P005 Referências Bohn,B. Hernia Diafragmática Congénita En: Clínicas de Anestesiología de Norteamérica. Interamericana. México.1991. Pág. 973-986. 18 Geggel, R; Murphy, J; Langleben, D; Et al. Congenital Diaphragmatic Hernia: arterial structural changes and persistent pulmonary hypertension after surgical repair. J Pediatr.1985 .107 (3). Pag. 457-64. Thoracoscopic surgery for congenital diaphragmatic hernia: a report of nine cases. Asian J Surg. 2003 Oct:26(4):210-2. Norden, M; Butt,W; Mc Dougall,P. Predictors of survival for infants with Congenital Diaphragmatic Hernia. J. Pediatr. Surg.1994 Nov. 29 (11): 1142-1446. Analgesia com morfina por PCA em doentes submetidos a cirurgia de escoliose idiopática juvenil - experiência do HGSA C. Poiarez*, F. Barros*, L. Marcelo*, G. Dores** Serviço de Anestesiologia, Hospital Geral de Santo António, EPE; Porto *Interno Complementar de Anestesiologia **Assistente Hospitalar Graduada de Anestesiologia; Responsável pela Unidade de Dor Aguda do HGSA Resumo Introdução e Objectivos: Garantir uma analgesia pósoperatória eficaz é um dos objectivos da prestação de cuidados de saúde, requerendo a criação e aplicação de protocolos analgésicos e um envolvimento multidisciplinar. A dor aguda mal controlada tem consequências fisiológicas e psicológicas complexas. A admnistração de morfina intravenosa por meio de PCA (patient controlled analgesia) é um método válido no controlo da dor aguda pósoperatória na população pediátrica, nomeadamente após procedimentos cirúrgicos extremamente dolorosos como é o caso da cirurgia de correcção da escoliose idiopática juvenil. Os autores pretendem avaliar a eficácia do protocolo analgésico da instituição, que consiste em analgesia balanceada Revista SPA ‘ vol. 16 ‘ nº 1 ‘ Fevereiro 2007 com paracetamol, AINE e morfina intravenosa por PCA. Metodologia: Análise retrospectiva dos registos da Unidade de Dor Aguda dos doentes submetidos a cirurgia de correcção de escoliose idiopática juvenil em 2005 e 2006. Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo, idade, tipo de abordagem cirúrgica, extensão da correcção cirúrgica, níveis de dor (escala verbal 0-4), consumo de morfina, existência de alterações ao protocolo inicial e incidência de efeitos laterais durante o período em que houve necessidade de morfina por PCA. Resultados: Foram analisados no total 90 casos. A média de idades dos doentes é de 15,7 +/- 2,4 anos, sendo 71 (78,9%) do sexo feminino e 19 (21,1%) do sexo masculino. Os níveis de dor oscilaram entre 0-2. Em 30% dos casos houve necessidade de proceder a pequenas alterações do protocolo inicial por analgesia insuficiente ou pelo aparecimento de efeitos laterais. Discussão e Conclusões: Os autores verificaram que o protocolo de analgesia para cirurgia de correcção de escoliose idiopática, em uso no HGSA é um globalmente satisfatório proporcionando analgesia adequada neste grupo de doentes. Referências R. Brislin, J. Rose, Pediatric Acute Pain Management, Anesthesiology Clin N Am, 23 (2005) 789-814. C. Greco, C. Berde, Pain Management for the Hospitalized Pediatric Patient, Pediatr Clin N Am, 52 (2005) 995-1027.