UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO SERVIÇO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO ITAMAR MANGUEIRA DE SOUZA JÚNIOR DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES NA ITAUPEÇAS LTDA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ÁREA: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS JOÃO PESSOA – PB JUNHO 2010 ITAMAR MANGUEIRA DE SOUZA JÚNIOR DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES NA ITAUPEÇAS LTDA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Serviço de Estágio Supervisionado em Administração, do Curso de Graduação em Administração, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do Grau de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Jaison Ribeiro de Oliveira João Pessoa – PB Junho 2010 Ao Professor Orientador Jailson Ribeiro de Oliveira Solicitamos examinar e emitir parecer no Trabalho de Conclusão de Curso do aluno Itamar Mangueira de Souza Júnior João Pessoa, 18 de Junho de 2010 _______________________________________________________________ __________ Profº. Fábio Walter Coordenador do SESA Parecer do Professor Orientador: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _____________________________________________ ITAMAR MANGUEIRA DE SOUZA JUNIOR DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES NA ITAUPEÇAS LTDA Trabalho de Conclusão de Curso aprovado em _______ de Julho de 2010. Banca Examinadora _____________________________________ Prof. Jailson Ribeiro de Oliveira Orientador – DA/CCSA/UFPB _____________________________________ Prof.Ivan Ramos Cavalcante Examinador – DA/CCSA/UFPB _____________________________________ Prof.º Arturo Rodrigues Felinto Examinador – DA/CCSA/UFPB AGRADECIMENTOS A Deus Aos meus pais Aos meus amigos A meu orientador A empresa E aos colaboradores da Itaupeças “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena” Fernando Pessoa Souza, Itamar Mangueira. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES NA ITAUPEÇAS LTDA: um estudo em uma empresa do ramo de autopeças em João Pessoa – PB. 2010. 54f. Monografia (Graduação em Administração). UFPB, João Pessoa – PB. RESUMO Diante do atual cenário das organizações, onde permeiam os avanços tecnológicos com ferramentas cada vez mais complexas e rápidas, se torna necessário para toda e qualquer organização buscar meios de organizar seu processos chaves e auxiliares, para melhor satisfazer as necessidades dos clientes. Reduzindo o foco ao trabalho produzido, pode-se afirmar que administrar de maneira eficiente o estoque disponível é algo vital para a empresa pesquisada perdurar por mais tempo diante de um mercado altamente competitivo. Desta forma o presente estudo tem por finalidade analisar e buscar maneiras para uma melhor administração do estoque da Itaupeças. A pesquisa utiliza-se de método dedutivo, sendo de caráter descritivo. Participaram da aplicação do questionário todos os funcionários da empresa pesquisada, na qual foram realizadas as devidas análises e interpretações dos dados. E constatado a verdadeira descrição de sua situação atual, mediante o comparativo com a teoria, práticas atuais e sua fuga com a realidade vigente dentro da organização. Onde veremos diversas distorções e vários pontos falhos em relação ao tema de estudo, a logística da empresa, e seus devidos pontos críticos. Palavras-chave: Gestão de estoque. Custos. Gestão. Peças automotivas. Clientes. LISTA DE QUADROS Quadro 1: Função e números de funcionários ..........................................................29 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Conferência de materiais ..........................................................................30 Gráfico 2: Técnicas de conferência ...........................................................................31 Gráfico 3: Conhecimento de peças ...........................................................................32 Gráfico 4: Conhecimento técnico e percepção..........................................................33 Gráfico 5: Armazenagem em prateleiras...................................................................34 Gráfico 6: Giro de materiais.......................................................................................35 Gráfico 7: Relatório para pedidos..............................................................................36 Gráfico 8: Regularidade das entregas e qualidade dos produtos..............................37 Gráfico 9: Cargo de compras ....................................................................................38 Gráfico 10: Qualificação para o cargo .......................................................................39 Gráfico 11: Comunicação compras e vendas............................................................39 Gráfico 12: Sistema de informação ...........................................................................40 Gráfico 13: Cargo de estoquista................................................................................41 Gráfico 14: Desvio de materiais ................................................................................41 Gráfico 15: Mix de produtos ......................................................................................42 Gráfico 16: Balanço...................................................................................................43 Gráfico 17: Ações corretivas .....................................................................................44 Gráfico 18: Classificação...........................................................................................45 Gráfico 19: Sistema de baixa de estoque..................................................................46 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................11 1.1 Delimitação do Tema e Formulação do Problema........................................11 1.2 Objetivos ..........................................................................................................13 1.2.1 Objetivo Geral .............................................................................................13 1.2.2 Objetivos Específicos..................................................................................13 1.3 Justificativa ....................................................................................................13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................15 2.1 Logística..........................................................................................................15 2.1.1 Evolução .....................................................................................................15 2.1.1 Evolução .....................................................................................................16 2.2 Gestão de estoque .........................................................................................17 2.2.1 Gestão de estoque no gerenciamento logístico .........................................18 2.2.2 Gestão de estoque no varejo ......................................................................19 2.2.3 Relevância dos estoques no processo de gestão.......................................21 2.3 Custos .............................................................................................................23 2.3.1 Custos sob a ótica contábil .........................................................................24 2.3.2 Principais métodos de custeio ....................................................................24 2.3.3 Quanto ao método de apuração dos custos ...............................................25 2.4 Atendimento ao cliente ....................................................................................26 2.5 Setor de peças automotivas............................................................................26 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS...............................................................28 3.1 Natureza da pesquisa....................................................................................28 3.2 Universo e amostra ......................................................................................28 3.3 Procedimento de coleta ................................................................................29 3.4 Tratamento dos dados ..................................................................................29 4 Análise e interpretação dos dados .....................................................................30 4.1 Visão geral dos colaboradores .................................................................30 4.2 Visão do comprador e dos colaboradores ...............................................36 4.3 Visão geral doa colaboradores .................................................................40 5 CONCLUSÃO ........................................................................................................47 5.1 Considerações finais ........................................................................................47 5.2 Sugestões e recomendações ...........................................................................48 5.3 Limitações da pesquisa ....................................................................................49 5.4 Sugestões para pesquisas futuras ..................................................................49 REFERÊNCIAS.........................................................................................................50 APÊNDICE................................................................................................................52 1 INTRODUÇÃO O trabalho surge do fruto da experiência versus pratica entre do pesquisador e o seu cotidiano, divido entre o seu respectivo curso de Administração e a atuação do mesmo gerenciando todo seu conhecimento em seu cargo de chefia. Onde pode aplicar devidos conhecimentos a área e pode observar na pratica os mesmos em evidência. Por meio da observação cotidiana, tendo em vista o grande fluxo de materiais movimentado pela empresa diariamente, pode-se observar a falta de controle em seu deposito de mercadorias, e através de um estudo detalhado busca-se analisar descritivamente seu funcionamento atual, e sugerir melhorias para melhor aproveitamento do seu estoque, gerando um controle mais rigoroso e um melhor rendimento dos investimentos em estoques. A empresa Itaupeças Ltda. é de cunho familiar localizada na Maciel Pinheiro, local de maior concentração de organizações de empresas do mesmo setor. Foi fundada em 15 de janeiro de 1993, e está entre os principais varejistas do setor automotivo de João Pessoa. O pesquisador é filho do proprietário, estando diretamente ligado à empresa pela função de gerente administrativo. E por mais que se possa argumentar as negativas quanto a certas práticos organizacionais identificadas, o mesmo manteve-se neutro e exercendo apenas a função de pesquisador. 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Em meio as constantes mudanças no mercado mundial, fruto do contínuo processo de inovações e melhorias gerenciais que objetivam captar cada vez mais novos clientes para empresas, nota-se que as organizações que desejam perpetuar frente a essa nova realidade, de um modo geral deve se preocupar cada vez mais em identificar pontos a serem melhorados e oportunidades a serem aproveitadas. Dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade, é necessário um nível mínimo de estoque que aja como amortecedor entre oferta e demanda. No caso da empresas que trabalham com estoque, gerenciá-lo de maneira eficiente é algo primordial, visto que estoque é dinheiro que está parado, portanto possuí-lo na quantidade certa é fundamental para que se consiga reduzir os custos relacionados com a manutenção do mesmo, objetivando proporcionar maior competitividade frente aos concorrentes. Problemas relacionados a gestão de estoque afetam grande parte das empresas brasileiras, em muitos casos a causa não é estrutural ou por procedimentos, mas sim cultural. Tudo é ainda mais complicado conforme a concorrência aumenta, é aí que está o perigo para tais empresas, não existe um planejamento de médio e longo prazo, ou seja, apenas realizam tomadas de decisões em curto prazo, e isso é fundamentalmente arriscado, pois está primeiramente suscetível ás tendências do mercado que invariavelmente podem levar á algum caminho sem volta, ou então falta de identidade da empresa com o mercado consumidor onde as estratégias são confusas e o consumidor não possui um posicionamento da organização ou este é altamente fragmentado. Apesar do quadro cultural desfavorável, no Brasil a preocupação em maximizar a eficiência na gestão de estoque não é diferente das tendências mundiais adotadas por grandes empresas multinacionais, pois a idéia de controlar custo e ampliar os lucros obtidos no mercado fundamenta a lógica do capitalismo, portanto desde a grande empresa até a empresa de pequeno porte existe essa preocupação, evidente que em proporções diferenciadas, e exatamente por essa variação de proporção as soluções serão diferentes de uma empresa para a outra, onde, cada uma adaptará a sua realidade uma distinta solução. Na concepção de CORRÊA et al (2000, p45), “estoques são acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação”. Partindo da definição anteriormente citada. Pode-se afirmar que estoques surgem em diversas fases de um processo que para empresa só irá terminar de fato ao chegar ao consumidor final. Estreitando a contextualização do nosso tema a realidade paraibana, observa-se que apesar do pequeno mercado que possuímos devido ao pouco poder aquisitivo da população e as limitações em termos populacionais, a concorrência no ramo de autopeças na cidade de João Pessoa é acirrada e intensa, nesse contexto está inserida a ITAUPEÇAS - Itamar Comércio de Autopeças Ltda., que foi fundada em 15 de janeiro de 1993, criada a partir dos conhecimentos do dono na área, por que o mesmo possuía uma oficina mecânica. Vem atuando no mercado, desde então, empresa de cunho familiar. Onde o dono é quem é responsável pelas principais questões. Possui 8 funcionários. E está entre os grandes varejistas da Capital paraibana, sendo reconhecida em prêmio locais a exemplo do Top of Mind, e estando atentas as situações vivenciadas em outros países, no Brasil e na Paraíba procura resposta para o seguinte questionamento ao qual essa pesquisa busca solucionar: Por que ocorrem falta e excesso de peças automotivas na loja Itaupeças Ltda? 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo geral Estudar as medidas a serem adotadas na gestão de estoques para redução de custos e melhoria do atendimento aos clientes da Itaupeças Ltda. 1.2.2 Objetivos específicos • Levantar as saídas e entradas de peças automotivas; • Descrever os critérios de procedimentos de pedidos; • Identificar o controle de estoque existente; • Propor medidas na gestão de estoques. 1.3 JUSTIFICATIVA Partindo da concepção que toda e qualquer empresa com fins lucrativos deve ter como retorno o lucro sobre o capital que foi investido, a importância da administração de estoques tem por objetivo de reduzir custos e empregar melhor o capital dentro das empresas. Com a globalização, abertura de mercados, concorrência acirradas, produtos e serviços homogêneos, é fundamental buscar vantagens competitivas. Martins, Alt (2004) demonstram que saber administrar estoques proporciona para a empresa vantagens sobre a concorrência, com a finalidade de atender as necessidades dos consumidores na hora e quantidade certa. Essa administração é vista “como um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor” (MARTINS; ALT, 2004, p. 133). Afunilando o tema trabalhado a realidade da empresa estudada, buscase através de meios acadêmicos e científicos verificar procedimentos que tornem a empresa mais enxuta, rentável e lucrativa, otimizando os estoques trabalhados a fim de fazer que o dinheiro que venha a ser investido em tal área e os materiais que pertençam a ela sejam trabalhados da maneira correta a fim de ampliar o ciclo de vida da empresa no mercado da capital paraibana, bem como o retorno sobre o capital investido sobre ela. Este estudo destina-se, primeiramente, a verificar os objetivos propostos dentro da empresa Itaupeças, num segundo momento visa proporcionar e disseminar conhecimentos para essa área acadêmica e profissional, ajudando e contribuindo para futuras pesquisas e rotinas de trabalho. O trabalho oferta viabilidade em vários aspectos, o primeiro deles é o fator tempo, devido ao estudo está sendo desenvolvido no espaço de trabalho do pesquisador esse elemento passa a ser facilitado, o segundo é o baixo custo financeiro para operacionalização da pesquisa visto que o fator custo com transporte, com material de pesquisa entre outros são relativamente baixos, e por fim é uma oportunidade para empresa que pode adotar novos modelos de gestão de estoque, se tornando ainda mais competitiva e para o próprio pesquisador que ganhará em conhecimentos e poderá ampliar sua área de atuação dentro da organização. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 2.1 LOGÍSTICA A Logística é a área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. Entre as atividades da logística estão o transporte, movimentação de materiais, armazenamento, processamento de pedidos e gerenciamento de informações. O termo Logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês Logistique e tem como uma de suas definições "a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material para fins operativos ou administrativos“. Outros historiadores defendem que a palavra logística vem antigo grego logos (λόγος), que significa razão, cálculo, pensar e analisar. 2.1.1 Evolução Desde os tempos bíblicos os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, nem sempre o mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos. Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada às atividades militares. Nesse período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra a logística passou a ser adotada pelas empresas. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de ‘Logistikas’ eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra. As novas exigências para a atividade logística no Brasil e no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios (Exemplo: Resposta Eficiente ao Consumidor), entre outros. ........................................................ Apesar dessa evolução até a década de 40, havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente, foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning), Kanban e Just-in-time. Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação. 2.1.2 Conceito De acordo com Ballou (1993), a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem, que visam facilitar o fluxo de produtos. De uma maneira mais simplória, no entanto não menos rica em sua contribuição científica de fato, Baglin et al. (1990) definem a logística como uma função da empresa que se preocupa com a gestão do fluxo físico do suprimento de matérias-primas, assim como a distribuição dos produtos finais aos clientes. Partindo dessas duas conclusões podemos afirmar que em suma logística pode ser compreendida como a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/serviço certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível. 2.2 Gestão de Estoque A gestão de estoques é um assunto vital da área de logística e, freqüentemente, absorve parte substancial do orçamento operacional de uma organização. Como eles não agregam valores aos produtos, quanto menor o nível de estoques com que um sistema produtivo conseguir trabalhar, mais eficiente será (DIAS 1990). Partindo dos estudos de Novaes (2001) podemos concluir que gerenciar estoques é a tarefa de administrar recursos de maneira eficiente otimizando-os e os gerenciando de maneira a propiciar resultados positivos para empresa. Para finalizar a etapa conceitual o autor Dornier (2000), concluiu que a gestão de estoque é uma função estratégica da logística, segundo o mesmo as tarefas relacionadas a esse ramo, têm que ser executada por pessoas capacitadas e criativas, que sempre estejam a busca da redução dos custos e efetividade do sistema. Pode ser compreendida também como a forma de planejar de maneira eficiente os cuidados para com as matérias-prima, material auxiliar, material de manutenção, material de escritório, material e peças em processos e produtos acabados, para que estejam dispostos da maneira correta em seus respectivos locais, gerando sempre uma economia de custos, tempo e dinheiro (CHING, 2001). A gestão de estoques é um conceito que está presente em praticamente todo o tipo de empresas, assim como na vida cotidiana das pessoas. Desde o início da sua história que a humanidade tem usado estoques de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e alimentos (GARCIA et al., 2006, p.9). No meio empresarial, se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de oportunidade do capital empatado, por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido à falta de produtos. Regra geral, não é tarefa fácil encontrar o ponto ótimo neste Trade-off (GARCIA et al., 2006, p.9). 2.2.1 Gestão de Estoques no Gerenciamento Logístico É notório e evidente que as quantidades de matérias-primas ou produtos que entram ou são recebidas em um processo, são diferentes das quantidades de saídas e é a partir desta analogia que se formam os estoques. Normalmente se a velocidade de entradas for superior a velocidade das saídas o estoque vai aumentar, caso contrário os estoques diminuem. O equilíbrio destas duas variáveis faz com que o fluxo esteja controlado, otimizando os recursos previamente empregados, portanto, estabelecer os níveis ideais de estoques, também faz parte do planejamento logístico. O estoque de uma organização deve estar de acordo com a sua estrutura, sempre pronto a atender os anseios dos clientes, mantendo o mínimo de estoque, vislumbrando um menor custo possível. Uma política de estoques adequada está baseada em cinco questões relativas ao processo de alocação seletiva: segmentação de clientes, especificidade dos produtos, integração do transporte, necessidades relativas a operações baseadas no tempo e desempenho competitivo (BOWERSOX &CLOSS, 2001, p. 41). Para Ching (2001), antes mesmo de se adotar uma política adequada de estoques, os produtos devem ser classificados de acordo com seus requisitos, e especificidades sejam elas relacionadas à concorrência, rentabilidade ou até mesmo em relação à satisfação dos clientes. A missão de controlar os estoques de uma empresa é um processo muito complexo e dinâmico, pois existe a necessidade de se trabalhar com vários fornecedores, com um número significativo de itens e produtos. Para melhor gerenciar os estoques, Slak et al (1997) acredita que os gerentes de produção devem realizar duas atribuições básicas: Primeiramente, precisam discriminar todos diferentes itens estocados, de maneira que possam aplicar um grau de controle em cada item, de acordo com sua importância e posteriormente a esta distinção, necessitam realizar um investimento em um sistema de processamento de informação que tenha a capacidade de gerenciar o controle dos estoques. Para que a administração da empresa gerencie melhor seu estoque, Ching (2001) salienta que o controle deve estar relacionado com o capital investido e os custos operacionais dos produtos estocados, pois estes podem ser diminuídos, de acordo com a mensuração da demanda e o atendimento das necessidades dos clientes, através da disponibilidade dos produtos. De acordo com Goebel (1996), a função dos estoques no suprimento é agir como intermediário entre o suprimento e as necessidades de produção, gerando benefícios que garantem uma maior disponibilidade dos componentes, para a linha de produção e ao mesmo tempo, reduzem o período previsto para ter a disponibilidade desejada, além de permitir a redução dos custos de transporte através dos embarques. 2.2.2 Gestão de Estoque no Varejo Um dos pontos mais críticos em uma operação de varejo é a gestão dos estoques. Isso se torna ainda mais importante no Brasil, onde o custo de capital é muito alto quando comparado a outros países. Adicionalmente, em alguns casos ainda prevalece a cultura de que o segredo do varejo está na compra e não na qualidade da gestão dos estoques, na operação comercial e no relacionamento com os consumidores. As famosas compras de fim de mês e as “compras de oportunidade” são bons exemplos dessa visão. Será que o desconto adicional que se obteve do fornecedor e que teve como contrapartida um volume adicional realmente valeu a pena? Foi feito algum tipo de acordo para gerar demanda incremental? O custo de maior carregamento de estoque foi contemplado na análise do comprador? Como evitar o fenômeno do desbalanceamento do estoque, quando há excesso de alguns produtos e falta de outros? O desbalanceamento ocorre seja porque a quantidade comprada foi superior ou inferior à demanda, seja porque as vendas são diferentes em cada loja, tanto em quantidade quanto em sortimento. Comprar mais implica em excesso de mercadorias e capital imobilizado. Comprar menos significa ruptura de estoques, gerando perda de vendas e margem e não atender bem aos consumidores. Como sempre, o ideal é atingir o equilíbrio (GOEBEL, 2009). Com a modernização da gestão do varejo, algum esforço e recursos foram investidos (embora ainda insuficientes) em aperfeiçoar a logística, aumentando a centralização das entregas dos fornecedores, investindo em CDs e melhorando a distribuição para as lojas e a entrega na casa dos clientes dos itens de maior volume / peso. Um ponto que geralmente é minimizado diz respeito aos estoques em lojas, principalmente quando há muitos pontos de venda. Como a eficácia passa por um bom modelo de alocação das mercadorias para as lojas, é preciso considerar o perfil de cada loja e o giro médio dos produtos; o estoque padrão ideal (quanto de cada produto deveria ter em cada loja); a vida útil de itens de mostruário (no caso de bens duráveis); quais as regras de rateio dos produtos quando o fornecedor entrega uma quantidade menor do que a comprada; e a definição se o melhor modelo de abastecimento é puxado pela loja, empurrado pelo CD ou um misto (POZO, 2000). A retaguarda das lojas também é outro ponto negligenciado pelo varejo. É o “patinho feio”, em que se tem a errônea ilusão de que, por não estar à vista do consumidor, pode estar desorganizado. Pior do que ter falta do produto para exposição e venda ao consumidor é tê-lo perdido no estoque das lojas. Em operações como a dos varejistas de calçados, uma boa operação de retaguarda (nos apertados mezaninos das lojas de shopping, em sua maioria) é fundamental para evitar que o consumidor desista da compra quando o vendedor “some” à procura do produto solicitado. Em um projeto realizado para uma grande rede de farmácias, foi feito um piloto (bem sucedido) em uma grande região metropolitana para reduzir o estoque nas lojas dos medicamentos mais caros e de baixo giro. Como eles possuíam um bom serviço de entrega domiciliar, se o consumidor precisasse de um produto que não estivesse disponível na loja, ele recebia uma entrega gratuita (partindo do CD) em até uma hora, em sua residência ou trabalho. O custo das entregas compensava em muito o custo de capital investido em estoque espalhado por várias farmácias, e, além disso, ainda servia como instrumento de divulgação da eficiência do serviço de entrega. Exemplos como esses demonstram claramente a importância de se buscar alternativas que reduzam o investimento em estoque em lojas, sem prejudicar o nível de serviço ao consumidor (POZO, 2000). 2.2.3 Relevância dos estoques no processo de gestão De acordo com Viana (2002) o termo estoque é muito amplo, tradicionalmente pode ser considerado como representativo de matériasprimas, produtos semi-acabados, componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados, materiais administrativos e suprimentos variados. Partindo-se dessa premissa, Viana (2002, p. 109-110) define estoque como Materiais, mercadorias ou produtos acumulados para utilização posterior, de modo a permitir o atendimento regular das necessidades dos usuários para a continuidade da atividade da empresa, sendo o estoque gerado, consequentemente, pela impossibilidade de prever-se a demanda com exatidão. Segundo Bowersox (2001) o gerenciamento de estoques é um processo integrado onde são obedecidas as políticas da empresa com relação aos estoques. De acordo com Cruz apud Catelli (2001, p. 57) o modelo de gestão é: “conjunto de normas, princípios e conceitos que têm por finalidade orientar o processo administrativo de uma organização, para que esta cumpra a missão para a qual foi constituída.”. Sakurai apud Rocha (1999, p. 11) define a gestão estratégica como sendo: “o processo de tomada de decisões e a implementação de ações que visa a conceber, desenvolver, implementar e sustentar estratégias que garantam vantagens competitivas a uma organização.” Para Catelli (2001), a gestão estratégica deve estar em sintonia com o modelo de gestão. A gestão estratégica consiste no planejamento, execução e controle das atividades da empresa. De acordo com Catelli (2001), é evidente a necessidade das empresas terem um processo de gestão estruturado na forma do ciclo planejamento, execução e controle. Assim sendo, a gestão estratégica de estoques é o processo cíclico e estruturado do planejamento, execução e controle das atividades relacionadas aos movimentos de mercadorias. Para Bowersox (2001), os estoques das empresas comerciais varejistas são constituídos basicamente de mercadorias para revenda, sendo assim, o gerenciamento de estoques é fundamentalmente uma questão de compra e venda. O risco associado ao elevado investimento em estoques é minimizado pela diversidade das mercadorias. Conforme dados do Software de Economática (2003), o volume médio dos estoques em relação ao investimento total em ativos das quatro empresas comerciais varejistas brasileiras analisadas: Ponto Frio, Lojas Americanas, Lojas Renner e Pão de Açúcar, no período de doze trimestres compreendidos entre janeiro de 2000 e dezembro de 2002, correspondem a 13,37%. Ballou (1993) considera que uma boa administração de estoques deve aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento, de modo a obter vantagens, ou seja, o objetivo da administração de estoques é prover o material certo, no local e instante correto e em condições de serem utilizados ao custo mínimo. Arnold (1999) diz que um dos aspectos mais importantes da gestão de estoques é o gerenciamento dos custos associados. Diz ainda que, manter um estoque que supera as necessidades atuais só é bom se a manutenção implica em menor custo que a sua falta. Portanto, devem-se voltar as atenções para o gerenciamento dos custos associados aos estoques. Segundo Ching (2001), incluem-se nos custos de emissão de pedido, os custos fixos administrativos associados à aquisição de mercadorias para reposição do estoque: custo de preencher o pedido de compras, processarem o serviço burocrático na contabilidade e no almoxarifado, e do recebimento do pedido e conferência com a nota fiscal. Para Pozo (2002), na emissão do pedido de compra incorre-se em custos fixos e variáveis. Os fixos são os associados a salários do pessoal envolvido na emissão dos pedidos. As variáveis consistem nas fichas de pedidos e no processo de enviar esses pedidos aos fornecedores e os demais recursos envolvidos nessa atividade. O mesmo autor conclui que o custo da emissão de pedidos está diretamente determinado pelo volume de pedidos que ocorram no período. Sobre os custos de manutenção de estoques, Arnold (1999) diz que neles estão incluídas todas as despesas incorridas em função do volume de estoque mantido. Diz ainda, que este grupo de custos está subdividido em três categorias: custo de capital, custos de armazenamento e custos de risco. O custo de capital, segundo Arnold (1999) é o custo de oportunidade representado pelo dinheiro investido nos estoques que poderiam estar sendo aplicados em outros ativos. O custo mínimo de oportunidade seria os juros perdidos pelo não investimento do dinheiro às taxas vigentes no mercado. Arnold (1999) inclui como custo de armazenamento os gastos com funcionários, equipamentos, seguros e impostos. Quanto aos custos de risco, Arnold (1999) elenca a obsolescência em decorrência da mudança no estilo ou do desenvolvimento tecnológico, a danificação do estoque em virtude do manuseio ou transporte, as perdas e furtos de mercadorias e a deterioração pela perecividade dos produtos estocados. Segundo Pozo (2002) os custos de manutenção de estoques são elevados, o que faz com que as empresas reduzam os níveis dos estoques, com isso, podem ser incorridos custos relacionados à falta de estoque para o atendimento da demanda. Custos com multas pelo atraso na entrega da mercadoria, cancelamento do pedido pelo cliente, a perda do cliente e outros custos de difícil mensuração como a imagem e a credibilidade da empresa. 2.3 CUSTOS Os custos podem ser definidos como medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços. A Contabilidade gerencial incorpora esses e outros conceitos econômicos para fins de elaborar Relatórios de Custos de uso da Gestão Empresarial (FREITAS 2007). 2.3.1 Custos sob a ótica contábil Se levarmos em consideração a ótica contábil custos podem ser definidos como medidas monetárias resultantes da aplicação de bens e serviços na produção de outros bens e serviços durante o processo de fabricação. Objeto de sistematização por parte da Contabilidade de Custos, freqüentemente confundido por leigos com o conceito de despesa (MARTINS, 2000). 2.3.2 Principais Métodos de Custeio Custeio direto pode ser compreendido como um método de custeio usado para alocação apenas dos custos variáveis ao produto. Segundo Leoni "o sistema de custeio variável ou direto é um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação direta como custo do produto ou serviço". Segundo Lopes de Sá (1990, p. 108), diz que o custeio variável é ,o processo de apuração de custo que exclui os custos fixos. Segundo Meglioni "enquanto no custeio por absorção eles são rateados aos produtos, no custeio variável, são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado igualmente as despesas". A diminuição da necessidade de rateio deve-se ao fato de que no sistema de custeio variável, são alocados aos produtos e/ou serviços, somente os custos variáveis e, como na maioria dos casos, os custos variáveis também são diretos, não alocando os rateios dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar qualquer distorção na apuração dos custos oriundos de problemas com rateios pois os custos fixos são tratados como despesas. Custeio por absorção (ou integral): O sistema de custeio por absorção é o sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos da produção incluindo os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Segundo Meglioni, "o custeio por absorção é o método que consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta. Assim todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos." Custo-padrão: são custos predeterminados, porém, diferentemente dos custos estimados, são calculados com base em parâmetros operacionais, e utilizados em operações repetitivas de produção, onde não compensaria calcular o custo individual de cada repetição. Custeio ABC: A alocação dos custos indiretos são baseadas nas atividades relacionadas. 2.3.3 Quanto ao método de apuração dos custos Custos Fixos: são os custos que, embora tenham um valor total que não se altera com a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera de forma inversamente proporcional à alteração da quantidade produzida. Ex.: O pagamento de aluguel. Custos Variáveis: são os custos que, em bases unitárias possuem um valor que não se altera com alterações nas quantidades produzidas, porém, cujos valores totais variam em relação direta com a variação das quantidades produzidas. Ex.: Matéria prima. Custos Totais: é a soma de Custos Variáveis mais Custos Fixos, representado pela formula CT=CF+CV. Custos Diretos: são os custos sucetíveis de serem identificados com os bens ou serviços resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidas. Geralmente são representados por mão-de-obra direta e pelas matérias primas. Custos indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério de rateio para sua atribuição à produção. No jargão da contabilidade brasileira eles são chamados de CIF, de Custos Indiretos de Fabricação. 2.4 ATENDIMENTO AO CLIENTE Atendimento pode ser definido como o ato de satisfazer as necessidades, anseios, e desejos do cliente é fazer tudo o que estiver ao alcance, para solucionar problemas, resolver questões inusitadas ou rotineiras, ajudar o cliente, acolhê-lo, dando informações corretas, ouvindo-o, respeitandoo, tratando-o com educação e cortesia é tratar o cliente da mesma forma que gostaria de ser tratado. Sempre ao questionarmos o que vem a ser atendimento uma expressão não pode deixar de ser lembrada, pois está diretamente associada ao mesmo, o termo é qualidade, que existe em qualquer atividade desenvolvida com atenção, capricho, meticulosidade, metodologia, seguindo padrões bem definidos. Qualidade não é sinônimo de requinte e luxo, ela pode estar presente em um simples doce caseiro feito com receita da fazenda, numa roupa bem acabada, bem cortada, na refeição bem feita de um restaurante simples, no serviço de um posto de gasolina que tem o cuidado de não deixar a gasolina escorrer do tanque e manchar a pintura do carro, no empacotador do supermercado que coloca suas compras nas sacolas, sem quebrar ou derramar nada (FAZANO, 2006). Para ter qualidade no atendimento é preciso conhecer seu cliente, seu público, a fim de satisfazer suas necessidades, isso só é possível, fazendo-se pesquisa, perguntando o que ele gosta, do que necessita, como ele espera ser tratado, quais são seus desejos. Pode-se adotar uma caixa de sugestões e críticas, mas de nada adiantará se a pesquisa for engavetada, ela precisa ser feita e analisada e posta em prática o quanto antes e procurar assim que atender a uma sugestão, ou corrigir um erro, informe seu cliente da mudança, e mantenha-a, agradeça sua colaboração, pois a organização ganhará a fidelização do cliente com isso. (BROCKA, 1994). 2.5 SETOR DE PEÇAS AUTOMOTIVAS O setor de peças automotivas é muito peculiar no que se refere ao seu crescimento ou declínio, nos dias de hoje as facilidades de crédito e financiamentos fazem com que as pessoas facilmente tenham acesso a carro novos, que por conseqüência irão apresentar menos problema que ocasionem troca de peças, e por terem garantia a montadora exige que a manutenção seja feita nas concessionárias, o que acaba por diminuir a fatia de mercado que poderia pertencer as lojas de autopeças. Em contra partida, as lojas de autopeças, possuem um preço mais acessível e as vezes além da peça possuem também o serviço de manutenção e concerto de carros, o que as tornam diferente das concessionárias, onde o custo para reparos e manutenção é bem mais oneroso. Atualmente o setor está estável após recuperação da ultima grande crise mundial, que afetou não só o mercado da construção civil Americano, a mesma espalhou-se pelo mundo, pelas diversas áreas da economia. Na Paraíba o setor segue a tendência do restante do Brasil, mantêm-se estável com perspectivas de crescimento futuro. Como grande problemática do setor pode-se apontar a demora para se adquirir peças dos modelos recém lançados, onde apenas as concessionárias possuem, as lojas restantes recebem as mesmas com uma diferença de tempo considerável, perdendo clientes e por conseqüência dinheiro. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Neste capítulo serão apresentadas as seguintes etapas: Natureza da pesquisa, o universo e amostra, os procedimentos da coleta de dados e o tratamento dos dados. 3.1 NATUREZA DA PESQUISA Esta pesquisa caracteriza-se por ser aplicada e descritiva, a qual, segundo Lakatos e Marconi (1994), descreve os fenômenos ou acontecimentos, mediante um estudo realizado em determinado local e período de tempo. Estudar o fenômeno é conhecer sua natureza, sua composição, os processos que o constituem ou que nele se realizam, bem como a frequência que ocorrem. Quanto à natureza da pesquisa a mesma é quantiqualitativa. 3.2 UNIVERSO E AMOSTRA O universo é a totalidade de algo que vai ser estudado, é o conjunto de elementos que possuem determinadas características. O universo da ciência pode ser dividido em três níveis, o de observações de fatos, o da construção de conceitos e o dos termos teóricos (LAKATOS e MARCONI, 1994). De acordo com Carreiro (2008), a amostra é um subconjunto da população que é representativo nas principais áreas de interesse da pesquisa, ou seja, a amostra é uma parcela selecionada do universo. Nesta pesquisa foi estudado todo o universo, a ITAUPEÇAS LTDA apresenta no seu quadro de funcionários um total de 8 empregados, na qual este trabalho aplicará os questionários todos que trabalham na organização. Observe no Quadro 1 a composição das funções e quantidade dos funcionários que a empresa dispõe. ÁREA QUANTIDADE Escritório 2 Externa 6 Quadro 1: Função e número de funcionários Fonte: Recursos Humanos Itaupeças Ltda. 3.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA Os dados foram coletados por meio de um questionário, conforme Cervo e Bervian (1983, p. 159), “O questionário é a forma mais usada para coletar dados, pois possibilita medir com melhor exatidão o que se deseja. Em geral, a palavra questionário refere-se a um meio de obter respostas às questões por uma fórmula que o próprio informante preenche”. Já para Gil (1999), o questionário é a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas e situações vivenciadas, ainda será coletado dados por uma observação participante. 3.4 TRATAMENTO DOS DADOS Os dados são informações ainda não trabalhadas recolhidas de um determinado estudo. Daí se faz necessário o tratamento destes dados para averiguar os resultados obtidos. Neste trabalho foi utilizado Excel para realizar o tratamento dos dados obtidos através do questionário aplicado com os funcionários do Escritório e do Depósito da empresa estudada. 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Neste capítulo está explicitando a análise e interpretação dos dados coletados, elaborando as tabelas e gráficos com suas respectivas inferências a fim de auxiliar na qualidade dos resultados da pesquisa. Diante da imensa variedade dos produtos trabalhados e do mix de produtos que a empresa atinge devemos levar em consideração, as analises de certos quesitos em relação a muitos questionamentos ligados diretamente a pesquisa. 4.1 VISÃO GERAL DOS COLABORADORES – PARTE I Esta etapa busca retratar a visão dos colaboradores com relação ao tema estudado, todos os participantes da empresa colaboraram com esta etapa do desenvolvimento da pesquisa. 4.1.1 Existe uma conferência minuciosa na chegada dos materiais Fonte: dados pesquisa(2010) De acordo com as respostas evidenciadas no gráfico conferência de materiais, podemos observar que a maioria dos respondentes 62,5% dos colaboradores da empresa julgam não existir uma conferência minuciosa dos materiais que a mesma trabalha, nem do ponto de vista da entrada, nem do ponto de vista da saída, enquanto 37,5 % afirmam o contrário, afirmando haver uma conferência minuciosa de materiais. O que pode ocorrer sérios riscos a organização tendo em vista a diversidade de produtos que a empresa trabalha. 4.1.1.2 Quais técnicas de conferência a empresa faz uso Fonte: dados da pesquisa (2010) Dentre as técnicas de conferência praticadas pela empresa 62,5% dos colaboradores afirmaram que a organização faz uso da conferência qualitativa dos materiais, averiguando possíveis defeitos de fabricação, 25 % afirmam que a empresa faz uso da contagem cega e o restante 12,5 % que a empresa apenas faz uso de uma simples conferência quantitativa. Conforme descrito anteriormente, o correto deveria as três se completarem e não tendência maior a outra, talvez possa indicar um dos motivos para a falta ou excesso de mercadorias. 4.1.2 Vocês realmente conhecem todas as peças com as quais trabalham Fonte: dados da pesquisa (2010) Com relação ao gráfico que evidencia o conhecimento sobre as peças automotivas que a empresa trabalha 75 % dos colaboradores dizem possuir alguma dificuldade sobre o conhecimento técnico da peças, enquanto 25% alegam conhecer os detalhes tecnicos das peças com as quais trabalham. Então indica uma falha grave ao treinamento do pessoal, o que pode gerar diversos riscos a organização, tendo em vista a piora na qualidade do atendimento. 4.1.3 Existe possibilidade do vendedor vender uma peça por outra sem que perceba, ou até mesmo por falta de conhecimento técnico Fonte: dados da pesquisa (2010) De acordo com os dados explicitados pelo gráfico conhecimento técnico e percepção, 62,5% dos funcionários da empresa julgam que possuem o conhecimento necessário para venderem peças de modo incorreto, tirando um pedido e entregando outro, enquanto 37,5% julgam que devido a falta de conhecimento técnico podem trocar uma peça por outra. Confrontando os dados anteriores tendo em vista que os mesmo afirmaram não conhecer todo o material, mas se julgam aptos ao serviço, talvez possa indicar uma fuga do foco principal por temerem seus respectivos empregos. 4.1.4 Existe um processo de classificação padronizado das peças nas prateleiras Fonte: dados da pesquisa (2010) Uma maioria de 75% afirmam de forma categórica que não existe um processo padronizado de armazenagem de materiais nas prateleiras da loja, o que ocasiona perda e compra desnecessária de materiais, em contra partida 25% dos colaboradores acreditam que os materiais estão dispostos da maneira correta nas prateleiras. Segundo a maioria isto revela um ponto falho na organização, tendo em vista a quantidade de mercadorias que a organização trabalha. 4.1.5 O giro de materiais da loja é acompanhado sistematicamente Fonte: dados da pesquisa (2010) De acordo com gráfico Giro de Materiais apenas 25% dos entrevistados afirmam existir um acompanhamento sistemático com relação ao giro de materiais dentro da empresa, enquanto 75% concluem que não há meios seguros e sistemáticos que controle o giro de material na empresa. O que vem a ratificar a importância do acompanhamento do giro de materiais em função das vendas. 4.2 VISÃO DO COMPRADOR E DOS COLABORADORES – PARTE II Esta segunda fase é destinada a colher informações dos vendedores e do comprador da empresa. 4.2.1 Existe um relatório para formulação dos pedidos Fonte: dados da pesquisa (2010) De acordo com o comprador da empresa, o mesmo afirma que existe um relatório especifico para que auxilie o mesmo na formulação dos pedidos. Ponto positivo para a organização partindo do principio que o responsável pelo setor acreditar não trabalhar as cegas. 4.2.2 Avaliação de fornecedores Fonte: dados da pesquisa (2010) Como pode ser observado no gráfico de Regularidade das Entregas apenas 12,5% dos colaboradores julgam existir uma avaliação concreta da regularidade das entregas e da qualidade dos produtos, enquanto 87,5% são categóricos em afirmar que não existem meios de controle sobre a regularidade das entregas e a qualidade dos produtos. Acarretando assim num total descontrole quanto ao acompanhamento das entregas e verificação no tipo de produtos que chegam. 4.2.3 Existe na organização um cargo específico de compras Fonte: dados da pesquisa (2010) De acordo com o gráfico de Cargo de Compras, extraímos a seguinte informação, 25% dos questionados responderam que existe dentro da organização um cargo específico de compras, enquanto 75% afirmam que não existem um cargo de compras específico. Por não serem informados do mesmo, ou pelo comprador não exercer seu poder, ou ainda, pela ausência de um organograma formal. 4.2.3.1 Qualificação para o cargo Fonte: dados da pesquisa (2010) Com relação a qualificação para o cargo, o gráfico evidencia que 25% dos entrevistados afirmam que a pessoa do cargo de compra possui os requisitos de qualificação inerentes ao cargo, em contra partida 75% afirmam que o mesmo não possui a qualificação que o cargo exige. Tendo em vista a capacitação do quadro funcional existente. 4.2.4 Comunicação entre compras e vendas Fonte: dados da pesquisa (2010) De acordo com o gráfico Comunicação compras e vendas, podemos observar que 25% dos entrevistados afirmam existir uma comunicação concreta entre o comprador e o setor de vendas, frente a esse resultado 75% dos colaboradores diz não existir uma comunicação concreta entre ambas as áreas. Apesar de interagem entre si no mesmo espaço de trabalho. 4.3 VISÃO GERAL DOS COLABORADORES – PARTE III 4.3.1 Existe um sistema de informação que controle a movimentação do estoque Fonte: dados da pesquisa (2010) De acordo com os dados coletados verifica-se que 25% dos funcionários afirmam existir um sistema de informação eficiente que controle a movimentação do estoque, enquanto 75% julgam não existir um sistema de informação capaz de movimentar de maneira correta o estoque. O que implica na aquisição de um novo sistema, ou o mesmo deveria ser aproveitado de melhor maneira. 4.3.2 Existe dentro da organização uma pessoa específica que seja responsável pela função de estoquista Fonte: dados da pesquisa (2010) De acordo com os dados explicitados podemos verificar uma resposta unânime ao questionamento elaborado, onde 100% dos entrevistados afirmam que a empresa não possui alguém responsável pela função de estoquista. Por os funcionários da área de venda trabalharem diretamente com o estoque. 4.3.3 Pode estar havendo de alguma forma desvio ou roubo de matérias Fonte: dados da pesquisa (2010) O gráfico Desvio de Materiais evidencia um resultado interessante, onde apenas 12,5% dos entrevistados acreditam que haja a possibilidade de desvio de mercadorias, e a maioria 87,5% diz não haver tal possibilidade, possivelmente pelo fato da empresa possuir funcionários antigos e alguns com laços de parentesco. Ou por temerem uma maior fiscalização em relação ao movimento de mercadorias. 4.3.4 Existe algum relatório por mais simples que seja que evidencie a quantidade de produtos que a organização trabalha Fonte: dados da pesquisa (2010) Com relação a um relatório simples que evidencie o mix de produtos da loja, 75% dos colaboradores julgam que a empresa possui tal informação dentro de seu sistema, enquanto 25% julgam desconhecer tal relatório. Tendo em vista que todos os pedidos são registrados no sistema ligado a receita estadual da organização. 4.3.5 Existe procedimento de balanço nessa organização Fonte: dados da pesquisa (2010) Como evidencia o gráfico Balanço, 100% dos entrevistados afirmam existir processo de balanço dentro da loja, até mesmo pelo fato do estoque físico nunca bater com o estoque registrado em sistema. Então a contagem, mesmo que de mínima importância no estoque existente. 4.3.6 Diante dos dados coletados nos balanços são tomada ações corretivas Fonte: dados da pesquisa (2010) De forma categórica 87,5% dos funcionários afirma que após o balanço não é tomada nenhuma atitude do ponto de vista prático, sendo apenas o mesmo um meio de correção paliativo e não de propostas de solução continuas, entretanto 12,5% afirma que diante dos dados coletados em balanço várias decisões são tomadas. Fato preocupante, tendo em vista no balanço possuímos diversos subsídios para uma boa realocação dos recursos. 4.3.7 Existe uma classificação ABC ou de Pareto para monitoramento dos níveis e custo de estoque Fonte: dados da pesquisa (2010) Nesse caso 87,5% afirmam que a empresa não possui nenhum método de classificação dos estoques para seu melhor monitoramento, enquanto apenas 12,5% afirmar que a empresa possui meios de monitoramente e controle de estoque. Algo que seria de extrema importância tendo em vista a quantidade de mercadorias que a empresa movimenta. 4.3.8 O procedimento de baixa e incorporação de estoques é automático Fonte: dados da pesquisa (2010) De fato 75 % dos entrevistados concordam que o sistema de baixa e incorporação de estoques é automáticos, enquanto 25% afirmam que não é, constatou-se através de observação que muitas vezes o produto baixado é o errado devido a falha humana, e em alguns casos falhas do próprio sistema. Trazendo prejuízos incalculáveis para a Organização, pelo fato de gerar trocas e descontentamento do cliente. 5 CONCLUSÃO Este capítulo apresenta as considerações finais do presente estudo, procurando responder aos objetivos da pesquisa, como também algumas limitações e sugestões para empresa. 5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS A gestão de estoque é um tema que vem sendo retratado nas diversas esferas do mundo empresarial, administrá-lo ou gerenciá-lo de maneira eficiente é uma tarefa árdua mais necessária, pois estoque em excesso é dinheiro parado, e em pouca quantidade é perigo de falta de itens para uma compra de cliente, portanto buscar meios que auxiliem no controle do mesmo é de fundamental importância para as empresas que querem se manter competitivas diante de um mercado cada vez mais exigente e enxuto. Para realização deste trabalho foi aplicado um estudo na empresa Itaupeças Ltda, onde a todo momento buscou-se entender o porque da ocorrência de falta e excesso de peças na loja, averiguando sempre o controle do estoque através do levantamento dos procedimentos de entradas e saídas de materiais, do critérios relacionados aos pedidos, dentre outros, com todo esse levantamento constatou-se uma serie de pequenos problemas, que acaba por gerar perdas e desperdícios para empresa, contatou-se também que a falta de treinamento faz com que o setor de vendas não esteja completamente antenados nas mudanças e sofisticação das peças, bem como desatualizados em relação ao sistema em que a empresa usa, onde uns dominam e outros mal o utilizam. Portanto levando em consideração a analise dos resultados, podemos afirmar que se a empresa continuar com o atual contexto de operacionalização, a tendência é que cada vez mais se distancie dos concorrentes e vá perdendo espaço, no mercado, apesar de ser uma rotina interna, o gerenciamento de estoque tem reflexo imediatos no consumidor final, que pode se chatear por ter que trocar uma peça danificada, na qual poderia ter sido vistoriada desde sua chegada a empresa, o consumidor pode inclusive deixar de comprar na loja devido ao fato das constantes faltas de peças, em que o mesmo necessite de modo urgente, entre outros. 5.2 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES Portanto algumas sugestões são dadas para serem refletidas, analizadas e implementadas na empresa: - Para solucionar o fato do mal uso do sistema, sugerimos a troca do atual sistema de informação pertencente a um desenvolvedor, para uma empresa mais credenciada, que possa aplicar cursos e freqüentemente tirar dúvidas que por ventura venham a surgir para melhor utilização do sistema. - Aconselha-se também a contratação de um conferente e de um estoquista, para que assim haja uma solução para o problema de recebimento e conferencia, além da organização dos produtos na prateleira, facilitando assim o acesso ao material, bem como aumentando a satisfação do cliente, que vai ter o produto mais rápido em suas mãos e em condições perfeitas para uso, já que o mesmo será vistoriado. - Sugere-se que os responsáveis pelo administrativo da organização entrem em contato com seus fornecedores e vejam soluções no sentido adequar o setor de vendas as novas peças que chegam ao mercado, vários são os fornecedores que aplicam treinamento, e saber um pouco mais do que teoricamente já se sabe é sempre bom. - Pode ser pensado também na criação de um organograma formal, que estabeleça a hierarquia da empresa, bem como as respectivas funções, para que não haja disfunção de informação e que o direcionamento seja repassado da melhor maneira possível aos subordinados. - Sugere-se que a pratica da contagem de estoque (balanço) ocorra semestralmente, e que a partir do mesmo se tomem decisões estratégicas, que melhorem o gerenciamento do estoque. - Recomenda-se que mesmo com a implantação do novo sistema, sempre haja uma comunicação entre o setor de vendas e compras no ato de adquirir materiais, o vendedor é o ela mais próximo do cliente, o sistema de informação não, portanto aconselha-se ao comprador sempre que necessário fazer uso do vendedor mais antigo no ato de comprar, a humildade é o segredo da vitória e a experiência a fonte da sabedoria. - Sempre avaliar através de pesquisas se tudo o que aqui foi recomendado está realmente surtindo o efeito desejado e principalmente, atingindo os clientes, pois no final de todo o processo de gerenciamento de estoque, buscase atingir a satisfação do cliente, para ser competitivo e brigar por novas fatias de mercado. 5.3 LIMITAÇÕES DA PESQUISA Ao término desta pesquisa é importante destacar algumas limitações observadas: - O fato do pesquisador está diretamente envolvido com as ações estratégicas da empresa, o que pode de certa forma ocasionar receio por parte dos colaboradores. - Os questionários por ser totalmente fechados, não deixam espaço para um maior recolhimento de informações. - Pouco material voltado ao setor varejista, relacionado a pequenas e médias empresas. 5.4 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS Como foi explicitado anteriormente, sugere que pesquisas posteriores possam abranger um maior número de informações, para solucionar problemas que possam por ventura estar correlacionados com outras áreas, seria interessante dar continuidade a esta pesquisa, realizando questões abertas, bem como a mesma sendo aplicada por pesquisadores que não façam parte da empresa. 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SIM NÃO NO caso de resposta afirmativa qual (s) das opções abaixo a empresa faz uso? Conferência quantitativa via nota fiscal(entrada) Contagem cega Conferência qualitativa - avaria ou quebra 2- Vocês realmente conhecem todas as peças com as quais trabalham? SIM NÃO 3 – Existe possibilidade do vendedor vender uma peça por outra sem que perceba, ou até mesmo por falta de conhecimento técnico? SIM NÃO 4 – Existe um processo de classificação padronizado das peças nas prateleiras? SIM NÃO 5 – O giro de materiais da loja é acompanhado sistematicamente? SIM NÃO Parte 2 1- Para formulação de pedidos existe algum relatório por mais simples que seja que ajudem ao comprador definir o volume de compra necessário para determinado período? SIM NÃO 2- Existe uma avaliação para com os fornecedores, quanto à regularidade das entregas e qualidade dos produtos? SIM NÃO 3- Existe na organização um cargo específico de compras? SIM NÃO Caso exista, quem a exerce possui a qualificação e os requisitos inerentes ao cargo? SIM NÃO 4- Existe uma comunicação fluente e efetiva entre o setor de compras e vendas no sentido de comprar o que realmente deve-se comprar? SIM NÃO Parte 3 1 – Existe um sistema de informação que controle a movimentação do estoque? SIM NÃO 2 – Existe dentro da organização uma pessoa específica que seja responsável pela função de estoquista? SIM NÃO 3 – Pode estar havendo de alguma forma desvio ou roubo de matérias? SIM NÃO 4 – Existe algum relatório por mais simples que seja que evidencie a quantidade de produtos que a organização trabalha? SIM NÃO 5 – Existe procedimento de balanço nessa organização? SIM NÃO 6 – Diante dos dados coletados nos balanços são tomada ações corretivas? 7 – Existe uma classificação ABC ou de Pareto para monitoramento dos níveis e custo de estoque? SIM NÃO 8 – O procedimento de baixa e incorporação de estoques é automático? SIM NÃO