ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Final
1
ADMINISTRAÇÃO
10.1.3 Conceito de Gestão Pública (Página 15)
Gestão Pública é a atividade administrativa realizada em
obediência à lei, às normas e à política por um período de
tempo previamente estabelecido.
Conforme o artigo 37 da Constituição da República
Federativa do Brasil, a administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de:
1. Legalidade: A gestão pública deve obedecer a lei em
todas as suas atividades, sob pena de invalidade do ato e
responsabilização do seu autor.
2
ADMINISTRAÇÃO
10.1.3 Conceito de Gestão Pública (Página 15)
2. Impessoalidade: Qualquer atividade de gestão pública
deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a determinação
de pessoa ou discriminação de qualquer natureza.
3. Moralidade: Os atos e atividades públicas devem obedecer
aos princípios morais (éticos). Devem buscar o melhor e o
mais útil para o interesse público.
3
ADMINISTRAÇÃO
10.1.3 Conceito de Gestão Pública (Página 15)
Publicidade: É obrigatório a divulgação dos atos, contratos e
outros documentos da administração pública para
conhecimento, controle e início dos seus feitos.
Eficiência: O ação pública deve ser rápida e precisa para
atender às necessidades da sociedade no tempo devido.
4
ADMINISTRAÇÃO
10.2 A Reforma e Revitalização do Estado (16)
Os valores e as estratégias de gestão pública de cada
país estão fortemente associados ao seu posicionamento
geopolítico.
Os atuais valores e estratégias de gestão pública em
uso no Brasil são influenciados pelo chamado Consenso
de Washington, realizado em 1989, quando foram
estabelecidas as propostas de reformas, implantadas e
acompanhadas por instituições internacionais como o
Fundo Monetário Internacional (FMI), O Banco Mundial e o
Banco Interamericano de desenvolvimento.
5
ADMINISTRAÇÃO
Entre as estratégias que têm sido seguidas no
Brasil estão:
Controle do déficit fiscal: Gestão dos gastos do setor
público e dos impostos cobrados da sociedade, buscando o
equilíbrio entre a arrecadação e as despesas
governamentais, para atingir os objetivos macroeconômicos
e sociais.
Cortes nos gastos públicos.
Reforma tributária.
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ADMINISTRAÇÃO
Estratégias seguidas no Brasil:
Administração das taxas de juros.
Política comercial de abertura do mercado e liberação
de importações.
Liberdade para entrada de investimentos externos.
Privatização das empresas estatais.
Desregulamentação da economia.
Garantia dos direitos de propriedade patrimonial,
industrial e intelectual.
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ADMINISTRAÇÃO
A Reforma e Revitalização do Estado (16)
A essência das reformas propostas no Consenso de
Washington é o aumento da participação da iniciativa
privada
em
várias
áreas
econômicas
que
tradicionalmente eram executadas pelo Estado.
A partir desse direcionamento, o primeiro governo
Fernando Henrique Cardoso (1995-1998) incentivou a
privatização
da
infra-estrutura
do
Brasil
(telecomunicações,
energia
elétrica,
navegação
costeira, exploração petrolífera e ferro, indústria
aeronáutica, entre outras), dando o primeiro passo para a
grande reforma do Estado.
8
ADMINISTRAÇÃO
A Lei Federal n° 8987 de 13/02/1995, que estabelece as
condições de concessão e permissão de serviços públicos
em geral.
Para consolidar a reforma e a revitalização da gestão
pública brasileira foram estabelecidas as seguintes
alterações constitucionais:
A mudança do conceito de empresa nacional: A lei das
sociedades anônimas considera nacional brasileira a
empresa que for organizada de acordo com a lei do Brasil e
que aqui mantenha a sua sede de direção.
9
ADMINISTRAÇÃO
E mais:
A abertura da navegação de cabotagem (costeira) para navios
estrangeiros.
O fim do monopólio da Petrobrás em exploração e refino do
petróleo.
O fim dos monopólios estatais em telecomunicações, energia
elétrica e gás canalizado.
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ADMINISTRAÇÃO
As reformas administrativas na Gestão Pública visam
modernizar o país para:
Diminuir a centralização de atividades, diminuir a rigidez de
procedimentos e padronizações que na visão do governo
FHC estavam impedindo a busca de melhorias em áreas
importantíssimas para a modernização brasileira.
Essa modernização passa a exigir do serviço público uma
modernização de igual qualidade.
11
ADMINISTRAÇÃO
E é nessa realidade que novos concursos estão
sendo realizados, incluindo a seleção de pessoas
que se disponham a enfrentar um novo cenário na
gestão pública, caracterizada pela busca da
eficácia e da efetividade no desempenho de suas
funções.
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ADMINISTRAÇÃO
Os princípios que precisam direcionar a atuação dos
servidores públicos frente à modernização da gestão
pública brasileira, são os seguintes: (Página 16)
Princípio da Subsidiariedade (descentralização): A
gestão pública precisa ser objetiva e descentralizada.
Princípio da Flexibilidade: É necessário o emprego de
estratégias éticas de negociação e a adaptação contínua
do Estado às expectativas e aos interesses comuns e
legítimos dos cidadãos que o constituem.
Princípio da oportunidade de participação do
cidadão: Esse princípio é a essência da democracia. Só
a igualdade de oportunidades legitima a democracia.
13
ADMINISTRAÇÃO
Mais Princípios:
Princípio
da
Transparência
no
Processo
Administrativo: A adoção irrestrita e permanente da
transparência dos atos e procedimentos é a forma mais
eficaz de combate à corrupção.
Princípio da Modernização Tecnológica: A rapidez e a
exatidão da informação são instrumentos indispensáveis
para a gestão pública se tornar mais eficaz e efetiva,
tanto na melhoria dos serviços prestados como no
combate à corrupção.
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ADMINISTRAÇÃO
•
Princípio da Profissionalização: Este princípio também
busca a melhoria dos serviços prestados e o combate à
corrupção e envolve a seleção e admissão de servidores
públicos
comprometidos
com
o
processo
de
modernização da gestão pública e a contrapartida
representada por uma melhor remuneração e
oportunidades de promoções fundamentadas no
desempenho profissional.
•
Princípio da Retroação ou auto-avaliação: A autoavaliação propõe a busca individual da melhoria contínua
a partir da auto-análise do desempenho e dos resultados
alcançados a cada período.
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ADMINISTRAÇÃO
11. O Atendimento no Serviço Público
Página 16
16
ADMINISTRAÇÃO
11. O Atendimento no Serviço Público (16)
Por que isso está sendo exigido no concurso?
Uma instituição pública tem como finalidade básica
atender as justas necessidades, anseios e expectativas
de determinados segmentos da sociedade.
Então a função atendimento é a razão de ser do serviço
público e, por extensão do servidor público.
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ADMINISTRAÇÃO
11.1 Conceito de atendimento
É o ato de prestar atenção, observar, acolher com
cortesia, ser prestativo, demonstrar consideração a
alguém.
11.2 Objetivos do bom atendimento
Usando técnicas e normas de atendimento ao usuário
e contando com a dedicação de cada servidor público,
uma instituição busca os seguintes objetivos:
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ADMINISTRAÇÃO
11.2 Objetivos do bom atendimento
Satisfazer as necessidades dos usuários.
Prestar atendimento com rapidez e eficiência.
Corresponder às expectativas do usuário.
Deixar uma boa impressão de acolhida.
Despertar no usuário a simpatia pela instituição e
sua equipe de colaboradores.
Provocar o interesse do usuário por outras
atividades que a instituição oferece.
Fornecer as informações desejadas pelo usuário,
orientando-o no que for preciso.
19
ADMINISTRAÇÃO
11.3 O que é qualidade. Página 17
Qualidade é uma propriedade, atributo ou condição das
coisas ou das pessoas capaz de distingui-las das outras
e de lhes determinar a natureza.
A Qualidade é conseqüência de um sistema de trabalho
apoiado na capacidade de aprender, de analisar as
necessidades e expectativas do usuário e de adotar um
sistema de atividades e competências que supere essas
necessidades e expectativas.
A busca da Qualidade é um processo contínuo
20
ADMINISTRAÇÃO
11.3.1 Qualidade do ponto de vista do usuário
O usuário valoriza o desempenho do serviço que está
utilizando, por exemplo: A rapidez com que é atendido.
E ele tem noções do que seja o padrão mínimo de
qualidade esperado em um serviço.
Então, para o usuário a qualidade está relacionada
principalmente à avaliação subjetiva que ele faz do
atendimento oferecido.
Essa avaliação também pode estar ligada a tradição do
serviço, à segurança oferecida, à adequação de um
serviço ao seu uso ou à totalidade de seus atributos.
21
ADMINISTRAÇÃO
11.3.2 Qualidade do ponto de vista do prestador do
serviço
A qualidade está ligada à capacidade de levar a
satisfação ao usuário;
A qualidade está essencialmente relacionada às
expectativas da comunidade e de um usuário em
particular, naquele momento e naquele local.
O que é importante do ponto de vista do prestador do
serviço é a satisfação do usuário.
22
ADMINISTRAÇÃO
11.4. Princípios da Qualidade
11.4.1 Total satisfação dos usuários
O usuário é a razão de existir de um serviço público. É
necessário buscar sempre o atendimento pleno de suas
necessidades e até superá-las. Para isso deve-se utilizar
instrumentos para avaliar o grau de satisfação dos
usuários.
11.4.2 Gerência participativa
Nas instituições deve-se trabalhar em clima de
cooperação e de incentivos à participação. Os problemas
são discutidos em equipe e as decisões tomadas em
conjunto. As gerências devem atuar como apoiadoras e
23
facilitadoras de suas equipes.
ADMINISTRAÇÃO
11.4.3 Desenvolvimento de recursos humanos
Nas instituições os servidores precisam ser considerados
o maior patrimônio.
Os programas de incentivos, motivação e treinamento
precisam ser amplamente oferecidos.
A expectativa é despertar no servidor satisfação e orgulho
dele fazer parte de uma determinada equipe
11.4.4 Constância de propósitos
Princípios e diretrizes da instituição devem ser definidos e
atualizados com base em processo permanente de
planejamento estratégico.
Nestes casos todos os colaboradores irão compartilhar
desta visão e orientarão suas ações em direção aos
24
rumos traçados pela empresa.
ADMINISTRAÇÃO
11.4.5 Aperfeiçoamento contínuo
Aperfeiçoar sempre processos e serviços, acompanhando
as mudanças das necessidades e dos valores dos
usuários. O objetivo sempre é superar as expectativas do
usuário.
11.4.6 Delegação
A instituição tem que ser ágil e flexível. O poder de
decisão é sempre delegado para o responsável pela
ação.
Para
assumir
com
competência
essa
responsabilidade,
os
colaboradores
devem
ser
informados sobre os princípios que orientam sua
atuação.
25
ADMINISTRAÇÃO
11.4.7 Disseminação das informações
Os planos da instituição, a missão, os objetivos devem
ser amplamente divulgados e conhecidos por todos,
deve-se fazer com que os servidores participem da sua
formulação e se sintam comprometidos com eles.
11.4.8 Garantia da qualidade
Todos os processos devem ser padronizados,
formulados e documentados.
Em conseqüência disso servidores e usuários terão
confiança quanto à qualidade dos produtos e serviços.
11.4.9 Não aceitação de erros
Na instituição ninguém deve se conformar com erros.
Todos devem saber claramente o que é certo e adotar
26
medidas para evitar erros e retrabalhos.
ADMINISTRAÇÃO
Prova C G U - Analista de finanças e controle. – 2006
Indique qual das opções a seguir explicita corretamente
premissas de um programa de qualidade.
a)
b)
c)
d)
e)
Processo de melhoria continua. Satisfação dos clientes. A
responsabilidade pela qualidade cabe à área de produção.
Fazer bem a primeira vez. A responsabilidade pela qualidade cabe à
área de produção. Bons materiais garantem qualidade.
Processo de melhoria continua. Fazer bem a primeira vez. Eliminação
de desperdício.
Satisfação dos clientes. Bons materiais garantem qualidade. Eliminação
de desperdício.
A responsabilidade pela qualidade cabe à área de produção. Bons
materiais garantem qualidade. Eliminação de desperdício.
27
ADMINISTRAÇÃO
Prova C G U - Analista de finanças e controle. – 2006
Indique qual das opções a seguir explicita corretamente
premissas de um programa de qualidade.
a)
b)
c)
d)
e)
Processo de melhoria continua. Satisfação dos clientes. A
responsabilidade pela qualidade cabe à área de produção.
Fazer bem a primeira vez. A responsabilidade pela qualidade cabe à
área de produção. Bons materiais garantem qualidade.
Processo de melhoria continua. Fazer bem a primeira vez. Eliminação
de desperdício.
Satisfação dos clientes. Bons materiais garantem qualidade. Eliminação
de desperdício.
A responsabilidade pela qualidade cabe à área de produção. Bons
materiais garantem qualidade. Eliminação de desperdício.
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ADMINISTRAÇÃO
11.5 O que é atendimento com qualidade no serviço
público. (Página 17)
Oferecer qualidade no atendimento é adaptar-se às
necessidades, problemas, anseios e desejos das
pessoas atendidas.
O ponto de partida das técnicas de atendimento ao
usuário do serviço público é compreender primeiro o que
ele busca e quais são as suas necessidades.
Grande parte das falhas no atendimento ocorre por
deficiência profissional do atendente, que muitas vezes
não está preparado adequadamente.
29
ADMINISTRAÇÃO
Para oferecer um atendimento de boa qualidade as
instituições públicas são organizadas buscando:
A identificação das tarefas que precisam ser
executadas.
A delimitação das obrigações e responsabilidades
atribuídas a cada servidor público. (Página 18)
A existência de canais de comunicação ascendentes e
descendentes que garantam ao servidor público, e por
extensão, ao usuário do serviço a plena utilização dos
recursos disponibilizados.
A possibilidade do controle e avaliação da qualidade dos
serviços (atendimentos) prestados aos usuários
(população).
30
ADMINISTRAÇÃO
Organização para um atendimento de boa qualidade
nas instituições públicas:
É necessária a oferta de fatores motivadores
(remuneração, benefícios adicionais, condições de
trabalho, planos de carreira, entre outros) para que o
servidor público se disponha a prestar um atendimento
de qualidade igual ou superior às expectativas do
usuário.
Como a mudança das necessidades e expectativas
do usuário é contínua e ininterrupta, a organização
das instituições públicas e as competências dos
servidores públicos precisam ser continuamente
submetidas à processos de adaptação às novas
31
realidades.
ADMINISTRAÇÃO
Segundo Saldanha (2006), a organização de uma
instituição pública para a oferta de um atendimento
de qualidade, compreende cinco passos:
Elaborar os detalhes de todo o trabalho que precisa ser
executado.
Dividir o trabalho em atividades que possam, lógica e
comodamente, serem executadas por pessoas ou
grupos.
Combinar o trabalho a ser executado de maneira lógica
e eficiente.
Criar mecanismos de coordenação do trabalho dos
colaboradores em um todo unificado e harmonioso.
Acompanhar a busca da eficácia e fazer os ajustes
visando a manutenção e a melhoria contínua.(Controle)
32
ADMINISTRAÇÃO
Página 18
12. O Papel do Atendente:
perfil,
competências,
postura profissional
33
ADMINISTRAÇÃO
12.1 Perfil de um atendente do serviço público
Página 18
Características do atendente
Capacidade de informar, solicitude, profissionalismo,
flexibilidade, cortesia, credibilidade, respeito, tratamento
personalizado, objetividade, rapidez no atendimento,
são características indispensáveis para quem atende.
Da presença dessas características, vai depender em
grande parte a satisfação do usuário do serviço público.
34
ADMINISTRAÇÃO
12.2 Competências de um atendente do serviço público
As competências de um atendente do serviço público,
envolvem as seguintes características profissionais e
operacionais:
Conhecer todos os produtos e serviços disponibilizados
ao usuário pela instituição ou área onde o atendente
atua.
Ter ou buscar meios para ter alto grau de comunicação
com o usuário, principalmente quanto à capacidade de
informar com segurança.
Ser capaz de oferecer um atendimento rápido e eficaz.
35
ADMINISTRAÇÃO
•
•
•
•
•
12.3 Postura profissional de um atendente do
serviço público
Uma postura profissional correta de um atendente do
serviço
público
compreende
os
seguintes
comportamentos no exercício de sua atividade:
Ouvir o usuário.
Concentrar-se no problema e não na pessoa.
Trabalhar a pergunta: “Como posso resolver esta
situação?”.
Para obter e reforçar a confiança ele precisa dizer “vou
resolver...” em vez de “tentarei resolver”.
Para reduzir a frustração deve usar “será que o senhor
pode esperar...” ao invés de: “O senhor tem que
esperar”.
36
ADMINISTRAÇÃO
12.3 Postura profissional de um atendente do
serviço público (continuação)
Para reduzir a tensão e conquistar confiança, o servidor
precisa se comprometer a dar retorno a pendências.
Para mostrar atenção, dizer o que será feito para
resolver o problema do usuário.
Praticar os sete passos do bom atendimento: Manifestar
respeito, escutar para entender, descobrir as
expectativas específicas (O que o senhor acha que
precisa ser feito?). Descrever a solução ou as
alternativas. Acompanhar a execução do que foi
prometido. Retornar o contato para verificar se o usuário
se sentiu bem atendido.
37
ADMINISTRAÇÃO
12.3 Postura profissional de um atendente do
serviço público (continuação)
Utilizar a solução das necessidades, expectativas,
solicitações e queixas do usuário como uma forma para
conquistá-lo.
Ser sempre bem informado.
Ser emocionalmente estável, otimista e amigável.
Trabalhar sobre fatos, não sobre emoções.
Observar se o que está sendo oferecido ou executado e
o que realmente o usuário precisa.
Interessar-se sinceramente pelo atendimento da
solicitação do usuário.
38
ADMINISTRAÇÃO
12.3 Postura profissional de um atendente do
serviço público
Concluindo o tema:
A postura ética e colaborativa em relação aos colegas
de trabalho, e aos demais colegas de outras áreas, faz
parte do conjunto de atitudes esperadas de um servidor
público.
39
ADMINISTRAÇÃO
13. Saúde e
Qualidade de Vida
no Trabalho
Pág. 18
40
ADMINISTRAÇÃO
13. Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho
13.1 Introdução. (página 18)
Do ponto de vista anatômico, funcional e
psíquico, o ser humano entra como causa e
efeito do trabalho.
Então...
O ser humano é tanto o beneficiário do trabalho,
como vítima dos males causados pela execução
errada da ação de trabalhar
41
ADMINISTRAÇÃO
Ações que visam alcançar saúde e qualidade de vida
no trabalho: (Página 19).
•
Treinamento e orientações específicas para a
manipulação de substâncias e materiais.
•
Monitoramento da concentração de produtos tóxicos no
ambiente de trabalho.
•
Normas claras de combate aos riscos de acidentes de
trabalho.
42
ADMINISTRAÇÃO
13.2 Medicina do Trabalho – Funções
A Medicina do Trabalho é o ramo da Medicina que visa à
preservação da saúde e a melhoria da qualidade de vida
do trabalhador, melhorando as condições de sua
atividade e corrigindo os seus efeitos sobre o corpo.
43
ADMINISTRAÇÃO
13.4 Conceitos de acidente de trabalho
Conceito Legal: Acidente de trabalho é o acidente que
atinge o trabalhador no exercício do seu trabalho, a
serviço de uma instituição, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional, que cause a morte, perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para
o trabalho.
44
ADMINISTRAÇÃO
13.4 Conceitos de acidente de trabalho
Conceito Técnico (prevencionista): Acidente do trabalho é
uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que
interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade,
ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos
trabalhadores e/ou danos materiais.
45
ADMINISTRAÇÃO
Principais causas de acidente de trabalho
• Descuido;
• Excesso de autoconfiança;
• Falta de capacitação em segurança;
• Falta de EPI - Equipamento de Proteção Individual;
• Condições de trabalho perigosas;
• Pressa;
• Medo;
• Coação.
46
ADMINISTRAÇÃO
Outras causas de acidentes de trabalho
Ato Abaixo do Padrão (ou "Ato Inseguro"): O ato
abaixo do padrão ocorre quando o trabalhador faz
determinada tarefa ou serviço de forma descuidada
ou errada, fazendo uma operação que não deveria
ou atuando contra as normas de segurança.
Ex.: Não obedecer a sinais ou instruções de
segurança, correr dentro da área da área de
trabalho, distrair os colegas, recusar-se a usar
Equipamentos de segurança (EPI).
47
ADMINISTRAÇÃO
Outras causas de acidentes de trabalho
Condições abaixo do padrão (ou "Condições
Inseguras”): As condições abaixo do padrão são aquelas
deficiências técnicas que colocam em risco a integridade
física e/ou mental e ocorrem quando não são dadas ao
trabalhador as condições de ambiente de trabalho
corretas à execução de suas tarefas
Ex. máquinas sem proteção adequada. Iluminação
inadequada. Uso de instrumentos ou ferramentas
defeituosas.
48
ADMINISTRAÇÃO
Outras causas de acidentes de trabalho
Condições abaixo do padrão (ou "Condições
Inseguras”): As condições abaixo do padrão são aquelas
deficiências técnicas que colocam em risco a integridade
física e/ou mental e ocorrem quando não são dadas ao
trabalhador as condições de ambiente de trabalho
corretas à execução de suas tarefas
Ex. máquinas sem proteção adequada. Iluminação
inadequada. Uso de instrumentos ou ferramentas
defeituosas.
49
ADMINISTRAÇÃO
13.6 Fatores pessoais que geram Acidentes de
Trabalho
• Capacidade física ou mental inadequada;
• Tensão física ou mental;
• Falta de conhecimento ou habilidade;
• Motivação inadequada;
50
ADMINISTRAÇÃO
13.6 Fatores de Trabalho inadequados
•
•
•
•
Supervisão inadequada
Engenharia ou manutenção inadequada;
Materiais inadequados
Procedimentos de trabalho inadequados.
51
ADMINISTRAÇÃO
13.6 Fatores de Trabalho inadequados
Página 19
•
•
•
•
Supervisão inadequada
Engenharia ou manutenção inadequada;
Materiais inadequados
Procedimentos de trabalho inadequados.
52
ADMINISTRAÇÃO
13.6 Acidentes de Trabalho - Lei 611/92
Páginas 19 e 20
Equiparam-se ao acidente de trabalho o acidente
sofrido pelo empregado no local e no horário de
trabalho, em conseqüência de:
• Ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por
terceiros, inclusive companheiro de trabalho;
• Ofensa física intencional inclusive de terceiros, por
motivo de disputa relacionada com o trabalho;
• Ato de imprudência, de negligencia ou de imperícia de
terceiro, inclusive companheiro de trabalho;
• Ato de pessoa privada no uso da razão;
53
ADMINISTRAÇÃO
13.6 Acidentes de Trabalho - Lei 611/92
Página 20
•
•
•
•
Também é considerado acidente do trabalho o acidente
sofrido pelo empregado fora do local e horário de
trabalho nas seguintes situações:
Na execução de ordens ou realização de serviços sob a
autoridade da instituição empregadora.
Na prestação espontânea de qualquer serviço, para
evitar prejuízo ou proporcionando proveito à instituição
empregadora;
Em viagem a serviço da empregadora seja qual for o
meio de locomoção utilizado, inclusive veiculo de
propriedade de empregados;
No percurso da residência para o trabalho ou deste
para aquela.
54
ADMINISTRAÇÃO
13.6 Acidentes de Trabalho - Lei 611/92
Página 20
Equipara-se ao acidente de trabalho para fins desta lei
o acidente que, ligado ao trabalho, embora não tenha
sido a causa única, haja contribuído diretamente para a
morte ou perda ou redução da capacidade para o
trabalho.
55
ADMINISTRAÇÃO
13.7 Como alcançar saúde e qualidade no
trabalho. (Normas gerais)
• O trabalhador precisa conhecer todos os detalhes do seu
trabalho. A falta de experiência e competência pode causar
acidentes
• Obedecer à sinalização de segurança.
• Conhecer como utilizar os primeiros socorros antes de
usá-los.
• Tratar imediatamente os pequenos ferimentos e não
tentar socorrer a si próprio. Comunicar a seu superior
qualquer ferimento sofrido, e em seguida, procurar o
serviço de saúde.
56
ADMINISTRAÇÃO
13.7 Como alcançar saúde e qualidade no trabalho. (Normas gerais)
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes e durante a
jornada de trabalho.
• Manter o local de trabalho livre de pequenas ferramentas,
materiais e sobras em geral.
• Não passar debaixo de andaimes ou estruturas em
construção ou reformas.
• Usar roupas e calçados apropriados
• Usar sempre os EPIs (equipamentos de proteção
individual), indicados e mantê-los limpos e em bom estado.
• Usar equipamentos próprios para cada atividade.
• Não usar anéis, alianças, correntes, colares ou roupas
soltas em áreas de risco.
.
57
ADMINISTRAÇÃO
13.8 Riscos Ambientais
Riscos ambientais envolvem a existência de agentes
químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos nos
ambientes de trabalho que podem causar acidentes ou
doenças pela sua natureza, concentração, intensidade e
tempo de exposição.
58
ADMINISTRAÇÃO
13.8.1 Agentes físicos
Compreendem as condições de iluminação, vibração,
radiação, ruído, calor e frio que, de acordo com as
características do posto de trabalho, podem causar danos à
saúde.
Exemplos:
Lâmpadas
inadequadas,
radiações
ultravioletas, ruídos de trânsito, ruídos de ventiladores.
59
ADMINISTRAÇÃO
13.8.2 Agentes químicos
Os agentes químicos podem ser absorvidos pelo organismo
pelas vias respiratórias, cutâneas e digestivas, produzindo
na grande maioria dos casos, reações tóxicas.
60
ADMINISTRAÇÃO
13.8.3 Agentes Biológicos
São microorganismos presentes no ambiente de trabalho,
tais como; bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e
outros,
que podem causar doenças, deterioração de
alimentos, mau cheiro etc.
Apresentam muita facilidade de reprodução, além de
contarem com diversos processos de transmissão.
61
ADMINISTRAÇÃO
13.9 Ergonomia no trabalho
Ergonomia é a ciência da configuração do trabalho
adaptada ao homem, com o objetivo de tornar o trabalho
mais leve, mais eficiente e mais produtivo.
O estudo dos agentes ergonômicos visa estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características físicas e psicológicas dos
trabalhadores, para proporcionar o máximo de conforto,
segurança e desempenho.
62
ADMINISTRAÇÃO
Riscos ergonômicos:
•
•
•
•
•
•
•
•
Esforços físicos intensos,
Levantamento e transporte manual de peso,
Postura corporal inadequada,
Controle rígido de produtividade,
Imposição de ritmos de trabalho excessivos,
Jornada de trabalho prolongada,
Monotonia e repetitividade,
Outras situações causadores de estresse físico e
psíquico.
63
ADMINISTRAÇÃO
13.10 Uso e finalidade dos Equipamentos de proteção
individual (EPIs) (Página 21)
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são
dispositivos de uso pessoal e representam um recurso
a mais quando é impossível o controle efetivo e a
eliminação de riscos de acidentes de trabalho.
Os EPIs devem ser usados em emergências quando a
rotina de trabalho é quebrada por uma anormalidade
qualquer; nos períodos de reparos, instalações ou
manutenções não rotineiras; quando o trabalhador se
expõe diretamente a um risco que não seja controlável
por dispositivos técnicos de segurança ou quando a
exposição aos riscos for apenas parcialmente
controlável.
64
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ADMINISTRAÇÃO 13.6 Acidentes de Trabalho