Vigilancia en Salud 2005 IV SIMPOSIO NACIONAL Y III ENCUENTRO INTERNACIONAL 4 al 7 de Octubre del 2005 Instituto de Medicina Tropical “Pedro Kouri” Ciudad de La Habana, Cuba 1 AVANÇOS NA UTILIZAÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL Apresentado por Helvécio Bueno Coordenador do Grupo Ampliado de M&A da Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde -SES/DF Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Brasília - UnB Professor do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde – SES/DF E-mail: [email protected] 2 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE Objetivo O objetivo desta apresentação é demonstrar os avanços no uso da Sala de Situação de Saúde como instrumento inovador para diagnóstico, acompanhamento e avaliação da situação de saúde. 3 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 1. Definição 2. Avaliação (alguns conceitos básicos) 3. Histórico da Sala de Situação 4. Processo de Construção 5. Principais Resultados 6. Discussão 7. Conclusão 8. Perspectivas 4 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE DEFINIÇÃO ATUAL A sala de situação foi definida como instrumento informacional onde informações de diferentes fontes e características são integradas, permitindo conhecer a situação de saúde, o perfil de necessidades da demanda, a oferta de serviços de saúde e a resposta institucional em um espaço-população definido, que pode ser a abrangência de uma unidade básica de saúde, um distrito sanitário, um município, uma região, um estado ou um país. 5 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE Integração dos Sistemas de Informação em Saúde Promoção, Prevenção e Recuperação da Saúde Situação de Saúde SINASC SIM SINAN SI-PNI SIAB Sala de Situação SIA-SUS SIH-SUS SIOPS 6 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE Avaliação - questões conceituais: Finalidade: responder a uma demanda crescente para se constituir em instrumento de apoio às decisões, principalmente aquelas ligadas aos obstáculos e dificuldades inerentes à dinâmica dos sistemas de saúde, e surgidas no processo de implantação e implementação das políticas setoriais (Novaes, 2000). Resultados: partindo de um processo participativo, seus resultados constituem informações cujo valor final será medido por sua capacidade de contribuir para a solução dos problemas identificados (Patton, 1997, Guba e Lincoln, 1989). 7 Rede Interagencial de Informações para a Saúde Decisão Política Vigilância à Saúde INFORMAÇÃO Controle Social Melhoria dos Serviços Resultado Dados Intervenção Realidade POPULAÇÃO Informação Programação Conhecimento 9 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE Histórico A sala de situação é um instrumento que surgiu no campo militar, com a finalidade de monitorar situações de perigo, em que o tempo é uma variável fundamental. É também chamada de “sala de guerra”. As primeiras referências, que conhecemos, da aplicação do conceito de “Sala de Situação” para a saúde foram publicadas por Carlos Matus, técnico em planejamento da Comissão Econômica para a América Latina como uma nova abordagem para o planejamento, na gestão governamental. 10 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE Como aconteceu no Brasil? Em 1994, por solicitação do Ministério da Saúde, no escritório do UNICEF, em Recife – PE, foi produzido um conjunto de sete painéis que apresentavam, de forma objetiva e transparente, a situação de saúde do município, e serviam de base para a elaboração dos planos municipais de saúde e dos relatórios de gestão. O preenchimento e colocação deste conjunto de painéis em local de acesso ao gestor, profissionais de saúde, membros do conselho municipal de saúde, passou a chamar-se de Sala de Situação de Saúde. 11 Sala de Situação - 1ª Fase Campina Grande - Paraíba 1994 12 Petrolina – Pernambuco 1994 13 Sala de Situação - 2ª Fase 1997 Rede Interagencial de Informações para a Saúde - RIPSA Coordenação de ações pelo Ministério da Saúde, com a cooperação da OPAS e a participação ativa das principais instituições nacionais envolvidas na produção de informações de interesse para a saúde Viabilização de parcerias para disponibilização oportuna de informações voltadas à compreensão da realidade sanitária, de suas tendências e do seu contexto Mobilização das bases técnico-científicas nacionais e da massa crítica de profissionais atuantes na área de informações para a saúde Funcionamento por meio de Comitês Temáticos Interinstitucionais Cooperação MS-OPAS, para gestão técnica e administrativa da Rede 14 15 A nova Sala de Situação Aparecida de Goiânia - GO 1997 16 Sala de Situação de Mateus Leme - MG Sala de Situação de Caracaraí - RR Sala de Situação de Foz do Iguaçu - PR 17 Sala de Situação de Saúde INFORMATIZAÇÃO 1º PASSO - Digitação em Planilha Excel 18 Exemplos de Sala de Situação - 1998 Sala de Situação de Jequié- BA Sala de Situação de Caculé - BA Sala de Situação de Feira de Santana - BA 19 Inauguração da Sala de Situação da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás - 1998 20 Sala de Situação de Saúde - 3ª Fase INFORMATIZAÇÃO 2º e mais importante PASSO: - Processo de Captura Automática de Dados (criação do Gerente) 21 Capa do CD-ROM (2002) 22 Última atualização (09/2003) disponível no site: www.saude.df.gov.br/suplan/dicoas 23 EXEMPLO: SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL BRASIL DF 24 UTILIZAÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE NO DISTRITO FEDERAL 25 Regiões de Saúde do Distrito Federal População: 2.300.000 hab. 26 GDF - SES - SUPLAN PSR Mód. 2 1 Hosp. Apoio PSU COMPP 1 CS CS FEPECS FEPECS LACEN LRC LRC CS CS CS CS CS CS Mód. 1 HRC CEILÂNDIA HRC PSR 2P CS CS Recanto das Emas CS CS TAGUATINGA HRT CS CS 2P CS CS NIRF PSU 1P NISa 1 CS2P 2P CS CS CS CS CS2P 2PCS CS CS CS CS 2P CS CS CS Mód. 1 ISM CS CS 1 PSR PSR 1 REGIÕES: 2P USP NISM CS CS NINB NINB Norte NILS UM CS CS DISAT CS CS PSR CO 57 ATEND. PRIMÁRIO 112 HIERARQUIZAÇÃO 1 1 1 NIPr PSR - Posto Saúde Rural USP USP––Unidade UnidadededeSaúde Saúde Prisional Prisional Equipe EquipededeSaúde Saúde da Família 1 Mód. 1 Brasília ASA SUL HRAS CS CS CS CS USP São Sebas tião PSR P - 40 Equipes do PACS CS CS2P UM CS CS UM - Unidade Mista LRC e LRGu – Laboratório Reg.de Reg. De Ceilândia Ceilândia e do do Guará Guará USP CRT - Central de Radiologia de Tagguatinga Taguatinga USP LACEN Laboratório Central ISDF - -Instituto de Saúde ISDF de - Instituto de Saúde Saúde Pública do DF do DF do DF NI – Núcleo de Inspeção (21) NI – Núcleo de Inspeção (21) FEPECS FEPECS– –Fundação Fundaçãodede Ensino Ensinoe ePesquisa Pesquisaem em Ciências CiênciasdadaSaúde Saúde PSU PSU PSU 61 PSU PSU - Posto Saúde Urbano PSR 2 Santa Maria PSR CS – Centro de Saúde PSR 1 1 1 2 1 Mód Mód.. 1 1 CS CS NICd 2 2P 2 2 PSR PARANOÁ HRPa PSU Candan golân dia CS CS PSR CS CS 2P GAMA HRG PSR PSU 1P NIBsB CS CS NIGu Núcleo Band. PSR NIG 1 Riacho Fundo I e II HBDF GUARÁ HRGu CS CS CS CS 2P PSU 2 Mód. 2 LRGu LRGu NITS CS CS 2P CS CS 2P PSU CS CS CS CS CS CS CS CS SAMAMBAIA HRSa PSU USP CS USP 23 REGIONALIZAÇÃO ATEND. SECUNDÁRIO 11 HSVP - Hosp. São Vicente de Paulo ISM - Instituto de Saúde Mental DISAT - Diretoria de Saúde do do Trabalhador COMPP - Centro de Orientação Médico-Psico-Pedagóica Médico-Psicopedagógica CS CS HUB 2P ATEND. TERCIÁRIO 1 HOSP. HOSP. REG REG . 5 PSR PSR PSR HBDF HBDF HBDF HBDF REDE PRÓPRIA CS CS PSU Mód. 1 Mód. 2 4 CS CS NITN CS CS CS CS 1CS CS CS CS CS CS CS CS CS CS NIC NISa 2P CS CS 2P CS CS 1P NILN NILN CS CS NICr CRT CRT UM CS CS Brasília ASA NORTE HRAN CS CS HSVP CS CS CS CS CS CS CS CS Mód. 1 Hemocentro CS CS PSR 1 1 CS CS PSR 1 3 PSR 4 1P PSR PLANALTINA HRP BRAZLÂNDIA HRB 1PPSR NIBz NISa Mód. 2 SOBRAD. HRS NIS PSU PSU PSR CS CS Mód. 1 CS CS 1 NIP CS CS DA CS CS CS CS ÃO PSR EN S PSR EX T CS CS BE RT UR A SISTEMA DE SAÚDE DA SES/DF NO PDR/NOAS/MS 1 2 Centro Norte Centro Sul Sul Leste Oeste Sudoeste Elab. Gutemberg/SUPLAN /SES 06/2005 OBS: As equipes do PSF funcionam nos PSR’s, PSU’s e em Unidades locadas e de comodato. 27 ESTRUTURA OPERACIONAL DO SUS-DF Nível Terciário: HBDF, HRAS, HRAN, HSVP, ISM e HAB Nível Secundário: HRS, HRP, HRPa, HRBz, HRC, HRSa, HRGu, HRG e HRT RSNB e RSSS Nível Primário: Centros de Saúde, Postos de Saúde e Equipes de Saúde da Família POPULAÇÃO Estrutura Assistencial – PDR 2 Pólos de Referência Distritais: Regiões Centro Norte e Centro Sul 7 Regiões de Saúde 10 Módulos Assistenciais 15 Regionais de Saúde 28 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 4 - PROCESSO DE CONSTRUÇÃO Fontes das informações: sistemas de informações de base nacional e Internet Parâmetros de comparação: portaria 1.101 de 12/06/2002 GM/MS e Manual de Parâmetros da SES-DF Classificação em 3 categorias expressas por cores “avaliativas”, conforme afastamento do parâmetro. 29 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 4 - PROCESSO DE CONSTRUÇÃO continuação Os dados de população foram obtidos na Internet. Os de produtividade, vigilância, estatísticas vitais e atenção básica existiam nos computadores da SES - DF em múltiplos setores, pois não há centralização das informações. A busca ativa deu-se por base de dados. Os arquivos da Sala de Situação eram copiados no disco rígido do computador local. Capturavam-se dados, salvavam-nos em disquete e passavam-nos ao próximo computador, sucessivamente, até finalizar o preenchimento. 30 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 4 - PROCESSO DE CONSTRUÇÃO continuação Demonstração da metodologia de construção da Sala de Situação (preenchimento automático de alguns sistemas) 5 – RESULTADOS Apresentação, diretamente nas planilhas da Sala de Situação, de alguns indicadores mais representativos 31 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 32 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 6 - DISCUSSÃO Limitações: aquelas referentes às das próprias bases de dados utilizadas; mobilidade da população de abrangência; uso de indicadores baseados em pequenos números; atualização dos parâmetros. 33 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 6 - DISCUSSÃO - continuação Pontos positivos: utilizar bases de dados locais (atualizadas) capturar automaticamente os dados integrar os principais sistemas de informação construir indicadores classificá-los por comparação com parâmetros apresentar julgamento conclusivo ser flexível - Excel ter construção participativa 34 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 7 - CONCLUSÃO - A SALA DE SITUAÇÃO Fornece: diagnósticos dinâmicos e atualizados da saúde da população Possibilita: •elaboração de planos e programações compatíveis com as necessidades detectadas •melhoria dos sistemas de informações em saúde Permite observar: resultados da aplicação das políticas públicas de saúde 35 SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 8 – Perspectivas Ser incorporada à proposta metodológica como instrumento de M&A da atenção à saúde (componente III – PROESF); Ser atualizada para as modificações dos SIS; Incluir todos os indicadores do Pacto da Atenção Básica e novas planilhas: Faturamento e Saúde do Idoso Atender às demandas do CONASS e CONASEMS 36 MUCHAS GRACIAS! 37