Análise na Reta - Verão UFPA 5a Lista- Derivadas, Fórmula de Taylor e Aplicações da Derivada Você deve encará-la como uma lista mı́nima, uma vez que quanto mais exercı́cios fizer, melhor vai ser o seu entendimento acerca dos conteúdos do curso. 1. Seja f : A → R uma função definida em um aberto A, f é derivável em a ∈ A se, e somente se, existir uma função g : A → R, contı́nua em a, que satisfaz f (x) = f (a) + g(x)(x − a), para todo x ∈ A. 2. Sejam f, g, h : A → R tais que para todo x ∈ A se tenha f (x) ≤ g(x) ≤ h(x). Se num ponto a ∈ A ∩ A0 tem-se f (a) = h(a) e existem f 0 (a) = h0 (a), então existem g 0 (a) = f 0 (a). 3. Seja f : A → R derivável em a. Se xn < a < yn para todo n ∈ N e lim xn = lim yn = n→∞ n→∞ a então f (yn ) − f (xn ) f 0 (a) = lim . n→∞ yn − xn 4. Seja f : A → R derivável em a ∈ int(A) então f (a + h) − f (a − h) . h→0 2h f 0 (a) = lim 5. Sejam I um intervalo aberto, f : I → R de classe C 2 . Se f (I) ⊂ J e g : J → R é de classe C 2 então a composta g ◦ f : I → R é de classe C 2 . 6. Seja f : I → R de classe C 2 com f (I) = J e f (x) 6= 0 para todo x ∈ I. Então f −1 : J → R é de classe C 2 . 7. Seja f : R → R uma função par de classe C ∞ , então vale Dn f (−x) = (−1)n Dn f (x). 8. Se f : R → R uma função k vezes derivável tal que f (tx) = tk f (x) para todo x, t ∈ R, Dk f (0) k então f (x) = x = cxk . k! 9. Seja f : R → R uma função de classe C 1 então o conjunto dos seus pontos crı́ticos é fechado. 1 10. Seja f : (a, b) → R derivável e c um ponto crı́tico de f , se existir δ > 0 tal que: a) Se f 0 (x) ≥ 0 para x ∈ (c − δ, c) e f 0 (x) ≤ 0 para x ∈ (c, c + δ), então c é um máximo local de f . b) Se f 0 (x) ≤ 0 para x ∈ (c − δ, c) e f 0 (x) ≥ 0 para x ∈ (c, c + δ), então c é um mı́nimo local de f . 11. Seja f : I → R derivável no intervalo aberto I. Um ponto crı́tico c ∈ I é dito não degenerado quando f 00 (c) 6= 0. Mostre que todo ponto crı́tico não degenerado é um ponto de máximo local ou mı́nimo local. 12. Seja f : I → R de classe C 1 num conjunto compacto K ⊂ I em que todos pontos crı́ticos de f são não degenerados, mostre que existe um número finito deles. 13. Mostre que o conjunto dos pontos de máximo ou de mı́nimo local estrito de qualquer função f : R → R é enumerável. 14. Seja g : I → R contı́nua, exceto em c. Se existem lim+ g(x) = M e lim− g(x) = L com M 6= L então não existe f : I → R com f 0 = g. x→c x→c ln(x) . Determine os intervalos de crescimento e x decrescimento de f , seus pontos crı́ticos e seus limites quando x → 0+ e x → +∞. 15. Seja f : R+ → R dada por f (x) = 16. Sejam f derivável em I, com 0 A = {f (x) | x ∈ I} e B= f (x) − f (y) , x 6= y ∈ I . x−y Mostre que: a) B ⊂ A; b) B = A; c) sup(B) = sup(A) e inf(B) = inf(A). 17. Seja f : I → R derivável no aberto I. Se existir K ∈ R tal que |f 0 (x)| ≤ K para todo x ∈ I, então f é lipschitziana em I. 18. Se f : I → R satisfaz |f (x) − f (y)| ≤ C|x − y|α com α > 1, C > 0, x, y ∈ R arbitrários, então f é constante. 19. Calcule as derivadas sucessivas da função f : (−1, 1) → R com f (x) = 20. Seja f : R → R dada por f (x) = 2003 de f em x = 0. 1 . 1−x x5 . Determine as derivadas de ordem 2001 e 1 + x6 2 21. Seja f : I → R de classe C ∞ no intervalo I, suponha que exista K > 0 tal que |f n (x)| ≤ K para todo x ∈ I e todo n ∈ N, então para x0 , x ∈ I quaisquer vale f (x) = ∞ X f k (x0 )(x − x0 )k k=0 k! . 22. Seja f : I → R de classe C 2 no intervalo I. Dado a ∈ I, defina a função ϕ : I → R f (x) − f (a) como ϕ(x) = se x 6= a e ϕ(a) = f 0 (a). Mostre que ϕ é de classe C 1 . x−a 23. Sejam f, g : I → R duas vezes deriváveis no ponto a ∈ int(I). Se f (a) = g(a), f 0 (a) = g 0 (a) e f (x) ≥ g(x) para todo x ∈ I. Prove que f 00 (a) ≥ g 00 (a). 24. Sejam f : I → R e g : I → R convexas com f (I) ⊂ J e g não-decrescente. Mostre que g ◦ f : I → R é convexa. 25. Se f : I → R possui um ponto crı́tico não degenerado c ∈ int(I) e f 00 é contı́nua, então existe δ > 0 tal que f é convexa ou côncava em (c − δ, c + δ). 26. O produto de funções convexas pode não resultar em numa função convexa. Dê um contra-exemplo. 27. Seja f : [a, b] → R contı́nua e convexa tal que f (a) < 0 < f (b). Então existe um único c ∈ (a, b) tal que f (c) = 0. 3