Domingo, 14 de abril de 2013 JORNAL DE ITATIBA-Diário D2 MARI CAMPOS África do Sul: o roteiro testado e aprovado da Journey Beyond Na semana passada, eu contei aqui resumidinho sobre o roteiro lindo que eu fiz na África do Sul dessa vez e comentei também sobre as excelentes experiências em hotelaria que tive ao longo da viagem. Mas faltou contar que, de Joanesburgo ao Kruger, o roteirinho contou com toda a logística da Journey Beyond (www.journeybeyond.com/), uma das maiores operadoras de turismo de luxo do continente africano. Vocês já sabem que eu não curto grupos de excursão e viagens desse tipo. Mas com a Journey Beyond é diferente: eles lidam com roteiros personalizados, customizados, feitos sob medida para o viajante. Tanto faz se a pessoa quer viajar sozinha, em casal, em família ou com grupos de amigos, eles montam roteiro, reservam transfers, hotéis, voos internos e dão toda a assistência ao longo da viagem. Nesse ponto, acho que todo mundo concorda que é muito bom contar com alguém local quando visitamos um país diferente. Ter um nome, um telefone, um contato, de alguém a quem recorrer caso aconteça qualquer imprevisto durante a viagem, de uma dor de dente a um voo perdido. E tenho que dizer que fiquei muito contente com o serviço deles o tempo todo. A Journey Beyond opera roteiros em diferentes países africanos, como Namíbia, Botswana e tantos outros. A África do Sul é seu carro chefe e a precisão é impressionante no serviço, a todo momento. Os guias-motorista que nos acompanharam nessa viagem, os impecáveis Clyde e Lucia, tornaramse simplesmente inesquecíveis. Pontuais, formais, mega profissionais o tempo todo, mas também absolutamente solícitos com tudo, gentis, simpáticos e extremamente pacientes com nossos atrasos constantes. Dos melhores guias que já tive em viagem, sem sombra de dúvidas. Foram eles que nos buscaram e levaram ao aeroporto da Cidade do Cabo, rodaram conosco toda a península (Hermanus, vinícolas etc), mexeram nos horários das coisas frequentemente para atender nossos pedidos; sempre sem contestar nem por um segundo, resolvendo tudo rapidinho com uma ou duas ligações. E os dois ainda tinham ótimo papo à hora das refeições. A praticidade de ter o roteiro montado pela Journey Beyond foi impressionante; na Table Mountain, por exemplo, nossos ingressos já estavam reservados, pré-pagos e impressos e bastou apresenta-los na entrada para ingressas, nos poupando toda a fila da bilheteria. As reservas dos tours pelas vinícolas e o itinerário entre elas também foram idealizados todos por eles; assim como o trato com uma guia local em Franschhoek com uma guia local para nosso tour em bicicleta por entre os vinhedos. Os hotéis do roteiro, mencionados na coluna da semana passada – como Birkenhead House, La Residence, Royal Malewane - , foram simplesmente impecáveis em todos os sentidos; mas eles trabalham também com outras propriedades e redes hoteleiras, é claro. Porque quem está acostumado a viajar de maneira independente não topa mesmo viajar em grupos, em roteiros pré-concebidos, com carona de excursão. Mas esse tipo de serviço, com roteiros customizados, feitos com duração/hospedagem/itinerário que a gente quer, respeitando o nosso budget, é mesmo cada vez mais comum entre brasileiros. E é sempre gostoso ter alguém “cuidando” da gente quando estamos fora de casa também. Vale ficar de olho. MARI CAMPOS, é jornalista e autora de livros e guias de viagem www.pelo-mundo.com twitter: @maricampos Pompeia: um canto de sossego no oeste do Estado DIVULGAÇÃO Entrada da Fundação Shunji Nishimura, homenagem ao inventor da primeira colheitadeira de café do mundo Entrada da cidade de Pompeia Seguindo de Itatiba pela Rodovia D.Pedro I sentido Campinas, pegando depois a Anhanguera e continuando pela Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) por aproximadamente cinco horas, sentido oeste do Estado, encontra-se a pequena cidade de Pompeia, de área total de 786 km² e população estimada em mais de 20 mil pessoas, segundo dados de 2009. O município, que fica entre as cidades de Marília e Tupã, tem suas raízes na imigração japonesa. Seus habitantes vivem em uma cidade construída por entre va- les e montanhas que favorecem inclusive a apreciação do pôr do sol, como, por exemplo, pelo elevado da entrada da cidade. Cortada pelos afluentes do Rio Paraná, que compõem as bacias dos rios Peixe e Aguapeí (ou rio Feio), Pompeia abriga cachoeiras e corredeiras que atraem interessados em passeios mais próximos à natureza. DIVULGAÇÃO uma história folclórica da cidade. Sua primeira construção foi na Rua Embaixador Macedo Soares, em 1928, sendo levantada em madeira, mas muitas vezes teve seu endereço modificado, e daí surge a lenda da Paróquia, que de tanto mudar de localização, se contava que a igreja FATEC Pompeia também DIVULGAÇÃO IGREJA Para quem se interessa por passeio religioso, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário é um ponto a ser visitado, já que sobre ela consta era construída em cima de um carrinho de rodas. abriga um curso inovador, como destacou o próprio governador Geraldo Alckmin ao anunciar a criação da Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo) na cidade: “só tem aqui em Pompeia e em Oklahoma, nos Estados Unidos, que é o curso de Tecnólogo em Agricultura de Precisão”. Em fevereiro deste ano, Alckmin voltou como patrono da primeira turma a se formar. SHUNJI NISHIMURA Praça da Amizade Brasil - Japão O imigrante japonês Shunji Nishimura foi um dos principais res- ponsáveis por destacar o município no mapa de São Paulo e, com seu falecimento em 2010, aos 99 anos, foi inaugurada também pelo governador o Memorial em reconhecimento a ele, que, radicado em Pompeia, inventou no final da década de 1970 a primeira colheitadeira de café do mundo. Assim, visitar o Museu da Fundação Shunji Nhishimura é passeio quase obrigatório. O museu tem área construída de 837 m² e logo na entrada o visitante se depara com duas mostras de fósseis de madeira de 90 milhões de anos.