PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA PARA ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2011/1 SUMÁRIO 1. FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL .................................................................................................... 1 1.1. CONCEITO .............................................................................................................................................. 1 1.2. ZEROS DE UMA FUNÇÃO .................................................................................................................... 4 1.3. FUNÇÃO POLINOMIAL ........................................................................................................................ 4 1.3.1. Função constante............................................................................................................................... 5 1.3.2. Função polinomial de 1o grau ou função linear ................................................................................ 5 1.3.3. Função polinomial de 2o grau ou função quadrática ........................................................................ 9 1.4. FUNÇÃO RACIONAL ........................................................................................................................... 10 1.5. FUNÇÃO RAIZ N-ÉSIMA ..................................................................................................................... 11 1.6. NÚMERO E ............................................................................................................................................. 11 1.7. FUNÇÃO EXPONENCIAL NA BASE E ................................................................................................ 12 1.8. LOGARITMO NATURAL ..................................................................................................................... 12 1.9. FUNÇÃO LOGARITMO NATURAL.................................................................................................... 14 1.10. SITES RELACIONADOS ..................................................................................................................... 14 1.11. FUNÇÕES DEFINIDAS POR MAIS DE UMA LEI ............................................................................. 15 1.12. RESPOSTAS ........................................................................................................................................ 17 1.11. WINPLOT ............................................................................................................................................ 24 2. APLICAÇÕES DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL............................................................................... 25 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. 2.7. CUSTO TOTAL ..................................................................................................................................... 25 OFERTA ................................................................................................................................................. 26 DEMANDA ............................................................................................................................................ 27 RECEITA................................................................................................................................................ 28 LUCRO ................................................................................................................................................... 30 SITES RELACIONADOS ...................................................................................................................... 32 RESPOSTAS .......................................................................................................................................... 33 3. DERIVADAS .............................................................................................................................................. 36 3.1. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO OU FUNÇÃO DERIVADA ............................................................. 36 3.2. REGRAS DE DERIVAÇÃO .................................................................................................................. 37 3.3. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO............... 40 3.4. APLICAÇÕES DE DERIVADAS .......................................................................................................... 41 3.4.1. CUSTO MARGINAL ......................................................................................................................... 41 3.4.2. RECEITA MARGINAL .................................................................................................................... 41 3.4.3. LUCRO MARGINAL ...................................................................................................................... 41 3.5. SITES RELACIONADOS ...................................................................................................................... 42 3.6. RESPOSTAS .......................................................................................................................................... 43 4. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO POLINOMIAL .............................................. 45 4.1. PONTO ESTACIONÁRIO ...................................................................................................................... 46 4.2. DETERMINAÇÃO DOS INTERVALOS DE CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO ....................... 46 4.3. DETERMINAÇÃO DOS EXTREMOS RELATIVOS DE UMA FUNÇÃO .......................................... 47 4.3.1. TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA(TDP) ....................................................................................... 47 4.3.2. TESTE DA DERIVADA SEGUNDA(TDS) ....................................................................................... 48 4.4. SITES RELACIONADOS ....................................................................................................................... 49 4.5. RESPOSTAS ........................................................................................................................................... 50 5. INTEGRAL INDEFINIDA .......................................................................................................................... 51 5.1. PRIMITIVA............................................................................................................................................. 51 5.2. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL INDEFINIDA ................................................... 51 5.3. REGRAS DE INTEGRAÇÃO ................................................................................................................. 52 5.4. SITES RELACIONADOS ....................................................................................................................... 54 5.5. RESPOSTAS ........................................................................................................................................... 55 6. INTEGRAL DEFINIDA .............................................................................................................................. 56 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. 6.5. PROPRIEDADES BÁSICAS ................................................................................................................. 56 INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL DEFINIDA ...................................................... 57 ÁREA DA REGIÃO ENTRE DUAS CURVAS ..................................................................................... 57 SITES RELACIONADOS ...................................................................................................................... 60 RESPOSTAS .......................................................................................................................................... 61 APÊNDICE ...................................................................................................................................................... 62 1.CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS ....................................................................................................... 62 2. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ................................................................................................................ 63 3. SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES ............................................................................................................. 63 4. INTERVALOS ........................................................................................................................................... 64 5. OPERAÇÕES COM INTERVALOS ......................................................................................................... 65 6. PRODUTOS NOTÁVEIS .......................................................................................................................... 66 7. FATORAÇÕES COMUM E DIFERENÇA DE DOIS QUADRADOS ..................................................... 67 8. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DE 1O GRAU ......................................................................................... 67 9. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DE 2O GRAU ......................................................................................... 68 10. PRODUTO NULO ................................................................................................................................... 69 11. RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES DO 1O GRAU ................................................................................... 69 12. RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1O GRAU ............................................................. 70 13. POTÊNCIAS ............................................................................................................................................ 71 14. FUNÇÃO EXPONENCIAL ..................................................................................................................... 73 15. FUNÇÃO LOGARITMO ........................................................................................................................ 73 16. RESPOSTAS ............................................................................................................................................ 75 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................................. 77 1. FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL 1.1. CONCEITO Sejam A e B dois subconjuntos não vazios do conjunto de números reais . Chamamos de função real f de A em B a qualquer regra ou lei que associa a cada x A um único número y B. Observações: a) Neste caso, f é função de variável x. b) A variável x é chamada de independente e a variável y é chamada de dependente. c) O número real y é o valor da função f no ponto x, ou imagem de x pela f, e é representado também por f(x). d) y = f(x) (x,y) f e) O conjunto A dos valores da variável independente x é chamado domínio da função f. f) O conjunto I B, formado pelas imagens dos elementos do domínio A é denominado conjunto imagem de f. g) Doravante representaremos o domínio A da função f por Dom f e a imagem I da função f por Im f. Exemplo: A B 2 0 O diagrama ao lado expressa uma relação entre os conjuntos A e B. 3 4 1 2 Como cada elemento x de A está associado a um único elemento y 5 3 de B, dizemos que esta relação define uma função de A em B. Se esta função for identificada por f, teremos: f(2) = 0 (2,0) f Dom f = A f(3) = 1 (3,1) f f(4) = 3 (4,3) f f(5) = 3 (5,3) f Im f = {0,1,3} E1) Os diagramas abaixo representam relações entre dois conjuntos A e B. Justifique porque cada um deles representa ou não função de A em B. a) A B b) A B 1 c) A B E2) Sejam os conjuntos A = {0,2,4,6} e B = {1,3,5,7,9}. Dentre os conjuntos abaixo, justifique porque cada um deles representa ou não função de A em B. a) {(0,5),(2,5),(4,5),(6,5)} b) {(0,1),(2,3),(4,3),(6,5)} c) {(0,3),(2,3),(4,3)} d) {(0,1),(2,3),(4,5),(4,7),(6,9)} E3) Os conjuntos f = {(0,4),(1,4),(2,5),(3,5)} , g = {(0,1),(2,3),(4,3),(6,5)} e h = {(-1,3),(0,5),(1,8)}representam funções. Determine: a) f(1) b) g(6) c) h(0) f) f(3). h(1) g) h(1): g(4) h) 10f(1) + 2g(0) – 5h(1) k) Dom h l) Im f e) g(6) – h(-1) d) f(2) + g(2) m) Im g i) Dom f j) Dom g n) Im h E4) Dentre os gráficos abaixo, justifique porque cada um deles representa ou não y como função de x. a) y 0 b) x e) y 0 y c) y 0 x f) y x 0 0 d) y x g) y x 0 0 x h) y x 0 x Nota: As funções de uma variável podem ser representadas por meio de tabelas, gráficos e fórmulas. As tabelas são importantes porque com freqüência é a forma como as funções aparecem, através do gráfico podemos perceber propriedades globais rapidamente, por exemplo: domínio, imagem, velocidades de crescimento e decrescimento, etc... e as fórmulas são exatas e sujeitas à análise. 2 x2 1 . Determine f(-1), f(0), f(1/2) e f(-2). x 2 E5) Seja a função dada por f(x) = E6) Determine o domínio e a imagem de cada função representada abaixo: a) y b) 0 y x 0 c) x y d) 0 y x e) 0 x y 0 x E7) Encontre os domínios das funções abaixo: b) f(x) = 2x – 1 a) f(x) = 5 e) f(x) = 1 x 3 i) f(x) = 3+ x f) f(x) = j) f(x) = 2x 1 5x 7 3 x c) f(x) = x2 + 2x x 3 x2 n) f(x) = 4 x k) f(x) = x m)f(x) = 6 3x g) f(x) = 3 2x 3 4x x 2 o) f(x) = 2x 4 h) f(x) = l) f(x) = x 1 3 d) f(x) = x3 + x2 + 2x – 1 p) f(x) = 1 ( x 2) 2 5 2x 1 x 4 4 q) f(x) = x 2 4 E8) Em um carro que comporta até cinco passageiros, a despesa com a gasolina será dividida entre o número de pessoas que efetuará uma viagem. Se a despesa com gasolina é R$ 45,00, organize uma tabela que relacione o número de passageiros do carro e o valor a ser pago por cada um. Encontre uma lei que relacione essas variáveis. E9) A tarifa de uma corrida de táxi em determinada cidade é composta de duas partes: uma parte fixa chamada bandeirada e uma parte variável que corresponde ao número de quilômetros que o táxi percorre. Sabe-se que a bandeirada custa R$ 2,80 e o preço por quilômetro rodado é de R$ 0,80. Expresse o preço y a pagar em função do número x de quilômetros rodados. 3 E10) Um botijão de gás contém 13 kg de gás. Em média, é consumido, por dia, 1 kg. Expresse a massa m de gás no botijão, em função de t (dias de consumo). E11) Um professor pediu para sua turma uma tarefa a ser realizada em grupo. Os grupos variam de dois a no máximo 5 componentes. A despesa de cada grupo que será de R$ 60,00 será dividida entre seus elementos. Encontre uma expressão que especifique o valor a ser pago por um aluno de um possível grupo. 1.2. ZEROS DE UMA FUNÇÃO Seja f uma função definida por uma equação y = f(x). Zeros ou raízes de f são os valores de x para os quais f(x) = 0. Geometricamente, são as abscissas dos pontos de interseção da curva, gráfico de f , com o eixo dos x. E12) Encontre os zeros das funções: b) f(x) = x2 – 2x – 3 a) f(x) = 2x – 4 c) f(x) = x4 – x2 1.3. FUNÇÃO POLINOMIAL Exemplos: a) f(x) = 2x3 – 5x2 + 4x – 1 (polinomial de grau 3) b) f(x) = 2 – 5x2 (função quadrática, polinomial de grau 2) c) f(x) = 3x + 1 (função linear, polinomial de grau 1) d) f(x) = – 5 (função constante, polinomial de grau 0) e) f(x) = 0 (função constante, não se atribui grau) f) f(x) = 2x 4 3 2 .x 2 5x 1 (polinomial de grau 4) 2 Notas: a) Uma função polinomial y = f(x) tem a forma f(x) = a0xn + a1xn-1 + a2xn-2...+ an , com a0, a1, a2,....,an n {0,1,2,...}. b) O domínio de uma função polinomial y = f(x) é , pois existe o valor da função para cada x 4 . e 1.3.1. Função constante Função constante é uma função definida por f(x) = c, onde c é um número real. O gráfico da função constante é uma reta horizontal que corta o eixo das ordenadas em c. Exemplo: f(x) = 3 y Dom f = 3 Im f = { 3 } x 0 1.3.2. Função polinomial de 1o grau ou função linear Função linear é uma função definida por f(x) = ax + b, com a e b ea 0. O gráfico cartesiano de uma função linear é uma reta. Na equação da reta y = ax + b, a é o coeficiente angular ou declividade e b é o coeficiente linear. f2 y f1 Como 0 o x Como 90 o 90 o , a1 = tg 1 1 > 0 e portanto f1 é crescente. b2 2 o 1 180 o , a2 = tg 2 2 < 0 e portanto f2 é decrescente. b1 Dom f = e Im f = Nota: Como dois pontos determinam uma única reta, podemos desenhar a reta de equação y = ax + b, encontrando dois pares (x,y) que satisfazem a equação, isto é, dois pontos da reta. Como geralmente estamos interessados em mostrar as intersecções da reta com os eixos coordenados, consideramos num par (x,y) , x = 0 e no outro par (x,y) , y = 0. Exemplo: Esboçar o gráfico da função linear dada por y = 2x – 1. 5 Solução 1: Podemos determinar dois pontos quaisquer da reta, e assim esboçar o gráfico da função dada. Escolhendo um valor para x, por exemplo 1, o valor correspondente para y é 1, e o ponto obtido é P(1,1). Escolhendo um segundo valor para x, por exemplo 2, o valor correspondente para y é 3, e o ponto obtido é Q(2,3). y Q 3 2 P 1 0 1 2 3 x -1 Solução 2: Determinando as intersecções da reta com os eixos coordenados. Escolhendo para x o valor 0, o valor correspondente para y é –1, e o ponto obtido é R(0, –1) (intersecção da reta com o eixo das ordenadas). Escolhendo para y o valor 0, o valor correspondente para x é 1/2, e o ponto obtido é S(1/2,0) (intersecção da reta com o eixo das abscissas). y 3 2 1 S 0 ½ 1 2 3 x -1 R Observe que a reta acima é a mesma obtida na solução 1, logo a representação gráfica independe dos pontos da reta que escolhemos. 6 E13) Numa função polinomial do 1o grau o coeficiente angular “a” não pode ser zero, por quê ? E14) Um caso particular da função polinomial do 1 o grau é a função Identidade, definida por f(x) = x. Esboce o seu gráfico. E15) Construa os gráficos das seguintes funções: a) f(x) =–x + 1 c) f(x) = –2, x (-1,3] b) f(x) = 3x + 2 , x [-2,1) Importante: Numa função polinomial do 1o grau, a razão de variação de y em relação a x é constante e igual ao Δy a. coeficiente angular a, isto é, Δx y y y2 y1 y y y1 y2 x 0 x x1 x2 Δy a Δx x 0 x1 x2 Δy 0 Δx a x 0 Exemplo: x y x y Δy Δx -1 0 1 3 6 11 15 3 1 -1 -5 -11 -21 -29 1 1 2 3 5 4 -2 -2 -4 -6 -10 -8 -2 -2 -2 -2 -2 -2 Δy é constante e igual a -2. Logo, a tabela define uma função Δx linear com declividade -2. Portanto, a equação que define esta função é do tipo y = -2x + b (1), onde x e y A tabela acima mostra que a razão de variação representam as coordenadas de qualquer ponto da reta. Podemos encontrar o coeficiente linear b, usando na equação (1), qualquer par (x,y) apresentado na tabela. 7 Exemplo: Escreva a equação da reta que passa pelo ponto P(–2 3) e tem declividade – 5. Solução: Sabemos que y = ax + b é a equação de uma reta, onde a é a declividade, b é o coeficiente linear e, x e y são as coordenadas de qualquer ponto da reta. Se a declividade da reta é – 5, a equação assume a forma y =– 5x + b. O coeficiente linear b pode ser determinado através da substituição, na equação, de x por – 2 e y por 3. Logo, a equação da reta é y =– 5x – 7. E16) Escreva a equação da reta que contém o ponto P e tem declividade a, sendo: a)P( 2,3) e a = 5 d)P( b) P( -1,-3) e a = -2 2 , 2 ) e a = -3 e) P( 2 ,0) e a = c) P( 1/2,-6) e a = 2 2 f) P(-2,-3) e a = 1/2 E17) A tabela abaixo define q como uma função linear de p? Em caso afirmativo, determine a lei. p q 1 95 2 90 3 85 4 80 E18) Uma equação linear foi usada para gerar os valores da tabela abaixo. Encontre esta equação. x y 5,2 27,8 5,3 29,2 5,4 30,6 5,5 32 5,6 33,4 E19) Uma empresa de aluguel de automóveis oferece carros a R$ 40,00 por dia e 15 centavos o quilômetro rodado. Os carros de um concorrente estão a R$ 50,00 por dia e 10 centavos o quilômetro rodado. a)Para cada empresa, obtenha uma fórmula que dê o custo de alugar um carro por dia em função da distância percorrida. b) Nos mesmos eixos, esboce o gráfico de ambas as funções. 8 1.3.3. Função polinomial de 2o grau ou função quadrática Função quadrática é uma função definida por f(x) = ax2 + bx + c, com a,b,c ea 0. O gráfico de uma função quadrática é uma parábola de vértice V, com a concavidade voltada para cima se a > 0 e com a concavidade voltada para baixo se a < 0. Exemplo: f(x) = –x2 + 6x – 5 y x A figura acima apresenta a parábola, gráfico da quadrática f, sendo: a) y = –x2 + 6x – 5, a equação da parábola; b) a = –1 < 0(concavidade voltada para baixo) ; c) o ponto V(3,4), o vértice da parábola; d) 1 e 5, as raízes ou os zeros da função; e) c =–5(ordenada do ponto do plano, onde a parábola intercepta o eixo das ordenadas). E20) Considere os gráficos das funções quadráticas abaixo e determine as coordenadas dos vértices, as raízes, caso existam, e as equações. a) b) c) y y y x x x 9 Um procedimento para esboçar o gráfico de uma função quadrática y = ax2 +bx + c 1º. Identificar o termo independente c, que indica onde a parábola intercepta o eixo das ordenadas. 2º. Resolver a equação ax2+ bx + c = 0 para determinar, caso existam, os pontos x1 e x2 onde a parábola corta o eixo das abscissas. 3º. Determinar a localização do vértice V(xV , yV), calculando a abscissa xv através da média aritimética dos pontos x1 e x2 ou usando a fórmula xV = yV = f(xV) ou usando a fórmula yV = 4a b e calculando a ordenada yV como a imagen do xv , isto é, 2a , com = b2 – 4ac. E21) Use o procedimento acima para construir os gráficos de: a) f, quadrática, tal que x1 = x2 = 1, c = -1 e V(1,0) b) f, quadrática, tal que x1 = 0, x2 = 4, c = 0 e V(2,-4) c) f, quadrática, tal que x1, x2 , c = -4 e V(1,-3) d) f(x) = x2 – 4 e) f(x) = -x2 + 2x f) f(x) = x2 – 2x + 1 g) f(x) = –x2 – 2 , x [-2,1) 1.4. FUNÇÃO RACIONAL É uma função da forma f(x) p(x) q(x) onde p(x) e q(x) são funções polinomiais e q(x) 0. Exemplos: a) f(x) = x2 b) f(x) = x2 1 y x2 1 x 1 y x x 10 1.5. FUNÇÃO RAIZ N-ÉSIMA É uma função da forma f (x) n x , onde n é um número inteiro maior que um. Exemplos: a) f(x) = x b) f(x) = 3 x y y x x 1.6. NÚMERO e 1 x ) , quando x aumenta infinitamente, aproxima-se de um número irracional, x tão importante quanto o π . Esse número, denominado número de Euler, é representado pela letra e. O número O valor da expressão (1 e é a base mais usada nas funções exponenciais, úteis na representação de fenômenos nas ciências naturais e sociais. e = 2,71828 ... E22) Use uma calculadora para encontrar, com quatro casa decimais, o valor de e x para: a) x = 1 b) x = -1 c) x = 2 d) x = -2 Propriedades de ex Sejam a e b dois números reais. 0 1) e = 1 1 2) e = e a b a+b a b a-b 3) e .e = e 4) e :e = e a b 5) (e ) = e ab 11 e) x = 3 f) x = -3 1.7. FUNÇÃO EXPONENCIAL NA BASE e A função exponencial na base e é dada por f(x) = ex , onde e é o número de Euler. E23) Use a tabela abaixo, para esboçar o gráfico da função exponencial na base e. x y=e 0 x 0 e =1 1 e 1 2,72 -1 e -1 2 0,37 e 2 -2 e 7,39 -2 0,14 y x 1.8. LOGARITMO NATURAL Seja x um número real positivo. Chamamos de logaritmo natural ou neperiano de x, o valor de y que é solução da equação ey = x. y = ln x ey = x E24) Use uma calculadora para encontrar, com quatro casa decimais, o valor de ln x para: a) x = 2 b) x = 1/2 c) x = 3 d) x = 1/3 12 e) x = 4 f) x = 1/4 Propriedades dos Logaritmos 1) ln 1 = 0 2) ln e = 1 3) ln (a.b) = ln a + ln b, com a > 0 e b > 0 a 4) ln( ) b ln a ln b , com a > 0 e b > 0 5) ln ab = b.ln a, com a > 0 e b um número real. E25) Use as propriedades dos logaritmos para calcular os valores das expressões abaixo: a) 3.lne + ln (1/e) b)lne 2 + e –lne c)3.ln(e.lne) + ln( lne) Aplicação A fórmula de juros compostos é VF=VP.(1+ i)n, onde: VF : valor futuro; VP : valor presente; i: taxa de juros ao período; n: número de períodos, na mesma unidade de tempo que i. Use a fórmula de juros compostos e as propriedades dos logaritmos para resolver os exercícios 26 e 27. E26) Durante quanto tempo o capital de R$ 2.000,00 deve ser aplicado a juros compostos à taxa de 10% a.a. para que produza um montante de R$ 3221,00? E27) Um capital de R$ 20.000,00 foi aplicado a juros compostos durante 13 meses. Sabendo que o montante no final do período foi de R$ 25.880,00, calcular a taxa relativa ao período. 13 1.9. FUNÇÃO LOGARITMO NATURAL A função Logaritmo natural é a função dada por f(x) = ln x, com x > 0. E28) Use a tabela abaixo, para esboçar o gráfico da função exponencial na base e. x y =ln x 1/4 ln (1/4) 1/2 -1,39 ln (1/2) 1 -0,69 2 ln1=0 ln 2 3 0,69 ln 3 y x 1.10. SITES RELACIONADOS http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/expolog/exponenc.htm http://www.algosobre.com.br/matematica/funcoes-exponencial.html http://www.somatematica.com.br/superior/logexp/logexp5.php http://www.profcardy.com/calculadoras/aplicativos.php?calc=33 14 4 1,09 ln 4 1,39 1.11. FUNÇÕES DEFINIDAS POR MAIS DE UMA LEI E29) Para cada função abaixo,esboce o gráfico e determine: a)o domínio; b)a imagem; c)os intervalos de crescimento e os intervalos de decrescimento; d) o valor máximo e o valor mínimo, caso existam; e)as intersecções com os eixos coordenados, caso existam; f) o vértice da parábola, quando for o caso. 1) f ( x ) 3) f ( x ) 5) f ( x ) x, se x 0 x, se x 0 x 2, se x 1 x 2 , se x 1 x2 x 7) f(x) 9) f (x ) 2) f ( x ) 4x, se 5 2 4x, se 0 2x 5, se x , se 2 , se 4) f ( x ) x x 0 6) f ( x ) 5 0 x , se x 0 8) f(x) 10) f ( x ) x 1 2, se 1 x x2 3 2x, se x 2x, 0 se x 0 2x 4, se x 1 x2 4x 5 , se x 1 x 2, se 5 x 2 2 x 1 x 1 x, se x x 1, se 2 x 1 x 2 , se 1 x 1 1 , se x 1 e x , se x 1 ln x, se x 1 E30) Um imposto é cobrado em função da renda mensal do contribuinte da seguinte maneira: até 10 sm (salários mínimos), inclusive, o contribuinte está isento; entre 10 sm e 20 sm paga 10%; 20 sm ou mais, paga 25%. Dê a lei dessa função e esboce o seu gráfico. 15 E31) A partir do ano-calendário de 2011, a contribuição mensal ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é calculada mediante a utilização da seguinte tabela: Salário bruto Contribuição até R$ 1.106,90 8% do salário bruto Acima de R$ 1.106,90 até R$ 1.844,83 9% do salário bruto Acima de R$ 1.844,83 até R$ 3.689,66 11% do salário bruto acima de R$ 3.689,66 R$ 405,86(11% de R$ 3.689,66) Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010 Dê a lei da Contribuição em função do Salário bruto e esboce o seu gráfico. E32) A partir do ano-calendário de 2010, o imposto de renda a ser descontado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado, inclusive o 13º salário, pagos por pessoas físicas ou jurídicas, bem assim sobre os demais rendimentos recebidos por pessoas físicas, que não estejam sujeitos à tributação exclusiva na fonte ou definitiva, pagos por pessoas jurídicas, será calculado mediante a utilização da seguinte tabela progressiva mensal: Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir do imposto até R$ 1.499,15 - - Acima de R$ 1.499,15 até R$ 2.246,75 7,50 % R$ 112,43 Acima de R$ 2.246,75 até R$ 2.995,70 15,00% R$ 280,94 Acima de R$ 2.995,70 até R$ 3.743,19 22,50% R$ 505,62 Acima de R$ 3.743,19 27,50% R$ 692,78 A quantia de R$ 150,69 (cento e cinqüenta reais e sessenta e nove centavos) por dependente; Com base nas informações da tabela acima, dê a lei do Imposto em função do rendimento e esboce o seu gráfico, sem considerar dependentes. 16 1.12. RESPOSTAS E1) a) É função, pois cada elemento de A está associado a um único elemento de B b)Não é função, pois o terceiro elemento de A está associado a dois elementos de B. c)Não é função, pois o segundo elemento de A não está associado a nenhum elemento de B. E2) a) É função, pois cada elemento de A está associado a um único elemento de B. b) É função, pois cada elemento de A está associado a um único elemento de B. c)Não é função, pois o elemento 6 de A não está associado a nenhum elemento de B. d)Não é função, pois o elemento 4 de A está associado a dois elementos de B. E3) a) 4 b) 5 i) {0,1,2,3} c) 5 j) {0,2,4,6} d) 8 e) 2 k) {-1,0,1} f) 40 l) {4,5} g) 8/3 m) {1,3,5} h) 2 n) {3,5,8} E4) a)Não é função, pois existe valor de x associado a dois valores distintos de y. b) É função, pois cada valor de x está associado a um único valor de y. c)Não é função, pois o valor de x associado a infinitos valores distintos de y. d)Não é função, pois existe valor de x associado a dois valores distintos de y. e) É função, pois cada valor de x está associado a um único valor de y. f)Não é função, pois existe um valor de x associado a dois valores distintos de y. g)Não é função, pois existem dois valores de x associado a infinitos valores distintos de y. h) É função, pois cada valor de x está associado a um único valor de y. E5) a) -2 E6) a) b) -1/2 e [0, E7) a) h) [2, m) ) b) b) ) { 2,2} c) -1/2 e [0, c) i) [0, n) d) NE c) ) d) ) {1,3} e e) j) (0, o) d) {0} e {3} f) ) k) [0, {4} p) 17 {0} { 7 } 5 ) -{9} g) ( l) q) {0} e (0, e) ,2] { 2} ) 45 , x {1,2,3,4,5} x E8) y E9) y = 0,8x + 2,8 E10) a) m = 13 – t , t [0,13] E11) p(n ) 60 , n {2,3,4,5} n E12) a) 2 b) 3,-1 c) 0,1,-1 E13) Não, se a = 0, a equação assume a forma y = b, sendo b E14) , isto é, a função se torna constante. y 1 0 1 x E15) a)y b) y 5 c) y 1 2 -2 0 1 x 0 1 x -1 -4 E16) a) y = 5x – 7 b) y = –2x – 5 0 3 -2 c) y = 2x – 7 d) y = –3x + 4 2 e) y = 2 x – 2 E17) Sim, q = -5p + 100 E18) y = 14x – 45 E19) a) y = 0,15x + 40 , y = 0,10x + 50 E20) a) V(2,-4), x1 = 0, x2 = 4, y = x2 – 4x b) V(-1,-1), não tem raízes, y = -x2 – 2x – 2 c) V(0,0), x1 = x2 = 0, y = x2 E21) a) x b) c) 18 f) y = x –2 2 y y y x x x d) e) y f) y y x x x g) y E22) a) 2,7183 x b) 0,3679 c) 7,3891 d) 0,1353 e) 20,0855 f) 0,0498 E23) y x E24) a) 0,6931 b) -0,6931 c) 1,0986 d) -1,0986 19 e) 1,3863 f) -1,3863 b) 2 + e-1 E25) a) 2 E26) 5 anos E27) 2 % a.m. c) 3 E28) y x E29) 1) y x a) b) ( c) Cresc.: ( ,0] d) Máx.: 0 , Mín.: NE e)x = 0 ,0) e Decresc.: (0, ) f) NE 2) y x a)(-2,3] b) (-1,2] e)x = -1 f) NE c) Cresc.: (-2,1] 20 d) Máx.: 2 , Mín.: NE 3) y x a) { 1} b) c) Cresc.: ( d) Máx.: NE , Mín.: NE , 1) [0, e)x = -2 e x = 0 ) Dec.: (-1,0] f) (0,0) 4) y x a) b) [ 1, c) Cresc.: [ 1, ) d) Máx.: NE , Mín.: -1 e)x = -2 e x = 0 ) e Decresc.: ( , 1] f)(-1,-1) 5) y x a)(-5,5] b) [-5,5) e)x = -4 , x = 0 e x = 4 21 c) Cresc.: [-2,2] f) (-2,-4) e (2,4) d) Máx.: NE , Mín.: 5 6) y x a) b) [1, ) c) Cresc.: [2, d) Máx.: NE , Mín.: 1 e) NE ) e Decresc.: ( ,2] f) (2,1) 7) y x a) [ 5, ) -{-2,1} b) [-5,1) d) Máx.: 2 e Min.: -5 {2} c) Cresc.: [-5,-2) e) x = -5/2 e x = 0 (-2,1) f) NE 8) y x a) b) ( ,1] c) Cresc.: ( d) Máx.: 1e Mín.: NE , 1] [0,1] e Dec.: [-1,0] e) x = -2 e x = 0 22 f) (0,0) 9) y x a) b) [0, c) Cresc.: [0, ) e Decresc.: ( d) Máx.: NE , Mín.: 0 e) x = 0 f) NE a) c) Cresc.: ( ) 10) y x b) [0, ) d) Máx.: NE , Mín.: 0 E30) I(r ) 0 , se r 10 s.m. r , se 10 s.m. r 10 r , se r 20 s.m. 4 1) [1, e) x = 1 f) NE 20 s.m. I r 23 ) ,0] E31) C(s) E32) I(r ) 8s / 100, se 9s / 100, se 11s / 100, se R $ 405,86, se 0, 7,50.r / 100 15,00.r / 100 22,50.r / 100 27,50.r / 100 0 s R $ 1.106,90 R $ 1.106,90 s R $ 1.844,83 R $ 1.844,83 s R $ 3.689,66 s R $ 3.689,66 R $ 107,55, R $ 268,80, R $ 483,75, R $ 692,78, se 0 r R $ 1.499,15 se R $ 1.499,15 r R $ 2.246,75 se R $ 2.246,75 r R $ 2.995,70 se R $ 2.995,70 r R $ 3.743,19 se r R $ 3.743,19 1.11. WINPLOT O winplot é um programa para plotagem de gráficos de funções de uma e duas variáveis, extremamente simples de ser utilizado pois dispensa o conhecimento de qualquer linguagem de programação e é distribuído gratuitamente, podendo ser baixado da internet ou da página do professor com um manual útil a esta disciplina. 24 2. APLICAÇÕES DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL 2.1. CUSTO TOTAL Uma empresa que produz um determinado bem, tem dois tipos de custos, o custo fixo Cf que não depende da quantidade produzida e o custo variável Cv que depende da quantidade produzida. A tabela abaixo apresenta alguns ítens geradores do custo fixo e do custo variável da empresa. Custos fixos Aluguel Folha de Pagamento Energia Elétrica(tarifa mínima) Água(tarifa mínima) Telefone(tarifa mínima) Custos variáveis(gastos com a produção) Matéria - prima Horas-Extras Energia Elétrica(tarifa adicinal) Água(tarifa adicional) Telefone(tarifa adicional) O custo fixo e o custo variável podem ser considerados como funções da quantidade produzida. A figura abaixo apresenta os gráficos das funções custo fixo e custo variável. y Cv Cf 0 x A função custo total da empresa é a soma das funções custo fixo e custo variável: C(x) = Cv(x) + Cf A figura abaixo apresenta o gráfico da função custo total, considerando a figura anterior. y C Cf 0 x Responda as questoes que seguem, considerando uma função custo total qualquer. E1)O que representa o custo total quando x = 0 ? E2)O que representa o custo total quando x = 5 ? E3)O que representa C(6) – C(5) ? E4)O que representa C(9) – C(7) ? 25 Resumo: A função Custo ou Custo Total tem a forma C(x) = Cv(x) + Cf , onde Cv é o custo variável, Cf é o custo fixo e x é a quantidade produzida y C y2 y1 Cf 0 x1 x2 x E5)Dada a função Custo Total C(x) = x2 + 2, onde x representa a quantidade produzida, determine: a) a função custo fixo b) a função custo variável c) o custo de produção de 10 unidades; d) o custo de produção da 10a unidade. 2.2. OFERTA Seja q o número de unidades de uma certa mercadoria a ser ofertada por um produtor. Esta quantidade q depende de vários fatores tais como a capacidade de individamento do produtor, do custo total de produção, do preço p de mercado da mercadoria e outros. Vamos supor que a quantidade q dependa apenas do preço unitário p de venda da mercadoria. A quantidade ofertada pode ser considerada como função do preço de venda: q = f(p) A figura abaixo apresenta uma curva de oferta, gráfico de uma função oferta. q curva de oferta 0 p E6) Seja uma função oferta y = f(x), onde x representa o preço unitário e y, a quantidade ofertada. Se a função oferta é linear e o seu gráfico passa pelos pontos (4,2) e (6,4), determine a equação da função oferta e faça um esboço do gráfico. 26 Resumo: A função Oferta y = f(x) expressa a relação entre o preço x e a quantidade oferecida y de uma mercadoria, descrevendo desta forma o comportamento dos produtores de um certo produto em relação ao preço por unidade. y curva de oferta y3 y2 0 x1 x2 x3 x 2.3. DEMANDA A quantidade demandada de um certo produto, isto é, a quantidade que o grupo de consumidores desse produto está disposto a adquirir, depende: do preço do produto, do preço de outros produtos que podem ser substitutos ou complementares, do gosto do consumidor, da propaganda e de outros fatores. A quantidade demandada pode ser considerada como função do preço de venda: q = f(p) A figura abaixo apresenta uma curva de demanda, gráfico de uma função demanda. q curva de demanda 0 p Resumo: A função Demanda y = f(x) expressa a relação entre o preço x e a quantidade demandada y de uma mercadoria, descrevendo desta forma, o comportamento dos consumidores em relação ao preço por unidade de um certo produto. y y1 y2 y3 0 curva de demanda x1 x2 x3 27 x Observação: Se PE(x0,y0) é o ponto de intersecção dos gráficos das funções oferta e demanda, então: a) PE é denominado ponto de equilíbrio de mercado ; b) x0 é denominado preço de equilíbrio de mercado; c) y0 é denominado quantidade de equilíbrio de mercado. y y0 curva de oferta PE curva de demanda 0 x0 x E7)Dadas as funções y = 3x – 1e y = –2x + 9, respectivamente oferta e demanda para um certo produto, onde x representa o preço unitário, determine o ponto de equilíbrio de mercado e as curvas de oferta e demanda no no mesmo sistema de eixos. 2.4. RECEITA Um certo produto é colocado à venda no mercado. A Receita desse produto, representa o total recebido pela venda do produto. R = pv.qv , onde pv é o preço de venda e qv é a quantidade vendida A receita pode ser considerada como função da quantidade vendida. - Preço de venda fixo. Se o preço de venda p é constante e x representa a quantidade vendida, o gráfico da função receita R é uma semi-reta com origem na origem do sistema de eixos, como mostra a figura abaixo. y R R = p.x 0 x 28 - Preço de venda variável. Se o preço de venda p não é fixo, a quantidade vendida(demandada) x depende do preço do produto, isto é, existe uma relaçao inversa entre o preço e a quantidade demandada ou vendida. Nesse caso, o gráfico da receita é uma curva como mostra a figura abaixo. y Rmáx y1 y3 0 R x1 x2 x3 R = p.x x Resumo: A função Receita ou Receita Total tem a forma R(x) = p.x, onde p é o preço unitário de venda e x é a quantidade vendida. E8) Complete a tabela a seguir, sabendo que a equação da demanda para um certo produto é x = -2p + 20, onde x é a quantidade demandada e p é o preço unitário de venda. Preço de venda(p) 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Quantidade demandada ou vendida(x) Receita Total(R) E9) Considere o exercício 8 e escreva a equação da receita R em função da quantidade vendida x. E10)Use a tabela anterior para construir o gráfico da função Receita y = f(x). E11)Dada a função Receita Total R(x) = 10x – x2 , onde x representa a quantidade vendida, determine: a) a receita decorrente da venda de 4 unidades; b) a variação da receita decorrente da venda da 4ª unidade; c) a quantidade que deve ser vendida para que a receita seja máxima e a receita máxima. 29 Observação: Os pontos de intersecção dos gráficos das funções Receita e Custo, PN1(x1,y1) e PN2(x2,y2), são denominados pontos de nivelamento. y C PN2 y1 y1 PN1 Cf O x1 PN1(x1,y1) PN2(x2,y2) R x2 x E12) Dadas as funções C = 3x + 16 e R = 13x – x2 , respectivamente Custo e Receita para um certo produto, determine os pontos de nivelamento e o intervalo onde a receita é maior que o custo. 2.5. LUCRO Chamamos de lucro a diferença entre a receita total e o custo total, isto é: L = R – C O lucro L pode ser considerado uma função da quantidade produzida e vendida x, isto é: L(x) = R(x) – C(x) Resumo: A função Lucro ou Lucro Total tem a forma L(x) = R(x) – C(x), onde x é a quantidade produzida e vendida. y C Cf O x1 -Cf R x2 x L E13)Dadas as funções C = x2 + 8 e R = 10x – x2, respectivamente Custo e Receita para um certo produto, onde x representa a quantidade produzida e vendida, determine: a) a função Lucro; b) os pontos de nivelamento; c) a receita máxima; d) o lucro máximo; e) os gráficos de C, R e L no mesmo sistema de eixos; f) o intervalo onde não ocorre prejuízo. 30 E14) Dadas as funções y = 2x – 2 e y = –x + 13, respectivamente oferta e demanda para um certo produto, onde x representa o preço unitário, determine: a) o ponto de equilíbrio de mercado; b) os seus gráficos no mesmo sistema de eixos. E15) As equações de demanda e oferta do mercado para um certo produto são, respectivamente, y = 25 – x2 e 2x – y + 10 = 0, onde x é o preço e y é a quantidade demandada ou ofertada. Determine o ponto de equilíbrio de mercado e os seus gráficos no mesmo sistema de eixos. E16) Com um preço de R$ 5,00 por unidade, uma fábrica oferecerá mensalmente 5.000 lanternas de pilha; a R$ 3,50 por unidade, ela oferecerá 2.000 unidades. Determine a equação da oferta para este produto, sabendo que a mesma é linear. E17) Uma companhia de ônibus observou que, quando o preço de uma excursão é de R$ 5,00, 30 pessoas compram bilhetes; quando o preço é de R$ 8,00, são vendidos apenas 10 bilhetes. Considerando a demanda linear, encontre a equação da demanda. E18) Dadas as equações x + y –7 = 0 e 4x – y + 2 = 0, onde x representa o preço unitário, determine: a) qual das equações expressa curva de oferta; b) qual das equações expressa curva de demanda; c) o ponto de equilíbrio de mercado; d) os seus gráficos no mesmo sistema de eixos. E19) Se a função Custo Total para produzir “x ” unidades de um certo produto é dado pela função C(x) = x3 – 30x2 + 400x + 500, determine: a) o custo fixo; b) custo variável; c) o custo de fabricação de 10 unidades; d) o custo de fabricação de 11 unidades; e) a variação do custo de fabricação da 11ª unidade. 31 E20) Se a equação p = –2x + 100 expressa a relação entre o preço p e a quantidade demanda x de um certo produto, determine: a) a função Receita; b) a receita decorrente da venda de 5 unidades; c) a receita decorrente da venda de 6 unidades; d) a variação da receita decorrente da venda da 6ª unidade; E21) Dadas as funções Receita e Custo R(x) = –x2 + 5x e C(x) = ( x – 1)3 + 4, onde x representa a quantidade produzida e vendida, encontre a função Lucro Total. E22) Dadas as funções C = 2x + 3 e R = -x2 + 6x, respectivamente Custo e Receita para um certo produto, onde x representa a quantidade produzida e vendida, determine: a) os pontos de nivelamento; b) os gráficos de C e R no mesmo sistema de eixos; c) o intervalo onde não ocorre prejuízo. 2.6. SITES RELACIONADOS HTTP://WWW.PUCRS.BR/FAMAT/SILVEIRA/MATEMATICA/FUN_REC.PDF HTTP://WWW.JSERVAJ.MAT.BR/_FACULDADE_APOIO/_LISTAS/_20062/ESTUDO%20DIRIGID O%20FUN%C7%D5ES%20ECON%D4MICAS%2020062.PDF http://ceduardo.nick.googlepages.com/Padaria_de_Helio.pdf http://www.pucrs.br/famat/gertrude/matematica/Funcao_Receita_Custo.pdf http://mtuliop.googlepages.com/demandaoferta2.doc 32 2.7. RESPOSTAS E1) O custo fixo Cf E2) O custo de produção das cinco primeiras unidades. E3) O custo de produção da sexta unidade. E4) A soma dos custos de produção da oitava e nona unidades. b) Cv(x) = x2 E5) a) Cf = 2 d) C(10) – C(9) = 19 u.m. c) C(10) = 102 u.m. E6) y = x – 2 y curva de oferta 4 2 0 2 4 6 x E7) PE(2,5) y 9 curva de oferta 5 curva de demanda 0 1/3 E9) R(x) = x2 2 2 9/2 x 10x 33 E10) y 50 R 0 10 20 x b) R(4) – R(3) = 3 u. m. E11) a) R(4) = 24 u. m. c) x = 5 e Rmáx = R(5) = 25 E12) PN1(2,22) , PN2(8,40) e (2,8) E13) a) L(x) = -2x2 + 10x – 8 E14) a) (5,8) b) (1,9) , (4,24) c) 25 d) 9 2 f)[1,4] b) y curva de oferta 13 8 curva de demanda 0 1 5 13 y E15) (3,16) y 25 curva de oferta 16 curva de demanda 0 3 5 E16) y = 2x – 5 , sendo a demanda y dada em milhares. E17) y 20 x 3 190 3 34 x E18) a) demanda y = 7 – x b) oferta y = 4x + 2 c) (1,6) d) y curva de oferta 7 6 curva de demanda 2 0 1 E19) a) 500 7 y b) Cv = x3 – 30 x2 + 400x , Cf = 500 E20) a) R(x) = –2x2 + 100x b) 450 c) 528 c) 2500 d) 2601 d) 78 E21) L(x) = –x2 + 5x – (x – 1)3 – 4 E22) a)(1,5) e (3,9) b) c) [1,3] C y x 35 e) 101 3. DERIVADAS 3.1. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO OU FUNÇÃO DERIVADA A derivada se originou do seguinte problema geométrico: como determinar a reta tangente em um ponto de uma curva qualquer. Este problema foi resolvido por Isaac Newton e G. Leibniz, em trabalhos independentes um do outro. Mais tarde descobriu-se que a derivada que fornece o coeficiente angular da reta tangente também permite determinar a taxa de crescimento ou decrescimento de uma curva, isto é, a velocidade com que a curva está variando em um certo ponto. O conceito de derivada apresenta muitas aplicações, sendo muito usado em engenharia, economia, medicina e computação. Nesta disciplina, estamos interessados no uso da derivada para responder as seguintes questões: Em um certo intervalo, a função custo está crescendo a taxas crescentes ou a taxas decrescentes? Para que quantidade vendida se obtém a receita máxima ou o lucro máximo? Qual a receita máxima ou lucro máximo? Quais os intervalos de crescimento e decrescimento da receita ou do lucro? A seguir apresentaremos as notações que serão usadas em nosso estudo e as regras de derivação que nos permitem encontrar, com facilidade, as derivadas das funções estudadas, sem o uso da definição, que é trabalhosa e foge do nosso escopo. Notações: A derivada de uma função y = f(x) é uma função representada por: f ’(x) , Dx f(x) , d f (x) dx ou y’ , Dx y , 36 dy ,se y = f(x). dx 3.2. REGRAS DE DERIVAÇÃO 1. DERIVADA DA FUNÇÃO CONSTANTE Dx c = 0 Exemplos: a) Dx 5 = 0 b) Se f(x) = 3 então f’(x) = 0 2 c) Se y = e então y’ = 0 2. DERIVADA DA FUNÇÃO IDENTIDADE Dx x = 1 3. DERIVADA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL NATURAL (ex)’= ex 4. DERIVADA DA FUNÇÃO LOGARITMO NATURAL (ln x )’= 1 x 5. DERIVADA DA SOMA OU DIFERENÇA DE FUNÇÕES (f(x) g(x))’= f ’(x) g ’(x) Exemplos: a) Dx ( 5 + ex ) = 0 + ex = ex b) Se f(x) = x – ln x então f’(x) = 1 – 1 x 6. DERIVADA DO PRODUTO DE UMA CONSTANTE POR UMA FUNÇÃO (c.f(x))’ = c.f ’(x) Exemplos: a) Dx 5x = 5.1 = 5 b) Se f(x) = 37 3 ln x 3 1 então f’(x) = . 2 2 x 3 2x E1) Encontre y’, sabendo que: a) y = x – 3 b) y = ex + 5 c) y = 4 – ln x d) y = 2x + e e) y = 7 – 6x f) y = 3ex + 8ln x –1 g) y = 12 x 9 3 h) y = 12 x 9 5 i) y = ln x 2 x 3 5 j) y = ln 4 – 3e + 2 – 1 7. DERIVADA DA FUNÇÃO POTÊNCIA (xp)’= pxp-1 Exemplos: a) Dx x3 = 3x2 3 3 x x 3 , f(x) = x3/2 então f’(x) = .x 1 / 2 = 2 2 b) Se f(x) = 1 c) Se y = x , y = x-4 então y’ = – 4x-5 = 4 4 x5 E2) Encontre y’, sabendo que: a) y = x4 – 3x2 + 2x – 3 d) y = 2x 2 3x x g) y = 2 x j) y = 33 x b) y = x2 2 e) y = x2 1 x 1 3x e h) y = 3x3.(2 + 4x) 1 x 38 c) y = x 3 f) y = 3 2x 2 2e x x e2 1 x i) y = (x2 – 1)(2 + x) 8. DERIVADA DO PRODUTO DE DUAS FUNÇÕES (f(x).g(x))’= f(x).g’(x) + g(x).f ’(x) Exemplo: Dx (x3.ln x ) = x3. 1 + .ln x . 3x2 = x2 + 3x2.ln x = x2.(1 + 3ln x) x 9. DERIVADA DO QUOCIENTE DE DUAS FUNÇÕES f (x) g( x ) ' g( x).f ' ( x ) f ( x).g' (x ) [g( x )] 2 Exemplo: Se f(x) = (1 4x ).2 (2x 3)( 4) 2x 3 então f’(x) = 1 4x (1 4x ) 2 2 8x 8x 12 (1 4x ) 2 10 (1 4x ) 2 E3) Encontre y’, sabendo que: a) y = x.ln x b) y = 3x2ex e) y = ex lnx f) y = ex 2x 2 3 2x j) y = x2 1 x 1 i) y = c) y = 2 3x 1 x g) y = 5x3ln x x2 2 1 2x 3( x 2 1) h) y = x d) y = E4) Resolve as equações f’(x) = 0, para: a)f(x) = x2 – 4 b) f(x) = x2 – 3x + 2 c) f(x) = 5x – 4 d) f(x)=x4– 8x2 – 5 e) f(x)= x4– 4x3 f) f(x)= x3– 12x+4 g) f(x)=x3– 3x2+5 h) f(x)= 3x5– 5x3 i) f(x) = x3 3 2x 2 3x 10 j) f(x) = x3 3 3 2 x 2 39 2x 1 3.3. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO A derivada f ’(x1), se existir, fornece a declividade da reta tangente ao gráfico de uma função f no ponto P(x1 , f(x1)). y f f(x1) 0 t P x1 x f ’(x1) = at Exemplo: Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função logaritmo natural no ponto de abscissa 1. Solução: f(x) = ln x Se o ponto de tangência P tem abscissa x1 = 1, a ordenada y1 é f(x1) = f(1) = 0. A declividade da reta tangente ao gráfico da f no ponto P é a = f’(x1) = f’(1) = 1. Portanto, a equação da reta tangente é y – 0 = 1(x – 1) ou y = x – 1. E5) Seja a função definida por f(x) = x2. a)Calcule a declividade da reta tangente ao gráfico de f no ponto x = 1. b)Encontre a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto x = 1. c)Esboce os gráficos de f e da reta tangente, no mesmo sistema de eixos. E6) Seja a função definida por f(x) = 4x – x2 no ponto P(1, 3). a)Encontre a derivada da função f. b)Calcule a declividade da reta tangente ao gráfico de f no ponto P. c) Escreva a equação da reta tangente, no ponto P. 40 3.4. APLICAÇÕES DE DERIVADAS 3.4.1. CUSTO MARGINAL Cmg(x) = C’(x) Sendo C a função Custo Total para produzir “x ” unidades de um certo produto, chama-se Custo Marginal a derivada da função Custo Total em relação a x. O custo marginal é aproximadamente a variação do custo decorrente da produção de uma unidade adicional. Por exemplo, Cmg(10) = C’(10) é aproximadamente o custo da décima primeira unidade. E7) Se a função Custo Total é dada por C(x) = x3 – 30x2 + 400x + 500, determine a função custo marginal. 3.4.2. RECEITA MARGINAL Rmg(x) = R’(x) Sendo R a função Receita Total decorrente da venda de “x ” unidades de um certo produto, chama-se Receita Marginal a derivada da função Receita Total em relação a x. E8) Se a função Receita Total é dada por R(x) = – 2x2 + 100x, determine a função receita marginal. Observação: Do mesmo modo que a custo marginal, a receita marginal representa, aproximadamente, a variação da receita total devido a venda de uma unidade a mais, a partir de “x ” unidades. No exemplo anterior: Rmg(5) = 80 R(6) – R(5) = 78. Então, a receita marginal calculada no ponto 5 é a variação aproximada da receita decorrente da venda da 6ª unidade. 3.4.3. LUCRO MARGINAL Lmg(x) = L’(x) Sendo L a função Lucro Total decorrente da produção e venda de “x ” unidades de um certo produto, chama-se Lucro Marginal a derivada da função Lucro Total em relação a x. 41 E9) Se a função Receita é dada por R(x) = –2x2 + 100x e a função Custo é dada por C(x) = x2 +10x + 375, onde x representa a quantidade produzida e vendida, determine: a) a função Lucro Total; b) a função Lucro Marginal; c) o lucro marginal ao nível de 10 unidades; d) a interpretação do resultado c. E10) Se a função Receita é dada por R(x) = 100x e a função Custo Total C(x) = x 2 +20x + 700, onde x representa a quantidade produzida e vendida, determine: a) a função Custo Marginal; b) a função Receita Marginal; c) a função Lucro Total; d) a função Lucro Marginal; e) o custo de produção de 11 unidades; f) o custo de produção da 11ª unidade; g) use a função Custo Marginal para estimar o custo de produção da 11ª unidade; h) a receita decorrente da venda de 11 unidades; i) a variação da receita decorrente da venda da 11ª unidade; j) use a função Receita Marginal para estimar a variação da receita decorrente da venda da 11ª unidade; k) o lucro decorrente da produção e venda de 11 unidades; l) a variação do lucro decorrente da produção e venda da 11ª unidade; m) use a função Lucro Marginal para estimar a variação do lucro decorrente da produção e venda da 11ª unidade; E11) Dadas as funções Receita e Custo R(x) = – x2 + 9x e C(x) = 2x + 6, determine o Lucro Marginal no x = 2 e interprete o resultado obtido. 3.5. SITES RELACIONADOS http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/derivada/derivada1.htm http://www.qfojo.net/criar+/mat/deriv/derivadas.htm http://www.vestibular1.com.br/revisao/tabela_derivadas.pdf http://www.cepa.if.usp.br/e-calculo/ http://www.neema.ufc.br/Ern_cap2_parte2.htm http://www.ufpi.br/uapi/conteudo/disciplinas/matematica/uni04_funcoes_05.html 42 3.6. RESPOSTAS E1) a) y’= 1 f) y’= 3ex + 8 x E2) a) y’= 4x3 – 6x + 2 f) y’= - 3 1 3 2 x x E3) a) y’= 1 + ln x b) y’= ex c) y’= g) y’= 4 h) y’= b) y’= x – 3 g) y’= 1 1 3 x 1 x d) y’= 2 12 5 i) y’= e) y’ = 1 h) y’ = 18x2 + 48x3 i) y’=3x2 + 4x – 1 j) y’ = x2 i) y’= 4 j) y’= 1 (3 2x ) 2 E4) a) x = 0 2x b) x = 1 c) y’= i) x = 1 , x = 3 j) x = 1 , x = 2 E5) a) 2 b) y = 2x – 1 h) y’= 2x 2 3x 2 3 2 c) NE d) x = 0 , x = -2 , x = 2 g) x = 0 , x = 2 h) x = 0 , x = -1 , x = 1 c) y x 43 2x 4 (1 2 x ) 2 x 3 2 f) x = -2 , x = 2 d) y’= 2 g) y’= 5x2(1+3ln x) 2 e) x = 0 , x = 3 1 2 x3 e x ( x 1) f) y’= j) y’= 0 d) y’= 2 b) y’=3x ex (2 + x) 1 +ln x) x 1 2x c) y’= 3x2 –2ex – (1 x ) e) y’= ex ( 1 3 e) y’= –6 E6) a) f’(x) = 4 – 2x b) 2 c) y = 2x + 1 E7) Cmg = 3x2 – 60x + 400 E8) Rmg = – 4x + 100 E9) a) L = –3x2 + 90x – 375 E10) a) Cmg = 2x + 20 f) 41 g) 40 b) Lmg = – 6x + 90 b) Rmg = 100 h) 1100 c) 30 c) L = –x2 + 80x – 700 d) Lmg = – 2x + 80 e) 1041 i) 100 k) 59 m) 60 j) 100 E11) 3 44 l) 59 4. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO POLINOMIAL Considere o gráfico abaixo, de uma função polinomial f. y f 20 10 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 x -10 -20 a) A função f é crescente em ( , 0] [15,25] [40, ). b) A função f é decrescente em [0,15] [25,40]. Observações: a) Os intervalos onde f é crescente ou decrescente são partes do domínio da f. b) Os pontos onde f muda o crescimento apresentam retas tangentes ao gráfico de f horizontais. c) Retas horizontais tem declividade “zero”, portanto f’(0) = f’(15) = f’(25) = f’(40) = 0. d) A função f não possui máximo, pois não existe o ponto mais alto do gráfico. e) A função f não possui mínimo, pois não existe o ponto baixo do gráfico. f) A função f possui máximos, por exemplo, nos intervalos (-5,5) e (20,30). Este tipo de máximo é denominado máximo local ou relativo. g) A função f possui mínimos, por exemplo, nos intervalos (10,20) e (35,45). Este tipo de mínimo é denominado mínimo local ou relativo. h) Os máximos relativos de f são 20 e 10, que acontecem, respectivamente, nos pontos 0 e 25. i) Os mínimos relativos de f são -10 e -20, que acontecem, respectivamente, nos pontos 15 e 40. j) Os máximos e mínimos relativos de f são denominados extremos relativos de f. 45 4.1. PONTO ESTACIONÁRIO Um ponto c do domínio de uma função f é chamado de ponto estacionário de f se f ’(c) = 0. Geometricamente: y y y t 0 c y t x 0 c t x 0 c t x 0 c E1) Encontre os pontos estacionários de f, sendo: a)f(x) = x3 – 3x + 2 b) f(x) = x4– 2x2 + 3 c) f(x) = x3 – 6x + 4 4.2. DETERMINAÇÃO DOS INTERVALOS DE CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO Seja f uma função continua em [a,b] e derivável em (a,b). a) Se f ’(x)>0 para todo x (a,b) então f é crescente em [a,b] b) Se f ’(x)< 0 para todo x (a,b) então f é decrescente em [a,b] ) Exemplo: Determine os intervalos de crescimento e decrescimento da função dada por f(x) = x 3 – 6x2 + 1. Solução: 1o) Determinação dos pontos estacionários: f’(x) = 3x2 – 12x 3x2 – 12x = 0 3x.(x – 4) = 0 2o) Determinação do sinal da derivada nos intervalos ( Para qualquer x ( 3x = 0 ou x – 4 = 0 ,0) , (0,4) e (4,+ ,0) , f’(x) > 0, logo f é crescente em ( ,0). Para qualquer x (0,4) , f’(x) < 0, logo f é decrescente em (0,4). Para qualquer x (4, + ) , f’(x) > 0, logo f é crescente em (4, + 46 ). ): PE={0,4} x Importante: Para determinar o sinal da derivada num intervalo, basta escolher um ponto qualquer do intervalo e calcular a derivada nesse ponto. E2)Determine os intervalos de crescimento e decrescimento das funções dadas por: a) f(x)=x3 –5 b) f(x)=x4– 8x2 – 5 d) f(x)= x4– 4x3 c) f(x)= 2x – 1 4.3. DETERMINAÇÃO DOS EXTREMOS RELATIVOS DE UMA FUNÇÃO 4.3.1. TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA(TDP) Seja f uma função continua e derivável em (a,b), exceto possivelmente em c a) (a,b) Se f ’ passa de positiva para negativa em c então f(c) é máximo relativo de f b) Se f ’ passa de negativa para positiva em c então f(c) é mínimo relativo de f c) Se f ’ não muda de sinal em c então f(c) não é extremo relativo de f Geometricamente: y y y t 0 c1 y t x 0 c2 t x 0 c3 t x 0 c1 é ponto de máximo relativo e f(c1) é máximo relativo de f c2 é ponto de mínimo relativo e f(c2) é mínimo relativo de f c3 e c4 não são pontos extremantes Exemplo: Determine os máximos e os mínimos relativos da função dada por f(x) = x 4 – 8x2 . 47 c4 x Solução: 1o) Determinação dos pontos estacionários: f’(x) = 4x3 – 16x 4x3 – 16x = 0 4x.(x2 – 4) = 0 2o) Determinação do sinal da derivada nos intervalos ( 4x = 0 ou x2 – 4 = 0 ,-2) , (-2,0) , (0,2) e (2,+ ,-2) , f’(x) < 0, logo f é decrescente em ( Para qualquer x ( PE={-2,0,2} ): ,-2). Para qualquer x (-2,0) , f’(x) > 0, logo f é crescente em (-2,0). Para qualquer x (0,2) , f’(x) < 0, logo f é decrescente em (0,2). Para qualquer x (2, + ) , f’(x) > 0, logo f é crescente em (2, + ). TDP f(-2) = -16 é mínimo relativo de f, f(0) =0 é máximo relativo de f e f(2) = -16 é mínimo relativo de f. E3) Encontre os máximos e mínimos relativos das funções dadas por: a) f(x)= x4 – 8x2 + 1 b) f(x)= x3 + 3x2 – 5 c) f(x) = 3x4 + 4x3 – 12x2 + 16 d) f(x) = x3 – 12x 4.3.2. TESTE DA DERIVADA SEGUNDA(TDS) Seja f uma função derivável em (a,b) e c (a,b), tal que f ’(c)= 0 a) Se f ’’(c) > 0 então f(c) é mínimo relativo de f. b) Se f ’’(c) < 0 então f(c) é máximo relativo de f. c) Se f ’’(c) = 0, nada podemos concluir. Exemplo: Determine os máximos e os mínimos relativos da função dada por f(x) = x 4 – 8x2 . Solução: 1o) Determinação dos pontos estacionários: f’(x) = 4x3 – 16x 4x3 – 16x = 0 4x.(x2 – 4) = 0 48 4x = 0 ou x2 – 4 = 0 PE={-2,0,2} 2o) Determinação da derivada segunda: f’’(x) = 12x2 – 16 TDS f’’(-2) = 32 > 0 então f(-2) = -16 é mínimo relativo de f f’’(0) = -16 < 0 então f(0) =0 é máximo relativo de f f’’(2) = 32 > 0 então f(2) = -16 é mínimo relativo de f E4) Encontre os máximos e mínimos relativos das funções dadas por: a) f(x)= x3– 12x+4 b) f(x)=x3– 3x2+5 c) f(x)= x4 – 8x2 + 6 d) f(x)= 3x5– 5x3 E5) Faça um estudo completo do comportamento das funções abaixo. a)f(x)= 3x4–8x3+6x2 b) f(x)=2x3 – 3x2 – 12x + 10 d) f(x) = x2 – 4x + 6 e) f(x) = x3 3 3 2 x 2 2x 1 c) f(x) = x3 3 2x 2 3x 10 f) f(x) = x3 – 6x2+ 12x - 4 E6) Se L(x)= –x2 + 6x – 5 é a função lucro na venda de x unidades de um certo produto, determine o lucro máximo. E7) Seja R(x) = – 10x2 + 1000x a função receita total na venda de x unidades de um certo produto. Determine a receita marginal e a receita máxima. 4.4. SITES RELACIONADOS http://www.cepa.if.usp.br/e-calculo/ http://www.vestibular1.com.br/revisao/revisao_matematica_III.pdf http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm13/document/derivada/deriva_15/deriva_15.htm http://www.ime.uerj.br/~calculo/Livro/maxmin.pdf 49 4.5. RESPOSTAS E1) a) –1 ; 1 b) –1 ; 0 ; 1 E2) a) Cresc. b) Cresc.:[-2,0] d) Cresc.: [3, ) , Decresc.: ( E3) a) Máx. Rel.: f(0) = 1 c) [2, 2; 2 ) , Decresc.: ( , 2] [0,2] c) Cresc. ,3] Mín. Rel. : f(–2) = f(2) = –15 b) Máx. Rel.: f(–2) = –1 Mín. Rel. : f(0) = –5 c) Máx. Rel.:f(0) = 16 Mín. Rel.:f(–2) = –16 e f(1) = 11 d) Máx. Rel.: f(–2) = 16 Mín.Rel.: f(2) =–16 E4) a) Máx. Rel.: f(–2) = 20 c) Máx. Rel.: f(0) = 6 E5) a) Cresc.: [0, Mín. Rel. : f(2) = –12 Mín. Rel. : f(–2) = f(2) = -10 ) , Decresc.: ( b) Cresc.: ( , 1] [2, c) Cresc.: ( ,1] [3, d) Decresc.: ( ,1] [2, f) Cresc.: ( , d) Máx. Rel.: f(–1) = 2 Mín. Rel. : f(1) = –2 ) , Decresc.:[-1,2] , Máx. Rel.: f(–1) = 17 , Mín.Rel. : f(2) = –10 ) , Decresc.:[1,3] , Máx. Rel.: f(1) = 34 , Mín. Rel. : f(3) = 10 , 3 ) , Máx. Re.:NE , Mín. Rel. : f(2) = 2 ) , Decresc.:[1,2] , Máx. Rel.: f(1) = ) , Máx. Rel.: NE , Mín. Rel. : NE E6) Lmáx = 4 E7) a) Rmg = – 20x + 1000 Mín. Rel. : f(2) = 1 ,0] , Máx. Rel.: NE , Mín. Rel. : f(0) = 0 ,2] , Cresc.: [2, e) Cresc.: ( b) Máx. Rel.: f(0) = 5 b)Rmáx = 25000 50 11 5 , Mín. Rel. : f(2) = 6 3 5. INTEGRAL INDEFINIDA Em matemática, cada vez que definimos uma operação, pensamos na sua operação inversa, que desfaz o efeito da primeira. Assim, a subtração é a operação inversa da adição, a divisão é a operação inversa da multiplicação e a extração da raiz quadrada é a inversa da operação que eleva ao quadrado. Estamos agora interessados na operação inversa da derivação. DERIVAÇÃO F F’= f PRIMITIVAÇÃO 5.1. PRIMITIVA Uma função F é chamada de primitiva de uma função f em um intervalo I se F’(x) = f(x), x I. Exemplos: As funções dadas por F1(x) = x2, F2 (x) = x2 + 1, F3(x) = x2 – 1 são primitivas da função dada por f(x) = 2x. A função f possui infinitas primitivas que podem ser representadas por F(x) + k chamada de primitiva geral ou integral indefinida da f que é notada por f(x)dx ou seja f(x)dx = F(x) + k. 5.2. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL INDEFINIDA A integral indefinida de uma função f é representada geometricamente por uma família de curvas que em pontos de mesma abscissa possuem retas tangentes paralelas. Exemplo: 2 xdx x2 k 51 E1) Determine: a) 2xdx c) 3x 2 dx b) 5dx d) (5x 4 4x 3 )dx 5.3. REGRAS DE INTEGRAÇÃO 1. dx x 2. e x dx 3. dx x 4. [f(x) k ex k ln | x | k g(x)]dx f(x)dx g(x)dx Exemplos: a) (e x 1)dx 5. cf(x)dx e x dx dx ex x k b) (3x 2 1)dx b) 3 dx 2 3x 2 dx x3 dx x k c f(x)dx , sendo c uma constante Exemplos: a) 5.e x dx 5 e x dx 5e x k 3 dx 2 3x 2 k E2) Encontre: a) 2dx f) ( 4 5 b) 2 )dx 3x (3 e x )dx g) ( 2e ln 6)dx c) (1 h) 2 )dx x (3e e x )dx 52 d) edx i) ( 2x 3 )dx x e) j) (ln2 ( 5e x )dx 5x 2 10x x2 )dx xp 1 k , sendo p p 1 x p dx 6. -1 Exemplos: x 3 dx a) dx c) x x4 4 k x 4 dx 4 3 b) x 3 3 k 1 3x 3 x 2 dx x 2 / 3 dx 3 x5/3 5/3 3 x5 5 k k k E3) Encontre: a) (2x 4 - x 3 d) x dx 3x 2 - x 2)dx b) e) (x 5 - 2x 3 5x - 3)dx dx c) f) dx 3x 2 x x dx x g) j) ( ( 2 x 1 3x 2 3 x )dx 2 h) ( 5 2x 3 2 x )dx 4 i) x3 2x 1 dx x2 x )dx E4) Determine a equação da curva y = f(x) que passa pelo ponto P, sabendo que: a) P(2,1) e f ’(x)= 2x b) P(1,5) e f ’(x)= 6x2 – 2x + 5 d) P(–2,–3) e f ’(x) = 3x2 + x – 1 e) P(1,5) e f ’(x) = c) P(0, –2) e f ’(x) = ex – 2 2 x E5) Dadas as funções Cmg = 22q e Rmg = 3q2 + 6q + 2, respectivamente Custo Marginal e Receita Marginal para um determinado produto, determine as funções Custo, Receita e Lucro, sabendo que o custo de duas unidades é 84. E6) Dadas as funções Rmg = –4q3 + 64q, Cmg = 20 e Cf = 200, respectivamente Receita Marginal, Custo Marginal e Custo Fixo para um mesmo produto, determine a função Lucro. 53 E7) Sabendo que o custo marginal é dado por Cmg(x) = 10 e o custo de produção de duas unidades é 35 u.m., determine o custo fixo. E8) Um fabricante pode produzir um determinado produto cujo preço de venda é R$ 10,00 a unidade. O fabricante estima que se x unidades forem vendidas por semana, o custo marginal será C mg=2x. Ache a função Lucro desse produto, sabendo que o custo de produção de quatro unidades é R$ 18.00. E9) Um fabricante pode produzir um determinado produto cujo preço de venda é R$ 20,00 a unidade. O fabricante estima que se x unidades forem vendidas por semana, o custo marginal será C mg=2x – 10. Ache o lucro obtido pela produção e venda de 10 unidades desse produto, sabendo que o custo de produção de quatro unidades é R$ 36.00. E10) Um fabricante produz e vende uma quantidade q de certa mercadoria. As funções Custo Marginal e Receita Marginal são respectivamente Cmg=2q + 20 e Rmg =–2q+140. Sabendo que o custo de produção de dez unidades é R$ 800,00 , determine: a) a função Custo Total; b) a função Receita Total; d) a função Lucro Total; e) o lucro decorrente da venda de 5 unidades; f) a variação do lucro decorrente da venda da 5a unidade; c) a equação da demanda; g) a função Lucro Marginal; h) o Lucro Marginal no ponto 4 e interprete o resultado obtido. 5.4. SITES RELACIONADOS http://www.exatec.unisinos.br/~matematica/arquivos/intindef.doc http://www.somatematica.com.br/superior/integrais/integrais.php http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/calculo1_aula15.pdf http://wwwp.fc.unesp.br/~arbalbo/arquivos/integralindefinida.pdf http://www.ufpi.br/uapi/conteudo/disciplinas/matematica/uni07_int_ind_01.html 54 5.5. RESPOSTAS E1) a) x2 + k b) 5x + k c) x3 + k d) x5 + x4 + k E2) a) 2x + k b) 3x + ex + k c) x – 2ln |x| + k d) ex + k 4x 5 f) 2 ln | x | k 3 e) x ln 2 - 5ex + k h)3ex + ex + k g) ( – 2e + ln 6)x + k i) 2x – 3ln |x| + k j) 5x – 10ln |x| + k 2x 5 5 x4 4 d) 2 x3 3 k h) 5 2x E3) a) 1 x3 x3 x2 2 e) 2 x k i) x2 2 k E4) a) y = x2 – 3 d) y = x3 + b) 2x k x6 6 f) 2 ln | x | x4 2 2 x5 5 1 x 5x 2 2 k k 3x k c) g) 2 ln | x | 3 x j) 1 3x 2 x3 3 b) y = 2 x3 – x2 + 5x – 1 x2 – x +1 2 1 3x k k k c) y = ex – 2x –3 e) y = 2ln x + 5 E5) C = 11q2 + 40 ; R = q3 + 3q2 + 2q ; L = q3 – 8q2 + 2q – 40 E6) L = – q4 + 32q2 – 20q – 200 E7) 15 E8) L = 10x – x2 – 2 E9) 140 E10) a) C = q2 + 20q + 500 d)L = –2q2 + 120q – 500 b) R = –q2 + 140q c) q =–p + 140 e) 50 g) Lmg = –4q + 120 f) 102 55 h) 104 6. INTEGRAL DEFINIDA Seja f uma função e F uma primitiva de f. A integral definida de f de a até b é o número real b representado por a f(x)dx e calculado por F(b) - F(a). b a f(x)dx = [F(x)] b a Exemplo: 3 Calcule x 2 dx 0 Solução: 1o ) Cálculo da integral indefinida: x 2 dx x3 3 k 2o ) Cálculo da integral definida: 3 0 x3 x dx 3 3 2 9 0 9 0 6.1. PROPRIEDADES BÁSICAS a) b) c) d) a a f(x)dx = 0 b a a b f(x)dx = - f(x)dx b b a a c.f(x)dx = c. b a [f(x) f(x)dx , sendo c uma constante g(x)]dx = b b f(x)dx ± g(x)dx a a e) b c f(x)dx = f(x)dx + a a f) b f(x)dx a 0, se f(x) 0, b c f(x)dx , com a < c < b x [a,b] 56 = F(b) - F(a) E1)Calcule: a) 1 0 (x 4 2 d) 1 b) dx e) 0 1 (3x 5 3x 2 2 x 1)dx 2 2 c) 0 4 3 3 2x 3x 3 1)dx 2 (3x - 2)dx f) 1 1 x (x - 1)dx 2 dx x 6.2. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL DEFINIDA b Se f é uma função continua e não negativa em [a,b], o número f(x)dx representa a área da região a limitada pelo gráfico de f, pelo eixo Ox e pelas retas verticais x = a e x = b. y f R 0 a b x b AR = f(x)dx a 6.3. ÁREA DA REGIÃO ENTRE DUAS CURVAS Sejam f e g funções continuas em [a,b] , com f(x) g(x) , x [a,b]. Se R é a região limitada pelos b gráficos de f, g, x=a e x=b então AR = [f(x) - g(x)]dx a y f R g 0 a b 57 x E2) Escreva a integral que fornece a área da região R: a) y f R –4 b) 0 2 x y –1 0 R 6 x f c) y g –2 3 0 x R f d) g y f R –3 3 0 e) x y –2 4 0 x g R f 58 E3)Use integração para calcular as áreas das regiões hachuradas. a) f(x) = x b) f(x) = -x2 + 4 f(x) = x2 – 4 c) d) f (x) x 2 2 59 e) g(x) = x2 f(x) = x f) f x x3 gx 6.4. SITES RELACIONADOS http://www.ufpi.br/uapi/conteudo/disciplinas/matematica/uni07_int_def_01.html http://wwwp.fc.unesp.br/~arbalbo/arquivos/integraldefinida.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Integral 60 -x 2 6.5. RESPOSTAS E1) a) 9 20 b) 7 2 c) 4 3 d) 2 E2) a) f) 3 c) 1 0 3 g( x )dx E3) a) 8 u.a. f) 4 6 f ( x )dx 3 e) 8 b) – f ( x )dx f ( x )dx 4 d) 3 4 [f ( x ) g( x )]dx 2 4 e) 0 [g( x ) f ( x )]dx 2 b) 32 u.a. 3 c) 32 u.a. 3 d)5 u.a. 3 u.a. 4 61 1 e) u.a. 3 APÊNDICE 1.CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS Q I a /a, b b Onde: Q Z, com b 0 é o Conjunto dos números racionais e I é o conjunto dos números irracionais. Exemplos: 0= 0 1 Q, – 4= 4 1 3 =0,75(decimal finita) 4 Q, 25 5 1 Q, Q, 2 =0,222...(decimal infinita e periódica) 9 Q, 1,414213... (decimal infinita e não periódica) I, π 3,141592... (decimal infinita e não periódica) I, 2 2 3 3,464101... (decimal infinita e não periódica) I, 6 3 0,816496... (decimal infinita e não periódica) I, 0, – 4, 25 , 3 2 6 , , 2 ,π,2 3 , 4 9 3 Observações: 0 5 4 16 0, 2, 0 é indeterminado, 0 5 8 não existe , 0 1 3 1,245730... , i 16 4, 4 , 1.1. REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DO CONJUNTO -2 -1 0 0,5 1 1 4 2 6 5 3 π 62 2i 3 8 2, 2. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES 2.1. Adição e subtração de frações Para adicionar(subtrair) frações, devemos reduzir as frações ao mesmo denominador e adicionar(subtrair) os numeradores conservando o denominador comum. Exemplo: 2 3 5 2 4 15 24 6 4 5 6 2.2. Multiplicação de frações Para multiplicar frações, devemos multiplicar numerador com numerador e denominador com denominador. Exemplo: 2 5 4. . 3 2 4.2.5 1.3.2 40 6 20 3 2.3. Divisão de frações Para dividir frações, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração. Exemplo: 2 5 : 3 2 2 2 . 3 5 4 15 3. SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES Para simplificar uma fração, devemos dividir o numerador e o denominador pelo máximo divisor comum de ambos(maior número inteiro que divide os dois). Exemplo: 36 . O máximo divisor comum entre 36 e 27 é 9. Portanto, devemos dividir o 36 e o 27 por 9, 27 36 : 9 4 27 : 9 3 Seja a fração isto é: 36 27 63 4. INTERVALOS Sejam a,b , com a < b. 4.1. Intervalo fechado de extremos a e b: [a,b] = x a /a x b b 4.2. Intervalo aberto de extremos a e b: (a,b) = x a /a x b b 4.3. Intervalo fechado à direita de extremos a e b: (a,b] = x a /a a /a b 4.5. Intervalo infinito fechado à esquerda: [a, )= x /x a a )= x /x a a 4.7. Intervalo infinito fechado à direita: ( ,a] = x /x a a 4.8. Intervalo infinito aberto à direita: ( ,a) = x /x a Observação: ( , b b 4.4. Intervalo fechado à esquerda de extremos a e b: [a,b) = x 4.6. Intervalo infinito aberto à esquerda: (a, x )= 64 a x b Exemplo: Determine se verdadeira ou falsa cada uma das afirmações abaixo: a) [1,4] = (1,4) b) [1,3]={1,2,3} c) (2,4)={3} d) (3,4)={ } Solução a) Falsa, o primeiro intervalo inclui o 1 e o 4, o segundo intervalo não. b) Falsa, o primeiro intervalo inclui o 1, o 3 e todos os reais entre 1 e 3, o segundo é um conjunto finito, constituído por três elementos o 1, o 2 e o 3. c) Falsa, o primeiro intervalo inclui todos os reais entre 2 e 4, o segundo é um conjunto finito, constituído por um único elemento o 3. d) Falsa, o primeiro intervalo inclui todos os reais entre 3 e 4, o segundo é um conjunto vazio. 5. OPERAÇÕES COM INTERVALOS 5.1. União ou Reunião A operação união ou reunião de dois conjuntos A e B é o conjunto representado por A formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. Exemplos: a) {-1,0,1,2} b) (-1,2] {1,2,3,4} = {-1,0,1,2,3,4} [1,4) = (-1,4) 5.2. Intersecção A operação intersecção de dois conjuntos A e B é o conjunto representado por A formado pelos elementos que pertencem simultaneamente aos conjuntos A e B. Exemplos: a) {-1,0,1,2} b) (-1,2] {1,2,3,4} = {1,2} [1,4) = [1,2] 65 B, B, 5.3. Diferença A operação diferença de dois conjuntos A e B, nessa ordem, é o conjunto representado por A – B, formado pelos elementos que pertencem a A e não pertencem a B. Exemplos: a) {-1,0,1,2}–{1,2,3,4} = {-1,0} b) (-1,2] – [1,4) = (-1,1) E1) Represente graficamente os conjuntos: 1) (0, 3] [1,5] 5) (–3, 4] (0, 9) (1, 2) [1, 4] 3) (–2, 3) – [0, 5) [0,6) 6) [–2, 3) – [–3, 5) ) ) 7) [2, ) 4) ( 8) ,2] (1,7] – {0,1,2} – {–2} 10) 6. PRODUTOS NOTÁVEIS 6.1. Quadrado da Soma: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2 6.2. Quadrado da Diferença: (a – b)2 = a2 – 2ab + b2 6.2. Produto da Soma pela Diferença: (a + b).(a – b) = a2 – b2 Exemplos: Desenvolva os produtos: a) (3x + 2)2 b)(4x – 5)2 c) (2x + 3).(2x – 3) Solução a) (3x + 2)2 = (3x)2 + 2.(3x.2) + 22 = 9x2 + 12x + 4 b) (4x – 5)2 = (4x)2 – 2.(4x.5) + 52 = 16x2 – 40x + 25 c) (2x + 3).(2x – 3) = (2x)2 – 32 = 4x2 – 9 E2)Desenvolva os produtos: 1) (x + 3)2 2) (x – 2)2 6) (x – 1).(x + 1) 7) (2x + 1 2 ) 2 3) (x + 5).(x – 5) 8) (x + 1 1 ).(x – ) 2 2 66 4) (1 – x)2 9) ( 2x 3 + )2 3 4 5) (2x – 3)2 10) (3x + 4 4 ).(3x – ) 5 5 7. FATORAÇÕES COMUM E DIFERENÇA DE DOIS QUADRADOS Fatorar uma expressão é escrever a expressão na forma de multiplicação. Exemplos: Fatore as expressões abaixo: a) 18x4 + 12x2 b) 4x2 – 25 Solução a) Em 18x4 + 12x2 vamos aplicar a fatoração comum. – O máximo divisor comum dos coeficientes 18 e 12 é 6. – O máximo divisor comum da parte literal x4 e x2 é x2(letra comum com o menor expoente). Portanto, vamos colocar em evidência o máximo divisor dos termos da expressão que é 6x 2. 18x4 + 12x2 = 6x2( 18x 4 12x 2 6x 2 6x 2 ) = 6x2(3x2 + 2) b) 4x2 – 25 é uma diferença de dois quadrados. A forma fatorada de uma diferença de dois quadrados a 2 – b2 é (a + b)(a – b), então: 4x2 – 25 = (2x + 5)(2x – 5) E3) Fatore as expressões: 1) 4x + 2x2 2) 3x2 – 6x 3) x3 + 5x2 4) x2 – 1 6) x4 – 4x2 7) x5 – x3 8) x5 + x4 9) 5) 4x2 – 9 x2 4 – 4 9 10) 9x3 – 8. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DE 1O GRAU ax = b, com a Solução : Como a 0 0 , podemos dividir os dois membros por a, Conjunto Solução: S= x /x b , com a a 67 0 ax a b b daí, x = . a a x 16 Exemplo: Resolva a equação Solução: 2x 3 2x 3 4 2x 2 –2x = 12 4 12 2 x = –6 , S ={-6} E4) Resolva as equações: 1) –4x = 2 2) x 4 3 5 3) –0,3x = 5) 0,25x + 2 = 0,2x – 4 6) x + 3 = 8) (x – 2)2 = x2 + 3x 9) x 2 2 3 4) 2x + 4 = 1 – x x 2 2 7) 3x – 2 + x2 = x2 – 4 2x 4 5 10) x2 – 9 = (x + 2)2 1 3 9. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DE 2O GRAU ax2 + bx + c = 0, com a Solução : b x= b2 2a 0 4ac Exemplo: Resolva a equação –x2 +5x + 6 = 0 Solução: a = –1 , b = 5 e c = 6, logo: x = Portanto x1 = 5 7 2 12 2 6 ou x2 = 5 52 4.( 1).6 2.( 1) 5 7 2 2 = 5 25 24 5 7 = 2 2 1 , S ={– 1,6} 2 E5) Resolva as equações: 1) x2 – 4 = 0 2) x2 – 4x = 0 3) x2 + 4 = 0 4) 2x2 + 3x = 0 5) x2 – 5x + 4 = 0 6) x2 + 4x + 4 = 0 7) x2 – 2x + 4 = 0 8) (x – 2)2 = x 9) 5x – 2 – 2x2 = 0 10) x2 – 9 = 1 – (x + 2)2 68 10. PRODUTO NULO a.b = 0 a = 0 ou b = 0 Exemplos: Resolva as equações: a) x2 – 4x = 0 b) x 5 – 9x3 = 0 Solução: a) x2 – 4x = 0 x.(x – 4) = 0 b) x5 – 9x3 = 0 x = 0 ou x – 4 = 0 x3.(x2 – 9) = 0 x = 0 ou x = 4 x3 = 0 ou x2 – 9 = 0 x = 0 ou x = 3 E6) Resolva as equações: 1) (x – 4).(x +3) = 0 2) x.( x – 1).(x +2).(x2 – 9) = 0 5) x4 + 3x3 = 0 6) 2x5 + 6x4 = 0 9) x5 – 9x3 = 0 10) x6 – 25x4 = 0 3) x2 – x = 0 7) x3 – 5x2 + 4x = 0 4) x3 – 16x = 0 8) x4 + 4x3 + 4x2 = 0 11. RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES DO 1O GRAU Exemplo: Resolver a inequação Solução: 2x 3 2 2x 3 2 4 2x 3 4 2 2 2x 6 2 2x 3 4 2 x 3 2x .3 3 2 x 2 .3 3 , S = [–3, ) 3 5 4) –0,3x 2x 6 2 –3 E7) Resolva as inequações: 1) 5x > 3 2) – 4x 5) 2x + 4 < 1 – x 6) 0,25x + 2 9) (x – 2)2 x2 + 3x 10) x 2 1 3 2 3) 0,2x – 4 x 4 7) x + 3 > 2x 4 5 69 x 2 2 2 3 8) 3x – 2 + x2 < x2 – 4 12. RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1O GRAU Exemplo: 2 x 3y Resolver o sistema x y 3 4 Resolução pelo método da substituição: Isolando x na 2a equação temos: x = y + 4. Substituindo o x obtido na 1a equação temos: 2( y + 4 ) + 3y = 3. Resolvendo a equação do 1o grau obtemos: y = –1 Substituindo y = –1 na equação x = y + 4, obtemos x = 3. Solução: x y 3 1 Resolução pelo método da adição: 2 x 3y x y 3 4 Multiplicando-se a 2a equação por 3 obtemos: 2 x 3y 3 3x 3y 12 Adicionando membro a membro as duas equações temos: 5x = 15 x=3 Substituindo x = 3 na 2a equação do sistema dado obtemos: y = –1 Solução: x 3 y 1 E8) Resolva os sistemas: 1) 6) x y 3 2) x y 1 3x 7 y 0 5x 2 y 0 7) x 2y 6 x 3y 1 x y x 2y 6 2 3) 8) 3x y 6 x 2y 2 3x 5y 1 6x y 2 70 4) 9) x 3y 0 4x y 22 x 2 x 4 y 3 y 2 5) 1 10) 4 x 2 y 2 x y 3 4 2 x 3y 2 6 0,1x 0,25y 1 13. POTÊNCIAS Sejam a,b e m,n {1,2,3,...}. an a . a. a. a n vezes Exemplos: a) 25 = 2.2.2.2.2 = 32 b) (-3)5 = (-3). (-3). (-3). (-3). (-3) = -243 Propriedades a) a0 = 1, a 0 Exemplos: a) 20 = 1 b) (-3)0 = 1 b) am.an = am+n Exemplos: a) 23 .22 = 25 = 32 b) (-3)2.(-3)3 = (-3)5 = -243 d) (a.b)n = an.bn Exemplos: a) (2.3)3 =23 .33 = 63 = 216 e) am a am n n b) (-3)2.(-3)2 = [(-3).(-3)]2 = 81 , a 0 Exemplos: a) f) a 26 22 24 n an bn b 4 b) ( 3) 5 ( 3) 2 ( 3) 3 27 , b 0 Exemplos: a) 2 3 3 23 3 3 8 27 b) ( 3) 3 ( 2) 71 3 3 2 3 3 2 3 27 8 n g) a m = am.n Exemplos: a) 2 2 h) a-n = 1 an 3 2 6 b) ( 3) 3 64 2 ( 3) 6 729 ,a 0 Exemplos: a) 5 3 1 5 i) n 1 125 3 a m = am/n , quando b) n 2 3 2 2 3 2 4 9 a Exemplos: a) 3 36 36 / 3 32 9 4 2 b) 2 4/2 2 2 1 4 E9) Calcule o valor de: 2 5 1) 34 2) (0,3)0 3) 7) (81)1/2 8) (16)1/4 9) (-8)-1/3 1 4) 5-2 5) (23 )2 6) (-0,1) -3 10) 25.2-9 11) (16)3/2 12) 2-4:2-10 E10)Aplique as propriedades adequadas: 3 1) x 2) x .x 1 3) x 6) x 1/3 7) x 3/4 8) x-4:x-10 -5 10 5 4) 9) 72 x 25 x 20 3 x2 5) (x13 )5 10) x 2 14. FUNÇÃO EXPONENCIAL A Função Exponencial é uma função definida por f(x) = a x, onde a ,a>0ea 1. O gráfico de f(x) = ax depende do valor da base a. y y x x a>1 função crescente 0<a<1 função decrescente 15. FUNÇÃO LOGARITMO A Função logarítmica é a função definida por f(x) = loga x , onde a , a>0 e a 1. O gráfico de f(x) = logax depende do valor da base a. y y x x a>1 função crescente 0<a<1 função decrescente A função logarítmica de base a é a inversa da função exponencial de base a. Assim temos y = logax ay = x E11) Calcule: a) log 2 8 b) log 9 1 3 c) log 5 5 73 d) log 6 1 Propriedades dos Logaritmos 1. log b 1 0 2. log b b 1 3. log b AB log b A log b B 4. log b A B 5. log b A m log b A log b B m log b A E12)Resolva as equações: a)2x = 16 b)3x = 5 c)2 x = 7 74 16. RESPOSTAS E1) 1) 0 5 2) 1 4 3) -2 0 4) 7 5) 0 6) 4 { } 7) 2 8) 0 1 2 9) 10) -2 E2) 1) x2 + 6x + 9 5) 4x2 – 12x + 9 9) 4x 2 9 x 2) x2 – 4x + 4 3) x2 – 25 6) x2 – 1 7) 4x2 + 2x + 9 16 4) 1 – 2x + x2 1 4 8) x2 – 16 25 10) 9x 2 2) 3x(x – 2) 3) x2(x + 5) 5) (2x – 3)(2x + 3) 6) x2(x – 2)(x + 2) 7) x3(x + 1)(x – 1) 8) x4(x + 1) 9) E3) 1) 2x(2 + x) x 2 2 3 1 4 x 2 2 3 10) x 3x 75 4) (x + 1)(x – 1) 1 4 3x 1 4 1 2 2) S = 12 5 6) S ={ -8} 7) S = 2 3 E4) 1) S = E5) 1) S = {-2,2} 6) S = {-2} E6) 1) S = {-3,4} 3 E7) 1) S = ( , 5 E8)1) 6) E9) x 2 x 0 y 0 4) S = 0, 8) S = {1,4} , 7) 3) S = ( , ) 8) S = ( , 4 3) y 1 x 10 y 8) 4 x 2 y 0 x y 3 2 5) S = {1,4} 1 2 10) S = {-3,1} 5) S = {-3,0} 9) S = {-3,0,3} 1 ) 2 12 ) 5 4) S = [ 2 ) 3 1 3 0 x 6 y 2 11 2 21 4 x 9) y 10) S = {-5,0,5} 20 , 9 4 9) S = [ , 7 4) 13 4 10) S = 4) S ={-4,0,4} 8) S = {0,-2} 7) S = ( 8, x 9) S = 2, 3) {0,1} 5) S = { -120} 34 3 9) S = 7) { } 2) y 1 4 7 3) { } 2) S = ( ) 4) S = { -1} 2) S = {0,4} 7) {0,1,4} ) 6) S = [120, 8) S = 2) S = {-3,-2,0,1,3} 6) S = {0,-3} 20 9 3) S = ) 5) S = ( ) 10) S = [ 5) 10) x 4 y 0 x y 1) 81 2) 1 3) 2 3 4) 1 25 5) 64 6) –1000 7) 9 8) 2 9) 1 2 10) 1 16 11) 64 12) 64 1 x5 2) x15 3) x3 4) x5 5) x65 4 8) x6 9) x 2 / 3 E10) 1) 7) E11) a)3 E12) a) 4 x3 b) 1 2 b) log 3 5 c) 1 10) d) 0 c) log 2 7 76 1 , para x 0 x 6) 3 x , 1) 34 , 3 15 2 1 ) BIBLIOGRAFIA MORETTIN, Pedro A., BUSSAB, Wilton O., HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções de variável. São Paulo : Atual, 1999. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os Cursos de economia, ciências contábeis. São Paulo : Atlas, 1981. 77 uma administração e