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para tornar a maternidade um momento de aprendizado,
crescimento, prazer, criatividade e alegria.
Muitas mães com filhos pequenos aprendem dicas preciosas
que facilitam o dia a dia e podem ensinar outras mulheres
que acabaram de chegar neste universo da maternidade.
Muitas gestantes e mães tem muita vontade de aprender,
pouco tempo contínuo e dificuldades de sair de casa.
COMO LIDAR COM BIRRAS
Quer aprender a dar Limite para seu Filho, sem Culpa e Estresse? Aprenda os 5 passos superar a
Pirraça e descubra quais os impactos dos Castigos e Recompensas! Isso e muito mais neste curso
para Pais que querem Dar Limite com Amor e Respeito!
Por Clarissa Yakiara
Psicóloga, graduada pela UFMG e Consultora Educacional.
Especialista em sistemas de crenças e instrutora da escola Free Mind
da Organização Condor Blanco.
MãeEmCurso – Como Lidar Com Birras
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Os impactos dos castigos e recompensas
“Castigos”:
“Cadeira para pensar”, “dar um tempo” ou as “conseqüências lógicas” – são maneiras de
camuflar o que em essência é um castigo. (ex: não comeu a sopa e como conseqüência da
“sua decisão” não vai a casa dos seus amigos).
As vezes parecem que os castigos funcionam, e se prestarmos atenção veremos que ele é
algo que proporciona um cumprimento temporal, e nos vemos “obrigados” a aumentar “o grau
dos castigos”. A criança é induzida a evitar o castigo, é possível que uma criança que escuta:
“Não quero te ver fazendo isso outra vez”, possa pensar: “tudo bem da próxima vez você não
vai ver”.
Porque castigamos?
•
É fácil e esperado pelo nosso entorno.
•
Nos fazer sentir poderosos: “eu tenho o controle”
•
Pode funcionar a curto prazo (entretanto é importante parar e refletir sobre as
conseqüências a longo prazo)
•
Muitos de nos fomos educados de maneira punitiva e vivemos rodeados por isso em maior
ou menos escala. Muitos acreditamos não saber como atuar diferente.
•
Ficamos com medo de que a criança que não for punida vai repetir o comportamento
novamente ou até mesmo de maneira pior (damos a mão elas querem o braço).
•
Pensamos (erroneamente) que a alternativa do castigo é não fazer nada. Se não
castigamos somos muito permissivos. Temos que superar essa dicotomia ou castiga ou não
faz nada: trabalhar junto com a criança, ser seu aliado e não seu inimigo.
“Recompensas”
Quando criamos ou educamos com respeito, frente a uma má conduta de nossos filhos, longe
de reprimir ou castigar, nos perguntamos quais são os motivos que os tem levado a esse
comportamento. Uma má conduta diz de um sintoma, não de uma característica da criança, e
nos interessa buscar as causas deste sintoma para sana-las e apoiar nosso filho a crescer
feliz.
Este material é parte integrante do curso online e é protegido por direito de cópia. Proibida a reprodução total ou parcial. © Mae Em Curso
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Observem se a sua maneira de educar seus filhos se baseia na idéia: “faz isso e receberá
aquilo”. (ex:cenoura na frente do burro para que caminhe). Os prêmios que se oferecem as
crianças para que comam ou se comportem bem podem ser tão prejudiciais quanto os
castigos (são duas caras de uma mesma moeda).
Castigos: Se faz sofrer a criança para alterar comportamento, cumplicidade temporal. Não
ajuda a criança a se tornar uma pessoa que toma suas decisões de forma ética e compassiva.
Recompensas: não estamos ensinando a criança a se comportar bem, a escolher um
comportamento bom com o fim em si mesmo; estamos estimulando uma obediência temporal.
O único benefício que a criança vê em se comportar bem é a recompensa que recebe pela
atitude e logo pode perder o interesse pelo que é oferecido.
“5 Passos para substituir os castigos e recompensas”:
1) Se coloque no lugar da criança e observe como algumas vezes o humilhamos, ou
colocamos em um lugar embaraçoso quando chamamos atenção na frente dos amigos,
gritamos, batemos... Como você se sente quando isso acontece com você?
O castigo muda um comportamento e não tem nenhum efeito positivo sobre os motivos e
valores que levaram a pessoa a cometer a ação.
2) Pense nas conseqüências a longo prazo desta atitude, na influencia do seu comportamento
na formação dos valores deste ser em educação.
Castigo deveriam ser evitados pois além de serem uma falta de respeito podem agravar os
problemas mais que resolve-los. Estudos comprovam que: crianças que costumam ser
castigadas em casa tendem a se comportar pior fora de casa; os castigos ensinam a ganhar
usando a força e a criança recebe um exemplo do uso do poder, contrario a razão e
cooperação, isso pode afetar o desenvolvimento de seus valores (se você não gosta da
maneira que alguém atua, você pode fazer mal a ela até que ela pare de ter essa atitude...) .
3)
Criar uma aliança amorosa entre adulto e criança. Essa aliança tão vital para o
desenvolvimento futuro do ser pode ser comprometida quando castigamos. Isso no fundo
nos explica porque o castigo tende a acentuar o comportamento que pretendia melhorar.
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4) Para apoiar uma criança temos que ver porque ela se comporta assim. E isso tem maior
chance de acontecer se a criança se sente mais próxima de nós para nos explicar como vê as
coisas desde o seu ponto de vista. (EX: Se uma criança está sendo agredida na escola por
outras crianças. Em casa se sente nervoso, com raiva, impotente e explode batendo no seu
irmão mais novo. Os pais bravos com seu comportamento o castigam. Quais possibilidades
tem essa criança de sentir confiança e compreendida para poder verbalizar e explicar a seus
pais que está sofrendo na escola? O castigo vai provavelmente agravar seu comportamento.
O castigo pode se tornar um círculo vicioso: quanto mais castigo a pessoa recebe, mas
chateada se sentirá e pior se comportará. Se você não rouba ou não mata, não é porque tem
medo da prisão e sim porque é um ser moral, sabe que isso é mal e pode imaginar como isso
afetaria as outras pessoas.
5) Levar a criança a tomar consciência do todo: tomar suas decisões baseadas no seu sentido
próprio de dignidade e por consideração aos demais. E não exclusivamente porque se
quebrar uma regra vai sofrer alguma conseqüência negativa. (não centrar tudo na criança).
Recompensas e castigos são desnecessários quando se oferece a criança um entorno seguro
e solidário no qual se possa criar e descobrir, e um grau significativo de escolhas sobre o que
se deseja aprender e porque motivo. Os bons valores devem ser cultivados interiormente e
não impostos pelo externo.
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Obrigada !
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