Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso NÍVEL DE COORDENAÇÃO MOTORA EM ESCOLARES PRATICANTES DE ATIVIDADES LÚDICAS Autor: Daniel Fernandes de Araújo Orientador: Professor Dr. Roberto Nóbrega Brasília - DF 2010 DANIEL FERNANDES DE ARAÚJO NÍVEL DE COORDENAÇÃO MOTORA EM ESCOLARES PRATICANTES DE ATIVIDADES LÚDICAS Artigo apresentado ao curso de graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física. Orientador: Prof. Dr. Roberto Nóbrega Brasília 2010 Dedico este trabalho, ao meu Professor Doutor Orientador Roberto Nóbrega que teve muita paciência comigo, me ajudou em tudo que estava ao seu alcance, sendo uma pessoa muito importante nessa minha caminhada e aos amigos que fiz durante estes anos do curso e que sempre estiveram do meu lado dando força, ajudando nos trabalhos, sendo Amigos de verdade. AGRADECIMENTOS Eu, Daniel Araújo, agradeço primeiramente, a Deus que me deu força, sabedoria, motivação e coragem para chegar até aqui sem desistir, e me deu resistência para superar todas as adversidades e obstáculos que apareceram em meu caminho durante essa jornada. À minha Mãe e ao meu Pai que sempre me ajudaram no que puderam e mesmo com dificuldades me ajudavam a pagar a faculdade e estavam sempre preocupados em preparar algo para eu levar para comer. Agradeço em especial, à minha esposa, a qual, conheci aqui mesmo na universidade e que sempre me ajudou, ficando acordada até de madrugada me ajudando com meus trabalhos e me dando coragem para seguir em frente, sempre ao meu lado. E por fim, agradeço a todos que de alguma forma me ajudaram a conseguir essa VITÓRIA em minha vida. “Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los, sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.” Carlos Drummond de Andrade DANIEL FERNANDES DE ARAÚJO NÍVEL DE COORDENAÇÃO MOTORA EM ESCOLARES PRATICANTES DE ATIVIDADES LÚDICAS Resumo: O propósito do presente estudo será avaliar o nível de coordenação motora em escolares praticantes de atividades lúdicas e relações existentes entre o aprendizado educativo e o comportamento de brincar de seus educandos. Foram participantes 20 crianças, de ambos os sexos, de idade entre 4 e 5 anos. Os procedimentos de coleta envolveram testes com as crianças em situação de recreação livre na instituição de ensino. Os principais resultados indicam que a estrutura da instituição educativa influência o comportamento de brincar de seus educandos. Verificou-se também que existe uma dicotomia, em relação ao brincar, entre a visão e a prática dos profissionais. Esses resultados demonstram que é necessária uma articulação entre o projeto pedagógico, as práticas do currículo formal e o brincar, transformando e aprimorando a qualidade da educação nas instituições escolares. Palavras-Chave: Escolares. Brincar. Contexto educativo. Desenvolvimento humano. 1. INTRODUÇÃO A criança necessita brincar, ou seja, se movimentar de alguma forma ludicamente, pois é pelo brincar que ela constrói sua individualidade, sua marca pessoal e sua personalidade. Com o aparecimento da psicomotricidade houve uma contribuição e um maior entendimento de várias ações que a Educação Física apresenta, fundamentado-a ainda mais. Para Rosa Neto (2002), psicomotricidade é a união de várias funções motoras, sendo primordial no desenvolvimento da criança. Fonseca (1995, p.12) diz que, “é um instrumento privilegiado através do qual a consciência se forma e materializa-se”. Já para Coste (1989, p.9), “é uma ciência-encruzilhada em que se cruzam e se encontram múltiplos pontos de vista, e que utiliza as aquisições de numerosas ciências constituídas (biologia, psicologia, psicanálise, sociológia e lingüística)”. Os autores (ROSA NETO, 2002), (COSTE, 1989), (FONSECA, 1995) e (NEGRINE, 2002), apontam que os primeiros estudos em relação à psicomotricidade apareceram nos trabalhos do médico Dupré, os quais seriam precursores para este novo termo que surgiu no início do século XX. Sob esta visão, percebe-se que a psicomotricidade é utilizada por vários profissionais da saúde em diversas áreas (médica, psicologia, educação física, fisioterapia), e sua compreensão se torna importante para que estes profissionais obtenham diagnósticos em relação a distúrbios motores. No Brasil, tem-se observado uma crescente preocupação com a educação infantil. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB(Brasil, 1996), a educação infantil passa a ser parte da educação básica, constituindo sua primeira etapa. E deve ser oferecida em creches e pré-escolas, com finalidade de promover o desenvolvimento integral, ou seja, integrar os aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, da criança até os seis anos de idade. Entre os fundamentos norteadores da educação infantil, essa resolução inclui a ludicidade e a criatividade. Já nos Referenciais Curriculares Nacionais, para a Educação Infantil – RCNEI (Brasil, 1998), há uma preocupação em sensibilizar os educadores para a importância do brincar tanto em situações formais quanto em informais. Neles, brincadeira é definida como a linguagem infantil que vincula o simbólico e a realidade imediata da criança. Segundo Negrine (2002), alguns segmentos da Educação Física passam a se apropriar dos conhecimentos produzidos pelos estudiosos da psicomotricidade para ampliar o fazer pedagógico do professor. As atividades lúdicas com relação ao aspecto físico propiciam o desenvolvimento de habilidades como a força, a agilidade, a destreza, a psicomotricidade fina, etc. Podem-se destacar, também, benefícios da brincadeira relacionados ao desenvolvimento cognitivo, citados por Moraes: a capacidade de concentração, o desenvolvimento da lógica e da linguagem. Esse tipo de brincadeira que, geralmente, envolve números, charadas, utiliza o raciocínio lógico, o pensamento abstrato, rapidez de raciocínio e, ao mesmo tempo, é combinada com atividades que requeiram ação e entusiasmam as crianças. A brincadeira, ainda, contribui de forma bastante efetiva para o relacionamento social das crianças, visto que oferece uma forma livre e autônoma de interação entre as mesmas. Através dela, a criança é capaz de resgatar valores e sentimentos que são importantes para a vida adulta, como a responsabilidade, além de aprender a importância da negociação, da conquista, de conviver com regras e a resolver conflitos. As atividades físicas desenvolvidas nos promove amplas possibilidades de aquisição e aperfeiçoamento das habilidades desportivas motoras (FAUSTINO et al., 2004), as quais serão utilizadas durante toda a vida. Neste contexto, segundo Lopes et al. (2003), elas constituem-se em componente essencial para concretizar respostas motoras na vida cotidiana, nos esportes e no trabalho. Além disso, constituem-se de pré-requisitos para a potencialização e desenvolvimento das habilidades técnicas gerais (KRÖGER; ROTH, 1999; MEMMERT, 2004; MEMMERT; ROTH, 2003). O presente estudo tem como objetivo avaliar o nível de coordenação motora em crianças na faixa etária de 4 e 5 anos de idade praticantes de atividades lúdicas. 2. METODOLOGIA A amostra foi composta por 20 crianças de ambos os sexos, com idades entre 4 e 5 anos, matriculadas no Colégio Rainha da Paz, localizada na cidade de Valparaíso – GO. O presente estudo utilizou-se de testes motores componentes da bateria proposta por Rosa Neto (2002), que são: Motricidade Global, equilíbrio e lateralidade. Por Motricidade Global (Coordenação), entende-se que é um movimento sinestésico, tátil, labiríntico, visual, espacial e temporal. O equilíbrio (postura estática) é o estado de um corpo quando forças distintas que atuam sobre ele se compensam e anulam-se mutuamente. A lateralidade (mãos, olhos e pés) é a preferência da utilização de uma das partes simétricas do corpo: mão, olho, ouvido, perna (Rosa Neto, 2002). Os testes foram feitos com duas ou três tentativas para cada aluno, aplicando-se a nota 1 para Ruim, 5 para Bom e 10 para Ótimo. Testes que verificaram a Motricidade Global (Coordenação) • Saltar sobre o mesmo lugar – dar sete ou oito saltos sucessivamente sobre o mesmo lugar com as pernas um pouco flexionadas. Tentativas: Duas • Saltar uma altura de 20 cm – com os pés juntos, saltar sem impulso uma altura de 20 cm. Material: dois suportes com uma fita elástica fixada nas extremidades deles a uma altura de 20 cm. Tentativas: Três, sendo que duas deverão ser positivas. Testes que verificaram o Equilíbrio (Postura Estática) • Equilíbrio com o tronco flexionado – com os olhos abertos, com os pés juntos e com as mãos apoiadas nas costas, deve-se flexionar o tronco em ângulo reto e manter essa posição. Tentativa: Duas • Equilíbrio nas pontas dos pés – manter-se sobre a ponta dos pés, com os olhos abertos e com os braços ao longo do corpo, estando pés e pernas juntos. Duração: 10 segundos. Tentativas: Três Testes que verificaram a Lateralidade (Mãos, Olhos e Pés) • Lateralidade da mão – lançar uma bola com a mão direita. Tentativa: Três • Lateralidade dos olhos – Cartão Furado: fixar bem os olhos no cartão com um furo no meio e olhe por ele; o cartão sustentado pelo braço estendido e vai aproximando lentamente do rosto. Tentativa: Três • Lateralidade dos pés – chutar uma bola: segurar a bola com uma das mãos, depois irá soltá-la e lhe dar um chute sem deixá-la tocar no chão. Tentativa: Duas 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Para atender ao objetivo de “avaliar o nível de coordenação motora em crianças na faixa etária de 4 e 5 anos de idade”, procurou-se identificar as variáveis relacionadas ao desenvolvimento motor como motricidade global, equilíbrio e lateralidade. Para tanto, foram utilizados alguns testes do Manual de Avaliação Motora de Rosa Neto. Os gráficos em anexo contemplam as respostas para este objetivo. O brincar é um indicativo revelador de culturas, sua análise permitirá ou não que os traços culturais da sociedade em questão sejam evidenciados. Sendo a criança sujeito cultural, o seu brinquedo tem as marcas do real e do imaginário vividos por ela e “A brincadeira pode ser considerada uma forma de interpretação dos significados contidos nos brinquedos” (BROUGÈRE, 1997, p. 8). A criança apresenta uma variedade de habilidades que estão constantemente evoluindo e se estabilizando de acordo com as vigências e o decorrer da idade cronológica. Gráfico 1. Resultados da avaliação da Motricidade Global (Coordenação motora). Para Rosa Neto (1996), motricidade global “é a ação psicomotora representada pelos movimentos dinâmicos globais (correr, saltar, andar, etc.)” De acordo com os resultados presentes no gráfico 1, os testes motores indicaram que as crianças estão com níveis satisfatórios em relação à motricidade global, pois verifica-se que a maioria dos escolares encontram-se num nível de coordenação motora classificado como Bom, seguido pelo perfil Ótimo, e com apenas duas crianças com classificação Ruim em todas as tentativas. Os erros encontrados no teste de Saltar sobre o mesmo lugar realizado pelos alunos de 1 a 10 foram: os movimentos não serem simultâneos de ambas as pernas e a criança cair sobre os calcanhares; e no teste Saltar a uma altura de 20 cm feito pelos alunos de 11 a 20 os erros foram: tocar no elástico, cair e tocar no chão com as mãos, assim como afirma Rosa Neto (2002). Gallahue e Ozmun (2001), estudando o desenvolvimento motor de crianças que se encontram na faixa etária dos 4 aos 10 anos de idade, destacam que elas devem receber estímulos no sentido de desenvolver ao máximo suas habilidades básicas como forma de favorecer o processo natural de desenvolvimento. Neste sentido, é possível dizer-se que a criança que não apresenta na pré-escola uma idade motora geral condizente com sua idade cronológica está em desvantagem, necessitando de reforços para que consiga sobrepor seu processo de aquisição de habilidades antes que atinja uma idade em que as mudanças tornam-se mais difíceis, até mesmo impossíveis. Gráfico 2. Resultados da avaliação do Equilíbrio (Postura Estática). Segundo (ROSA NETO, 2002; GALLAHUE & OZMUN, 2001), o equilíbrio é a capacidade de o corpo assumir e sustentar qualquer posição contra a força da gravidade, onde todas as forças que agem sobre este corpo são anuladas. Observando os resultados apresentados no gráfico 2, verifica-se que as crianças se encontram num perfil normal alto em relação ao Equilíbrio. Os erros que aconteceram com as alunas de 1 a 10 que fizeram o teste Equilíbrio com o tronco flexionado foram os mesmo que Rosa Neto (2002) cita: movimento dos pés, flexão das pernas e/ou tempo inferior a 10 segundos. No teste Equilíbrio na ponta dos pés realizado pelas crianças de 11 a 20, o principal erro foi tempo inferior a 10 segundos, porém essas tiveram três tentativas, tendo um desempenho melhor que alguma das crianças que fizeram o outro teste com apenas duas tentativas. As brincadeiras que trabalham o equilíbrio são as mais preferidas pelas crianças do estudo. De acordo com Rodrigues (2000), as crianças devem vivenciar atividades que contenham brincadeiras envolvendo aspectos ligados à coordenação do movimento e do equilíbrio corporal. Gráfico 3. Resultado da avaliação da Lateralidade (Mãos) – Lançar a bola com a mão direita Segundo Fonseca (1995), a lateralidade resulta numa integração sensóriomotora bilateral do corpo, que corresponde a todas as formas de orientação do indivíduo. Segundo Zazzo apud Rodrigues (2000), o cérebro se desenvolve no sentido de direcionalidade e lateralidade a partir dos 6 anos. A partir desta idade, os hemisférios esquerdos e direito passam a ocupar-se de funções diferentes e bemdefinidas. A criança aprende a usar os conceitos de direita e esquerda, em cima e embaixo, para um lado ou para o outro. Em relação ao gráfico 3, lateralidade das mãos, observa-se uma predominância do resultado bom das crianças presentes no estudo, com algumas tentativas ótimas e outras ruins, e mesmo a mão direita sendo a mão de domínio muitos não conseguiram acertar o alvo com a bola, ou jogando muito fraco ou em direção contraria ao alvo. Gráfico 4. Resultado da avaliação da Lateralidade (Olhos) – Cartão Furado No gráfico 4, verifica-se que os resultados variaram entre Bom e/ou Ruim em relação a lateralidade com os olhos, mostrando que a criança tendia a levar o cartão ao olho de domínio. Gráfico 5. Resultado da avaliação da Lateralidade (Pés) – Chutar a bola No teste de lateralidade com os pés, gráfico 5, observou-se que as crianças tiveram uma maior dificuldade que nos outros, mas muitos conseguiram resultados Ótimos e/ou Bons, com 4 crianças tendo apenas resultados Ruins. Nota-se que os meninos tiveram uma facilidade maior em realizar o teste do que as meninas. As diferenças apresentadas na coordenação motora entre meninos e meninas devem-se, muitas vezes, a diversidade de oportunidades, no meio escolar e familiar, e de acordo com Lopes et al. (2003) e Valdivia et al. (2008) ao envolvimento mais efetivo do grupo masculino em práticas de atividades físico motoras. O presente estudo pôde favorecer o entendimento do processo de desenvolvimento motor, permitindo que o brincar assuma uma posição mais ambígua na instituição educativa. Ora é utilizado como recurso de ensino aprendizagem pelos educadores, ora é colocado como forma de expressão livre, espontânea da criança (De Vasconcellos; Jorge, 2000; Kishimoto, 1997; Wajskop, 1996). Conseqüentemente, o brincar como expressão máxima da fantasia, das representações, da imaginação, da criatividade, da autonomia, da socialização, está inserido nas rotinas das instituições e nos projetos pedagógicos, transformando e aprimorando a qualidade da educação nas instituições escolares. 4. CONCLUSÃO Ao final deste estudo foi possível perceber que as crianças dessa idade, 4 e 5 anos, nas atividades lúdicas transformam os seus conhecimentos prévios em conceitos gerais com os quais brincam e essas atividade lúdicas devem estar associadas aos objetivos da formação integral, no intuito de proporcionar a aprendizagem da criança, devendo ser articuladas de forma integrada, conforme a realidade sócio-cultural da criança, seu estágio de desenvolvimento e o processo de construção de conhecimentos. Portanto notou-se que a maioria das crianças em todos os testes mostraram estar acima da média, seguidos de algumas crianças que apresentaram resultados ótimos, e somente uma minoria de crianças apresentaram resultados ruins, podendo ser fator determinante para isso a vivência cotidiana de cada um, e também o déficit apresentado em relação à alguns testes poderá ser devido ao tempo gasto com jogos televisivos, ou até mesmo à restrição de algumas atividades que ajudem a desenvolver mais essas crianças. Também devem-se levar em consideração os aspectos neurológicos das crianças, que não foram aprofundados no estudo. É através da brincadeira que a criança experimenta, descobre, inventa, aprende, confere habilidades, estimula a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionando assim, o desenvolvimento da linguagem e do pensamento. O brincar, além de possibilitar o desenvolvimento e a aprendizagem, é uma atividade em que a criança constitui significados, assimila papéis sociais e compreende as relações afetivas que a cercam (ARCE; DUARTE, 2006). É papel do profissional de Educação Física, estimular os aspectos motores, afetivos e cognitivos dos seus alunos, proporcionando uma vivência lúdica e criativa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MORAES AS. Análise estrutural e funcional da brincadeira de crianças em idade pré-escolar [dissertação]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2001. COSTE, Jean C. A psicomotricidade. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. FONSECA, Vítor. Manual de observação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. NEGRINE, Airton. O corpo na educação infantil. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. ROSA NETO, Francisco. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed, 2002. WAJSKOP, G. (1996). Concepções de brincar entre profissionais de educação infantil: implicações para a prática institucional. Tese de Doutorado NãoPublicada, Programa de Pós- Graduação em Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP. ANEXOS Testes que verificaram a Motricidade Global (Coordenação) Saltar sobre o mesmo lugar Saltar uma altura de 20 cm Testes que verificaram o Equilíbrio (Postura Estática) Equilíbrio com o tronco flexionado Equilíbrio nas pontas dos pés Testes que verificaram a Lateralidade (Mãos, Olhos e Pés) Lateralidade da mão Lateralidade dos olhos Lateralidade dos pés