FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Circulação pulmonar, Edema pulmonar, Líquido pleural 1 VASOS PULMONARES • ARTÉRIAS PULMONARES (6) – 5 cm até a bifurcação – Tem paredes finas – Grande compliância • 7 ml / mm Hg – Pode acomodar 2/3 do débito cardíaco direito • VEIAS PULMONARES (11) – Distensibilidade semelhnate às das veias sistêmicas 2 PRESSÕES NA CIRCULAÇÃO PULMONAR • VENTRÍCULO DIREITO – 25 / 1 mm Hg • ARTÉRIA PULMONAR – 25 / 8 mm Hg – Média 15 mm Hg 3 PRESSÕES NA CIRCULAÇÃO PULMONAR • CAPILAR PULMONAR – 7 mm Hg • ÁTRIO ESQUERDO E VEIAS PULMONARES – 1 a 5 mm Hg (M 2) 4 VOLUME DE SANGUE NOS PULMÕES • Volume normal 450 ml (+/-10% da volemia) – 70 ml nos capilares – Restante nas artérias e veias – Pode variar da metade até o dobro deste volume • Expiração forçada < • Hipovolemia < • Estenose mitral > • Insuficiência do ventrículo esquerdo > 5 FLUXO SANGUÍNEO ATRAVÉS DOS PULMÕES • O volume que passa pelos pulmões é igual ao débito cardíaco • A hipóxia alveolar libera substância vasoconstritora pulmonar • A hipóxia periférica libera substância vasodilatadora periférica • O estímulo simpático produz vasoconstrição e o parassimpático vasodilatação pulmonar – Efeitos muito pequenos 6 EFEITO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA • A distância entre o ápice e a base pulmonar é de 30 cm • A pressão no ápice é menor • A pressão na base é maior 7 ZONAS DE FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR • Zona 1 – Ausência de fluxo – P alveolar > P capilar • Zona 2 – Fluxo intermitente – P alveolar > ou < P capilar • Zona 3 – Fluxo contínuo – P alveolar < P capilar 8 SITUAÇÕES EM QUE APARECE A ZONA 1 (Não existe em condições normais) • Pressão arterial pulmonar muito baixa – Ex: Hipovolemia • Pressão alveolar muito alta – Ex: ventilação mecânica 9 EFEITO DO DÉBITO VENTRICULAR DIREITO AUMENTADO (Exercício) SOBRE A CIRCULAÇÃO PULMONAR • NESTE CASO, O FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR AUMENTA 4 a 7 VEZES POR: – Aumento do número de capilares abertos – Distensão de todos os capilares • CONSEQUÊNCIA: – A pressão arterial pulmonar aumenta pouco – Evita o edema pulmonar 10 EFEITO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA SOBRE A CIRCULAÇÃO PULMONAR • Aumento da pressão atrial esquerda • N 1 a 5 mm Hg • Até 7 mm Hg muito pouco efeito • Acima de 7 mm Hg aumenta a pressão no capilar pulmonar e na artéria pulmonar • Risco de edema pulmonar 11 TROCAS DE LÍQUIDO NOS CAPILARES PULMONARES • Pressão capilar pulmonar (+7 mm Hg) • Pressão hidrostática intersticial (- 8 mm Hg) • Pressão coloidosmótica intersticial (-14 mm Hg) • Pressão coloidosmótica do plasma (-28 mm Hg ) 12 Gradiente de Pressão • Impulsionando líquido para fora do capilar pulmonar: • 29 mmHg • Puxando líquido para dentro do capilar pulmonar: • 28 mmHg 13 EDEMA PULMONAR • CAUSAS FREQUENTES – Aumento da pressão capilar pulmonar • Estenose mitral, Insuficiência ventrículo esquerdo – Lesões da parede do capilar pulmonar • Pneumonias, Inalação de gases etc • FATORES DE SEGURANÇA – Negatividade do líquido intersticial pulmonar – Drenagem linfática pulmonar – Retirada de proteínas no líquido intersticial pelos linfáticos 14 EDEMA NO AUMENTO DA PRESSÃO ATRIAL ESQUERDA • É preciso que a pressão no capilar pulmonar atinja valores iguais, ou maiores, que os da pressão coloidosmótica do plasma – Devido aos fatores de segurança 15 PRESSÃO INTRA-PLEURAL • Tendência dos pulmões ao colapso 4 mm Hg • Pressão intrapleural deve ser = ou < que – 4 mm Hg 16 DERRAME PLEURAL Causas • Bloqueio linfático • Insuficiência cardíaca • Redução da P coloidosmótica do plasma • Lesão capilar 17 Código de ética médica: • Art. 17 - O médico investido em função de direção tem o dever de assegurar as condições mínimas para o desempenho ético profissional da Medicina. Art. 18 - As relações do médico com os demais profissionais em exercício na área de saúde devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse e o bem-estar do paciente. 18