos a serem fortalecidos para melhora do desempenho individual e é de simples e
rápida implementação (a avaliação participativa por objetivos é
mais adequada se for associada a uma parcela da remuneração
variável). Além disso, poderá ser avaliado também o potencial de
evolução de cada colaborador, gestor ou não, ou seja, sua capacidade para assumir maiores responsabilidades a curto, médio e
longo prazos.
- 14 -
2. Escolha e divulgação dos fatores de avaliação
• Quem escolhe os fatores: a Diretoria ou os gestores?
• Proposta: a Diretoria, com apoio do órgão de RH.
• Motivo: mais simples e rápido (a alternativa pode ser adotada,
mas depende de um treinamento dos gestores).
• Os fatores devem ser os mesmos para todos ou sugere-se
variação entre pessoas ou atividades?
• Proposta: utilizar um grupo de fatores para os gestores e outro
para os demais.
• Motivo: criar rapidamente uma padronização inicial, possível de
ser entendida por todos.
• A quantidade de fatores deve ser fixa ou poderá variar de uma
pessoa para outra?
• Proposta: adotar uma quantidade fixa para os gestores e outra
(que pode ser a mesma) para os não gestores.
• Motivo: mais simples de trabalhar as avaliações e de tabular os
resultados.
• Recomenda-se a divulgação dos fatores?
• Proposta: divulgar os fatores para todos no início do processo
de avaliação.
• Motivo: dar ao processo clareza e transparência.
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
3. Fatores de avaliação de competências – Áreas de competência
Áreas de Competência
Gestores
Não Gestores
Capacidade de Gestão
Preparo e Qualificação
Preparo e Qualificação
Capacidade de Trabalho em Equipe
Capacidade de Trabalho em Equipe
Compromisso com Resultados
Compromisso com Resultados
Visão Institucional
Visão Institucional
Características Comportamentais
Características Comportamentais
pretendidos. Mantém a equipe a par de problemas que possam
afetar os processos da área e de suas consequências, estimulando a proposição de sugestões para solução dos mesmos.
4. Visão Estratégica - Influencia estratégias e viabiliza sua
aplicação, considerando as tendências dos ambientes interno
e externo e as expectativas dos públicos envolvidos. Antecipa e
gerencia riscos e oportunidades.
5. Desenvolvimento/Formação de Sucessores - Auxilia os colaboradores no desenvolvimento dos seus potenciais, gera um
clima organizacional favorável ao desenvolvimento e desempenho
dos profissionais e forma sucessores.
6. Tratamento de Conflitos - Trata conflitos, ouvindo, avaliando
e decidindo com imparcialidade, dando espaço para a equipe
discordar e influenciar em decisões e processos.
4. Fatores de avaliação de competência – Gestores
4.1. Capacidade de Gestão
1. Capacidade de Mobilização - Mobiliza, envolve e compromete
seus colaboradores, visando a realização dos objetivos e metas
definidas e estimulando a equipe a valorizar o que faz.
2. Delegação/Feedback - Delega e compartilha responsabilidades,
tarefas e decisões. Exerce o feedback, praticando o elogio e a crítica,
reconhecendo e compartilhando resultados com a equipe.
3. Monitoramento - Interpreta e repassa informações recebidas,
com agilidade, confiabilidade e clareza. Comunica-se com a
equipe, visando monitorar seu desempenho e atingir os objetivos
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GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
4.2. Preparo e Qualificação
4.3. Capacidade de Trabalho em Equipe
1. Capacidade de Orientação - Conhece as atividades e
processos da área, assegurando corretas orientações para a sua
equipe. Facilita a introdução de novas tarefas ou processos, esclarecendo dúvidas. Acompanha os trabalhos, intervindo quando
necessário, explicando detalhes e orientando sobre o solicitado.
1. Interação - Interage e mantém bom relacionamento com seus
pares, superiores e outras equipes, contribuindo para o trabalho
das outras áreas. Atende ao cliente interno e externo, de forma
prestativa, segura e com competência técnica, dando resposta
aos seus pedidos e sugestões, de modo a valorizar o relacionamento.
2. Planejamento - Estrutura e sistematiza processos visando o
planejamento, acompanhamento e organização das atividades
e do ambiente de trabalho para melhor utilização dos recursos.
3. Comunicação - Escuta atentamente e expressa suas ideias,
verbalmente e por escrito, usando uma linguagem clara e objetiva
e certificando-se do entendimento das mensagens transmitidas ou recebidas. Adota o meio de comunicação adequado ao
conteúdo e contexto da informação.
4. Capacidade de Negociação - Negocia com habilidade com
fornecedores, prestadores de serviços e usuários, observando
regras, acordos e contratos.
2. Interlocução - Expressa-se de maneira clara e objetiva, ouve
os outros e dá respostas consistentes e educadas. Escuta e
transmite ideias de forma efetiva, utilizando procedimentos
formais e informais e proporcionando dados concretos para
apoiar observações e conclusões.
3. Cooperação - Coopera no compartilhamento de ideias, atividades e soluções com os membros da equipe e das demais áreas.
Põe-se à disposição, espontaneamente, para executar outros
serviços e auxiliar colegas, de acordo com as necessidades e
possibilidades.
5. Geração de Conhecimento - Busca, sistematiza, registra
e dissemina o conhecimento, de modo a transformá-lo em
vantagem para a entidade.
4. Motivação - Demonstra capacidade de motivar seus colegas
e colaboradores.
6. Autodesenvolvimento - Procura evoluir pessoal, profissional
e intelectualmente, buscando aperfeiçoamento e atualização
contínua de seus conhecimentos.
4.4. Compromisso com Resultados
- 16 -
1. Orientação para Eficiência e Eficácia - Concretiza com eficácia e
eficiência os objetivos de seu trabalho, cumprindo as tarefas que lhe
são atribuídas com qualidade, sem erros e nos prazos estipulados.
Preocupa-se com os custos e atua para o uso racional dos recursos
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
da entidade, atendendo ao padrão final de qualidade, sem desperdícios de material e nos prazos pactuados.
2. Foco em Objetivos e Metas - Estabelece prioridades, organiza
as atividades e as executa adequadamente, de forma metódica
e no prazo previsto, para assegurar os objetivos. Define indicadores (prazos, informações, qualidade), objetivos e metas para
os processos em que atua e/ou que dependem de sua ação
gerencial, com o objetivo de alcançar os resultados esperados.
3. Capacidade Analítica - Faz apreciações minuciosas, com
discernimento e critério. Tem senso crítico e ponderação, reconhecendo as variáveis envolvidas, as ameaças e aproveitando as
oportunidades que repercutem na efetividade do negócio. Elabora
soluções e toma decisões considerando as variáveis e os riscos
inerentes. Identifica causas de problemas existentes e potenciais
para ação preventiva.
4. Busca de Orientação - Busca orientação para solucionar
problemas/dúvidas do dia-a-dia diante de situações imprevistas.
5. Foco em Superação - Esforça-se sempre para superar os resultados estabelecidos previamente, levando em consideração
recursos, prazos, custos e qualidade.
4.5. Visão Institucional
1. Interesse pela Instituição - Procura conhecer a estrutura e
funcionamento da entidade e os principais produtos e serviços por
ela oferecidos. Compreende seu papel nos processos da entidade
e tem uma visão global da dinâmica organizacional e das relações
entre os processos. Conhece os impactos de seu trabalho nas
atividades dos outros colegas/áreas.
2. Compromisso com Valores - Compromete-se com os valores
e princípios da entidade e com sua disseminação.
3. Visão dos Clientes - Identifica e compreende as necessidades dos clientes e suas expectativas com relação à qualidade dos
produtos e serviços da entidade. Busca alternativas para atender
participantes e outras partes interessadas, sempre observando as
leis, contratos e regulamentos pertinentes.
4. Articulação - Articula-se com a equipe e promove a melhoria
do relacionamento profissional com as outras áreas, buscando
parcerias internas e externas para solução de problemas e consecução dos objetivos da entidade.
5. Normas - Demonstra conhecimento das normas e procedimentos da entidade e compreende a importância de seu cumprimento
e atua nesse sentido.
4.6. Características Comportamentais
1. Equilíbrio - Realiza seu trabalho de forma equilibrada e convive
bem com adversidades, pressões, imprevistos, obstáculos e
conflitos. Recebe bem críticas e as trata adequadamente, admitindo
erros sem “caçar culpados”, apresentando baixo índice de desculpas
ou pretextos.
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2. Relacionamento Interpessoal - Trata a todos com respeito,
simpatia, presteza e educação, independentemente da hierarquia
e do público, buscando um clima de harmonia, confiança e cooperação. Demonstra paciência e capacidade de conviver com
diferenças (ritmo, estilo, pensamentos, etc). Tem habilidade para
dizer “o que precisa ser dito”.
3. Iniciativa – Antecipa-se, tirando proveito de oportunidades
e não deixando acontecer falhas que possam ser evitadas.
Demonstra iniciativa diante de imprevistos e pressões.
4. Automotivação - Demonstra capacidade de automotivação e
apresenta energia para implantação de mudanças.
5. Inovação - Está aberto às inovações e melhores práticas do
mercado, visando implementar novas técnicas e procedimentos
em sua área. Propõe ideias e soluções inovadoras e possíveis de
executar e administra eventuais dificuldade para sua implantação.
6. Empatia – Consegue colocar-se no lugar do outro para compreendê-lo sob o ponto de vista dele.
7. Discrição - Trata com confidencialidade os dados da entidade.
5. Fatores de avaliação de competência – Não Gestores
5.1. Preparo e Qualificação
1. Conhecimento Técnico - Detém os conhecimentos, habilidades e experiência necessários às suas atividades, aplicando
recursos teóricos e práticos para sua realização. Expressa autoconfiança nas informações, atividades e serviços prestados sob
a sua responsabilidade.
- 18 -
2. Capacidade Analítica - Identifica, interpreta e avalia diferentes
tipos de dados, relacionando-os de forma lógica e com sentido
crítico. Sabe como avaliar a qualidade dos registros internos.
3. Organização - Planeja e organiza adequadamente suas tarefas,
materiais, documentos e outros que utiliza para realização de seu
trabalho.
4. Comunicação - Escuta atentamente e expressa suas ideias,
verbalmente e por escrito, usando uma linguagem clara e objetiva
e certificando-se do entendimento das mensagens transmitidas ou recebidas. Adota o meio de comunicação adequado ao
conteúdo e contexto da informação.
5. Capacidade de Negociação - Negocia com habilidade com
fornecedores, prestadores de serviços e usuários, observando
regras, acordos e contratos.
6. Introdução de Novas Práticas - Executa atividades de forma
crítica, sugere e implanta novas práticas de trabalho visando a
melhoria das atividades e processos.
7. Geração de Conhecimento - Busca, sistematiza, registra
e dissemina o conhecimento, de modo a transformá-lo em
vantagem para a entidade.
8. Autodesenvolvimento - Procura evoluir pessoal, profissional
e intelectualmente, buscando aperfeiçoamento e atualização
contínua de seus conhecimentos.
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
5.2. Capacidade de Trabalho em Equipe
1. Interação - Interage e mantém bom relacionamento com seus
pares, superiores e outras equipes, contribuindo para o trabalho
das outras áreas. Atende aos clientes interno e externo, de forma
prestativa, segura e com competência técnica, dando resposta
aos seus pedidos e sugestões, de modo a valorizar o relacionamento.
2. Interlocução - Expressa-se de maneira clara e objetiva, ouve
os outros e dá respostas consistentes e educadas. Escuta e
transmite ideias de forma efetiva, utilizando procedimentos
formais e informais e proporcionando dados concretos para
apoiar observações e conclusões.
3. Cooperação - Coopera no compartilhamento de ideias, atividades e soluções com os membros da equipe e das demais áreas.
Põe-se à disposição espontaneamente para executar outros
serviços e auxiliar colegas, de acordo com as necessidades e
possibilidades.
4. Motivação - Demonstra capacidade de motivar seus colegas
e colaboradores.
5.3. Compromisso com Resultados
1. Orientação para Eficiência e Eficácia - Concretiza com
eficácia e eficiência os objetivos de seu trabalho, cumprindo as
tarefas que lhe são atribuídas com qualidade, sem erros e nos
prazos estipulados. Preocupa-se com os custos e atua para o uso
racional dos recursos da entidade, atendendo ao padrão final de
qualidade, sem desperdícios de material e nos prazos pactuados.
2. Busca de Orientação - Busca orientação para solucionar
problemas/dúvidas do dia-a-dia diante de situações imprevistas.
3. Foco em Superação - Esforça-se sempre para superar os resultados estabelecidos previamente, levando em consideração
recursos, prazos, custos e qualidade.
5.4. Visão Institucional
1. Interesse pela Instituição - Procura conhecer a estrutura e
funcionamento da entidade e os principais produtos e serviços por
ela oferecidos. Compreende seu papel nos processos da entidade
e tem uma visão global da dinâmica organizacional e das relações
entre os processos. Conhece os impactos de seu trabalho nas
atividades dos outros colegas/áreas.
2. Compromisso com Valores - Compromete-se com os valores
e princípios da entidade e com sua disseminação.
3. Visão dos Clientes - Identifica e compreende as necessidades
dos clientes e suas expectativas com relação à qualidade dos
produtos e serviços da entidade. Busca alternativas para atender
participantes e outras partes interessadas, sempre observando
as leis, contratos e regulamentos pertinentes.
4. Articulação - Articula-se com a equipe e promove a melhoria
do relacionamento profissional com as outras áreas, buscando
parcerias internas e externas para solução de problemas e consecução dos objetivos da entidade.
- 19 -
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5.5. Características Comportamentais
6. Competências - Escala de avaliação para cada fator
1. Equilíbrio - Realiza seu trabalho de forma equilibrada e
convive bem com adversidades, pressões, imprevistos, obstáculos e conflitos. Recebe bem críticas e as trata adequadamente,
admitindo erros sem “caçar culpados”, apresentando baixo índice
de desculpas ou pretextos.
Insatisfatório (1 a 4) - Não atende ou atende minimamente às
expectativas quanto ao padrão esperado de desempenho definido
para a competência avaliada. Precisa desenvolver-se total ou quase
que totalmente na competência. Necessita de interferência permanente do gestor.
2. Relacionamento Interpessoal - Trata a todos com respeito,
simpatia, presteza e educação, independentemente da hierarquia
e do público, buscando um clima de harmonia, confiança e cooperação. Demonstra paciência e capacidade de conviver com
diferenças (ritmo, estilo, pensamentos, etc). Tem habilidade para
dizer “o que precisa ser dito”.
1. Não atende às expectativas de desempenho. As evidências
são claras sobre o não atendimento aos indicadores avaliados.
Apresenta total desinteresse em melhorar a competência avaliada.
3. Iniciativa – Antecipa-se, tirando proveito de oportunidades
e não deixando acontecer falhas que possam ser evitadas.
Demonstra iniciativa diante de imprevistos e pressões.
3. Abaixo das expectativas de desempenho. Há poucas evidências de atendimento aos indicadores avaliados. Apresenta pouco
interesse para melhorar a competência avaliada.
4. Automotivação - Demonstra capacidade de automotivação e
apresenta energia para implantação de mudanças.
5. Empatia – Consegue colocar-se no lugar do outro para compreendê-lo sob o ponto de vista dele.
2. Muito abaixo das expectativas de desempenho. São raras as
evidências de atendimento aos indicadores avaliados. Apresenta
muito pouco interesse para melhorar a competência avaliada .
4. Ainda abaixo das expectativas de desempenho. As evidências
de atendimento aos indicadores ainda são insuficientes. Apresenta
algum interesse e empenho para melhorar a competência
avaliada. O desempenho oscila entre Insatisfatório e Regular.
6. Discrição - Trata com confidencialidade os dados da entidade.
7. Disciplina – Apresenta-se em seu local de trabalho no horário.
Cumpre as normas da entidade e os compromissos de trabalho
(reuniões, treinamentos, etc). Zela pelos bens da entidade.
8. Capacidade de Concentração - Mantém, durante o tempo
necessário, a atenção focada nos processos e nos assuntos que
estão sendo tratados.
- 20 -
Regular (5 a 6) - Atende parcialmente às expectativas quanto
ao padrão esperado de desempenho definido para a competência
avaliada. O desempenho alterna entre atendimento e não atendimento. Precisa melhorar o desempenho. Necessita de interferência do
gestor com alguma frequência.
1. Demonstra resultado de desempenho abaixo do esperado.
As evidências de atendimento aos indicadores avaliados deixam
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a desejar. Apresenta pouco empenho para desenvolver-se na
competência.
2. Demonstra resultado de desempenho parcialmente satisfatório.
As evidências de atendimento aos indicadores avaliados, ora apresentam-se conforme esperado, ora deixam a desejar. Apresenta
empenho para desenvolver-se na competência. O desempenho
oscila entre Regular e Bom.
Bom (7 a 8) - Atende às expectativas quanto ao padrão esperado
de desempenho, definido para a competência avaliada. Alcança o
padrão esperado, demonstrando resultado de desempenho plenamente satisfatório. Na maioria das vezes o gestor apenas valida
o atendimento da competência em relação ao padrão.
1. Demonstra resultado de desempenho satisfatório. Faz normalmente o que se espera. As evidências de atendimento aos indicadores avaliados revelam alcance das expectativas quanto ao padrão
esperado de desempenho.
padrão esperado, demonstrando desempenho além das expectativas. Agrega melhorias e resultados visíveis, reconhecidos e
confirmados no âmbito da entidade.
1. Demonstra resultado de desempenho acima do esperado. Faz
normalmente mais do que se espera. Há evidências claras e objetivas
de que excede às expectativas quanto ao padrão esperado de
desempenho para os Indicadores avaliados. Revela uma ótima
qualidade de desempenho nos resultados apresentados.
2. Demonstra resultado de desempenho muito acima do esperado. Faz
sempre mais do que se espera. Há evidências claras e objetivas de que
supera constantemente e consistentemente as expectativas quanto
ao padrão esperado de desempenho para os Indicadores avaliados. Desempenho especialmente relevante. Revela uma excelente qualidade
de desempenho nos resultados apresentados e potencial para
assunção de novas responsabilidades e novos desafios.
2. Demonstra resultado de desempenho plenamente satisfatório.
Faz sempre o que se espera. As evidências são claras e objetivas
e confirmam o atendimento pleno às expectativas quanto ao
padrão esperado de desempenho para os indicadores avaliados,
cujo empenho indica possibilidade de mover-se para o nível
seguinte. Por vezes realiza mais do que se espera. O desempenho
oscila entre Bom e Excelente.
Excelente (9 a 10) - Supera as expectativas quanto ao padrão
esperado de desempenho definido para a competência. Excede ao
- 21 -
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7. Fatores de avaliação de potencial
Potencial de Evolução
(Gestores e Não Gestores)
Orientação para o Aprendizado
Abrangência de Análise
Compreensão Interpessoal
Capacidade de Progressão
Maturidade Emocional
Flexibilidade/Adaptabilidade
Comunicação Escrita
7.1. Fatores de avaliação de potencial – Gestores e Não Gestores
1. Orientação para o Aprendizado - Apresenta curiosidade e
interesse em aprender coisas novas, não necessariamente ligadas
ao trabalho atual. Demonstra capacidade para tirar proveito de
situações e oportunidades de aprendizado.
2. Abrangência de Análise - Traz pontos de vista diferentes,
mantendo abertura a novas ideias, agregando variáveis não contempladas por outros.
3. Compreensão Interpessoal – Tem capacidade de ouvir e
compreender as percepções e perspectivas dos demais, procurando alinhar os interesses de ambas as partes.
- 22 -
4. Capacidade de Progressão - Demonstra capacidade de
assumir, no curto, médio e longo prazos, uma posição ou atividades de maior amplitude e responsabilidade.
5. Maturidade Emocional – Apresenta capacidade de lidar com
situações de stress e/ou pressão e de receber feedbacks como
uma oportunidade para aprender e crescer.
6. Flexibilidade/Adaptabilidade - Adapta-se a mudanças, a adversidades, a oportunidades e a desafios de mercado, desenvolvendo-se diante de novos cenários.
7. Comunicação Escrita – Redige, de forma clara, precisa e com
profundidade adequada e concisão, textos contendo informações coletadas, percepções, análises, recomendações e outros
conteúdos. Consolida informações, colocando foco no essencial
e sistematizando em poucas palavras.
7.2. Potencial de evolução - Escala de avaliação para cada fator
1. O gestor discorda da afirmação em relação ao colaborador.
2. O gestor concorda parcialmente com a afirmação em relação
ao colaborador.
3. O gestor concorda totalmente com a afirmação em relação
ao colaborador.
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8. Etapas das avaliações
Cada ciclo de avaliações deve ter a duração de 12 meses e sugere-se
que suas etapas sejam conduzidas pela área de recursos humanos
da entidade.
O ciclo começa com a definição do modelo de avaliação a ser
utilizado. Em seguida, devem ser definidas as competências e seus
indicadores, bem como os indicadores de potencial.
liações e feedbacks, gestores e Diretoria se reunam para deliberar
sobre eventual plano de desenvolvimento ou de treinamento para
os colaboradores.
O ciclo se encerra com uma análise e discussão das oportunidades
de melhoria a serem implementadas no próximo ciclo.
Recomenda-se que o acompanhamento do desempenho de cada colaborador pelo seu gestor seja contínuo ao longo do tempo e, deve-se
realizar a cada 6 meses, uma reunião formal entre cada colaborador
e seu gestor para analisar o desempenho observado e identificar a
necessidade de medidas corretivas (reunião de feedback). O resultado
de cada uma dessas reuniões será objeto de registro em formulário
de avaliação de competências.
Cada colaborador, gestor ou não, deve realizar, a cada 12 meses,
uma autoavaliação, tendo como foco as competências definidas.
Também a cada 12 meses, o gestor deve preencher as avaliações
de competência e potencial relativas a seus subordinados. Para tanto,
deve analisar, previamente, a ficha de autoavaliação preenchida pelo
colaborador.
Após a etapa acima, recomenda-se aos gestores discutir com
a Diretoria as avaliações de seus subordinados (autoavaliação x
avaliação feita pelo gestor e avaliação de potencial).
Concluído o processo, cada colaborador, gestor ou não, deve
receber as fichas de avaliação a ele referentes, tendo assim acesso
às suas avaliações. E, recomenda-se que terminada a fase de ava- 23 -
GUIA PARA MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Alto
Potencial
de
Evolução
Médio
Baixo
Verificar Outras
Atividades
Aumentar
Desafios
Verificar Nova
Posição
Verificar Outras
Atividades
Desenvolver
(Treinamento)
Aumentar
Desafios
Colocar em
Observação
Desenvolver
(Treinamento)
Desenvolver
(Treinamento)
Baixo
Médio
Alto
Desempenho na Competência
Casos particulares – Admissão, licença e mudança de
atividade/órgão e/ou gestor
• Recomenda-se que não seja submetido à avaliação o colaborador
que apresentar, no período considerado, tempo na entidade inferior a
6 meses (não considerando os períodos em que o colaborador estiver
em licença, de qualquer tipo).
• Casos de mudança de atividade no período devem ser objeto de
uma avaliação específica, considerando, se possível, o desempenho
na antiga e na nova atividade. Dependendo da nova atividade, isso
pode exigir um maior ou um menor tempo para que o desempenho
do colaborador possa ser avaliado.
- 24 -
• No caso do colaborador que mudar de órgão ou de gestor, a
avaliação deve ser realizada por meio de um consenso entre o
antigo e o atual gestores, mas a formalização do processo e a
eventual elaboração de um projeto de melhoria devem ser feitas
com o atual gestor.
9. Anexos
Acesse o link, e faça o download do material de apoio pronto para
customização à realidade da sua organização.
http://sistemas.abrapp.org.br/apoio/guiaavaliacao/anexo.zip
São os seguintes documentos:
• AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS - GESTORES
• AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS - NÃO GESTOREs
• AVALIAÇÃO DE POTENCIAL - GESTORES E NÃO GESTORES
• NÍVEIS DA ESCALA - AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
• NÍVEIS DA ESCALA - AVALIAÇÃO DE POTENCIAL
• FICHA DE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS - GESTORES
• FICHA DE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS - NÃO GESTORES
• FICHA DE AVALIAÇÃO DE POTENCIAL - GESTORES E NÃO GESTORES
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Comissão Técnica Nacional
de Recursos Humanos
Diretor Responsável
José Manoel de Oliveira (FUSESC)
Coordenadora
Denise Aparecida Carvalho Pires (BRASLIGHT)
Membros
Aida Catarina Ribeiro de Freitas (GEAP)
Ana Paula de Oliveira Silva (VISÃO PREV)
Cecilia de Menezes Lyra e Silva (PREVI)
Claudia Cristina Cardoso de Lima (FUNDAÇÃO COPEL)
Cláudia Letícia Boato Alves (FUNCEF)
Cristiane Pereira Real (SERPROS)
Gustavo Nogueira Lopes (REAL GRANDEZA)
Léa Tânia Pereira de Aboim (FUNDAÇÃO LIBERTAS)
Silmara de Oliveira (ECONOMUS)
Silvio da Silva Góes (PETROS)
Simone Ribeiro Castelão (ELETROS)
Viviane Maria Duque Costa (FACHESF)
Wuederson Ferreira da Silva (FORLUZ)
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ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar
www.portaldosfundosdepensao.org.br
Tel.: (11) 3043.8777
Fax: (11) 3043.8778/3043.8780
Av. das Nações Unidas, 12551 – 20º andar – Brooklin Novo
04578-903 – São Paulo – SP
@abrapp
www.facebook.com/abrapp
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