A GEOGRAFIA E O SEU ENSINO NAS PÁGINAS DOS PERIÓDICOS
BRASILEIROS
Camila Benso/UNIJUÍ
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Helena Copetti Callai/UNIJUÍ
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INTRODUÇÃO
Estudar Geografia é um desafio quando se trata de todo conhecimento que esta
disciplina abrange, pois seu estudo proporciona um ensino que contempla diferentes
temáticas, pode-se tratar do território e nele o poder do Estado, e deste a população, a
economia, o meio natural, a organização da sociedade, entre tantos outros. Traçar uma
linha de pesquisa de ensino da Geografia provocou certa inquietação, porque é tratar o
conhecimento como coletivo e ao mesmo tempo individual, é conceber o ensino com
as suas dificuldades e aquilo que constrói o conhecimento de fato. Nós profissionais
sabemos que a disciplina não é valorizada, tanto pelos próprios professores, quanto
mais aos alunos, que se sentem desmotivados a entender a geografia, a compreender a
de tudo que ela trata. A grande dificuldade, segundo Nestor Kaercher, 1997, é
justamente a visão dos alunos e dos próprios professores sobre a Geografia, e de como
superar esse espectro e construir verdadeiramente o conhecimento crítico sobre as
problemáticas que envolvem a Geografia. Para mim, pesquisar seus instrumentos
didáticos é uma forma de sentir tanto a disposição de recursos aos professores, quanto
o seu aproveitamento.
Dentro deste contexto sabemos que os professores enfrentam, em seu cotidiano,
diversas situações, as quais precisam solucionar e atender as necessidades dos alunos e
principalmente suprir as necessidades de sala de aula, de conteúdo, bem como das
relações sociais que são estabelecidas entre os próprios alunos. Para que isso seja
possível este profissional da educação precisa estar preparado com recursos adequados
e estar preparado com os saberes da referida disciplina nos diferentes condicionantes.
E para tornar isso viável o professor precisa estar munido de subsídios, os quais darão
sustentação às suas ações, tanto na pesquisa quanto numa ação pedagógica. Pensando
nisso e em possibilitar a acessibilidade ao que há de produção sobre o ensino de
Geografia a pesquisa buscou rever o que existe de produção em Geografia na Revista
Espaços da Escola, e organizar os artigos através de fichamento, que depois serão
disponibilizados para investigação a comunidade acadêmica.
A pesquisa faz parte de uma investigação mais ampla a respeito de como
aparecem nos periódicos brasileiros às questões do ensino da Geografia e é a
continuidade de: Lugar e Cultura Urbana - os saberes dos professores de
Geografia no Brasil, pesquisa interinstitucional realizada na UFG-USP-UNIJUI. O
inicio da investigação está baseada na Revista Espaços da Escola, editada pela Editora
UNIJUÍ. Dentre os artigos analisados podem-se definir a partir dos mesmos as
temáticas que aparecem com mais freqüência. A partir destas pode-se estabelecer
categorias para fazer a analise dos conteúdos dos artigos considerados. Estas são:
Metodologia
e
Formação
Profissional,
a
primeira
traz
proposições
de
instrumentalização do trabalho e a segunda aborda as concepções e carência dos
professores em relação a métodos e conteúdos.
Esta análise inicial proporciona uma reflexão e futura discussão, não somente
sobre uma disciplina, mas sobre os saberes dos profissionais docentes, e de como isso é
abrangido na escola pelos próprios professores, e como esta estrutura vê os atuais
condicionantes e desafios de um ensino cada vez mais precário de recursos, onde o
professor é o ator que proporcionará o conhecimento aos alunos. Para isso a realização
de uma pesquisa é muito importante, pois retratará se o que está disposto nos artigos
está acontecendo, pois considerando que a teoria é a prática escrita, as informações
devem ter grande probabilidade de se atrelarem.
METODOLOGIA DE PESQUISA
Como base da pesquisa foi utilizada a Revista Espaços da Escola, aonde foram
realizadas fichas de identificação. Até este ano, 2009, foram publicadas sessenta e
cinco edições, nas quais quinze dispunham de artigos relacionados ao ensino de
Geografia. Foram selecionados cinco tipos de fichas, cada uma com uma finalidade. A
primeira diz respeito aos artigos de Ensino de Geografia em geral, a segunda dos
artigos que fazem relação entre ensino de Geografia e lugar, urbano, cultura urbana e
cidade, a terceira é para caracterização do periódico, a quarta é uma tabela com o
resumo de todos os artigos fichados e sua classificação, a quinta e última é uma ficha
com a freqüência dos artigos nas quatro temáticas: Metodologia e Sugestões
Metodológicas, Transversalidade, Formação Profissional e Relato de Experiência.
As fichas foram organizadas da seguinte maneira:
1ª ficha: Dos artigos de Ensino de Geografia, em geral - Título do
Artigo; Ano de Publicação; Referência; Autoria e Instituição; Tema abordado;
Natureza do artigo; Bibliografia; Síntese do texto; Conclusões.
2ª ficha: Os artigos que fazem relação entre Ensino de Geografia e
lugar, urbano, cultura urbana e cidade - Título do Artigo; Ano de Publicação;
Referência; Autoria e Instituição; Tema abordado; Natureza do artigo; Referências
teóricas mais relevantes; Síntese do texto; Conclusões.
3ª ficha: Caracterização das Publicações - Título do Periódico; Ano de
Início de Publicação; Instituição que Publica; Periodicidade; Ano e Número da Última
Publicação; Qualis Capes (qualificação da área da educação); Características do
Periódico.
4ª ficha: Resumo dos Artigos - Título Periódico; Instituição que Publica;
Total de Publicações em Geografia; Geografia e Ensino; Geografia e Lugar;
Periodicidade; Ana da Primeira Publicação; Última Publicação.
5ª ficha: Tabela de Freqüência dos artigos dentro de sete categorias -
Título do Periódico; Instituição que Publica; Número das Edições; Tema (categoria);
Freqüência.
PROBLEMATIZAÇÃO
A pesquisa faz parte de uma investigação maior, organizada por um grupo
interinstitucional, do qual faz parte a UFG, Universidade Federal de Goiás, USP,
Universidade de São Paulo, e UNIJUÍ, Universidade Regional do Noroeste do Estado
do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma análise a respeito de como aparecem nos
periódicos brasileiros as questões do ensino de Geografia. Este grupo continua a
discussão a partir do ano de 2008, voltada para o levantamento a respeito do tema, nos
periódicos.
O início da pesquisa na UNIJUÍ dá-se com a Revista Espaços da Escola, que é
editada pela Editora UNIJUÍ, desde 1999. Nos quinze periódicos consultados, contém
cento e um artigos no total, destes, trinta e um são específicos da Geografia. Sua
publicação é trimestral, e seus artigos são produzidos, em sua maioria, por professores
da Universidade editora, com a contribuição de professores de outras instituições.
As leituras de cada artigo permitem observar o que os professores discutem a
respeito do ensino da Geografia, com mais especificidades e o que se discute e se
produz enquanto conhecimento da disciplina. Assim cada artigo foi fichado conforme
sua categoria, que são duas, os artigos de ensino da Geografia em geral, a ficha nº 1,
com total de vinte e cinco artigos, e os artigos que fazem relação entre ensino de
Geografia e lugar, urbano, cultura urbana e cidade, ficha nº 2, com total de seis artigos,
conforme modelo dos quadros da figura 1 e figura 2, respectivamente.
FIGURA 1. Ficha de Leitura 1. Artigos de Ensino de Geografia, em geral
Título do Artigo:
Ano de Publicação
Referência:
Autoria:
Instituição:
Tema abordado:
Natureza do artigo:
Bibliografia:
Síntese do texto:
Conclusões:
FIGURA 2. Ficha de Leitura 2 – (artigos que fazem relação entre ensino de Geografia e
lugar, urbano, cultura urbana e cidade).
Título do Artigo:
Ano de Publicação
Referência:
Autoria:
Nome e titulação:
Instituição:
Tema abordado:
Natureza do artigo:
Referências teóricas mais relevantes:
Síntese do texto:
Conclusões:
Esses artigos são organizados conforme temáticas, a Metodologia e Sugestões
Metodológicas,
somando
quatorze,
Formação
Profissional,
somando
sete,
Transversalidade, somando cinco e Relato de Experiência, somando quatro. Somando
assim trinta, faltando um para completar os trinta e um, isso acontece porque ainda tem
um artigo que não está em nenhuma temática porque faz uma reflexão do que foi
produzido na Revista Espaços da Escola em relação aos conhecimentos Geográficos,
no aniversário de dez anos da revista do que realmente se produziu naquele período.
Os Relatos de Experiência, falam das experiências das relações sociais entre os
alunos, entre alunos e professores, e principalmente da vivência do aluno do
conhecimento, através de várias situações, como problemas na periferia urbana e da
participação dos alunos na melhoria de vida da comunidade, ou da escola no meio rural
e das mudanças ocorridas em determinado período, em relação à Educação Ambiental,
da mobilização que ocorre desde os alunos das séries iniciais e ainda a experiência de
uma escola com turmas de aceleração, e de como isso pode acontecer em relação ao
ensino de Geografia.
O tema Transversalidade é entendido como um conjunto de temas, entre eles a
ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde e orientação sexual, são questões que
envolvem múltiplos aspectos e diferentes dimensões na vida social, as problemáticas
dos temas transversais atravessam os diferentes campos do conhecimento, e serão
questões trabalhadas de forma integrada, por recorrer a conhecimentos relativos a
diferentes áreas do saber. A maioria dos artigos fichados são relacionados com a
problemática ambiental, através da educação ambiental e de um trabalho integrado
entre as diferentes disciplinas, trata ainda do tema meio ambiente reconhecendo
elementos do espaço, como o território e as relações de fronteira, por exemplo.
Metodologia é o estudo dos métodos, ou então as etapas a seguir num
determinado processo. Tem como finalidade captar e analisar as características dos
vários métodos disponíveis, avaliar as suas capacidades, potencialidades, limitações ou
distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. As propostas
metodológicas dispostas nos artigos tratam de diversos temas, mas há alguns que
aparecem com mais freqüência, o trabalho de campo, por exemplo, é uma forma de
compreender o conteúdo, obter o conhecimento geográfico com a teoria sob a prática,
um complementando o outro, promovendo e facilitando o processo de aprendizagem, o
estudo através de temáticas é outra proposta, que visa construir os conceitos, estimular
a interdisciplinaridade e a flexibilidade do planejamento, constituindo uma abordagem
crítica da realidade. As metodologias propostas tratam da realidade da sala de aula, do
contexto local de cada aluno, e assim tem a preocupação de que seus instrumentos
educacionais estejam adequados, para construção do conhecimento e do olhar crítico
sobre o espaço, para ter o entendimento sobre o espaço geográfico e não a penas
entender uma matéria e seus conteúdos, de uma disciplina repassadora de conteúdo, o
que se propõe são aulas dinâmicas, e que levem em consideração o conteúdo, mas que
ele seja construído enquanto conhecimento coletivo.
Como última temática selecionada dos artigos está a Formação Profissional,
eles destacam a importância do PPP – Projeto Político Pedagógico – da escola,
compreendendo que ele deve pensar as novas necessidades educacionais, dos novos
tempos e espaços, criados e recriados durante o ano letivo, e que deve haver renovação
sobre os conceitos da Geografia nos professores, bem como a construção de um novo
professor, capaz de ser o sujeito da sua ação pedagógica, ainda salienta que o
planejamento é fundamental para que se tenha perspectiva do trabalho a ser
desenvolvido, no qual os professores sejam provocados ao raciocínio, e ao constante
aperfeiçoamento da profissão.
Essas são as fichas realizadas dos artigos, que os identificam, e que servem de
fonte para pesquisa nas diversas áreas do ensino da Geografia. Após os fichamentos
foram feitas mais três fichas, a ficha de nº 3, que tem o objetivo de caracterizar o
periódico, coletando informações básicas das publicações. Conforme modelo figura 3.
FIGURA 3. Ficha 3 - para caracterização das publicações:
Título do Periódico:
Ano de Início da Publicação:
Instituição que publica:
Periodicidade:
Ano e número da última publicação:
Qualis CAPES:
Características do periódico:
A ficha de nº. 4 foi feito um resumo, contendo todos os artigos fichados,
segundo sua edição, categoria e autores conforme figura 4.
FIGURA 4. Tabela de todas as edições do periódico.
Título Periódico:
Instituição que Publica:
TOTAL DE PUBLICAÇÕES EM GEOGRAFIA:
Geografia e Ensino
Geografia e Lugar
Periodicidade:
Ano da 1ª Publicação:
Última Publicação:
E para finalizar, a quinta ficha, da freqüência dos temas nos artigos, conforme
figura 5.
FIGURA 5. Tabela de freqüência dos artigos.
Título Periódico:
Instituição que Publica:
Nº das Edições/ano
Tema
Freqüência
Metodologia e Sugestões
Metodológicas
Transversalidade
Formação do Profissional
Relatos de Experiência
Tanto as temáticas, quanto a abordagem particular de cada artigo contribuem
no sentido de instigar o professor a pesquisa, ao planejamento e a aplicabilidade, não
necessariamente nesta ordem. As metodologias apresentadas sugerem formas de
trabalhar o que se apresenta enquanto tema transversal, instigando a formação e
compreendendo através de alguns relatos que de certa forma comprovam que novos
jeitos de educar são possíveis, e que a pesar de existirem dificuldades no processo de
aprendizagem e de instrumentalização do ensino Geográfico, é plausível construir o
conhecimento escolar crítico, visando sua aplicação cotidiana.
O maior desafio está em conciliar os saberes, sem tornar a aula dependente de
fatores lógicos e de modelo aplicacionista racional. A aula deve ser instituída de
intencionalidade e planejamento prévio, já que o professor é o condutor que auxilia no
ensino a concretização da aprendizagem do aluno, mas isso não significa que o
conhecimento seja oriundo primeiramente da pesquisa com posterior aplicação prática,
...a relação entre os saberes e o trabalho docente não pode ser pensada
segundo o modelo aplicacionista da racionalidade técnica utilizado nas maneiras de
conceber a formação dos profissionais e no qual os saberes antecedem a prática,
formando uma espécie de repertório de conhecimentos prévios que são, em seguida,
aplicados na ação. Os saberes dos professores não são oriundos sobretudo da pesquisa,
nem de saberes codificados que poderiam fornecer soluções totalmente prontas para os
problemas concretos da ação cotidiana. TARDIFF, 2007
Ou seja, a ordem dos fatores não altera o resultado final na construção do
conhecimento, a metodologia utilizada será eficiente quando alcançar os objetivos
iniciais, e não quando seguir uma única seqüência de ações e repetições.
Os artigos fichados são próprios exemplos disso, um deles é um relato sobre
um trabalho interdisciplinar que fez uma mobilização com alunos de terceira série
contribuir para reciclagem, com coleta de garrafas pet e no envolvimento da
comunidade através da conscientização, outro exemplo, é uma comunidade que
realizou um trabalho de juntos descobrirem o que poderiam melhorar na vida de seu
bairro. No coletivo escolar e da comunidade do entorno houve a possibilidade de
através da escola pensar a melhoria do lugar onde moram e de que condições sociais
vivem. Nos dois casos se percebe que o envolvimento prático levou a um aprendizado
e que na próxima etapa, que é a teoria, pode ser desenvolvido para além da prática a
construção do saber.
CONCLUSÕES
Esta pesquisa não se encerra aqui, pelo contrário, este é o início de
investigações que devem ser aprofundadas, para seguir atualizando o que se produz
enquanto conhecimento científico e de aproveitamento dos profissionais, para uma
ação pedagógica sempre renovada.
Como diz Nestor Kaercher,
Sem reflexão mais sistematizada, nossa experiência profissional vira rotina e
repetição. E o que é pior: entrave para a mudança. Nenhuma posição, ainda que seja o
silêncio e o nada fazer, são inofensivas. Professores não são como vinho, quanto mais
velhos melhor, logo, discutir sua prática é sempre necessário. Não se trata de fazer
uma (falsa) polarização entre os “velhos emperradores” versus os “jovens
revolucionários”, mas de observar que todos precisam estudar constantemente.
É disso que os artigos tratam, através de suas metodologias e das discussões a
respeito da formação do profissional, eles apresentam as ferramentas para renovação
dos conhecimentos, para que o entendimento sobre a Geografia não fique indefinido e
não se prenda à questões do que chamaríamos da Geografia física, onde há
fragmentação da disciplina. Deve haver um amadurecimento e compreensão da
Geografia abrangente de todos os acontecimentos, que não seja isolada e sim entenda a
totalidade do espaço escolar, que é a escola, formada por pais, professores, alunos,
funcionários, que está localizada em um determinado local, que tem a sua disposição
ou não materiais didáticos, que pertence ao município, ou estado, ou é privada, que
está num contexto social local, a partir de reflexos globais, isso é fazer uma análise da
realidade.
Por isso que para realizar um ensino completo, entendo que o estudo, a
investigação não deve acabar em si, e em discussões vagas, mas deve passar pelo
pensamento através das necessidades atuais, primeiramente dos alunos, de sua
realidade e daquilo que é necessário suprir enquanto seus conhecimentos, e aí então
preparar o professor, muni-lo de instrumentos para tornar o conhecimento da Geografia
mais atraente e eficiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Municipal de Educação e Cultura do Município de Jóia, RS. Editora UNIJUÍ, 1991.
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Revista Espaços da Escola. Como Vejo Meu Bairro. Elza Maria Fonseca Falkembach,
Mestre em Economia Doméstica e professora no Departamento de Pedagogia, da
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Editora UNIJUÍ, 1999. Edição nº 31.
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Editora UNIJUÍ, 2003. Edição nº 47.
Revista Espaços da Escola. O ESTUDO DA CIDADE NAS AULAS DE GEOGRAFIA
DO ENSINO FUNDAMENTAL um Jogo que Constrói Cidadãos. Neuza Beatriz Prestes
Kohn, arquiteta, mestranda no programa em Pós-Graduação em Educação nas Ciências
da Unijuí. Editora UNIJUÍ, 2003. Edição nº 47.
Revista Espaços da Escola. SÃO BORJA E SÃO TOMÉ Reflexões Sobre Relações
Fronteiriças. Marlene François Motta, professora de Geografia da Universidade da
Região da Campanha (Urcamp/São Borja) e mestranda da UFRGS – Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Editora UNIJUÍ, 2003. Edição nº 47.