CICLO DO PDCA Gerenciamento do dia a dia O Gerenciamento tem como premissa contribuir para melhorar cada vez mais os processos, permitindo que as lideranças e as equipes de trabalho realizem uma análise crítica do desempenho, dos indicadores através da identificação, análise e solução dos problemas que ocorrem na gestão possibilitando a participação de todos os profissionais envolvidos no processo e/ou problema. Metodologia A Gestão pela Qualidade adota o Método de Solução de Problemas (PDCA) e utilização de Ferramentas da Qualidade, com a finalidade de identificar o problema, mensurá-lo, analisá-lo e propor soluções. Como desenvolver o ciclo do PDCA. Por que adotar? Avaliar constantemente os processos, identificar os “gaps”, analisar causas, implementar ações, avaliar resultados, padronizar e comunicar. Aprender com os erros e falhas. Reduzir as variações no processo. Inovar Ser sustentável (financeira, ética, social e ambiental) Para melhorar sempre!!! 8 7 6 Padronizar e Treinar no Sucesso 1 Localizar Problemas Análise do Fenômeno 2 Análise dos Processos 3 Tomar ação corretiva no Insucesso 4 Verificar o Atingimento das Metas 5 Ciclo para Atingir Metas Planos de Ação Executar o Plano de Ação O que é o PDCA? O ciclo do PDCA compõe um conjunto de ações em sequência dada pela ordem estabelecida pelas letras que compõem a sigla: P (plan: planejar) D (do: fazer, executar) C (check: verificar, controlar) A (act: agir, atuar corretivamente) É uma proposta de abordagem organizada para a solução de qualquer tipo de problema. Assim, podemos orientar de maneira eficaz/eficiente a preparação e a execução de atividades planejadas para a solução de um problema. 1° fase Plan (Planejar) A primeira fase do PDCA é Planejar (PLAN) Planejar cuidadosamente. Basear-se em fatos, estabelecer prioridades e definir metas. Definir métodos, medidas, mão-de-obra,materiais, equipamentos e cuidados ambientais para serem atingidas as metas. Nessa fase devemos: Identificar o problema - Problema é a distância entre onde se está e onde se quer chegar. •Elaborar um plano de ação •Definir a meta e os indicadores para monitorar a melhoria de processo 1° fase Plan (Planejar) • Levantar os problemas existentes • Estabelecer as prioridades com base nas necessidades mais urgentes • Quantificar as consequências negativas do problema e os ganhos prováveis com a solução do problema • Estabelecer um responsáveis pela ação • Procurar as causa prováveis • Testar hipóteses • Tirar conclusões estatisticamente válidas MÉTODO DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS - PDCA PDCA FASES 1 Identificação do Problema P 2 3 4 Observação Análise Plano de Ação D 5 Ação 6 Verificação C N S A ? Utilização de ferramentas (Bloqueio foi efetivo?) 7 Padronização 8 Conclusão 1° fase Plan (Planejar) Identificação do problema Nesta fase é importante analisar o problema e identificar as suas principais causas. Utilização das Ferramentas da Qualidade Para elaboração do Ciclo do PDCA recomendamos a utilização das Ferramentas da Qualidade. Você sabe o que são Ferramentas da Qualidade? PDCA Ferramentas da Qualidade São técnicas que utilizamos com a finalidade de definir, mensurar, analisar e propor soluções para os problemas que interferem no desempenho dos processos de trabalho e assim obter sua melhoria. O próprio Ciclo PDCA é uma ferramenta da qualidade. A seguir mais algumas: Estratificação Folha de Verificação Brainstorming Diagrama de Ishikawa Gráfico de Pareto Diagrama de dispersão Gráfico sequencial e carta de controle Histograma 5W2H PDCA Agrupamento das 7 Ferramentas do C.Q. Estratificação Folha de Verificação Estratificação Folha de Verificação Gráfico de Pareto Priorizar o ataque aos problemas Gráfico de Pareto Diagrama de Dispersão Brainstorming Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Dispersão Diagrama de Ishikawa Ordenar cientificamente os fatores causais Histograma Histograma Gráfico Sequencial e Carta de Controle Gráfico e Carta de controle Avaliar e monitorar processos Estratificação PDCA Estratificação Esta ferramenta é uma maneira de se enxergar uma situação sob vários ângulos diferentes, identificando diversas partes do todo, ou subgrupos dentro do grupo maior. Com a estratificação, pretende-se examinar o problema, permitindo sua visão de forma mais específica (NOGUEIRA, 1999). Exemplo: Um determinado hospital esteja enfrentando um sério problema de aumento do absenteísmo entre seus colaboradores. Tomando esta situação, por exemplo, surgem alguns questionamentos: •Como tem ocorrido este absenteísmo? •Ocorre de forma generalizada ou prevalece em um determinado dia da semana ou turno? •Acontece com todas as categorias profissionais? Estratificação PDCA Por tempo Estratificação Hora, dia da semana, dia do mês, mês, turno, horários diurno, noturno, ... Por local Emergência, Centro Cirúrgico, Farmácia, ... Por tipo Serviço e ou Produto. Por sintoma Erro, Evento Sentinela e Evento Adverso. Por fatores Método, pessoas, equipamentos, materiais, ... Folha de Verificação PDCA Folha de Verificação É um formulário que permite uma coleta de dados organizada, facilitando sua análise e interpretação. Utilizado para tabular dados de uma observação amostral, identificando a frequência dos eventos previamente selecionados, a um período determinado. OCORRÊNCIA VERIFICAÇÃO TOTAL ATRASO ANESTESISTA IIII 4 ATRASO CIRURGIÃO IIIII IIIII 10 SALA OCUPADA IIIII IIIII ---------------- IIIII 30 FALTA DE ROUPA IIIII IIIII --------------------------- IIIII 70 FALTA DE MATERIAL ESTERELIZADO IIIII IIIII IIIII I 16 OUTROS IIIII IIIII 10 TOTAL 140 Folha de Verificação PDCA Folha de Verificação Quais são os Cuidados necessários? • Definir o período de tempo da coleta; • Desenhar a Folha de Verificação de uma forma clara e fácil de usar; • Obter os dados de uma maneira consistente e honesta; • Certificar-se de que as pessoas que irão preencher, realmente sabem e concordam com a Folha de Verificação. Uma Folha de Verificação bem feita auxilia muito na solução de um problema. Brainstorming PDCA Brainstorming É uma técnica utilizada para auxiliar um grupo a criar tantas idéias quanto possível num curto espaço de tempo. A palavra brainstorming tem sua origem na língua inglesa e quer dizer “tempestade cerebral” ou “tempestade de idéias”. • Regras: Evitar criticar idéias; Quantidade de idéias é necessária; Escrever em um flip-chart ou quadro todas as idéias; Todos do grupo devem concordar com a questão; Deve ser dinâmico. Diagrama de Ishikawa PDCA Diagrama de Ishikawa Conhecido como “Diagrama de Causa e Efeito” ou “Espinha de Peixe”, é uma ferramenta gráfica utilizada para identificar, explorar, ressaltar, mapear fatores que julgamos afetar um problema. O Diagrama de Ishikawa mostra a relação entre uma característica de qualidade (efeito) e os fatores que a influenciam (causas). Esse diagrama também é conhecido como 6M ou 4P pois, em sua estrutura, todos os tipos de problemas podem ser classificados como sendo de seis ou quatro tipo diferentes: REGRA DOS 6M Máquina Matéria-prima Mão-de-obra Método Medição Meio Ambiente OU DOS 4P Políticas Procedimentos Pessoal Planta(layout) Diagrama de Ishikawa PDCA Mão de Obra Diagrama de Ishikawa Métodos Materiais EFEITO Máquinas Meio Ambiente Medidas Uma grande seta indica o problema (efeito) à direita. Os ramos em formato de espinha de peixe representam as principais causas potenciais. Diagrama de Ishikawa PDCA Diagrama de Ishikawa MATÉRIA PRIMA MÁQUINA MÉDIDA CARRO RELÓGIO COMBUSTÍVEL MARCADOR DE COMBUSTÍVEL CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ESTRADAS MOTORISTA O CARRO CHEGOU ATRASADO TRAGETO PLANEJADO EFEITO MECÂNICO DE MANUTENÇÃO ACESSOS MEIO AMBIENTE MÃO DE OBRA MÉTODO PROVÁVEIS CAUSAS Para cada causa pergunte o seguinte: “Por que será que isto acontece?” Diagrama de Ishikawa PDCA Diagrama de Ishikawa Sub-causa Causa principal Diagrama de Causa e Efeito EFEITO Descrever o problema ou ocorrência indesejada que será estudado/analisado VARIÁVEIS NAS QUAIS SE ENQUADRAM PROVÁVEIS CAUSAS DO PROBLEMA: AMBIENTE: toda causa que envolve o meio ambiente em si (poluição, calor, ruído etc. e o ambiente de trabalho (layout inadequado, falta de espaço, iluminação inadequada etc); MATERIAIS/EQUIPAMENTOS: toda causa que envolve o material ou equipamento que estava sendo utilizado no trabalho. Muitos problemas são derivados de um material com a especificação inadequada ou por falhas de máquinas., e isto pode ser causado por falta de manutenção regular ou mesmo se for operacionalizada de forma inadequada; MÉTODO/PROCESSO: envolvem causas relacionadas ao método utilizado para executar o trabalho através de um procedimento, um protocolo, uma escala, um escore PESSOAS: toda causa que envolve uma atitude do colaborador como falta de qualificação da mão de obra. não realização de treinamento, como quebra de procedimento, pressa, negligência, ato inseguro, dentre outros. Diagrama de Ishikawa PDCA Diagrama de Ishikawa Utilizado no HSR Materiais/ Equipamentos Organizacional Ambiente EFEITO Pessoas Paciente Processos Gráfico de Pareto PDCA Gráfico de Pareto • Gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências. Da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas; • Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos. Para que serve o Gráfico de Pareto? • • • • Ressaltar a importância relativa entre vários aspectos; Identificar um ponto de partida para a solução de um dado problema; Escolher o que priorizar em sua análise; Dirigir esforços para aquilo que realmente importa. Exemplo: gráfico de Pareto global por tipo de erro ERROS QUANTIDADE DE ERROS a. Ausência de Assinatura b. Sem Evolução Médica c. Sem Evolução Enfermagem d. Ausência de Data e. Sem Identificação Paciente f. Formulário Errado g. Outros 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 50 20 00 100% 50% 104 42 20 10 06 04 14 200 PORCENTAGEM PORCENTAGEM ACUMULADA 52 21 10 5 3 2 7 100 52 73 83 88 91 93 100 - CONCLUSÃO: o gráfico de pareto indica claramente que o erro com maior incidência é ausência de assinatura. Portanto, deve ser trabalhado primeiro. E mais: se trabalharmos ações de melhoria para correção dos itens “ausência de assinatura”, “sem evolução médica”, “sem evolução de enfermagem”, estaremos trabalhando 83% de todos os erros existentes. 80% das consequências vem de 20% das causas. a b c d e 00 Esta ferramenta permite determinar as prioridades dentre os problemas a serem resolvidos, através das frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, pois na maioria das vezes há muitos problemas menores diante de outros mais graves. Gráfico de Pareto PDCA Gráfico de Pareto Causas de Atraso de Cirurgias 120 140 120 100 nº absoluto 80 80 60 60 40 40 20 20 0 0 FALTA DE ROUPA SALA OCUPADA FALTA MAT. ESTERELIZADO ATRASO DE CIRURGIAS ATRASO CIRURGIÃO ATRASO ANESTESISTA OUTROS PERCENTAGEM ACUMULADA % acumulada 100 Diagrama de Dispersão PDCA Diagrama de Dispersão São gráficos que permitem avaliar se existe correlação entre duas ou mais variáveis, bem como a intensidade desta correlação e a relação de causa e efeito. Gráfico cartesiano que representa a relação entre duas variáveis. Diagrama de Dispersão Diagrama de Dispersão PDCA Consultas Marcadas Dias 5040302010005 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Número de Faltas Diagrama de Dispersão Diagrama de Dispersão PDCA Número de Desistência 5040302010005 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Tempo de Atendimento 5W2H OO QUE? QUE? (WHAT) (WHAT) QUEM? QUEM? (WHO) (WHO) QUANTO? QUANTO? (HOW (HOW MUCH) MUCH) 5W2H 5W2H ONDE? ONDE? (WHERE) (WHERE) PDCA COMO? COMO? (HOW) (HOW) 5W2H POR POR QUÊ? QUÊ? (WHY) (WHY) QUANDO? QUANDO? (WHEN) (WHEN) O nome dessa ferramenta foi assim estabelecido por juntar as primeiras letras dos nomes ( em inglês) das diretrizes utilizadas neste processo. Abaixo você pode ver cada uma delas e o que elas representam: PLANO DE AÇÃO WHAT HOW WHEN WHO WHY WHERE HOW MUCH O QUÊ COMO QUANDO QUEM PORQUÊ ONDE QUANTO CUSTA O que será feito? Como será feito? Quando será feito? Quem fará? Porque será feito? Onde será feito? Quanto custa? 5W2H e Plano de Ação E MAIS: a última coluna deverá ser incluída com as informações de “Quanto” (How much) – especificando quanto custará para ser feito (custo) Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABfpMAD/ferramentas-gestao-qualidade-plano-acao Planejar é definir o que precisa ser feito para que a meta seja atingida. Conceito de Meta Um ponto a ser atingido no futuro. A Meta é constituída de: • Objetivo gerencial • Valor • Prazo Ex.: Reduzir 10% o consumo de enegia até Dezembro/00 Gerenciar é atingir METAS! 1° fase Plan (Planejar) Agora precisamos definir o indicador utilizado para demonstrar a melhoria. Atenção!!! Indicador Defina o indicador que será utilizado para demonstrar a melhoria. Preferencialmente com numerador e denominador definidos. O indicador deverá ser mensurável e permitir a comparação antes e após implementação da melhoria. Meta Defina uma meta mensurável para seu projeto. A mesma deverá conter: objetivo gerencial, valor e prazo. É importante também estabelecer uma meta a ser alcançada. Utilização do Ciclo do PDCA Vamos considerar a seguinte situação: Trabalhamos no hospital e no último relatório do mês, tivemos grande aumento no consumo de energia elétrica. Temos um problema! Vamos utilizar o ciclo do PDCA para resolvê-lo? 1° fase Plan (Planejar) Para dar continuidade ao nosso problema, vamos considerar que nosso indicador e nossa meta são: Indicador Meta Valor de consumo de energia elétrica por Kw/h/paciente. Redução de 10% do consumo de energia até dez/2014. 1° fase Plan (Planejar) O passo seguinte é a elaboração do Plano de Ação (5W2H): O que? Como? Porque? Quando? Onde? Quem? Quanto custa? Verificação de alternativas: instalação de sensor de presença, timers Análise dos pontos que podem ser implementados sensores Otimizar os pontos de iluminação 2009 Unidade Garibaldi Engenharia de Manutenção R$ 10.000,00 Descrever Check List dos locais com problema de desperdício de energia no HSR e levantamento dos pontos de iluminação que poderão ser apagados no período noturno Identificar pontos de alta utilização de energia elétrica Desligar pontos de iluminação não utilizados no período noturno Julho / 2009 Unidade Garibaldi Engenharia de Manutenção e Departamento de Segurança ------------------ Criação de campanha institucional:”Clic desperdício” Através de, comunicação por e-mail, folders, eventos no refeitório, oficinas de teatro. Criação de canal de comunicação para sugestões e reclamações dos colaboradores Conscientizar os colaboradores quanto a importância do uso racional de energia elétrica Julho e agosto / 2009 HSR Recursos Humanos e Engenharia de Manutenção R$ 5.000,00 1° fase Plan (Planejar) Dicas importantes: • Quanto mais tempo você “gastar” na fase do planejamento, mais fácil e assertiva será a execução do plano de ação; • Faça uma análise do problema envolvendo as pessoas que participam diretamente no processo/atividade; • Novas idéias e oportunidades podem surgir – “A inovação começa com a observação “ (Kelley,2002); • O Plano de Ação deve ter coerência com as principais causas levantadas no Diagrama de Ishikawa. 2° fase Do (Fazer, Executar) Nessa fase devemos executar o Plano de Ação elaborado anteriormente. Devemos: •Informar e treinar: preparar o pessoal que deve executar as tarefas definidas. •Executar o Plano: fazer o que foi decidido na fase “P” (Plano de Ação 5W2H). •Colher os dados relativos aos itens de controle estabelecidos no planejamento. É importante que o plano seja rigorosamente seguido. 2° fase Do (Fazer, Executar) Para exemplificar, vamos relatar aqui o processo de execução. O processo foi executado em 2 fases. 1° Fase: Inicialmente realizamos: 1. Levantamento dos pontos de iluminação pelo hospital que puderam ser apagados. Bloco Total de pontos de iluminação Bloco A 1.405 Bloco B 144 Bloco C 82 Bloco D 829 Totais 2.460 2. Realização do desligamento manual pela segurança. 3. Instalação dos sensores e timers em locais apropriados. 2° fase Do (Fazer, Executar) 2° Fase: A 2ª fase incluía o desenvolvimento da Campanha de Comunicação Institucional “Click Desperdício”. As seguintes estratégias foram utilizadas: •Banners da campanha espalhados pelo hospital; •Canal de comunicação pela Intranet; •Informativo da campanha junto ao holerite; •Distribuição de brindes para as 100 primeiras mensagens/ sugestões. 2° fase Do (Fazer, Executar) Dicas importantes: • Divulgar o Plano de Ação para todos os envolvidos no processo / atividade; • Promover reuniões periódicas e participativas; • Utilizar as Ferramentas da Qualidade para controle das ações implementadas; • Atenção!!! Nesta fase pode ser necessário retornar à fase “P” para inclusão ou exclusão de ações não previstas ou inviáveis. 3° fase Check (Verificar) Nessa fase devemos apresentar o resultado do Indicador (antes e depois da implementação da melhoria) estabelecido na fase “P”. Verificar a estabilidade do processo, por meio de análise estatística dos resultados alcançados. O objetivo nesta fase é demonstrar: •Se o Plano de Ação eliminou o problema; •Se as práticas estão sendo realizadas corretamente; •Se o resultado está dentro do esperado (meta). 3° fase Check (Verificar) A partir do mês seguinte houve redução de 15% no consumo de energia em KW/paciente/dia, sendo assim atingimos a meta proposta. Consumo de energia elétrica KW/paciente dia 160 150 KW/paciente dia 140 130 120 110 100 90 80 JAN FEV MAR ABR MAI KW/paciente dia JUN JUL AGO SET OUT Meta NOV DEZ 3° fase Check (Verificar) Dicas importantes: • Os formatos utilizados para comparação dos resultados obtidos, devem ser os mesmos antes e depois da ação; • Toda alteração pode provocar efeitos secundários, positivos e/ou negativos – fique atento! • Quando você mostrar uma representação gráfica, comente brevemente o resultado; • Pergunte: a causa fundamental do problema foi efetivamente encontrada e corrigida? 4° fase Act (Consolidar) Corrigir o rumo. Com base em dados e fatos analisados na fase C, planejar as mudanças necessárias. Revise as atividades e o planejamento para trabalho futuro e registre: • As ações corretivas implementadas no Plano de Ação durante e execução; • Os ganhos e o que aprenderam com este projeto • As ações futuras e/ou revisões previstas • A manutenção (ou não) do novo processo • Os próximos passos: ― Pretende mudar para o “novo” processo ou torná-lo permanente? ― Necessita rever os procedimentos e rotinas? ― Necessita girar um novo ciclo PDCA ou retornar para alguma fase do ciclo por não ter atingido a meta pré-estabelecida? (rever as causas do problema, implementar uma nova ação, etc.) ― Comentários adicionais: O que a equipe aprendeu 4° fase Act (Consolidar) Conclusões Sobre o nosso planejamento podemos destacar: •Vale ressaltar que o consumo de energia elétrica não está ligado somente à iluminação, mas também aos equipamentos hospitalares, grandes consumidores. Vamos continuar com as ações já estabelecidas visando manter a redução de consumo. •Atingimos a meta de redução de energia elétrica proposta demonstrando que as ações propostas foram efetivas; •A campanha Click Desperdício foi um sucesso e causou bastante impacto aos colaboradores. Manteremos essa campanha e utilizaremos o veículo de informação para outros temas como desperdício de água, telefone, papel , etc. 4° fase Act (Consolidar) Dicas importantes: • Garanta que os resultados (positivos e negativos) sejam compartilhados com todos os envolvidos no estudo. • Realize o acompanhamento do processo/atividade implementado; • O resultado não será necessariamente positivo, o que não significa que o projeto deva ser abandonado, ou seja, reinicie o Ciclo PDCA. Rodar/Giro do PDCA Esta fase se inicia no planejamento, passa pela execução e avaliação dos resultados e, a partir daí, volta novamente ao planejamento para correção dos rumos. P D C A = Aprimoramento Contínuo Rodar/Giro do PDCA Consumo de energia elétrica KW/paciente dia 160 150 KW/paciente dia 140 130 120 110 100 90 80 JAN FEV MAR ABR MAI KW/paciente dia JUN JUL AGO SET OUT Meta NOV DEZ Sem padronização, todas as melhorias alcançadas serão perdidas e os problemas retornarão com o passar do tempo... Padronização é uma ferramenta que assegurará que as melhorias serão sustentadas. Controle de Processo Planejamento da Qualidade A P C D Novo Processo Manutenção da Qualidade AS CD Processo Existente Melhoria da Qualidade A P C D Processo Melhorado Definir novos padrões (novo produto/novo processo) para atingir as metas Cumprir os padrões estabelecidos, verificando os resultados, atuando para corrigir os desvios (anomalias) Alterar os padrões estabelecidos no planejamento para atingir novas metas GIRAR O CICLO DO PDCA PLANEJAR AGIR Humildade VERIFICAR Paciência A P C D DISCIPLINA EXECUTAR 1ª Mostra de Trabalhos da Qualidade do HSR Tema: PDCA – Método de Controle de Processos Data: 11 a 15 de Agosto de 2014 Controle da Infusão de Dietas Enterais nos Pacientes em Unidades Críticas do Hospital São Rafael Nutrição/ Terapia Nutricional Líder: Rita Guiomar Machado Costa Equipe: Jacqueline Alabi, Claudia Maria P. Bernardes 1° fase Plan (Planejar) Identificação do problema Volume de infusão de dietas enterais abaixo do programado em unidades críticas. Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa) Materiais e Equipamentos Organizacional Ambiente Modelo de bomba de infusão que permite perda do registro do volume infundido ao entrar em KVO Baixa infusão de dieta enteral programada para os paciente em unidades críticas Fragilidade de registro do volume infundido no balanço hídrico Falha na leitura do volume prescrito a ser infundido e/ou programação incorreta da bomba de infusão Instabilidade ou complicações clínicas do paciente levando a suspensões de dieta Fragilidade no cumprimento da Política de Jejum Pessoas Paciente Processos Atrasos na administração da dieta enteral Falta de agendamento de exames Suspensões de dieta para realização de procedimentos 1° fase Plan (Planejar) O quê? Como? Quem? Quando? Quanto? Conhecer a taxa de infusão da dieta enteral nos pacientes internados nas unidades críticas e estabelecer meta Acompanhando o volume prescrito e infundido através da assistência diária do Nutricionista da EMTN e monitorando os dados extraídos pelo BI; Estabelecendo meta de 80% após período de observação de 3 meses. Ana Rita Rita / Marco Boscolo 2011 Adotar medidas para evitar a perda do registro do volume infundido quando a bomba de infusão entra KVO Orientando a equipe de enfermagem na programação do volume a infundir, com aumento do volume em 50ml além do prescrito, para que a bomba não entre em KVO e não perca a informação. Ana Rita Rita / Marco Boscolo 2012 Definir condutas para garantir a administração do volume prescrito de dieta enteral e registro em balanço hídrico Analisando as não conformidades junto ao Time do Plano Medicamentoso; Priorizando fórmulas enterais em Sistema Fechado; Efetuando treinando in loco com a Equipe de enfermagem; Estratificando as causas de não infusão por unidade para maior intervenção junto a equipe; Inserindo treinamento específico na integração do novo funcionário admitido no Serviço de Enfermagem. Ana Rita Rita / Marco Boscolo 2012 Disseminar a política de jejum entre as equipes multiprofissionais Efetuando visitas semanais nos setores e nas unidades de internamento esclarecendo dúvidas e reforçando a Política de Jejum; Desenvolvendo a campanha do jejum consciente. Ana Rita Rita / Marco Boscolo 2013 Atuar junto a equipe da enfermagem na priorização da instalação da dieta enteral Interagindo junto às coordenações de enfermagem no monitoramento dos procedimentos de administração da dieta enteral através de relatórios diários de volume infundido; Notificando tempo prolongado de jejum no Interact. Ana Rita Rita / Marco Boscolo 2013 Esclarecer à equipe multiprofissional quanto a necessidade de agendamento prévio de exames e procedimentos para os pacientes internados Conscientizando a equipe multiprofissional no cumprimento do tempo de jejum recomendado para cada procedimento evitando-se o jejum prolongado, e realização do agendamento prévio para exames e procedimentos. Ana Rita Rita / Marco Boscolo 2014 Indicador: Percentual de volume de dieta enteral programado que foi infundido, por unidade. Fórmula: volume total infundido (em ml) das dietas de terapia nutricional enteral via sonda x 100 volume total programado (em ml) das dietas de terapia nutricional enteral via sonda Meta: Atingir 80% de infusão do volume programado de dieta enteral em 2012 e 85% em 2013 Referência: Waitzberg DL, coordenador. Indicadores de qualidade em terapia nutricional aplicação e resultados. São Paulo: ILSI Brasil; 2010. _ _ _ _ _ _ 2° fase Do (Fazer, Executar) 1ª fase: Registrando, a partir de 2011, diariamente, o volume prescrito e infundido em documento de prontuário, possibilitando a captação pelo BI e analisando mensalmente os relatórios. Após período de estabilização de 3 meses (média 74,5%), definiu-se meta em 80% a ser atingida até dezembro 2012. 2ª fase: Definição de medidas para garantir a administração do volume prescrito com a redução do tempo de infusão das 24h para 22hs como medida para diminuir as perdas de infusão por interrupções na administração da dieta; Analisando as não conformidades junto ao time medicamentoso, traçando condutas a serem adotadas e intensificando o treinamento junto a equipe de enfermagem. Estratificando os dados por unidades críticas visando maior intervenção naquelas que não atingiam a meta, trabalhando com as equipes quanto a qualidade dos registros. 3ª fase: Disseminação da política de jejum, definindo condutas que interferem no tempo de jejum do paciente como: tempo de repassagem de sonda enteral em até 2h e determinação de tempo mínimo de jejum para cada procedimentos ou exames e desenvolvimento da Campanha Faça Jejum Consciente. 4ª fase: Implementação da meta para 85% até 2013. 3° fase Check (Verificar) 1º Meta Proposta: ≥ 80% - 2ª Meta Proposta: ≥ 85% Volume Infundido de Dieta Enteral nos Pacientes em Unidades Críticas - Julho/2011 a Junho/2014 - 82.08% 90.00% 80.00% 74.45% 71.06% 76.23% 80.43% 85.72% 84.36% 85.32% 85.45% 2 0 1 3 2 0 1 3 2 0 1 3 2 0 1 3 81.68% 86.33% 86.92% 70.00% 60.00% 50.00% 40.00% 30.00% 20.00% 10.00% 0.00% 2 0 1 1 2 0 1 1 3º 4º 2 0 1 2 1º 2 0 1 2 2º 2 0 1 2 3º 2 0 1 2 4º 1º Volume Infundido Jan a Jun 2012 100% 80% 60% 40% 20% 0% Jan/12 Feb/12 Mar/12 Apr/12 May/12 Jun/12 Series1 73% 74% 82% 83% 81% 82% 2º 3º 4º 2 0 1 4 1º 2 0 1 4 2º Período Trimestral Volume Infundido Jan a Jun 2013 100% 80% 60% 40% 20% 0% Jan/13 Feb/13 Mar/13 Apr/13 May/13 Jun/13 Series1 85% 87% 86% 85% 84% 84% 4° fase Act (Consolidar) Conclusões: •Os esforços conjuntos e contínuos da Equipe de Terapia Nutricional e Equipe de Enfermagem favoreceram as melhorias do processo de infusão de dieta enteral nos pacientes críticos, contribuindo para manutenção ou melhora do estado nutricional; •As ações de controle sobre registros e treinamento de pessoal devem ser um processo contínuo; •Observa-se uma tendência de elevação do volume infundido no primeiro trimestre de 2014 nos permitindo avaliar possibilidade de progressão da meta para 87%; •Necessita-se consolidar a política de jejum e conscientizar a equipe multiprofissional para a importância do seu cumprimento. 2ª Mostra de Trabalhos da Qualidade do HSR FOCO: PDCA – Método de Controle de Processos Tema: Segurança e Qualidade um compromisso com a sustentabilidade Data: 17 a 19 de Agosto de 2015 Equipe do Núcleo de Segurança e Qualidade