Capacitação de Gerentes
de Risco Sanitário Hospitalar
ANVISA 2002
Agência Nacional
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1
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INFECÇÃO HOSPITALAR
• Infecção: uma das maiores causas de
morte no mundo: 17 a 20 milhões de
pessoas por ano.
• Estima-se que 300.000 pessoas morram
todos os anos de infecção hospitalar no
mundo.
• Não há hospital no mundo que não tenha
infecção hospitalar.
Fonte: Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas
publicado na Folha de São Paulo, 18 de março de 2000.
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2
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IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS
DE CONTROLE DE INFECÇÃO EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
• Introduzem medidas simples que podem
reduzir a maioria das infecções.
• Revelam a possibilidade de redução na
morbidade, na permanência hospitalar,
na mortalidade e nos custos assistenciais.
• Desenvolvem padrões de qualidade .
• Será efetivo de acordo com a qualificação
dos profissionais que nele atuam.
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DE ONDE VIEMOS?
PARA ONDE VAMOS?
1979 - OPAS
1983 - Portaria 930
1992 - Portaria 196
1997 - Lei nº 9.431
1998 - Portaria 2616
1998 - ANVISA
1999 – PNCIH/GGTES
2001 – Estudo ESP/ANVISA
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4
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RACIONALIZAÇÃO DE AÇÕES
DE PREVENÇÃO COMO ESTRATÉGIA
PARA A REDUÇÃO DE INFECÇÕES
EM SERVIÇOS DE SAÚDE.
ADÉLIA APARECIDA MARÇAL DOS SANTOS
Unidade de Controle de Infecção em Serviços de Saúde
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IMPLANTANDO UM PROGRAMA
DE CIH NO HOSPITAL XYZ
• CCIH/SCIH
• VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
1,6
1,4
1,2
1
• AÇÕES BÁSICAS EM CIH
• AÇÕES DIRECIONADAS EM CIH
Total
Graves
Agudos
0,8
0,6
0,4
0,2
0
1997
1998
• INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO EM CIH
• PESQUISA CIENTÍFICA
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6
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ATUAÇÃO DA CCIH
• LEGISLAÇÃO E BASE CIENTÍFICA
• DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO
• DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
• IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES
PRIORITÁRIAS E EMERGENCIAIS
• DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE
MANUTENÇÃO E APERFEIÇOAMENTO.
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DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO
• AS BASES DO CIH
• ÁREA FÍSICA E EQUIPAMENTOS
• PROCESSOS DE TRABALHO
• RECURSOS HUMANOS
 Administrativos
 Áreas de apoio
 Corpo de enfermagem
 Corpo clínico
 Profissionais assistenciais
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PRIORIDADE: CCIH/SCIH
• FORMAÇÃO AMPLA E NOMEAÇÃO
• REGIMENTO
• AUTONOMIA
• PROFISSIOANIS QUALIFICADOS
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A ECONOMIA GERADA PELA PREVENÇÃO
DE UMA INFECÇÃO DE CORRENTE
SANGUÍNEA COBRE AS DESPESAS DE
CONTRATAÇÃO DE DOIS ENFERMEIROS.
Emerg Infec Deasises - 2000; 7: 293-4
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VERIFICANDO O RISCO
“Vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares é a observação ativa, sistemática
e contínua de sua ocorrência e de sua
distribuição entre pacientes, hospitalizados ou
não, e dos eventos e condições que afetam o
risco de sua ocorrência, com vistas à execução
oportuna das ações de prevenção e controle.”
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CCIH: ESTRUTURAÇÃO
• VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE
SAÚDE (Método adequado à instituição)
Densidade de Incidência de Infecções Relacionadas a
Cateteres Venosos Centrais (CVC)
Período de Jan/97 a Ago/98
140
Limite
epidêmico
de ação
Densidade de Incidência
(1000 CVC-dia)
120
100
Limite
epidêmico
de alerta
80
Densidade
incidência
1000
cvc-dia
60
40
Média
20
Ja
n/
97
Fe
v/
97
M
ar
/9
7
Ab
r/9
7
M
ai
/9
7
Ju
n/
97
Ju
l/9
Ag 7
o/
97
S
et
/9
7
O
ut
/9
7
N
ov
/9
D 7
ez
/9
7
Ja
n/
98
Fe
v/
98
M
ar
/9
8
Ab
r/9
8
M
ai
/9
8
Ju
n/
98
Ju
l/9
Ag 8
o/
98
0
Meses
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
12
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• VIGILÂNCIA MICROBIOLÓGICA
“ORIENTAÇÃO PARA
TERAPIA EMPÍRICA
DE INFECÇÕES, USO
RACIONAL DE
ANTIMICROBIANOS
E IMPLEMENTAÇÃO
DE MEDIDADS
DE ISOLAMENTO.”
Agência Nacional
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VIGILÂNCIA:
RESPONDENDO PERGUNTAS
• Onde devemos concentrar esforços?
• Como devemos priorizar ações?
• As infecções aumentaram/diminuíram?
• Como as infecções mudaram no tempo?
• Quais são os fatores de risco
importantes para colonização/infecção?
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VIGILÂNCIA:
ORIENTANDO AÇÕES
• É necessário padronizar informações
 Número de pacientes
 Tempo de permanência
 Tipo de paciente (doenças de base/risco)
 Exposição a fatoresd e risco (procedimentos/artigos)
• Soluções:
 Padronizar taxas (infecções/ 1000 pacientes-dia)
 Populações específicas (unidades, procedimentos)
Agência Nacional
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VIGILÂNCIA:
BUSCANDO INFORMAÇÃO
• É necessário padronizar a forma de
busca
Busca passiva
Busca ativa
Busca mista
Busca de egressos
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VIGILÂNCIA:
E OS OUTROS??!!!!
Importância
de um Sistema Nacional
de MONITORAMENTO DE
INFECÇÃO EM SERVIÇOS
DE SAÚDE.
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SERVIÇOS DE SAÚDE
COMO ESTÃO?
QUAIS OS RISCOS?
COMO PREVENI-LOS?
FUNCIONOU?
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SINAIS
Sistema de Informações do Controle
de Infecção Hospitalar
• Gerência Geral de Tecnologia de Serviços de Saúde
• Unidade de Controle de infecção em Serviços de Saúde
• Gerência Geral de Informação
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Objetivo principal
 Servir como instrumento de orientação
para implantação das ações que visam
diminuir a incidência e gravidade de
infecções em serviços de saúde e de
medida de sua eficácia.
Objetivos específicos
 Uniformizar e padronizar indicadores de
infecção hospitalar/qualidade,
possibilitando seu acompanhamento.
 Monitorar a qualidade da assistência
hospitalar.
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20
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IMPLANTANDO O SINAIS
• Desenvolvimento.
• Validação e ajustes.
• Aplicação da versão modificada em
hospitais sentinela e hospitais
voluntários.
• Avaliação da aplicabilidade e das
dificuldades.
• Lançamento nacional com treinamento.
• Monitoramento dos dados gerados.
• e encaminhamento de relatórios.
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CCIH E SUAS INTERFACES
• ÁREAS DE APOIO
• ÁREAS ASSISTENCIAIS
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ÁREAS DE APOIO
• SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
• HIGIENE HOSPITALAR
• LAVANDERIA
• DIETÉTICA E NUTRIÇÃO
• LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
• FARMÁCIA HOSPITALAR
• RADIOLOGIA
PADRONIZAÇÕES E ROTINAS TÉCNICAS
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CCIH: PROTEÇÃO ANTI-INFECCIOSA
• LIMPEZA E DESINFECÇÃO
• PRECAUÇÕES PADRÃO
• ISOLAMENTO
• ESTERILIZAÇÃO
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CCIH: LIMPEZA E DESINFECÇÃO
• A HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
COMO SERVIÇO DE PRIMEIRA
NECESSIDADE.
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Racionalização do uso de germicidas
• Aquisição de produtos sem registro
no MS.
• Ausência de controle de qualidade
dos germicidas adquiridos.
• Produtos não recomendados (éter,
acetona, líquido de Dakin etc).
• Número excessivo de produtos.
• Emprego de germicidas em local não
previsto.
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ROTINAS DE LIMPEZA DO CENTRO
CIRÚRGICO
Cirurgias “contaminadas” não necessitam de
desinfecção especial da sala operatória e não
têm que acontecer somente no final do dia.
Chão: limpo entre cirurgias, não é necessário
uso de fenol; paredes: limpar quando
grosseiramente sujas.
O que está sujo deve ser limpo com água e
detergente, mobiliário limpo c/ álcool a 70%.
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Hospital de Clínicas de Ipanema, 1996: abolido
fenol sintético para limpeza de chão, economia
anual de R$ 12.384,00. (Fonte: V Congresso
Brasileiro de Controle de Infecção Hospitalar, 1996).
Hospital São Francisco: SCIH vem se colocando
contra fenol há muitos anos, e desde outubro
1999, abolido uso de fenol do centro cirúrgico.
Agência Nacional
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ÁREAS ASSISTENCIAIS
• ENFERMAGEM
• CORPO MÉDICO
• ODONTOLOGIA
• FISIOTERAPIA
• PSICOLOGIA
• NUTRIÇÃO
• SERVIÇO SOCIAL
PROCESSOS DE TRABALHO
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Uso racional de
antimicrobianos
Agência Nacional
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O que são
antibióticos?
De onde vieram?
Características.
Como interferem
com o indivíduo?
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DE ONDE VIERAM
OS ANTIBIÓTICOS
•
•
•
•
•
•
•
Universo
Sol
Terra
Cuacervados
Bactérias
Homo Sapiens
“Conquista” da Terra
Agência Nacional
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15.000.000.000 anos
5.000.000.000 anos
4.500.000.000 anos
3.500.000.000 anos
2.000.000.000 anos
100.000 anos
15.000 anos
36
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Bactérias de antigamente...
Ai!
Que medo de
antibiótico!
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37
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A PRIMEIRA CURA
 1942, utilização de
um medicamento
experimental, a
penicilina, para
tratar uma mulher
de 33 anos com
uma infecção
estreptocócica
grave.
Agência Nacional
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EVOLUÇÃO DA RESISTÊNCIA
Penicilina

S. aureus
[1950s]
S. aureus
resistente à
penicilina
Meticilina

[1980s]
S. aureus resistente à
meticilina (MRSA)
vancomicina
[1997]
[1990s]
[?]
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S. aureus
com resistência
intemediária à
vancomicina
Enterococcus
resistente à
vancomicina
(VRE)
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Uso de Antibióticos
 250 toneladas (40%) - Criação animal
 300 toneladas (47%) - Uso veterinário

80 toneladas (13%) - Uso humano
630 toneladas de antibióticos no ambiente
80 ton de Smz+tmp em 1998 como
suplemento alimentar animal (UK).
Enne at al Lancet 2001; 357:1325-28
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40
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CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ATB
 Tratamento / cura de doenças infecciosas
 Efeitos colaterais tóxicos e alergias
Agência Nacional
 Desenvolvimento
de resistência aos ATB
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41
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USO DE ANTIMICROBIANOS
E SELEÇÃO DE RESISTÊNCIA
Proporção de
uso de ATB
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CTI
Enfermarias
Asilos
Comunidade
Veterinária
Agropecuária
[ ] de uso de ATB
e pressão de
seleção
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IMPACTO DA RESISTÊNCIA
Mortalidade por Pneumonia Pneumocócica
Pré-ATB
Atual
Futuro
 20 - 85%
 5%
?
Fonte: Tavares 1996
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43
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USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS
10 PERGUNTAS QUE
PRECISAMOS RESPONDER
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QUESTÃO 1
Com base nos
achados clínicos,
existe indicação
para o uso de
antimicrobianos?
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Os critérios diagnósticos devem
valorizar informações oriundas de:
• Evidência clínica (direta ou após análise do
prontuário).
• Resultados de exames laboratoriais
(microbiológicos, pesquisa de antígenos e
anticorpos e visualização).
• Estudos de imagens (US, RX), Endoscopias,
biópsia etc.
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46
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USO PROFILÁTICO
Hospital São Francisco de Ribeirão Preto
 < 80 de prescricões adequadas para
profilaxia cirúrgica (1996).
 98% de adequação na profilaxia (1998).
SHEA 1999
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QUESTÃO 2
Foram colhidos
exames de
laboratório para
identificação
correta dos
patógenos?
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QUESTÃO 2
Apenas 38% dos
hospitais no
Brasil possuem
apoio de
laboratório de
microbiologia.
 Urina
 Sangue
2000 ANVISA/ MS
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QUESTÃO 3
Que organismo
está causando
esta infecção?
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ESTUDO SENTRY
Padrão de resistência no Brasil
1997/98
Resistência à meticilina
S. aureus 51,4%
S. CO - 85,5%
H.S. Sader - 9th ICIS
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QUESTÃO 4
Se múltiplos
antibióticos estão
disponíveis para tratar
o patógeno conhecido
ou suspeito de causar
esta infecção, qual
deles é o melhor para
este paciente?
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QUESTÃO 4
Antimicrobianos indutores de resistência
Substituição de ceftazidima por
piperacilina + tazobactam, com queda
de resistência às duas classes.
Paterson et all. ICHE 2000;21:455-458
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QUESTÃO 5
Existe indicação
para combinação
de antibióticos?
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QUESTÃO 6
Existem
considerações
especiais
relacionadas a
este paciente?
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AMINOGLICOSÍDEOS
TOXICIDADE RENAL

Início após 5 dias

IR não oligúrica

Aumento de escórias

Proteinúria

Aminoacidúria

Glicosúria

Dist. hidroeletrolíticos

Diminuição na TFG
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CLEARENCE DE CR
(140-IDADE) x PESO
72 x CR
(140-30) x 60 - 91,6 ml/min
72 x 1
Dosagens
Diferentes
(140-72) x 60 - 56,7 ml/min
72 x 1
Agência Nacional
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QUESTÃO 7
Qual a melhor via
de administração
da droga?
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QUESTÃO 8
Qual a dose apropriada
do antibiótico, para este
paciente, para esta
infecção?
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QUESTÃO 9
Agora que você tem os
resultados de cultura,
você deseja modificar
sua conduta?
Agência Nacional
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QUESTÃO 10
Qual a duração
apropriada do
tratamento?
Agência Nacional
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O SUCESSO NO CONTROLE DA
RESISTÊNCIA É MUITO MAIS
QUE O USO PRUDENTE DE
ANTIMICROBIANOS.
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MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÕES
Contact Precautions:
1996 CDC/HICPAC
Isolation Guideline
I
Precauções
de contato
Agência Nacional
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63
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ÁREAS DE APOIO
Agência Nacional
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Portaria 2616/98 do MS
Anexo V - Recomendações Gerais
• Utilização de anti-sépticos e esterilizantes
• Limpeza e esterilização

Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988 SVS - MS.

Procedimento de Artigos e Superfícies em

Estabelecimentos de Saúde / MS, 2a ed., 1994.
• Normas para lavanderia

Manual de Lavanderia Hospitalar, 1a ed., 1986.
• Procedimentos na área de Microbiologia

Manual de Procedimentos Básicos em Microbiologia

Clínica para o Controle de IH / MS, 1a ed., 1991.
• Farmácia Hospitalar

Guia Básico para a Farmácia Hospitalar, 1a ed., 1994.
Agência Nacional
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65
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CONCLUSÃO
• Resistência microbiana é uma realidade
• Os antimicrobianos são ferramentas fundamentais
• O que podemos fazer:
 Educação dos profissionais.
 Restrição de uso dos ATB na agropecuária.
 Identificação adequada dos organismos.
 Uso racional de ATB na assistência.
 Implementação de medidas de controle e
realmente adotá-las!
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
66
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PROJETO DEVEM INCLUIR
1. Implantação de padronização de antimicrobianos.
2. Utilização do formulário de solicitação de ATB.
(levantamento inicial  protocolos)
3. Protocolos para antibioticoprofilaxia.
4. Caracterização da assistência no Hospital.
5. Protocolos de antibioticoterapia.
6. Manual de Uso de Antimicrobianos do Hospital.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
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Bactérias do
futuro...
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
Quem tem
medo de
antibiótico?!
Fim ?
68
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DIRETRIZES ANVISA
Grupo técnico para uso racional
de antimicrobianos
• Pacientes e comunidade em geral.
• Profissionais de saúde.
• Estabelecimentos assistenciais.
• Uso de antimicrobianos em animais.
• Órgãos reguladores.
Agência Nacional
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EFICÁCIA DO CONTROLE DE INFECÇÕES
• VIGILÂNCIA E MEDIDAS DE CONTROLE
• INFECTOLOGIA CLÍNICA
• GERENCIAMENTO DE CUSTOS
• QUALIDADE ASSISTENCIAL
NÃO BASTA CUIDAR, É PRECISO ASSISTIR
COM QUALIDADE E MENOR CUSTO.
Agência Nacional
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EDUCAÇÃO CONTINUADA
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ATUAÇÃO EM EQUIPE
 Direção
 Administrativos
 Áreas de apoio
 Corpo de enfermagem
 Corpo clínico
 Profissionais assistenciais
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Agência Nacional
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GGTES/UCISA
[email protected]
(61) 448-1044
(61) 448-1265
(61) 448-1059 fax
Agência Nacional
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VIGILÂNCIA