Séries – 8. Funções a Valores Vetoriais Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista – UNESP [email protected] Curvas Planas Trajetória: Uma curva formada no plano, cujos pontos são dados em função do tempo e são da forma: (x, y) = (f (t), g(t)) , t ∈ I, I é um int. de tempo A curva C descrita por pontos, como na forma acima, é uma curva parametrizada. Vetor posição: Vetor que liga a origem (0, 0) ao ponto P (x, y), como segue abaixo ~ = hf (t), g(t)i = f (t)i + g(t)j r(t) = 0P Funções componentes: f (t) e g(t). Função Vetorial: r(t) na variável t ∈ I Exemplo (1): Esboce e identifique a curva definida pelas equações paramétricas x = t2 − 2t y = t + 1 Ilustração Gráfica Limite Definição: Seja r(t) = f (t)i + g(t)j. Se lim f (t) = L1 t→c e lim g(t) = L2 t→c então: lim r(t) = L1i + L2j t→c Continuidade: r(t) é contı́nua em t = c, c ∈ Dom(r(t)), se lim r(t) = r(c) t→c Exemplo (2): Calcule o limite e os valores de t para os quais a função vetorial é contı́nua e descontı́nua sen 2t lim i + (ln(t + 1)) j t→0 t Derivadas ∆r = r(t + ∆t) − r(t) = [f (t + ∆t)i + g(t + ∆t)j] − [f (t)i + g(t)j] = [f (t + ∆t) − f (t)] i+ [g(t + ∆t) − g(t)] j Quando ∆ → 0, temos: f (t + ∆t) − f (t) g(t + ∆t) − g(t) ∆r = lim i + lim j lim ∆t→0 ∆t→0 ∆t→0 ∆t ∆t ∆t df dg = i+ j dt dt Exemplo (3): Encontre a reta tangente à curva r(t) = (2 cos t − 3) i + (3 sen t + 1) j, no ponto t = π/4. Regras de Derivação Sejam • r e s funções vetoriais deriváveis em t; • c um escalar (constante); • C um vetor constante; • f (t) uma função escalar qualquer. 1. Multiplicação por Constante 4. Produto Escalar d d 0 0 C=0 [r(t) · s(t)] = r (t)·s(t)+r(t)·s (t) dt dt 2. Multiplicação por Escalar 5. Regra da Cadeia d [cr(t)] = cr0(t) d dt [r (f (t))] = f 0(t) · r0 (f (t)) d dt [f (t)r(t)] = f 0(t)r(t) + f (t)r0(t) dt 3. Soma / Diferença d [r(t) ± s(t)] = r0(t) ± s0(t) dt Movimento dr aponta na direção e sentido do movimento e também fornece a taxa de dt variação da posição em relação ao tempo. Desta maneira, seja r(t) o vetor posição de uma partı́cula que se move ao longo de uma curva lisa no plano. Assim: dr Vetor Velocidade: v(t) = , tangente à curva. dt Módulo da velocidade: |v(t)|. dv d2r Vetor Aceleração: a(t) = = 2. dt dt Exemplo (4): A trajetória de uma partı́cula para t > 0 é dada por: 2 r(t) = t + i + 3t2 j t dy (a) Encontre as coordenadas de cada (b) Encontre quando t = 1. ponto na trajetória onde a compodx nente horizontal da velocidade da d2y (c) Encontre 2 quando y = 12. partı́cula é zero. dx Integrais Integral Indefinida: Conjunto de todas as primitivas de r(t), em relação a t: Z r(t) dt = R(t) + C onde R(t) é qualquer primitiva de r(t). Cálculo: Se r(t) = f (t)i + g(t)j, então: Z Z Z r(t) dt = f (t) dt i + g(t) dt j Integral Definida: Se as componentes de r(t) = f (t)i + g(t)j são integráveis em [a, b] então r(t) também é e sua integral definida é dada por: Z b Z b Z b r(t) dt = f (t) dt i + g(t) dt j a a a Exemplos Exemplo (5): Calcule Z π 4 [(sen t)i + (1 + cos t)j] dt − π4 dr = (t3 + 4t)i + tj e r(0) = i + j. dt Exercı́cios Propostos: George B. Thomas – Volume 2 Páginas 133 à 136; Exercı́cios: 1 à 43. Exemplo (6): Determine r(t), sabendo que