Ano XVI - nº 233 - Edição de 28 Julho de 2015
17ª edição do Encontro Nacional de RI debate temas da agenda do RI
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e a ABRASCA (Associação Brasileira
das Companhias Abertas) promoveram a 17ª edição do Encontro Nacional de Relações com
Investidores e Mercado de Capitais, nos dias 14 e 15 de julho de 2015, na FECOMERCIO, em São
Paulo (SP).
Nos dois dias do evento, foi possível mergulhar nos temas que estão no cotidiano do profissional
de RI (Relações com Investidores), como governança corporativa, gestão de crise e perspectivas para o
mercado de capitais brasileiro.
Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou na abertura do
evento ao lado de Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI, e Antonio Castro,
presidente da ABRASCA, a importância do RI para adotar as melhores práticas de governança
corporativa. Ele enfatizou a importância da transparência e da confiança para o desenvolvimento do
mercado de capitais.
No primeiro painel do evento, ocorreu debate entre Osvaldo Schirmer, Presidente do Conselho de
Administração da Lojas Renner e José Luciano Penido, Presidente de Conselho de Administração da
Fibria, sobre como se dá o processo de comunicação das companhias com o mercado de capitais, até
mesmo com o uso das redes sociais conectadas. Os palestrantes destacaram a importância da
comunicação da empresa com o mercado tanto nos momentos bons quanto nos difíceis.
Na palestra sobre as perspectivas para o mercado de capitais, Roberto Teixeira da Costa,
membro do Conselho de Administração da SulAmérica, lembrou da importância de se manter o
otimismo e olhar para o longo prazo. No painel sobre Governança do IFRS, René Martins, Diretor de
Relações com Investidores do Grupo Globo, Maria Helena Santana, Trustee da IFRS (International
Financial Reporting Standards) Foundation e Amaro Gomes, Board Member do IASB (International
Accounting Standards Board), discorreram sobre a participação brasileira atual e a importância para a
comunidade financeira da adoção do padrão de normas contábeis internacionais IFRS (International
Financial Reporting Standards) em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.
O painel sobre governança corporativa em tempos de crise destacou a importância de se manter
o valor da companhia e reduzir a assimetria de informações. O painel teve como moderador: Rodrigo
Lopes da Luz, presidente da Diretoria Executiva do IBRI; e debatedores Maria Isabel Bocater, sócia do
escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados, Daniela Bretthauer, diretora adjunta de
Relações com Investidores da Magazine Luiza e Luzia Hirata, analista do Santander Asset Management
e se destacou a importância da comunicação clara e transparente, além de se disponibilizar
informações o mais rápido possível para que os investidores façam análise adequada.
O painel sobre Gestão de Crise e Pesquisa IBRI-Deloitte: “Governança Corporativa e a área de
Relações com Investidores – Uma nova era no engajamento com os investidores” teve como
palestrante
Bruce
GreenbergTraurig;
Mescher,
sócio
da
Deloitte,
e
debatedores
Ross
Kaufman,
sócio
da
José Pela Neto, gerente da área de controladoria em Gestão de Riscos
Empresariais da Deloitte, e André Luiz Gonçalves, gerente geral de Relações com Investidores da
Fibria Celulose. A pesquisa IBRI-Deloitte sobre “Governança em RI” destacou o papel do profissional de
Relações com Investidores como estrategista. Além disso, a pesquisa apontou que existe forte relação
entre boas práticas corporativas e o impacto na retenção e atração de investidor.
No painel 5, tratou-se do “Targeting – acesso aos mercados desenvolvidos e as experiências em
superar as dificuldades no atual cenário macroeconômico” e teve como moderador Antonio Castro,
presidente da ABRASCA e como debatedores Fabio Cefaly, gerente de Relações com Investidores da
Natura; Nuno da Silva, diretor de DRs (Depositary Receipts) para a América Latina do BNY Mellon e
Bernardo Rothe, gerente geral de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Os palestrantes
destacaram que ao se tratar de targeting não existe uma fórmula pronta, ou seja, cada empresa precisa
encontrar seu modelo baseado nos seus fundamentos e neste sentido a função do RI é primordial.
No painel 6, houve o debate sobre “Divulgação de resultados trimestrais e anuais. Sua eficácia e
propostas para discussão” e teve como moderador Lélio Lauretti, membro do Conselho da ABRASCA e
do Comitê Superior de Orientação, Nomeação e Ética do IBRI e debatedores Guilherme Luiz Nahuz,
superintendente de Relações com Investidores da SulAmérica; e Marcel Moraes, analista do Deutsche
Bank. No debate, os palestrantes alertaram para a necessidade de se observar com atenção o papel
dos relatórios trimestrais sob a ótica do mercado.
Ricardo Florence, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI, moderou a palestra do
novo presidente do NIRI (National Investor Relations Institute) dos Estados Unidos, Jim Cudahy, que
compartilhou suas percepções sobre o Encontro Anual do NIRI. Cudahy anunciou que a entidade está
preparando a certificação do profissional de RI, assim como o processo implementado pelo IBRI.
O painel 7 - “A contribuição do RI para o Planejamento Estratégico da companhia” - teve como
moderador Mauro Rodrigues da Cunha, presidente da AMEC (Associação de Investidores no Mercado
de Capitais) e debatedores Tiago Isaac, superintendente de Relações com Empresas da
BM&FBOVESPA; Edmar Lopes, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da GOL e
André Cazotto, gerente de Relações com Investidores da Cielo. Os debatedores destacaram a
importância do engajamento do profissional de Relações com Investidores com o Conselho de
Administração para participar do planejamento estratégico da companhia. Os palestrantes também
alertaram para a importância da disseminação da cultura da companhia aberta dentro da própria
organização, pois dessa forma o trabalho do profissional de Relações com Investidores tende a ser
mais valorizado.
O economista Alexandre Schwartsman realizou palestra com um balanço da economia brasileira e
traçou cenário de dificuldades, prevendo inflação entre 9,5% a 10% para este ano e continuidade de
taxas de juros elevadas.
Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI e Antonio Castro, presidente
da ABRASCA, realizaram o encerramento do evento.
O 17º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais foi patrocinado
pelas empresas: Banco do Brasil, Bloomberg, BM&FBOVESPA, BNY Mellon, Bradesco, CEMIG, Chorus
Call, Deloitte, Deutsche Bank, Diligent Board Member Services, Economatica, GreenbergTraurig, Itaú
Unibanco, J.P. Morgan, MZ, Oliveira Trust, Petrobras, RIWeb, RR Donnelley, Sabesp, Sherpany,
SulAmérica, TheMediaGroup, VALE, Valor Econômico e Wittel.
IBRI e Deloitte divulgam resultado de pesquisa sobre Governança Corporativa e
Relações com Investidores
O IBRI e a Deloitte divulgaram os resultados da pesquisa “Governança Corporativa e Relações
com Investidores: Criação de valor em uma nova era de engajamento”, durante Coletiva de Imprensa
no dia 14 de julho de 2015, no 17º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de
Capitais, evento promovido pelo IBRI e ABRASCA. Na ocasião, participaram da Coletiva de Imprensa
Rodrigo Lopes da Luz, presidente executivo do IBRI, e Bruce Mescher, sócio da Deloitte.
A pesquisa aponta ser cada vez mais fundamental o papel do profissional da área como um
guardião das práticas de governança corporativa nas empresas, destacando o nível de engajamento
que possuem com a estrutura de governança das organizações. Mescher mencionou a importância do
nível de engajamento do RI com os membros do Conselho de Administração e comitês de apoio.
De acordo com a pesquisa, apesar de a governança corporativa estar em evolução nas
organizações, quase 70% dos respondentes ainda enxerga uma lacuna entre o valor percebido da
empresa pela administração e por analistas e investidores. Rodrigo Luz enfatizou que a pesquisa revela
o que de fato está acontecendo no mercado: a mudança no perfil do RI. “Os profissionais estão sendo
demandados por mais informações de compliance, bem como da estratégia da companhia”, comentou.
O estudo também aborda questões relacionadas ao crescente engajamento e ativismo dos
investidores, e o que tem sido feito pelos profissionais da área e organizações para atender à crescente
demanda de acionistas por informações de governança e ações do Conselho de Administração.
Segue o link com a íntegra da pesquisa IBRI- Deloitte: http://bit.ly/1ftvwlD
IBRI participa da XVI edição do Programa TOP
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) participa do Programa TOP XVI do
Comitê Consultivo de Educação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O treinamento acontece
semestralmente e apresenta a visão teórica e prática do mercado de valores mobiliários. O curso
também busca estreitar as relações entre docentes do ensino superior e as instituições do Comitê.
A palestra de Thiago Rocha, membro do IBRI, ocorre, no dia 30 de julho de 2015, das 9 horas às
11 horas, na sede da BM&FBOVESPA (Rua XV de Novembro, 275 - 1º andar – centro – São Paulo SP). Na ocasião serão apresentados os temas: “O papel do RI; O impacto da cultura de capital aberto;
O RI nas pequenas e médias empresas; Desafios na comunicação da empresa; Agregação de valor
com práticas de RI e Importância do RI no relacionamento com provedores de capital.
Na sequência acontece apresentação do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de
Informações ao Mercado) com palestra de Haroldo Levy, coordenador do Comitê.
O Comitê Consultivo de Educação é formado pelas seguintes instituições, além da CVM:
Associação Brasileira das Companhias Abertas – ABRASCA; Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA; ANCORD - Associação Nacional das Corretoras e
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias; Associação dos Analistas e
Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais - APIMEC NACIONAL; BM&FBOVESPA S.A.
Bolsa de Valores, Mercadorias & Futuros; Cetip S.A. - Mercados Organizados; Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa – IBGC e Instituto Brasileiro de Relações com Investidores – IBRI.
Presidente do IBRI participa da entrega do Prêmio Imprensa de Educação ao Investidor
Leonardo Pereira, Presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), enalteceu a liberdade
de imprensa e a qualidade dos artigos apresentados durante a entrega do Prêmio Imprensa de
Educação ao Investidor, em solenidade no dia 29 de junho de 2015, em São Paulo (SP). Antonio
Castro, Presidente da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), entidade
organizadora do evento neste ano, ressaltou a diversidade dos temas abordados pelas matérias da
Imprensa.
Rodrigo Luz, Presidente Executivo do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores),
destacou a importância do Comitê Consultivo de Educação da CVM que tem como objetivo colaborar
com a educação financeira, estimulando a imprensa a veicular matérias e reportagens que, de modo
didático, esclareçam as oportunidades e os riscos dos diversos investimentos disponíveis para pessoas
físicas no mercado de capitais, auxiliando na formação de investidores mais conscientes. Luiz Cardoso,
Superintendente do IBRI, e Rodney Vergili, Assessor de Comunicação do IBRI, participaram, também,
da solenidade de entrega do 9º Prêmio Imprensa de Educação ao Investidor.
Ganhadoras do 9º Prêmio Imprensa de Educação ao Investidor em cada categoria:
•
Jornal – Luciana Seabra Castro dos Anjos
Matéria: “O custo da inércia”, publicada em 19/03/2014 no Jornal Valor
Econômico.
•
Revista – Bruna Maia Carrion Acosta
Matéria: “É com você, investidor”, publicada em abril de 2014, na revista Capital Aberto.
•
Mídia Digital – Fernanda Guimarães
Matéria: “Papel do Conselho de Administração deve ganhar maior peso na análise do investidor”,
publicada em 04/12/2014, na Agência Estado.
O Comitê Consultivo de Educação é o organizador da iniciativa e formado por membros da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA),
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), ANCORD Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e
Mercadorias; Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais
(APIMEC), BM&FBOVESPA S.A - Bolsa de Valores, Mercadorias & Futuros; Cetip S.A. – Mercados
Organizados; Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e Instituto Brasileiro de Relações
com Investidores (IBRI).
Mais informações acesse:
http://www.investidor.gov.br/entrevistas/index.html?pager.offset=10
IBRI e Deloitte divulgam Manual de Gestão de Crises para Relações com Investidores
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e a Deloitte prepararam o “Manual de
Gestão de Crises para Relações com Investidores – Comunicação e Estratégia para a Preservação de
Valor”.
Não importa o tamanho da empresa, mas em determinado momento de sua trajetória ela deverá
enfrentar momentos de crise. O Manual traz informações sobre a relevância da classificação de
eventos, modelo de gestão de crises, dentre outros temas.
Como destaca o manual, a gestão de riscos objetiva estabelecer princípios, diretrizes e
responsabilidades, bem como orientar os processos de identificação, avaliação, tratamento,
monitoramento e comunicação dos riscos pertinentes às atividades, fornecendo uma visão de riscos à
tomada de decisões estratégicas da organização. É válido ressaltar também que sempre existirão riscos
desconhecidos pela organização.
De acordo com o material, a inserção de um modelo de gestão de riscos possibilita que a Alta
Administração e os demais gestores da organização possam lidar de forma eficiente com as incertezas
do dia a dia, buscando equilíbrio entre desempenho, retorno e riscos associados. Acesse o manual na
íntegra no link: http://www.ibri.com.br/Upload/Conteudo/Manual_de_Gestao_de_Crises.pdf
IBRI, BM&FBOVESPA e EAESP-FGV debatem sustentabilidade
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), a BM&FBOVESPA e a EAESP-FGV
(Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) promoveram, em 2
de julho de 2015, o seminário “Sustentabilidade gera (mesmo) valor? Como? Quanto? Em que
tempo?”, no Salão Nobre da FGV, em São Paulo (SP).
André Luiz Gonçalves, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI, foi um dos
mediadores do debate, cujo objetivo foi abordar como o tema sustentabilidade está sendo abordado no
mercado financeiro e de capitais. O primeiro painel destacou o tema “Mensuração e Disclosure”,
discutiu os 10 anos do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da BM&F&BOVESPA e sua
importância para a assimilação do conceito de sustentabilidade pelas empresas listadas.
A palestrante Sonia Favaretto, diretora de sustentabilidade da BM&FBOVESPA, destacou que o
Brasil foi o quarto país do mundo a criar um índice com esses critérios e que a rentabilidade do ISE tem
se mostrado superior à média do Índice Bovespa desde março de 2011. Vania Borgerth,assessora
Especial da Presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que
expôs no mesmo painel, ressaltou que as informações sobre o desempenho das empresas nos
quesitos social e ambiental ganham
maior atenção dos investidores graças à tendência do Relato
Integrado, que busca sintetizar, no mesmo documento, tanto os dados socioambientais quanto as
informações econômico-financeiras.
O segundo painel, que levantou o tema “Movimentação de capital, investimento e financiamento:
Tendências observadas na última década e perspectivas para o futuro próximo. Influência sobre atração
de capital. Que perfil de investidor esperar? Qual o seu peso no mercado?”, trouxe as contribuições de
Roberto Reis, Head of Equities Santander Asset Management, e das pesquisadoras Annelise
Vendramini e Paula Peirão, ambas do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio
Vargas (GVCes). Reis expôs a experiência da Santander Asset Management na gestão ativa de fundos
que operam sob critérios de sustentabilidade, pois atua com esse filtro desde que incorporou o portfólio
de produtos da família de fundos Ethical, do Banco Real.
Na avaliação de Paula Peirão, o segmento de crédito é onde os critérios socioambientais estão
mais enraizados entre as instituições financeiras no Brasil, enquanto os segmentos de investimentos e
seguros têm avançado de forma mais lenta na questão. Para a pesquisadora Annelise Vendramini,
uma das tendências para impulsionar o tema finanças sustentáveis globalmente nos próximos anos são
as negociações sobre mudanças climáticas, já que atualmente mais de 40 países já buscam o caminho
de precificar as emissões de carbono.
Certificação nivela o profissional de Relações com Investidores
Claudio Macêdo Filho, analista de Relações com Investidores da BR Home Centers, decidiu fazer
a prova de certificação do profissional de RI oferecida pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com
Investidores) no ano passado e obteve a certificação CPRI 1, onde a exigência é de até cinco anos de
experiência em RI ou acima de três anos em cargo gerencial de qualquer área. “Quando consegui a
certificação foi uma confirmação de que estava no caminho certo”, comenta. Para Macêdo Filho, a
certificação tem um papel importante para igualar o nível dos profissionais.
Para ser aprovado o profissional tem que se dedicar e estudar por conta dos diferentes temas
cobrados na prova. Macêdo diz que um dos desafios do profissional de RI hoje é conciliar as demandas
do mercado e da empresa. “Daqui a 10 anos vejo o RI como sendo uma figura cada vez mais
estratégica dentro da companhia e que agrega cada vez mais valor”, conclui. Mais informações acesse:
http://www.cpri.com.br/
RIWeb, em parceria com o IBRI, oferece aplicativo nativo e site responsivo de RI
gratuitos para empresas associadas ao Instituto
A RIWeb, do Grupo Comunique-se, em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com
Investidores), oferece aplicativo nativo de Relações com Investidores e site responsivo gratuitos para as
empresas com associados ao Instituto. A proposta tem por objetivo melhorar as estatísticas do setor em
termos de mobilidade.
A Enfoque Pesquisa de Marketing consultou 40 analistas de grandes empresas sobre mobilidade
e todos os profissionais entrevistados possuem smartphone, sendo que 84% deles também têm tablet,
o que torna essencial disponibilizar o conteúdo da área de RI das companhias para dispositivos móveis.
Dos entrevistados da pesquisa “Mobilidade na opinião dos analistas”, 74% afirmaram que já tentaram
obter informações de uma companhia via celular, e a maioria (67%) reportou que a experiência foi
negativa. A pesquisa também concluiu que 76% dos analistas concordam que uma companhia listada
na Bolsa deveria oferecer acesso pelo celular para seu site. Com relação aos aplicativos, 79% dos
analistas considerariam baixar um app (aplicativo) de uma companhia que acompanham.
Para Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI, é fundamental para a
área de RI gerar acessibilidade e conveniência para seus usuários. “Tanto o site responsivo quanto o
aplicativo de RI, geram mobilidade, acessibilidade e conveniência, portanto, são ferramentas
importantíssimas a serem disponibilizadas ao público estratégico”, declara.
“O aplicativo e o site facilitarão o acesso às informações das empresas listadas por parte dos
analistas, o que poderá contribuir para a redução da assimetria da informação por intermédio de mais
um canal de comunicação. Esta ação é mais uma iniciativa de gerar valor para o associado do Instituto
Brasileiro de Relações com Investidores”, complementa Rodrigo Luz, presidente da Diretoria Executiva
do IBRI.
“Queremos contribuir para melhorar as estatísticas de mobilidade. Para isso, estamos oferecendo,
a custo zero de desenvolvimento, a conversão do site de RI das companhias abertas para site
responsivo, e o desenvolvimento do app mobile de RI, também a custo zero. Assim, acreditamos,
incentivaremos os profissionais de RI a tomarem essa decisão e, desta forma, atenderem melhor seus
públicos de interesse", destaca Rodrigo Azevedo, presidente do Comunique-se (RIWeb). "As pessoas
passam seis vezes mais tempo em aplicativos do que em sites e a experiência também é mais
agradável", reforça.
Rodrigo Azevedo explica que o site responsivo e o aplicativo têm um custo de desenvolvimento,
mas serão 100% gratuitos para as empresas associadas ao IBRI. Sobre o custo de manutenção, após a
entrega do site e/ou aplicativo, haverá 50% de desconto para empresas que se tornarem parceiras da
RIWeb a partir de junho de 2015, comenta. Com a oferta, o valor mensal do site de RI responsivo cai de
R$ 2.500,00 para R$ 1.250,00, e o aplicativo de RI de R$ 1.600,00 para R$ 800,00.
Glossário
Site Responsivo é uma técnica de desenvolvimento web em que o site fica adequado a qualquer
tamanho de tela, permitindo que esteja disponível, com todos os seus conteúdos e funções, em
desktops, laptops, smartphones de todos os modelos e tamanhos, além de tablets.
Aplicativo de RI Nativo é um aplicativo que pode ser baixado na Apple Store ou na Google Play e
instalado no smartphone do usuário. Oferece algumas vantagens como acesso off-line ao conteúdo,
push notifications (alertas na tela do usuário), integração com calendário, dentre outros.
Os interessados podem obter mais informações a respeito pelo e-mail [email protected] ou
pelo telefone (11) 3897-0855
Rodrigo Luz participa de evento sobre Governança Corporativa e Transparência
O presidente Executivo do IBRI, Rodrigo Luz, foi moderador do painel “O modelo brasileiro e os
padrões internacionais: motivações para a criação do Código Nacional de Governança Corporativa” no
workshop “Governança Corporativa e Transparência: Um Olhar para o Futuro” promovido pelas
entidades membros do Grupo de Trabalho Interagentes (GT Interagentes), na tarde do dia 11 de junho
de 2015, na BM&FBOVESPA, em São Paulo (SP).
“As empresas tomam às vezes decisões que julgam ser mais fáceis, mas que não se sustentam
no longo prazo”, declarou Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na
abertura do evento.
Antes de apresentar os participantes, Rodrigo Luz reforçou a importância da criação do Código
Nacional de Governança Corporativa. “A atitude de conformidade não tem nos levado a uma atitude
virtuosa nos nossos mercados”, alertou Sandra Calcado, presidente do Conselho de Administração do
IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e coordenadora do GT Interagentes.
Rodrigo Luz solicitou a Paulo Ricardo Stark, presidente da Siemens, que relatasse a experiência
da empresa sob a ótica internacional. “Aprendemos por experiência própria, em 2006, e de lá para cá
muita coisa mudou, especialmente na forma como conduzimos o tema”, recordou ao mencionar uma
fase difícil que empresa enfrentou. A experiência serviu para mostrar que a governança não é uma
mera formalidade, declarou.
“Governança é um elemento extremamente relevante para a obtenção de resultados”, definiu
Moacir Salzstein, diretor de Governança Corporativa da Natura. Ele destacou que a empresa tem se
desafiado com relação às práticas ao longo dos anos, sem precisar de guias ou determinação do
regulador.
Mauro Rodrigues da Cunha, presidente da AMEC (Associação de Investidores no Mercado de
Capitais), moderou o painel sobre “Aplicabilidade nas empresas estatais: novos caminhos”. Luiz
Fernando Rolla, membro do Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética do IBRI e diretor de
Relações Institucionais e Comunicação da CEMIG, atuou como debatedor. O painel teve como
palestrantes: Patrícia Pellini, superintendente de Regulação e Orientação a Emissores da
BM&FBOVESPA e Emilio Carazzai, membro do Conselho de Administração do IBGC.
O Grupo de Trabalho Interagentes reúne onze das mais importantes entidades relacionadas ao
mercado de capitais (ANBIMA, ABRAPP, ABRASCA, ABVCAP, AMEC, APIMEC, BM&FBOVESPA,
BRAiN, IBGC, INSTITUTO IBMEC e IBRI, além de BNDES e CVM como entidades observadoras).
ANBIMA lança livro sobre Fundo de Investimento em Direitos Creditórios
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) lançou o
livro “Produtos de Captação: Fundo de Investimento em Direitos Creditórios”. A publicação detalha o
mercado de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), apresenta conceitos e as
principais questões associadas ao instrumento de securitização. O livro pode ser acessado no portal
ANBIMA:
http://portal.anbima.com.br/informacoes-tecnicas/estudos/produtos-de-captacao/Documents/FIDC.pdf
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Ano XVI - nº 233 - Edição de 28 Julho de 2015