Escola Europeia de Ensino Profissional
D. Manuel Rodríguez Suárez
Higiene, Segurança nos Cuidados
Gerais
Caderno de Práticas
2º Ano – Técnico Auxiliar de Saúde
Ano Lectivo: 2012/2013
4415 - Lígia Mateus Mendes
HSCG
Ilustração 1: HSCG
Escola Europeia de Ensino Profissional
D. Manuel Rodríguez Suárez
2º Ano – Técnico Auxiliar de Saúde
Disciplina: HSCG
Professora: Vera Antunes
HSCG
Índice
Índice ....................................................................................................................................iii
1
Desenvolvimento ........................................................................................................ 2
1.1
Arrumação da cama/leito .................................................................................. 2
1.2
Higiene do paciente/utente ................................................................................ 2
1.2.1 Higiene oral ....................................................................................................... 2
1.2.2 Banho no leito (paciente com de dependência) ................................................. 3
1.3
Massagem conforto ............................................................................................ 3
1.4
Eliminação intestinal ......................................................................................... 3
1.4.1 Factores que alteram e eliminação intestinal ..................................................... 4
1.4.2 Terminologia ..................................................................................................... 4
1.5
Eliminação urinária ........................................................................................... 4
1.6
Movimentação e transferência de pacientes .................................................... 5
1.7
Posições ............................................................................................................. 10
1.8
Conceitos chave ................................................................................................ 11
1.9
Terminologias................................................................................................... 18
1.10
Glossário ........................................................................................................... 19
HSCG
Índice de figuras
Ilustração 1: HSCG ............................................................................................................... ii
HSCG
1 Desenvolvimento
1.1 Arrumação da cama/leito
Cama aberta: cama ocupada por um paciente;
Cama fechada: cama vazia;
Cama de operado: quando a cama está reservada para um doente que está no BO
(bloco operatório).
O leito deve ser trocado quantas vezes forem necessárias durante o internamento.
Não sacudir as roupas da cama;
Não colocar a roupa da cama suja no chão (saco próprio – verde).
1.2 Higiene do paciente/utente
Explicar sempre ao paciente o que vai ser realizado;
Preferencialmente, realizar a higiene oral do paciente antes do banho e após as
refeições;
Utilizar luvas sempre que houver contacto directo com o paciente;
Cuidado durante o banho, para não expor desnecessariamente o paciente. A
privacidade contribui para o conforto mental do paciente;
Secar bem toda a superfície do corpo do paciente, principalmente as dobras
(atrás dos joelhos, debaixo dos braços, axilas e zona costal);
Geralmente usa-se água morna, contudo o paciente opina sobre a temperatura
e regula-se ao seu gosto.
1.2.1 Higiene oral
A higiene oral consiste na limpeza dos dentes, gengivas, bochechas e lábios.
HSCG
1.2.2 Banho no leito (paciente com de dependência)
Trocar roupa sempre que necessário;
Quando houver drenos, sacos de urina, trocar sempre antes do banho;
Trocar as fraldas com urina e fezes e inicia-se o banho.
Material:
Carro de banho com todo o material reunido (para a higiene do utente e
preparação do leito: lençóis; resguardo; 2 toalhas; esponjas de banho; gel de banho;
shampôo; pijama do utente; secador do cabelo; pente ou escova; escova e pasta de
dentes; creme hidratante).
Lavar as mãos e calçar as luvas;
Explicar ao utente o procedimento a realizar;
Fechar a porta/correr a cortina ou biombo;
Desprender a roupa da cama.
Na realização de todo este procedimento, deve-se ter sempre luvas e saco verde
para a roupa/lençóis.
1.3 Massagem conforto
É uma massagem corporal realizada durante o banho no leito, ou aquando a
mobilização de um utente (alternância de decúbito).
Ter como finalidade estimular a circulação local, para assim prevenir as úlceras
de pressão, proporcionando conforto e bem-estar, como também o relaxamento
muscular.
1.4 Eliminação intestinal
Substâncias formadas por um processo metabólico tão importante quanto a
ingestão e a assimilação dos alimentos.
O produto residual (bolo fecal) que chega à ampola rectal é eliminado pela
defecação.
A defecação é um ato reflexo originado pela presença de fezes no recto.
HSCG
1.4.1 Factores que alteram e eliminação intestinal
Podem ser alterados por estímulos visuais, auditivos, mudança de hábitos
alimentares, actividades físicas.
1.4.2 Terminologia
Flatos: gases existentes nos intestinos;
Flatulência: retenção de gases e dor abdominal na expulsão;
Incontinência fecal: incapacidade de controlar o esfíncter que regula o recto;
Diarreia: aumento do número de dejecções e com alteração da consistência das
fezes;
Melenas: fezes escuras, cor escura, “borra de café”;
Fezes acólicas: fezes brancas, esbranquiçadas;
Retorragias: saída de sangue vivo pelas fezes.
1.5 Eliminação urinária
Normalmente um adulto urina entre 1500 ml de urina em 24h;
É importante ser observada tal como a eliminação intestinal e comunicado à
equipa de enfermagem assim que o auxiliar de saúde notar alguma alteração
de características.
A urina pode ainda apresentar sedimento;
O termo diurese é utilizado para denominar a urina eliminada;
O controlo de diurese é contabilizado em copos próprios, em 24h pelo TAS.
Termos:
Anúria: ausência de diurese.
Disúria: urinar sem controlo, aumento descontrolado de urina.
HSCG
1.6 Movimentação e transferência de pacientes
1. Avaliação das condições e preparação do utente/paciente:
Fazer uma avaliação das condições físicas do utente que está a ser
movimentado, da sua capacidade de controlar, bem como ver a presença de
soros, sondas ou outros equipamentos;
Proceder a uma explicação ao paciente do modo como pretende movê-lo,
como pode cooperar, para onde será encaminhado e qual o motivo de
locomoção. O utente deve ser sempre incentivado a ajudar;
A movimentação e transporte de obras precisam de ser minuciosamente
avaliados e planeados (utiliza-se sempre que possível auxílios mecânicos, tais
como gruas).
2. Preparação do ambiente e equipamento. Verificar se o espaço físico é
adequado para não restringir os movimentos.
Examinar o local e remover obstáculos;
Observar a disposição do mobiliário;
Ver as condições de segurança em relação ao piso;
Colocar o suporte de soro ao lado da cama;
Elevar ou baixar a altura da cama, maca ou cadeira de rodas ou solicitar a
ajuda de outro colega;
Adoptar a altura da cama ao trabalhador e ao tipo de posicionamento a
realizar;
Colocar barras de apoio nos wc’s;
Elevar a altura do sanitário (compensadora de altura, ex: pós-cirurgia anca);
Utilizar cadeira de rodas ou cadeira sanitária para banho ou higiene sempre
que possível.
3. Preparação da equipa
Orientações na mecânica corporal de TAS para transferência:
Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no chão;
HSCG
Trabalhar com segurança e com calma;
Manter as costas eretas;
Usar o peso corporal como um contrapeso ao do utente;
Flexionar os joelhos em vez de curvar a coluna (princípio da ergonomia);
Baixar a cabeceira da cama ou mover o utente para cima;
Utilizar movimentos sincrónicos (coordenados):
Trabalhar o mais próximo possível do corpo do utente;
Usar o fardamento adequado e calçado apropriado;
Realizar a manipulação do utente sozinho num utente com dependência parcial
ou pelo menos 2 pessoas num utente com dependência total. Ajuda: 1
enfermeiro + 1 auxiliar; 2 auxiliares.
4. Movimentações do utente no leito
Ter à disposição camas e colchões apropriados às condições de utente
acamado.
O ideal são camas com altura regulável, que possam ser ajustadas ao
procedimento a realizar.
Durante a movimentação deve-se utilizar sempre que possível e existe
elementos auxiliares, tais como barras tipo trapézio no leito, ou outros existentes em
uso na unidade de saúde.
5. Colocar ou retirar a aparadeira
Quando o paciente ajudar, utiliza-se o trapézio no leito e solicita-se que o
doente eleve o quadril, evitando a necessidade do TAS erguê-lo.
6. Movimentar o paciente para um dos lados da cama
A movimentação no leito deve ser realizada preferencialmente por duas
pessoas, seguidas os seguinte passos:
as duas pessoas devem ficar paralelas, de frente para o paciente;
permanecer com uma das pernas em frente da outra, com os joelhos e os
quadris flectidos, trazendo os braços ao nível da cama.
HSCG
•
a primeira pessoa coloca um dos braços sob a cabeça e o outro na
região lombar;
•
a segunda pessoa coloca um dos braços também sob região lombar e o
outro na região posterior da coxa;
•
trazer o paciente de um modo coordenado (1, 2, 3) para o lado da cama
a lateralizar.
Se for necessário mover o paciente sem fazê-lo em etapas, deve-se utilizar o
peso do corpo do TAS como um contrapeso, utilizando o resguardo como facilitador
do movimento.
7. Colocar o utente em decúbito lateral
Quando o paciente não é obeso, podem-se seguir as seguintes fases:
permanecer do lado para qual vai lateralizar a pessoa;
cruzar o braço e a perna no sentido em que o utente vai ser virado, flexionando
o joelho e o braço;
virar a cabeça do paciente para o lado de decúbito a realizar.
rolar a pessoa gentilmente, utilizando o ombro e o joelho do utente como
alavanca para o posicionamento.
Uma outra forma de lateralizar o paciente é utilizar o resguardo, que facilita o
movimento e diminui a força de exercer.
virar o utente e colocar o resguardo sob (por baixo) do seu corpo, virar
novamente o utente e puxar o resguardo;
ficar no lado oposto ao que o paciente vai ser virado;
puxar o resguardo, movendo o utente na sua direcção e para a beira da cama.
Manter as costas erectas e utilizar o peso do corpo do TAS;
elevar o resguardo, fazendo o utente virar cuidadosamente. Manter no lado
oposto da cama uma grade ou protecção (prevenir o risco de queda).
HSCG
8. Movimentar o utente, em posição de supina para a cadeira da cama
Se o paciente tem condições físicas para mover-se sozinho, com a ajuda do
trapézio. O utente flexiona os joelhos e dá impulso, tendo como apoio o resguardo.
Quando o paciente não pode colaborar, deve seguir os seguintes passos:
Deixar a cama em posição lateral;
Colocar um travesseiro na cabeceira da cama;
Colocar um lençol ou um resguarde sob o corpo do paciente;
Permanecer duas pessoas uma de cada lado do leito e olhando em direcção dos
pés da cama;
Segurar firmemente os lençóis ou resguarde e num movimento ritmado,
movimentar o paciente.
Se a altura da cama dor regulável, pode-se proceder da seguinte forma:
Baixar a altura da cama e tal forma que o TAS possa colocar um joelho em
frente e a outra forma apoiada firmemente no chão.
Segurar o plástico e de uma forma coordenada, fixar o movimento flexione os
joelhos movendo o utente ao mesmo tempo.
9. Movimentar o utente na posição de sentada para a cabeceira da cama:
O paciente deve ser encorajado a movimentar se sozinho, com a ajuda de uma
resguardo, podendo deslizar com o auxílio de blocos.
Pode também receber a ajuda de uma pessoa (TAS ou enfermeiro) que segura
os pés, estando as pernas do utente flexionadas.
Neste caso, o utente apoia uma mão de cada lado do corpo e do próprio do um
impulso, ao endireitar as pernas.
10. Sentar o utente no leito
O doente deve ser encorajado a sentar-se sozinho, ficando de lado e
levantando-se com ajuda os braços.
Quando o paciente não pode colaborar, devem realizar o procedimento duas
pessoas:
HSCG
Resguardo ou lençol: - as duas pessoas ficam um de cada lado do leito,
olhando na mesma direcção;
Baixar a altura da cama;
Segurar a mão do paciente com uma das mãos e agarra no local apropriado do
resguardo com a outra;
Usar o movimento coordenado, sentar sobre os calcanhares, movendo ao
mesmo tempo o utente;
Repetir o movimento se necessário.
Quando o utente é auxiliado por outra pessoa pode fazer-se da seguinte forma:
A pessoa fica de frente para o paciente;
Segura o cotovelo do paciente. O paciente deve sentar-se apoiando na pessoa.
11. Sentar o paciente na beira da cama
No caso de o paciente estar deitado:
Colocar o paciente em decúbito lateral, sobre o resguardo, e de frente para o
lado em que se vai sentar;
Colocar o Paciente em decúbito lateral, sob ao resguardo e de frente para o
lado em que se vai virar;
Elevar a cabeceira da cama;
Uma pessoa apoia a região dorsal e o ombro do paciente.
12. Transporte de pacientes
Deve ser realizado com a ajuda de elementos auxiliares, tais como pranchas de
transferência, cintos e auxílios mecânicos (por exemplo gruas).
13. Auxiliar o doente a levantar-se da cama
Ver se o utente tem condições de deambular. O TAS deve permanecer bem
próximo do paciente, do lado em que ele apresenta alguma deficiência, colocando um
braço altura da cintura e o outro apoiando a mão. O ideal é utilizar um cinto especial
na cintura do paciente.
Permanecer ao lado da cadeira, olhando do mesmo lado que o paciente;
O doente deve colocar uma mão no braço mais distante da cadeira e a outra é
apoiada pela mão do TAS;
HSCG
Levantar de uma forma coordenada com movimentos de balanço.
14. Transferir o utente para uma poltrona ou cadeira de rodas
O paciente pode executar a transferência de uma forma independente ou com
uma ajuda, utilizando a tábua de transferência (transfer):
Posicionar a poltrona/cadeirão, próximo da cama;
Travar a cadeira e o leito, elevar o apoio dos pés da cadeira de rodas;
Posicionar o transfer apoiado seguramente entre a cama e a cadeira.
Uma outra forma é utilizar o cinto de transferência:
Colocar a cadeira ao lado da cama, com as costas para o pé da cama;
Travar as rodas e levantar o apoio para os pés;
Sentar o utente na beira da cama;
Calçar o utente com os chinelos ou sapatos anti-derrapantes;
Segurar o utente pela cintura, auxiliando-o a levantar-se, virar-se e sentar-se na
cadeira.
15. Transferir o paciente do leito para a maca
Volta-se o paciente para a posição de supina, puxando-o para a cama com a
ajuda do lençol.
Não esquecer de travar as rodas do leito e maca.
1.7 Posições
1.7.1 Posição dorsal: é a típica posição em que o paciente se encontra de costas
contra o colchão, é também denominada de posição de supinação. Nas
mulheres, utiliza-se este termo quando se realiza exames ginecológicos ou
no parto (pela elevação das pernas). Num internamento pode também
chamar-se de decúbito dorsal.
1.7.2 Posição de Sims: tem como finalidade colocar o paciente nesta posição
para realizar exames rectais (lavagem intestinal, colocação de clister).
Deve-se colocar a cabeça do paciente lateralizado na almofada. Colocar o
braço esquerdo do utente lateral à almofada. Flexionar o braço direito e
HSCG
deixa-lo apoiado sobre a almofada. Colocar o MIE (membro inferior
esquerdo) ligeiramente flectido. Colocar o MID (membro inferior direito)
flectido até quase encostar o joelho ao abdómen.
1.7.3 Fowler: tem como finalidade colocar esta posição os pacientes com
dificuldades respiratórias, alimentação do paciente, pós operatório de uma
cirurgia nasilo-facial. Deve meter-se aquando desta posição o paciente em
posição dorsal, semi-sentado (cabeceira da cama elevada 30º, 45º ou 90º).
1.8 Conceitos chave
Como princípios primordiais na atividade futura do Profissional Auxiliar de
Saúde deve ter-se sempre como forma de actuação profissional:
Atenção à privacidade e Intimidade do utente (correr biombos ou cortinas;
fechar a porta; tapar com o lençol; pedir autorização para realizar qualquer
atividade – sempre!)
Saber comunicar eficazmente nas diferentes situações de saúde ou doença. Ter
atenção que o utente em situação de doença se encontra fragilizado, debilitado
e mais sensível – o auxiliar de saúde deve saber ouvir, saber comunicar de
acordo com a situação sendo um elemento fundamental na equipa de saúde
pois permanece muito tempo em contacto com o utente conhecendo-o e tendo
a sua máxima confiança.
Saber ser, saber estar, saber fazer: são os princípios onde a saúde e os seus
profissionais atam.
o Saber ser: ser um exemplo de um profissional de saúde; ser
honesto consigo próprio e com toda a equipa de saúde; ser
cuidadoso,
minucioso,
atento,
humilde,
bom
ouvinte,
comunicativo; de fácil acesso à comunicação, correcto na forma
de agir e de acordo com os princípios éticos e morais da sua
profissão.
Saber respeitar o Código Deontológico do Profissional de
Saúde.
Saber respeitar a Carta dos Direitos e Deveres do utente.
HSCG
Carta dos Direitos e Deveres do utente
O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República
Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade
humana, a equidade, a ética e a solidariedade.
No quadro legislativo da Saúde são estabelecidos direitos mais específicos,
nomeadamente na Lei de Bases da Saúde (Lei 48/90, de 24 de Agosto) e no Estatuto
Hospitalar (Decreto-Lei n.º 48 357, de 27 de Abril de 1968).
São estes os princípios orientadores que servem de base à Carta dos Direitos e
Deveres dos Doentes.
O conhecimento dos direitos e deveres dos doentes, também extensivos a
todos os utilizadores do sistema de saúde, potencia a sua capacidade de intervenção
activa na melhoria progressiva dos cuidados e serviços.
Evolui-se no sentido de o doente ser ouvido em todo o processo de reforma,
em matéria de conteúdo dos cuidados de saúde, qualidade dos serviços e
encaminhamento das queixas.
A Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes representa, assim, mais um passo
no caminho da dignificação dos doentes, do pleno respeito pela sua particular
condição e da humanização dos cuidados de saúde, caminho que os doentes, os
profissionais e a comunidade devem percorrer lado a lado.
Assume-se, portanto, como um instrumento de parceria na saúde, e não de
confronto, contribuindo para os seguintes objectivos:
Consagrar o primado do cidadão, considerando-o como figura central de todo o
Sistema de Saúde;
Reafirmar os direitos humanos fundamentais na prestação dos cuidados de
saúde e, especialmente, proteger a dignidade e integridade humanas, bem como o
direito à autodeterminação;
Promover a humanização no atendimento a todos os doentes, principalmente
aos grupos vulneráveis;
Desenvolver um bom relacionamento entre os doentes e os prestadores de
cuidados de saúde e, sobretudo, estimular uma participação mais activa por parte do
doente;
Proporcionar e reforçar novas oportunidades de diálogo entre organizações de
doentes, prestadores de cuidados de saúde e administrações das instituições de saúde.
HSCG
Com a versão que agora se apresenta aos doentes e suas organizações, aos
profissionais e entidades com responsabilidades na gestão da saúde e ao cidadão em
geral, procura-se fomentar a prática dos direitos e deveres dos doentes.
Visa-se, por outro lado, recolher opiniões e sugestões para um gradual
ajustamento das disposições legais aos princípios que vierem a ser considerados
necessários para garantir o cumprimento responsável e cívico destes direitos e
deveres.
DIREITOS DOS DOENTES
1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana
É um direito humano fundamental, que adquire particular importância em
situação de doença. Deve ser respeitado por todos os profissionais envolvidos no
processo de prestação de cuidados, no que se refere quer aos aspectos técnicos, quer
aos actos de acolhimento, orientação e encaminhamento dos doentes.
É também indispensável que o doente seja informado sobre a identidade e a
profissão de todo o pessoal que participa no seu tratamento.
Este direito abrange ainda as condições das instalações e equipamentos, que
têm de proporcionar o conforto e o bem-estar exigidos pela situação de
vulnerabilidade em que o doente se encontra.
2. O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e
religiosas
Cada doente é uma pessoa com as suas convicções culturais e religiosas. As
instituições e os prestadores de cuidados de saúde têm, assim, de respeitar esses
valores e providenciar a sua satisfação.
O apoio de familiares e amigos deve ser facilitado e incentivado.
Do mesmo modo, deve ser proporcionado o apoio espiritual requerido pelo
doente ou, se necessário, por quem legitimamente o represente, de acordo com as suas
convicções.
3. O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no
âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais
Os serviços de saúde devem estar acessíveis a todos os cidadãos, de forma a
prestar, em tempo útil, os cuidados técnicos e científicos que assegurem a melhoria da
condição do doente e seu restabelecimento, assim como o acompanhamento digno e
humano em situações terminais.
HSCG
Em nenhuma circunstância os doentes podem ser objecto de discriminação.
Os recursos existentes são integralmente postos ao serviço do doente e da
comunidade, até ao limite das disponibilidades.
4. O doente tem direito à prestação de cuidados continuados
Em situação de doença, todos os cidadãos têm o direito de obter dos diversos
níveis de prestação de cuidados (hospitais e centros de saúde) uma resposta pronta e
eficiente, que lhes proporcione o necessário acompanhamento até ao seu completo
restabelecimento.
Para isso, hospitais e centros de saúde têm de coordenar-se, de forma a não
haver quaisquer quebras na prestação de cuidados que possam ocasionar danos ao
doente.
O doente e seus familiares têm direito a ser informados das razões da
transferência de um nível de cuidados para outro e a ser esclarecidos de que a
continuidade da sua prestação fica garantida.
Ao doente e sua família são proporcionados os conhecimentos e as
informações que se mostrem essenciais aos cuidados que o doente deve continuar a
receber no seu domicílio. Quando necessário, deverão ser postos à sua disposição
cuidados domiciliários ou comunitários.
5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas
competências e níveis de cuidados
Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde
locais, regionais e nacionais existentes, suas competências e níveis de cuidados, regras
de organização e funcionamento, de modo a optimizar e a tornar mais cómoda a sua
utilização.
Os serviços prestadores dos diversos níveis de cuidados devem providenciar
no sentido de o doente ser sempre acompanhado dos elementos de diagnóstico e
terapêutica considerados importantes para a continuação do tratamento. Assim,
evitam-se novos exames e tratamentos, penosos para o doente e dispendiosos para a
comunidade.
6. O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde
Esta informação deve ser prestada de forma clara, devendo ter sempre em
conta a personalidade, o grau de instrução e as condições clínicas e psíquicas do
doente.
HSCG
Especificamente, a informação deve conter elementos relativos ao diagnóstico
(tipo de doença), ao prognóstico (evolução da doença), tratamentos a efectuar,
possíveis riscos e eventuais tratamentos alternativos.
O doente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde, devendo
indicar, caso o entenda, quem deve receber a informação em seu lugar.
7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde
Este direito, que se traduz na obtenção de parecer de um outro médico, permite
ao doente complementar a informação sobre o seu estado de saúde, dando-lhe a
possibilidade de decidir, de forma mais esclarecida, acerca do tratamento a prosseguir.
8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto
médico ou participação em investigação ou ensino clínico
O consentimento do doente é imprescindível para a realização de qualquer
acto médico, após ter sido correctamente informado.
O doente pode, exceptuando alguns casos particulares, decidir, de forma livre
e esclarecida, se aceita ou recusa um tratamento ou uma intervenção, bem como
alterar a sua decisão.
Pretende-se, assim, assegurar e estimular o direito à autodeterminação, ou seja,
a capacidade e a autonomia que os doentes têm de decidir sobre si próprios.
O consentimento pode ser presumido em situações de emergência e, em caso
de incapacidade, deve este direito ser exercido pelo representante legal do doente.
9. O doente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos
identificativos que lhe respeitam
Todas as informações referentes ao estado de saúde do doente – situação
clínica, diagnóstico, prognóstico, tratamento e dados de carácter pessoal – são
confidenciais. Contudo, se o doente der o seu consentimento e não houver prejuízos
para terceiros, ou se a lei o determinar, podem estas informações ser utilizadas.
Este direito implica a obrigatoriedade do segredo profissional, a respeitar por
todo o pessoal que desenvolve a sua actividade nos serviços de saúde.
10. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico
A informação clínica e os elementos identificativos de um doente estão
contidos no seu processo clínico.
O doente tem o direito de tomar conhecimento dos dados registados no seu
processo, devendo essa informação ser fornecida de forma precisa e esclarecedora.
HSCG
A omissão de alguns desses dados apenas é justificável se a sua revelação for
considerada prejudicial para o doente ou se contiverem informação sobre terceiras
pessoas.
11. O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico
A prestação de cuidados de saúde efectua-se no respeito rigoroso do direito do
doente à privacidade, o que significa que qualquer acto de diagnóstico ou terapêutica
só pode ser efectuado na presença dos profissionais indispensáveis à sua execução,
salvo se o doente consentir ou pedir a presença de outros elementos.
A vida privada ou familiar do doente não pode ser objecto de intromissão, a
não ser que se mostre necessária para o diagnóstico ou tratamento e o doente expresse
o seu consentimento.
12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e
reclamações
O doente, por si, por quem legitimamente o substitua ou por organizações
representativas, pode avaliar a qualidade dos cuidados prestados e apresentar
sugestões ou reclamações.
Para esse efeito, existem, nos serviços de saúde, o gabinete do utente e o livro
de reclamações.
O doente terá sempre de receber resposta ou informação acerca do seguimento
dado às suas sugestões e queixas, em tempo útil.
DEVERES DOS DOENTES
1. O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve
procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção
da própria saúde e da comunidade em que vive.
2. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações
necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.
3. O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros doentes.
4. O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as
indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites.
5. O doente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de
saúde.
6. O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de
colaborar activamente na redução de gastos desnecessários.
HSCG
o Saber estar: implica que o Auxiliar de Saúde assuma uma
postura correta; saiba estar no local de trabalho. Utilize o
correcto fardamento exigido.
Fardamento:
Mulheres
Cabelo bem apanhado;
Unhas rentes, verniz permitido de cor bege, rosa claro, transparente – não é
permitido unhas de gel, gelinho;
Não são permitidos piercings;
Não é permitido o uso de anéis, colares, pulseiras e brincos compridos;
Meias pretas, brancas ou azuis escuras;
Roupa interior bege ou branca;
Calçado antiderrapante azul escuro;
Casaco azul escuro.
Homens
Barba feita;
Cabelo cortado;
Unhas cortadas;
Sem brincos;
Roupa interior de cores neutras;
Calças para cima.
IMAGENS
Saber ouvir críticas e ter uma posição de assimilar o que lhe foi dito e alterar a
sua postura; saber pedir desculpa quando errar; saber perguntar quando não perceber
qualquer atividade que lhe tenha sido destinada; ter uma atitude pró-activa (ter
iniciativa; querer saber mais; interessar-se por adquirir novos conhecimentos; realizar
acções de formação).
HSCG
o Saber fazer: realizar todas as técnicas aprendidas correctamente
e de acordo com a prática instituída.
Ter sempre em atenção na realização de técnicas o princípio de
Ergonomia (postura adequada e pega do utente eficaz).
1.9 Terminologias
Utente ou doente ou paciente ou cliente
Tratar o utente sempre pelo nome (o que o doente preferir, por exemplo
chama-se António Manuel, naturalmente chamamos Sr. António, mas devemos
perguntar pois pode preferir Sr. Manuel).
Nunca utilizar diminutivos (exemplo: riquinho, fofinho, caminha,
avozinha)!
Cama ou leito
A cama é o local onde o utente passa a maior parte do tempo, por isso deve
estar sempre limpa e asseada.
HSCG
1.10 Glossário
Utente: aquele ao qual são prestados os cuidados de saúde ao longo do seu percurso
de vida. Aqui os cuidados de saúde englobam a Promoção da Saúde; Prevenção da
doença; Manutenção da doença.
Família: “É aquela que o utente diz que é.” Família em saúde é a denominação dada
às pessoas que podem ou não ter ligação sanguínea ao utente, mas ele considera-os
como tal.
Prestador de cuidados: pessoa ou familiar encarregue para prestar todos os cuidados
que o utente necessita ao domicílio (exemplo: no internamento de uma unidade de
cuidados de média duração, chegou-se à conclusão que o utente não tem condições de
saúde de se alimentar, foi entubado pela equipa de enfermagem, te posteriormente de
ser chamado.
O prestador de cuidados para aprender os cuidados a ter com a sonda
nasogástrica (saber alimentar, lavar, reintubar, como posicionar).
Equipa de saúde: é a equipa multidisciplinar que inclui: médico, enfermeiro, auxiliar
de saúde, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social, entre outros.
Aparadeira: material/equipamento de uso único ou descartável com a finalidade de o
utente masculino ou feminino realizar no leito.
Urinol: material/equipamento de uso único ou descartável destinado à eliminação
vesical do utente masculino.
É dever do auxiliar de saúde colocar o urinol na mesinha do utente.
Sempre que:
este venha do BO (Bloco Operatório) – não faz levante;
esteja em repouso absoluto;
Esteja em repouso parcial (imobilizado com gesso).
Saco colector: Destina-se a estar conectado à algália e tem como objetivo armazenar
a urina por um período máximo de 8h. Existem sacos colectores de urina com válvula,
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sem válvula ou com debitómetro. É função do AS despejar o saco colector de urina ou
trocá-lo no fim de cada turno, proceder à contabilização de urina e transmitir a
informação ao enfermeiro juntamente com as características de urina.
Algália: Sonda vesical que é introduzida na uretra feminina ou masculina em
situações de disúria, para colheitas precisas de urina, entre outras. Existem algálias de
fowler (borracha) que após a sua colocação têm uma duração de 7 dias em meio
hospitalar e 15 dias no domicílio. Algálias de silicone (siliconadas) que após a sua
colocação têm uma duração de 1 mês em meio hospitalar e 3 meses no domicílio.
A diferença entre a duração em meio hospitalar e no domicílio é: no
hospital/em meio hospitalar o material tem uma durabilidade inferior devido ao risco
de infecção a que o ambiente/sujeito/utente se encontra exposto.
Infecção nasocomial: Infecção/vírus/bactéria adquirida em meio hospitalar.
Exemplo: septicemia.
Sonda nasogástrica: Sonda de diferentes calibres (mede-se desde o lobo da orelha
até à cana do nariz e depois até ao apêndice xifóide). É introduzida no nariz, tem uma
duração de 7 dias. É fixada com adesivo cortado em gravata.
Sonda orogástrica: Sonda introduzida na boca (mais utilizada nos lactentes ou
crianças até aos 5 anos).
Lactentes: Bebé que se alimente exclusivamente de leite: leite materno ou leite
adaptado. Denomina-se lactente até aos 6 meses de idade. Aos 6 meses já é
introduzida alimentação adequada à sua idade (sopa + papa + fruta).
Cateter venoso periférico (CVP): Cateter de diferentes calibres colocado na veia do
paciente por onde é administrada medicação endovenosa.
Cateter venoso central (CVC): Colocado na veia sub-clávia direita ou esquerda,
quando o utente não tem mais acessos venosos periféricos. Este cateter tem um maior
risco de infecção (exige penso e troca de prolongadores e sistemas de soros diário →
com material e meio esterilizado).
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Sistema de soro: pode ser translúcido/transparente ou opaco. É introduzido no balão
de soro e conectado ao cateter venoso periférico (CVP) ou cateter venoso central
(CVC). Conectado ao sistema de soro, para dar-mos mais mobilidade ao utente pode
ser conectado juntamente um prolongador (transparente ou opaco).
Torneiras de 3 vias: (se conectadas num sistema opaco – sistema de soro +
prolongador tem de se proteger/tapar a torneira de 3 vias com compressas pois não
existe torneiras de 3 vias opacas). Utiliza-se o sistema opaco em caso de medição
fotossensível; nas transfusões de sangue; má alimentação parentérica (sensível à luz;
sofre graves alterações).
Obtuladores: “tampas” do CVP (cateter venoso periférico).
Temperatura: é a quantidade de calor que o corpo humano produz, liberta e acumula
de acordo com as necessidades fisiológicas de cada indivíduo. A temperatura varia de
pessoa para pessoa.
Febre: aumento da temperatura basal do indivíduo.
sinais: cor vermelha; extremidades frias; tremores.
sintomas: prostação; cefaleias de ligeiras a moderadas.
Cefaleias: dores de cabeça.
Saturações (spo2): avalia o nível de oxigenação do individuo e a sua frequência
cardíaca – spo2 ↑; Fe ↓
Fc: frequência cardíaca
Avalia-se as spo2 através do saturímetro ou do monitor cardio-respiratório.
COLOCAR IMAGEM SATURÍMETRO, SENSORES SPO2+MONITOR
CARDIO-RESPIRATÓRIO
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Valores de spo2 (o AS tem o dever de saber identificar os valores de spo2 e
comunicar as alterações:
o valores normais: spo2 entre 96% e 100%;
o valores anormais: spo2 < 90% (necessita de O2 – oxigénio).
Valores de Fc:
o Fc adulto: Fc 120/80 bpm (batimentos por minuto);
o Fc criança: Fc 200/75 bpm.
A administração de O2 pode ser feita por mascar facial, mascar de alto débito
ou cateter bi-nasal.
COLOCAR IMAGEM
máscara facial: O2 até 6L/min (máscara criança/adulto);
máscara alto débito: O2 10 a 15L/min. Tem um reservatório que permite
oxigenar a 100% (criança ou adulto);
cateter bi-nasal: O2 até no máximo 2L/min (criança + adulto);
valores de TA (tensão arterial):
o 120/60 – adulto (valores padrão);
o 80/35 – criança.
Febre + temperatura:
o temperatura normal: 36oC - 36.5oC;
o sub-febril: 37oC – 37.9oC;
o febre: > 38oC (medicação anti-pirética).
Lateralizar: realizar o movimento de rodar o utente para o lado esquerdo ou direito
com a finalidade de prevenir macerações ou úlceras de pressão.
Maceração: pele do utente que fica com rubor, aspecto vermelho devido a não ser
posicionado ou roupa da cama mal esticada ou com vincos (a pele fica frágil, com
uma camada muito fina, cede à digitopressão e parece que vai abrir a qualquer
momento).
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Rubor: à volta de uma ferida cirúrgica ou traumática fica a zona circundante com um
vermelho arroxeado e quente (sinais de inflamatórios).
Ferida cirúrgica: é uma ferida proveniente de uma lesão que precisou de
encerramento, cirúrgico (bloco operatório) para correcção, fixação e fecho da ferida.
Exemplo: ferida cirúrgica # perna (encerramento com gesso ou tala gessada no BO).
Uma ferida cirúrgica implica sempre haver a existência de sutura (pontos) e
penso fechado.
Penso fechado: compressas esterilizadas + adesivo: utiliza-se kit penso).
Ferida traumática: é uma lesão no organismo humano, onde há perda da integridade
cutânea (perda da pele) mas não necessita de correcção cirúrgica. O tratamento nestes
casos denomina-se de tratamento conservador ou tradicional.
O penso da ferida traumática é mais simples e não exige meio estéril, associase as feridas traumáticas às “feridas” caseiras. Pensos feitos em casa (amadores) não
exigem técnica.
Técnica asséptica: é considerada a técnica limpa. Utiliza-se luvas limpas, campos
não-estéreis.
Técnica asséptica cirúrgica: exige material esterilizado, bata de protecção, máscara
facial, luvas esterilizadas. O objectivo é minimizar o risco de infecção.
Consporcar: “sujar”. É o termo utilizado quando não controlamos a entrada de
microrganismos estranhos ao indivíduo; ou quando o profissional de saúde realiza
más práticas.
Exemplo: retirar saco colector de urina sem luvas (está a consporcar o meio
envolvente do AS e do circuito que o mesmo vai realizar sem protecção).
Repouso: está associado a descanso. O repouso é feito na cama/leito do utente ou no
cadeirão. O repouso pode ser:
repouso total: o utente só pode estar no leito; não pode levantar-se sem ordem
do enfermeiro. O AS tem de colocar ao dispor do utente o urinol; auxiliar o
banho no leito; fazer a cama com o utente no leito.
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repouso parcial: o utente só pode fazer certos movimentos, por exemplo urinar
ou defecar no WC; fazer transferência para o cadeirão; tomar banho na cadeira
sanitária. No cadeirão, deve estar por um período máximo de 2h e depois volta
para a cama.
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Higiene, Segurança nos Cuidados Gerais