ILUMINAÇÃO
“Numerosos filósofos hão compendiado
as teses e conclusões do Espiritismo no
seu aspecto filosófico, científico e
religioso; mas, para a iluminação do
íntimo, só temos no mundo o
EVANGELHO DO SENHOR, que
nenhum roteiro doutrinário poderá
ultrapassar.
Aliás, o Espiritismo em seus valores
cristãos não possui finalidade maior que
a de restaurar a verdade evangélica
para os corações desesperados e
descrentes do mundo.
Teorias e fenômenos inexplicáveis
sempre houve no mundo. Os escritores
e os cientistas doutrinários poderão
movimentar seus conhecimentos na
construção de novos enunciados para
as filosofias terrestres, mas a obra
definitiva do Espiritismo é a edificação
da consciência profunda no Evangelho
de Jesus Cristo.
O plano invisível poderá trazer as
mensagens mais comovedoras e
convincentes dos nossos bem-amados;
podemos guardar os mais elevados
princípios de crença no vosso mundo
impressivo. Todavia, esse é o esforço, a
realização do mecanismo doutrinário em
ação, junto de nossa personalidade. Só o
trabalho de auto-evangelização, porém, é
firme e imperecível. Só o esforço
individual no Evangelho de Jesus pode
iluminar, engrandecer e redimir o Espírito,
porque, depois de nossa edificação com o
exemplo do Mestre, alcançaremos aquela
verdade que nos fará livres.
Todos os homens da Terra, ainda os
próprios materialistas, crêem em alguma
coisa. Mão são poucos os que se
iluminam. O que crê, apenas admite; mas
o que se ilumina vibra e sente. O primeiro
depende dos elementos externos, nos
quais coloca o objeto da sua crença; o
Segundo é livre das influências exteriores,
porque há bastante luz no seu próprio
íntimo, de modo a vencer corajosamente
nas provações a que foi conduzido no
mundo.
É por essa razão que os espíritas sinceros
devem compreender que não basta
acreditar no fenômeno ou na veracidade da
comunicação com o Além, para que os seus
sagrados deveres estejam totalmente
cumpridos, pois a obrigação primordial é o
esforço, o amor e o trabalho, a serenidade
nas provas da vida, o sacrifício de si
mesmo, de modo a entender plenamente a
exemplificação de Jesus Cristo, buscando a
sua luz divina para a execução de todos os
trabalhos que lhes competem no mundo.
Texto extraído do livro O CONSOLADOR
cap. 2.4 - pelo espírito de Emmanuel.
MATERIALISMO E ATUALIDADE •
Emmanuel
Nos mais diversos grupos religiosos temos companheiros que se confessam desolados por desenganos e se retiram da fé,
asseverando-se dispostos a viver sem Deus.
Viver sem Deus para eles significa a demissão das disciplinas e obrigações que nos freiam os impulsos inferiores e nos impõem
os deveres da educação própria.
Livres tais quais somos, procedem assim acreditando que se farão mais felizes pela adoção de semelhante atitude. No
entanto, não se sabe de nenhum deles que haja chegado com isso à paz íntima, alicerce fundamental da felicidade.
É que a consciência ocupa em nós muito mais espaço que todas as estruturas que nos constituem o corpo e a alma.
Na Terra de hoje, em nos reportando ao veículo físico, transplantam-se peças determinadas e até mesmo certos órgãos
podem ser extraídos sem prejuízos para a existência da criatura. Não existe, porém, qualquer cirurgia que atinja as forças da
consciência. Será possível alterar ou anestesiar funções do cérebro que lhes serve de moradia, impedindo-se-lhes
temporariamente as manifestações, mas todo processo de sedação do campo mental, que não se filie ao critério científico
para efeitos de tratamento ou de cura, resultará sempre em desequilíbrio do qual a vítima voltará à revisão de si mesma para
o necessário reajustamento.
Nenhum de nós foi criado para a irresponsabilidade.
Urge observar ainda que não somos tão ingênuos a ponto de admitir que basta crer em Deus para que nos sintamos anjos, ao
invés de criaturas humanas.
Justamente por isso é que nos conhecemos nos débitos, defeitos, imperfeições, deficiências e inclinações menos felizes que
ainda nos caracterizem a individualidade.
Entretanto, vale muito mais aceitarmo-nos como somos e aceitarmos os outros como ainda são, trabalhando pelo bem de
todos, sob a inspiração da confiança em Deus, do que, a pretexto de virtude ou superioridade, nos declararmos contra Deus,
caindo na rebeldia ou no ódio, na violência ou na sovinice, na inveja ou na criminalidade, no alcoolismo ou na toxicomania,
na sexualidade descontrolada ou nos desvarios da inteligência.
Há quem diga, e com razão, que milhões de companheiros da Humanidade se bandeiam neste século para o materialismo.
Todos eles, porém, permanecem no tumulto e na insegurança, procurando a paz e a alegria que não encontram. E isso
ocorre, inelutavelmente, porque todas vezes que nos arvoramos contra Deus optam pela desorientação de nossa própria
vida.
Diante dos irmãos que se afastam dos templos e oficinas da fé religiosa, oremos pela tranquilidade deles, porquanto se
escolhem fugir de Deus, alegando obstáculos e tribulações na estrada real para a vida superior, muito maior serão as
dificuldades com que se observarão defrontando no terreno desconhecido em que se marginalizam. E prossigamos atentos
nas obrigações que nos cabem, claramente convencidos de que todos aqueles companheiros nossos que pretendem a fuga
de Deus continuam em Deus, ante a impossibilidade de viverem sem a própria consciência. Sofrem com a ausência de mais
profunda intimidade, com as tarefas alusivas à inspiração de Deus, suspiram pelo retorno à fé e se atormentam com a sede
de harmonia inferior, motivos pelos quais à disciplina das leis de Deus todos eles voltarão.
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CEAL
Nesta Edição
Ano XIX – no 96
Casa Espírita André Luiz
INFORMATIVO – Maio/Junho2014
Depto de Divulgação da CEAL
www.cealbp.org
A CHAVE DA
REENCARNAÇÃO
EDITORIAL
Quando se fala de amor aos filhos, parece que o assunto já está resolvido e não há
mais nada a dizer. Mas, não é bem assim. Há quem confunda amor com disciplina
exagerada ou ausência total de limites. Algumas décadas atrás, os pais exerciam sua
autoridade verticalmente, de cima para baixo, impondo aos filhos seus pontos de vista,
suas regras; as gerações seguintes fizeram o oposto: partiram para uma permissividade
plena. Parece que saímos de um extremo e caímos noutro. A autoridade continuou a
ser exercida verticalmente, mas de baixo para cima. Os filhos passaram a decidir e os
pais a dar cumprimento às decisões deles. Como se diz popularmente: “Nem tanto ao
mar, nem tanto à terra”. Se o autoritarismo é prejudicial, o mesmo se afirma da
permissividade. O que fazer, então? Aristóteles, célebre filósofo da antiguidade grega,
já dizia para procurarmos nas situações o ponto médio, situado entre os dois extremos,
isto é, nem autoritarismo nem permissividade. Apenas dar liberdade à criança, de
acordo com seu entendimento e nível de maturidade, estabelecendo limites. Um
exemplo: podemos deixar que nossos filhos usem a internet para suas pesquisas
escolares sem, entretanto, consentir que visitem qualquer site. Nesse caso, orientamos
as crianças ensinando-lhes o que é lícito e o que não é diante do computador e
vigiamos ininterruptamente sua utilização. A partir daí, as crianças têm a liberdade de
fazer pesquisas, importantes para o desempenho escolar, mas sabem que os limites
não podem ser quebrados. É importante também que as crianças saibam porque são
colocados esses limites.
A ausência de limites leva a efeitos negativos no tocante ao desenvolvimento infantil.
Isso porque, criança que vive sem regras perde a noção do “outro” e tem dificuldades
para conviver com os demais. As regras sociais, fundamentais para o convívio
interpessoal, passam a ser desrespeitadas pela ausência de significado para aquelas
crianças que vivem sem a imposição dos limites. Lembrem-se que os marginais, os
assaltantes, os malfeitores também agem sem respeito aos limites que a sociedade
impõe à conduta moral dos seres humanos .
EXPEDIENTE JORNAL
CAMINHO DA LUZ
Publicação da Casa
Espírita André Luiz
Coordenação e
Diagramação: Ednilsen
C. Martinez
Acesse estas e outras
informações em nosso
site www.cealbp.org.
MÃES e pais, usem de autoridade sem perder o amor. Não engessem seus filhos num
emaranhado de regras desnecessárias, mas façam com que se cumpram aquelas que
realmente servem para o seu desenvolvimento pessoal e social. Ditar regras
necessárias e deixar que os filhos as descumpram, calando a cada transgressão é, como
já se disse, criar um pequeno tirano entre as quatro paredes do lar.
Não se pode falar de educação sem amor. O amor é essencial para a transformação das
crianças em cidadãos efetivos. A educação com amor é o caminho necessário da
melhoria moral e espiritual dos filhos rumo à perfeição por meio das existências.
Telefônico
Mediúnico
Hora
de Fé
Agradecendo
O Universo
ILUMINAÇÃO
Materialismo
e
Atualidade
Departamento de Divulgação
“Eduquemos nos padrões de Jesus e o futuro será presidido pela realidade cristã”
André Luiz
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J. Herculano Pires
(Irmão Saulo)
O princípio da reencarnação é a chave que nos abre a compreensão para todos
os problemas humanos. Sem ele tudo é mistério e confusão em nossos
destinos, e a justiça de Deus nos parece absurda. Essa chave foi perdida a
partir do IV século da nossa era. As religiões cristãs, adaptando-se aos
formalismos pagãos e judaicos, perderam a chave que Jesus lhes havia deixado
em seus ensinos, como ainda hoje podemos ver de maneira inegável nos
Evangelhos. O cristianismo aturdido não pôde encontrá-la nos caprichosos
labirintos da teologia, formulada pelos novos doutores da lei.
Dezoito séculos depois de Cristo, os cristãos se veriam desarmados diante do
desafio da razão esclarecida pela evolução cultural. O mundo convertido ao
cristianismo voltaria então às fontes esquecidas da cultura pagã. Essa
apostasia, como a do imperador Juliano, o lançaria de novo nos dilemas
insolúveis da razão desprovida de luz espiritual.
Há dois séculos nos debatemos nesse torvelinho de loucuras, mas há mais de
um século o Espírito da Verdade, prometido por Jesus, vem renovando na
Terra o ensino do Mestre, graças ao restabelecimento da comunicação
mediúnica permanente e natural, que nos devolve a chave a perdida da
reencarnação.
TELEFONE MEDIÚNICO
A liberdade para a vida afetiva, que procuramos nas ilusões do corpo carnal, está
na realidade do espírito, onde somos, como Jesus ensinou, semeadores que
saíram a semear. A semeadura que fizermos determinará a nossa colheita, pois as
leis naturais nos escravizam aos seus resultados inevitáveis. Quem planta joio não
pode colher trigo. Se semeamos desequilíbrios afetivos em nosso caminho, como
queremos colher os frutos do equilíbrio?
Por outro lado, se a semeadura do passado foi má, como corrigi-la, se
continuarmos a semear as mesmas sementes? A chave da reencarnação nos abre
as portas do entendimento. Temos de renovar as nossas sementeiras. Mas se
dermos ouvido às teorias loucas da razão pagã, desprovida de luz, que pretendem
considerar como normais as anomalias sexuais, justificando-as com a falsa
plenitude dos gozos materiais, não sairemos do círculo vicioso da escravidão
sensorial.
Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença"
do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.
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J. Herculano Pires (Irmão Saulo)
Uns não acreditam nas comunicações dos espíritos, outros acreditam demais e querem obtê-las com a facilidade de uma ligação telefônica. Nem tanto
ao céu, nem tanto a terra! Se as comunicações entre as criaturas terrenas nem sempre são fáceis, que dizer das que se processam entre os espíritos e
os homens? Muita gente procura o médium como se ele fosse uma espécie de cabina telefônica. Mas nem sempre o circuito está livre e muitas vezes o
espírito chamado não pode atender. Não há dúvida que estamos na época profetizada por Joel, em que as manifestações se intensificam por toda
parte. Nem todos os espíritos, porém, estão em condições de comunicar-se com facilidade. Além disso, a manifestação solicitada pode ser
inconveniente no momento, tanto para o espírito quanto para o encarnado.
A morte é um fenômeno psicobiológico que ocorre de várias maneiras, de acordo com as condições ídeo-emotivas de cada caso, envolvendo o que
parte e os que ficam. A questão 155 de O livro dos espíritos explica de maneira clara a complexidade do processo de desencarnação. Alguns espíritos
se libertam rapidamente do corpo, outros demoram a fazê-lo e isso retarda a sua possibilidade de comunicar-se.
Devemos lembrar ainda que os espíritos são criaturas livres e conscientes. Não estão ao sabor dos nossos caprichos e nenhum médium ou diretor de
sessões tem o poder de fazê-los atender aos nossos chamados. Quando querem manifestar-se, eles o fazem espontaneamente, e não raro de maneira
inesperada. Enganam-se os que pensam que podem dominá-los. Já ensinava Jesus, como vemos nos Evangelhos: o espírito sopra onde quer e ninguém
sabe de onde vem nem para onde vai.
É natural que os familiares aflitos procurem obter comunicação de um ente querido. Mas convém que se lembrem da necessidade de respeitar as leis
que regem as condições do espírito na vida e na morte. O intercâmbio mediúnico é um ato de amor que só deve realizar-se quando conveniente para
os dois lados.
O espiritismo nos ensina a respeitar a morte como respeitamos a vida, confiando nos desígnios de Deus. Só a misericórdia divina pode regular o
diálogo entre os vivos da terra e os vivos do além. Façamos nossas preces em favor dos que partiram e esperemos em Deus a graça do reencontro que
só Ele nos pode conceder.
Muitos religiosos condenam as comunicações mediúnicas, alegando que elas violam o mistério da morte e perturbam o repouso dos mortos. Esquecese de que os próprios espíritos de pessoas falecidas procuram comunicar-se com os vivos. Foram dessa procura de comunicação dos mortos, tão
insistente no mundo inteiro, que se iniciam de maneira natural as relações mediúnicas entre o mundo visível e o invisível.
O conceito errôneo da morte, como aniquilamento ou transformação total da criatura humana, gera e sustenta essas formas de superstição. O
espiritismo, revivendo os fundamentos esquecidos do cristianismo puro, mostra-nos que a comunicação mediúnica é lei da vida a nos libertar de erros
e temores supersticiosos do passado.
Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença" do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.
Jesus afirmou que o menor gesto de bondade, praticado
em seu nome, seria sempre considerado como uma oferta
de amor endereçada ao nosso próximo e a Ele próprio.
E nesse capítulo temos que nos enquadrar, pois
somos também discípulos do Evangelho dEle, aprendendo,
errando, levantando, tentando de novo acertar o passo como
seus trabalhadores, até porque a experiência humana não é
uma estação de repouso e prazer. O homem permanece
aprendendo, aprendendo e, nessa tarefa, devemos saber
valorizar a oportunidade que estamos recebendo, de
aprender, facilitando também aos nossos amigos e
semelhantes.
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HORA DE FÉ
Não é por causa dos estudos e do progresso das
ciências que os homens se tornam
materialistas, mas por causa do orgulho e da
vaidade. Isso afirma Kardec, em O livro dos
Espíritos, reproduzindo instruções espirituais,
na questão 148. E, a seguir, comenta: “Por uma
aberração da inteligência, há pessoas que não
veem nos seres orgânicos mais do que a ação
da matéria, e a esta atribuem todos os nossos
atos”. Essa aberração da inteligência torna-se
mais evidente em nossos dias. A diagnose de
Kardec foi de absoluta precisão. No momento
exato em que a cultura terrena perde as suas
bases materiais e passa a girar na órbita do
espírito – é absurdo, simples absurdo,
lamentável prova da deformação da lógica pelo
orgulho, a opção do materialismo. A matéria se
desfez em energia, e, portanto, em vibração,
nas mãos dos físicos; a descoberta da
antimatéria revelou novo plano de vida;
astronáutica abriu-nos a possibilidade de
contato com outros mundos habitados; os
materialistas foram surpreendidos com a
possibilidade de ver e fotografar o corpo
espiritual do homem, e puderam constatar que
esse corpo não se destrói com a morte.
PAINEL DE ATIVIDADES DA CEAL
SEGUNDA-FEIRA
> 14:30 hs – Evangelho, Passes: Espiritual, P4 para
crianças.
19:30 hs – Evangelho, Passes: Espiritual, P4 e P4/4
para crianças.
Escola de Evangelização Infantil (19:30hs às 21:00 hs).
TERÇA-FEIRA
> 19:30 hs – Evangelho, Passes: Espiritual, A3, P1/P2.
Entrevistas (DEPOE).
QUARTA-FEIRA
> 19:30 hs – Evangelho, Passes: P3E, P3M
QUINTA-FEIRA
>14:30 hs – Clube de Mães (Assistência Social).
20:00hs – Escola Espírita (Grupo de Estudos
Doutrinários).
SEXTA-FEIRA
19:15h – Evangelho e Passes A2
SÁBADO
 15:00hs - Mocidade Espírita
Quais os dados que esses avanços do
conhecimento oferecem a favor da concepção
materialistas? Só uma aberração da inteligência,
uma deformação da razão, pode levar alguém a
deduzir, dessa enorme revolução científica, que
o materialismo saiu vitorioso. Os próprios
filósofos materialistas, como no caso de
Bertrand Russell, viram-se obrigados a estranhos
malabarismos mentais para defender a sua
concepção. Sartre, o filósofo do nada, perdeu
popularidade em favor de Heidegger, até há
pouco acusado de cair no misticismo.
É tolice dizer que o desenvolvimento atual das
ciências favorece o materialismo. O próprio
Einstein afirmou, bem antes desses avanços
mais recentes: “O materialismo morreu por falta
de matéria.” Quem opta pelo materialismo,
nesta altura da evolução científica, revela falta
de senso ou distúrbio do raciocínio. Seria o
mesmo que Tomé dizer a Jesus ressuscitado: “Se
toco as tuas chagas é porque não morreste.”
A tendência para o materialismo é ainda muito
comum entre os jovens. “A juventude – disse
Engenheiros – toca e rebate em toda
renovação.” Os jovens trazem a missão de
renovar o mundo e por isso lutam contra os
princípios dominantes, rebela-se contra os
sistemas tradicionais. A luta da ciência contra a
Nesta Edição
religião - o dogmatismo fideísta emperrando o
progresso – mostra-lhes de que lados estão as
forças renovadoras .
Eles se alistam afoitamente desse lado. Mas o
espiritismo transformou esse quadro,
revelando que a ciência também pode frear o
progresso. Os dogmas do materialismo
científico são tão prejudiciais quanto os do
fideísmo religioso. E os moços começam a
compreender isso.
Temos de ajudar os jovens, mostrando-lhes
que o espiritismo não sofre dos prejuízos do
dogmatismo fideísta ou do dogmatismo
religioso. Temos de mostrar-lhes que a ciência
espírita é hoje a posição de vanguarda. Mas
para tanto é necessário desenvolvermos a
cultura espírita, criando o clima adequado à
compreensão da doutrina em sua plenitude e
não apenas no seu aspecto religioso. Ai dos
que tentam afastar os jovens do Cristo,
subordinando-os à rotina dos velhos. O
espiritismo é a juventude do mundo, é a
rebelião contra os erros do passado. Ele nos
propõe uma hora de fé, mas de fé racional, de
fé pelo saber.
AGRADECENDO O UNIVERSO
Tenho percebido que o Universo ama a gratidão.
Assim, quanto mais agradecido você for, maiores serão os benefícios que
obterá.
Quando digo benefícios, não me refiro apenas a objetos materiais, mas
também incluo, entre eles, todas as pessoas, lugares e experiências que
tornam a vida tão maravilhosamente digna de ser vivida.Você tem
consciência de que está bem quando a sua vida é plena de amor e alegria,
saúde e criatividade, e você encontra todos os sinais abertos para dar
prosseguimento a suas tarefas ou empreendimentos.
É desta maneira que nossas vidas devem ser vividas.
A gratidão põe em ação mecanismos para que se tenha mais motivos para
sentir gratidão. Ela aumenta a abundância da vida que você tem.A falta de
gratidão, ou as queixas, nos dão poucos motivos para que nos regozijemos.
Os que vivem se queixando sempre acham que têm poucas coisas boas em
suas vidas ou, então,não usufruem do que têm.O Universo sempre nos dá
aquilo que acreditamos que merecemos. Muitos de nós foram educados para
olhar apenas para o que não têm e sentir a faltas destas coisas.
Somos produtos da crença na escassez e assim ficamos nos indagando por
que nossas vidas são tão vazias.
Nós devemos ser gratos até pelas lições que recebemos.
Não fuja das aprendizagens, pois elas são pequenos pacotes que envolvem
tesouros que nos foram oferecidos
Na medida em que formos aprendendo com elas, nossas vidas sofrerão uma
transformação para melhor.
Utilizemos o máximo de tempo que pudermos agradecendo, diariamente,
tudo de bom que há em nossas vidas.
A GRATIDÃO MULTIPLICA A ABUNDÂNCIA.
Texto : Louise L. Hay - Livro : Gratidão
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Jornal CEAL edição maio/junho 2014