15 de Setembro 2014 Projeto Narizinho Como surgiu este projeto? O Projeto Narizinho foi um projeto de voluntariado não remunerado, já anteriormente dinamizado por alunos do ICBAS (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar), que entretanto foi abandonado devido à incompatibilidade de horários dos seus dinamizadores. O que se pretende é reavivar este projeto e trazer ao Serviço de Pediatria do Hospital Geral de Stº António (HGSA) umas horas semanais de entretenimento e boa disposição em estreita colaboração com os profissionais de saúde e educadoras. O ressurgir deste projeto deu-se há cerca de 2 anos. Para tal, submetemos um documento assinado pelos membros da organização e pelo professor responsável, Mario Sousa, à direção do HGSA. Desde então esta iniciativa tem-se mantido ativa, mas discreta, com apenas 30 membros inscritos numa primeira fase. Fase esta que consideramos de experiência e compreensão das necessidades e exigências de um projeto desta magnitude. Passamos agora a uma descrição mais detalhada do Projeto Narizinho. Objetivos Este projeto destina-se a crianças hospitalizadas do Serviço de Pediatria do Hospital de Stº António, preferencialmente no escalão etário entre os 3 e os 15 anos. O objetivo principal é proporcionar momentos de lazer que incluam atividades didáticas e culturais, adaptadas à idade, personalidade e gostos de cada um. Pretende-se também promover uma interação entre todos, quebrar possíveis barreiras psicológicas que os impeçam de estabelecer amizade com “o menino do lado” e espalhar sorrisos que lhes permitam, ainda que momentaneamente, esquecer a sua condição atual. Para além de todos os benefícios que se pretende proporcionar às crianças, também este projeto se destina aos colaboradores, como futuros médicos, ou outros profissionais. O fator humano desempenha um papel muito importante na vida profissional tal como na sociedade. O trabalho de voluntariado não só os despertará para outras realidades, como os incentivará ao desempenho de um papel ativo na sociedade, aplicando o valor da solidariedade que não convém perder nos dias de hoje. É de frisar que também para as famílias este projeto constitui um contributo importante. Para além de garantir às crianças o apaziguar do medo, da ansiedade e da angústia que experienciam todos os dias, também para as famílias será menos penoso saber que estas se encontram bem e entretidas. Por vezes torna-se difícil conciliar 15 de Setembro 2014 horários de trabalho com os horários das visitas e, por isso, pretende-se (de certa forma) “preencher o vazio” da ausência do pai, da mãe, dos irmãos … Formação Embora uma formação na área da animação social, psicologia ou pedagogia possa acrescentar competências aos colaboradores deste projeto, ela não será de todo indispensável. O que se tem em mente para estas visitas ao Serviço é algo de carácter predominantemente lúdico: para “brincar” e “entreter” o fundamental é a boa vontade e o gosto em ajudar. Procura-se que todos os elementos desta iniciativa sejam pessoas dedicadas, sensíveis às necessidades e determinadas a proporcionar bons momentos. Antes de qualquer visita e contato com as crianças, os colaboradores terão uma reunião com os dinamizadores responsáveis pelo projeto. Nesta reunião alertar-se-á para algumas regras e dar-se-ão conselhos para que tudo decorra da melhor forma possível. Se necessário, será pedida a colaboração de docentes na área da pediatria e da psicologia para orientações mais aprofundadas. Abre-se ainda possibilidade a que cada um dos colaboradores exponha a sua área de maior conforto (desenhar, trabalhos manuais, ler histórias, teatro, conversar…) e que possa desenvolvê-la ao longo da sua hora de intervenção. O que nos interessa aqui é aproveitar as capacidades e dotes de cada um para trazer o maior sorriso possível às crianças em causa. Por isso, tudo o que saibam fazer é de valorizar e para incluir. Tempo a disponibilizar para este projeto Se tudo decorrer como planeado, cada inscrito terá de despender de cerca de 1:30h de 2 em 2 semanas. Cada visita ao serviço será programada para esse tempo (1:30h) e será efetuada em grupos de 5 elementos no máximo. Relativamente ao regulamento de trocas e faltas será tudo discutido na reunião geral a decorrer antes da primeira visita, para a qual todos serão convocados. Relativamente aos horários, será feito um esforço para que não coincida com horas de aulas teóricas nem práticas. Para mais informações: [email protected] Muito obrigada pela vossa atenção. Porque basta um sorriso para ajudar Os responsáveis Ana Marta Pinto e Carlos Reis 15 de Setembro 2014