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SERVIÇOS DE SAÚDE SUS CONTAGEM
Manual de Processamento de Artigos em Serviços de
Saúde
Manual de
Processamento de
Artigos em Serviços de
Saúde
Histórico das Revisões
Revisão
01
Data
Outubro/2010
Descrição
Publicação Inicial
Elaborado por:
Grupo de Estudos em Centro de Material e Esterilização da Secretaria Municipal de
Saúde de Contagem
Verificado por:
Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde - CMCISS
Aprovado por:
Eduardo Caldeira de Souza Penna
Secretário Municipal de Saúde
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Coordenação
Guilherme Augusto Armond - CMCISS
EquipeTécnica
Guilherme Augusto Armond – CMCISS
Rafaela Oliveira França – CMCISS
Marcelo Silva de Oliveira – CMCISS
José Carlos Matos – CMCISS
Thaís Florêncio Vieira Alves – SURG
Elessandra Lima Guimarães – Hospital Municipal José Lucas Filho
Telma Maria de Oliveira – Áreas Técnicas da Secretaria Municipal de Saúde
Mariza Daniel Proença – Saúde da Família - Distrito Eldorado
Alessandra Maciel Almeida – Cirurgiã Dentista
Simone Lopes de Mesquita – Iria Diniz
Eliete Rosária da Silva – UPA Ressaca
Sandra Cristina Sampaio Vasconcelos – UPA XVI
Selma Santana Perillo – UPA GPV
Paulo Henrique de Almeida Fonseca – Coordenador da Saúde Bucal
Franklin Rodrigo Machado Rocha – SURG
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SIGLÁRIO
CCIH
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CME
Central de Material Esterilizado
ANVISA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
EX
Exemplo
CMCISS
Comissão Municipal de Controle de Infecção em Serviços de
Saúde
IRAS
Infecções Relacionadas a Assistência a Saúde
SMSA
Secretaria Municipal de Saúde
RDC
Resolução da Diretoria Colegiada
m2
Metro quadrado
RE
Resolução Específica
SOBEEC
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico,
Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização
EPI
Equipamento de Proteção Individual
HBV
Vírus da Hepatite B
HCV
Vírus da Hepatite C
HIV
Vírus da Imunodeficiência Humana
pH
Potencial Hidrogeniônico
DNA
Ácido Desoxirribonucléico
RNA
Ácido Ribonucléico
MEC
Concentração Mínima Efetiva
OPA
1,2 – benzenedicarboxaldehyde
FDA
Food and Drug Administration
ppm
Partes por milhão
p/v
Partes por volume
AORN
Association of periOperative Registered Nurses
ISO
International Organization of Standardization
IB
Indicador Biológico
VBTF
Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído Gasoso
ETO
Esterilização por Óxido de Etileno
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MRC
Micobactérias de Crescimento Rápido
PVPI
Polivinilpirrolidona-iodo
UPA
Unidade de Pronto Atendimento
HBsAg
Antígeno de Superfície do Vírus da Hepatite B
CTA
Centro de Testagem e Aconselhamento
SAE
Serviço de Assistência Especializada
CRIE
Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais
SESMT
Serviço de Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho
PVC
Cloreto de Polivinila
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SUMÁRIO
Apresentação
Introdução
PARTE I
Revisão de Literatura
1. Estrutura Física
1.1. Considerações sobre a estrutura física da CME
1.1.1. Área de recepção
1.1.2. Expurgo – área suja
1.1.3. Expurgo – área limpa
1.1.4. Área de Esterilização
1.1.5. Área de Armazenamento
1.1.6. Área de Transporte e Distribuição
2. Artigo de Serviço de Saúde
2.1. Classificação de Spaulding
2.2. Artigo de Uso Único
2.3. Reuso
2.4. Reutilização de Artigos de Uso Único
2.4.1. Recomendações para Processamento de Artigos de Uso Único
3. Limpeza de Artigos de Serviços de Saúde
3.1. Detergente
3.2. Desincrostante
3.3. Detergente Enzimático
3.4. Métodos de Limpeza de Artigos
3.4.1. Limpeza Manual
3.4.2. Limpeza Mecânica
3.5. Controle Visual da Limpeza
4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
4.1. Tipos de Desinfecção
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4.2. Ordem Decrescente de Resistência dos Microrganismos aos Métodos e Soluções
Germicidas
4.3. Métodos de Desinfecção
4.3.1. Desinfecção por Processo Físico
4.3.2. Desinfecção por Processo Químico
4.3.2.1. Características Ideais de um Desinfetante Químico
4.3.2.2. Fatores que Interferem na Ação do Desinfetante Químico
4.4. Produtos Químicos
4.4.1. Glutaraldeído
4.4.2. Ortoftaldeído
4.4.3. Ácido Peracético
4.4.4. Álcool
4.4.5. Formaldeído
4.4.6. Peróxido de Hidrogênio
4.4.7. Soluções Cloradas
4.4.8. Comparativo entre germicidas para desinfecção de alto nível.
5. Esterilização de Artigos de Serviços de Saúde
5.1. Embalagens
5.1.2. Tipos de embalagens
5.1.2.1. Tecido de algodão duplo
5.1.2.2. Papéis
5.1.2.2.1. Papel grau cirúrgico
5.1.2.2.2. Papel crepado
5.1.2.2.3. Papel Kraft
5.1.2.3. Filmes transparentes
5.1.2.4. Tyvek
5.1.2.5. Lâminas de alumínio e caixas metálicas
5.1.2.6. Sistema de “container” rígido
5.1.2.7. Vidros não refratários
5.1.2.8. SMS
5.1.2.9. Cobertura plástica protetora
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5.2. Fatores que Afetam a Eficácia da Esterilização
5.3. Tempo de Validade de Esterilização de Artigos
5.4. Métodos para Monitoramento de Esterilização
5.4.1. Indicadores Físicos
5.4.2. Indicadores Químicos
5.4.3. Indicadores Biológicos
5.5. Condutas com Relação a Falhas no Processo de Esterilização
5.6. Manutenção de Equipamentos
5.7. Principais Processos de Esterilização
5.7.1. Esterilização por Vapor Saturado sob Pressão
5.7.1.1. Esterilização Rápida (Flash Sterilization)
5.7.2. Esterilização por Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído Gasoso (VBTF)
5.7.3. Esterilização por Óxido de Etileno (ETO)
5.7.4. Esterilização por Plasma de Peróxido de Hidrogênio
5.7.5. Esterilização Química por Imersão
6. Medidas de Biossegurança
6.1. Atendimento as Vítimas de Acidente com Material Biológico
6.2. Riscos de Transmissão
6.3. Cuidados Iniciais
6.4. Profilaxia da Infecção pelo HIV
6.5. Profilaxia da Hepatite B
6.6. Profilaxia da Hepatite C
6.7. Acompanhamento do Acidentado
6.8. Orientações para o Registro de Acidente de Trabalho
PARTE II
Instruções Normativas
Normatização Técnica para Uso de Detergente Enzimático ou Desincrostante de
Serviços de Saúde
Normatização Técnica para Desinfecção de Alto Nível de Artigos de Serviços de Saúde
Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção do Endoscópio e Acessórios
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Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção do Bucal e Espaçador de Xilocaína
Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção de Equipamentos Eletrônicos
Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção do Imobiliário
Instruções Normativas para Descarregamento de Autoclave
Instruções Normativas para Preparo de Material para o Óxido de Etileno
Instruções Normativas para Limpeza de Látex
Instruções Normativas para Limpeza das Seringas de Vidro
Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção de Laringoscópio
Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção de Otoscópio
Instruções Normativas para Limpeza e Preparo de Tubos de Silicone
Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção de Umidificadores
Instruções Normativas para Limpeza do Reanimador Manual (Ambu)
Instruções Normativas para Lavagem de Kit de Micronebulização
Instruções Normativas para Desinfecção do Espaçador (Adaptada de acordo com
Orientação Fabricante do Flumax)
Instruções Normativas para Lavagem e Desinfecção de Almotolias
Instruções Normativas para Limpeza e Desinfecção de Comadre, Marreco, Bacia,
Balde de inox, Jarro, Cuba Rim e Frasco de Aspiração Móvel
Instruções Normativas para Limpeza de Instrumental Cirúrgico e de outros Artigos
Instruções Normativas para Empacotamento do Material (Técnica do Envelope)
Instruções Normativas para Preparo de Caneta de Cautério
Instruções Normativas para Preparo do Pacote de Retirada de Pontos
Instruções Normativas para Preparo de Kit de Parto
Instruções Normativas para Preparo de Cuba Rim
Instruções Normativas para Preparo de Pacote de Curativo
Instruções Normativas para Preparo de Gaze aberta
Instruções Normativas para Preparo de Gazinhas
Instruções Normativas para Preparo de Bandeja para Cateterismo Vesical
Instruções Normativas para Preparo de Dobragem de Roupas e Compressas
Instruções Normativas para Montagem do Rack da Autoclaves
Instruções Normativas para Realização Teste Biológico de Leitura Rápida – 3 horas
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Instruções Normativas para Realização do Teste Bowie & Dick
Instruções Normativas para Higienização Simples das Mãos com Água e Sabão
Instruções Normativas para Higienização das Mãos com Preparação Alcoólica
PARTE III
Instruções Normativas em Odontologia
Bibliografia Consultada
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Manual de Processamento de Artigos em Serviços de
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Apresentação
O Manual de Rotinas Técnicas de Esterilização do Município de Contagem, editado em
2004, surgiu a partir da verificação do crescimento e magnitude de atendimentos
realizados pela rede de atenção à saúde e da necessidade de se padronizar rotinas de
processamento de artigos.
Com a finalidade de acompanhar e atualizar as diretrizes no processamento de artigos
em serviços de saúde foi constituído em 2010, pela Secretaria Municipal de Saúde de
Contagem, o grupo de estudos em processamento de artigos em serviços de saúde com
objetivo de atualizar a primeira edição do manual.
O atual manual, “Processamento de Artigos em Serviços de Saúde” é destinado aos
profissionais de saúde do município de Contagem em todos os níveis de assistência,
possuindo informações e normatizações técnicas atualizadas sobre condutas a cerca do
processamento de artigos em serviços de saúde.
Ao considerar que a qualidade da assistência é fundamentada na proteção dos usuários
e da equipe assistencial, este manual busca apresentar aspectos teóricos e técnicos do
processo de limpeza, desinfecção e esterilização dos artigos de assistência à saúde,
informações básicas sobre infra-estrutura, medidas relacionadas à biossegurança, ao
campo operacional – instruções normativas, e sobre a organização de uma Central de
Material Esterilizado.
Esperamos com este manual contribuir para a melhoria da qualidade da atenção
dispensada aos nossos usuários.
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Manual de Processamento de Artigos em Serviços de
Saúde
Introdução
Desde que existe uma associação importante entre o uso de artigos de serviços de
saúde e a ocorrência de infecções, é necessário estabelecer medidas eficazes de
processamento dos mesmos, visando à minimização do risco de transmissão de
Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS). De acordo com o seu uso, os
artigos devem ser submetidos a processos eficazes de limpeza, desinfecção ou
esterilização para atingirem os objetivos necessários.
A qualidade do processamento de artigos de serviços de saúde representa um dos
pilares na prevenção de IRAS e relaciona-se tanto à garantia de sua submissão a
processos de redução ou destruição microbiana, quanto a sua funcionalidade e
integridade, a fim de evitar danos ao paciente na sua utilização.
Para garantir e obter os melhores desfechos no processamento dos artigos de serviços
de saúde devem ser considerados diversos fatores relacionados à qualidade do
processo: o tempo de duração da aplicação do processo; a temperatura e a pressão sob
as quais o processo é aplicado; a quantidade ou concentração de calor ou agentes
químicos; a natureza do artigo submetido ao processo; o tipo e a contagem de
microrganismos, inclusive os esporos; e se o artigo está contaminado com fluidos
corporais que podem atuar como um revestimento protetor para o microorganismo.
O processamento de artigos é uma das atividades mais importantes em serviços de
saúde e está associado diretamente a prevenção das IRAS, a segurança e a qualidade
de assistência ao paciente.
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PARTE I: Revisão da Literatura
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PARTE I
Revisão da Literatura
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PARTE I: 1. Estrutura Física
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1. ESTRUTURA FÍSICA
As Resoluções RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002 e a RDC n° 307 de 14 de
novembro de 2002 estabelecem as normas para as ações de vigilância a respeito de
instalações e ambientes de serviços de saúde. Essas resoluções definem ambiente
como o espaço fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de
certas atividades, caracterizado por instalações e dimensões diferenciadas e preconizam
que a Central de Material Esterilizado deve existir quando houver Centros Cirúrgico,
Obstétrico e/ou Ambulatorial e serviços de hemodinâmica, de emergência de alta
complexidade e de urgência. Explicitam ainda as áreas que compõem essa unidade,
suas dimensões mínimas em metros quadrados (m2) e as instalações, conforme descrito
no quadro 1.
Quadro 1 – Demonstrativo das áreas, dimensões mínimas e instalações do Centro de
Material e Esterilização.
Área
Dimensões mínimas
Instalações
Área para recepção, descontaminação e
separação de artigos, assim como lavagem
Mínimo 8,0 m2 (0.08
HF; HQ;
de artigos
m2 por leito)
E; ADE
Área para recepção de roupas limpas
4,0 m2
HF; E
2
Área para preparo de artigos e roupas
Mínimo 12,0 m (0,25
limpas
m2 por leito)
HF; E
Área para esterilização física, que depende
do equipamento utilizado (distância mínima
entre as autoclaves)
20 cm
HF; E
Área para esterilização química líquida
HF; E
2
Sala de armazenagem e distribuição de
Mínimo 10,0 m (0,2
roupas e artigos esterilizados
m2 por leito)
AC
25% da área de
Área para armazenagem e distribuição de
armazenagem de
artigos esterilizados descartáveis
artigos esterilizados
AC
Sala de lavagem e descontaminação
4,8 m2
HF; HQ
Sala de esterilização
4,8 m2
HF; E
Fonte: Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. 2.ed. Brasília: ANVISA.
2004.
Legenda:
HF: água fria; HQ: água quente; AC: ar condicionado (1); E: exaustão (2); ADE: a depender dos
equipamentos utilizados, havendo, neste caso, obrigatoriedade de apresentação do layout da sala com o
equipamento
1. Refere-se à climatização destinada a ambientes que requeiram controle da qualidade do ar.
2. É dispensável quando existir sistema de ar recirculado.
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MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
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PARTE I: 1. Estrutura Física
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1.1. Considerações sobre a estrutura física da CME

Piso: ser de cor clara, resistente ao calor, à umidade e a soluções corrosivas, não
deve ser poroso, nem sonoro, nem absorvente da luz, oferecendo boa
condutibilidade de eletricidade estática e ainda ser durável, lavável e de fácil limpeza.

Paredes: serem lisas e planas, sem saliências, cantos ou quinas, os quais precisam
ser côncavos ou abaulados; revestimento constituído de material lavável, durável e
de cor suave – azul ou verde-claro – visando à diminuição da reverberação da luz.

Forro: ser acústico para minimizar os ruídos. O uso de forro removível no teto da
CME só é permitido em áreas administrativas.

Janelas: na presença de condicionador de ar, deve ser discutido o uso de janelas,
uma vez que o aparelho promove a ventilação do ambiente e os visores permitem a
entrada de luz natural. Na presença de janelas, elas devem ser amplas, altas e
teladas.

Portas: ser de material lavável, durável, de boa qualidade e com sentido de abertura
respeitando o fluxo unidirecional do trabalho no CME.

Bancadas: devem ser constituídas de material não poroso, resistente à limpeza
úmida e ao uso de produtos saneantes.

Iluminação: ser adequada, acompanhada de iluminação direta nas mesas e nos
balcões de preparo de artigos, com a finalidade de facilitar a inspeção dos mesmos
quanto à eficiência da limpeza, a integridade e à funcionalidade dos instrumentos.
Para que o processo de inspeção seja eficiente, recomenda-se a utilização de uma
luminária acoplada a uma lupa de aumento.

Sistema de exaustão de calor: nas áreas onde ficam localizadas as autoclaves, as
temperaturas são muito elevadas, havendo necessidade de mantê-las em níveis de
conforto.

Ventilação: as temperaturas adequadas constituem um aspecto de importância vital
para o bom funcionamento da CME. Ventilação inadequada e alta temperatura geram
desconforto para os profissionais, diminuindo em muito sua produtividade e
ocasionando significativas perdas de rendimento.
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PARTE I: 1. Estrutura Física
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A limpeza concorrente da CME deve ser realizada diariamente no piso, nas pias,
nas mesas e nos balcões e, pelo menos uma vez por semana, deve ser feita a limpeza
terminal, incluindo os itens limpos diariamente, além das paredes, dos armários, dos
vidros e das janelas.
1.1.1. Área de Recepção
Deve estar localizada dentro da sala de recepção e limpeza. Esta área deve
possuir equipamento de transporte com rodízios, recipientes para pérfuro-cortantes e
para resíduo biológico. Deve ainda, haver registro de todos os produtos recebidos para o
processamento.
É proibida a recepção ou circulação, na área suja da CME, de têxteis limpos
provenientes da unidade de processamento de roupas e que necessitam ser
esterilizados antes da sua utilização.
Deve possuir um lavatório com dispensador de sabonete líquido, solução
alcoólica em gel a 70% e papel toalha para higienização das mãos.
O trabalhador dessa área deve utilizar: luvas de procedimento, touca, máscara,
óculos de proteção, avental impermeável, calçados fechados e antiderrapantes.
1.1.2. Expurgo – Área Suja
Neste local os produtos de serviço de saúde devem ser submetidos à limpeza.
Os produtos para saúde passíveis de processamento, independente da sua
classificação de risco, devem ser submetidos ao processo de limpeza dentro da própria
CME do serviço de saúde, antes da desinfecção ou esterilização.
Esta área deve possuir:

Torneiras com água quente e fria

Bancada com pia

Ponto de água potável com filtro de 0,2 micra para enxágüe

Guichê ou outro mecanismo de transferência dos produtos para saúde da área de
limpeza para área de preparo

Recipiente para perfuro-cortantes, com suporte

Recipiente para resíduo biológico
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PARTE I: 1. Estrutura Física
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Caso hajam equipamentos destinados à limpeza automatizada, estes devem ser
instalados em uma área que não obstrua a circulação nesse ambiente, obedecendo às
especificações técnicas do fabricante. A distância mínima entre esses equipamentos
deverá ser de 0,50m.
O sistema de climatização da área de limpeza da CME deve manter a
temperatura ambiente entre 18 e 22°C e umidade relativa do ar entre 40 e 60%.
Na limpeza manual, a fricção deve ser realizada com produtos não abrasivos, que
não afetem a integridade e não liberem partículas. Deve-se ainda realizar a avaliação
dos artigos por meio da inspeção visual com o auxílio de lentes intensificadoras de
imagem. Dispor ainda de pistola de água sob pressão para limpeza de produtos com
lúmen e ar comprimido medicinal ou oxigênio para secagem de produtos com lúmen.
Os produtos utilizados na fase de limpeza devem estar regularizados junto à
ANVISA.
O trabalhador dessa área deve utilizar: luvas de cano longo antiderrapante, touca,
máscara compatível com o risco, óculos de proteção ou protetor facial, avental
impermeável, calçado fechado, impermeável e antiderrapante, protetor auricular em
concha.
A secagem deve ser rigorosa e executada o mais rápido possível como forma de
prevenir o crescimento microbiano no meio líquido. O rigor na execução deste
procedimento evita a interferência da umidade nos processos de esterilização.
Ressalta-se que o pano a ser utilizado deve estar limpo, ser de cor branca, sem
fiapos.
1.1.3. Área de Preparo – Área Limpa
Nesta área o material deve passar por nova e atenta revisão, devendo ser
selecionado, preparado, identificado e acondicionado até ser submetido ao processo de
esterilização. O trabalhador dessa área deve utilizar luvas, máscaras, touca e protetor
auricular.
A CME deve utilizar embalagens que garantam a manutenção da esterilidade
do conteúdo, bem como a sua transferência sob técnica asséptica. As embalagens
utilizadas para a esterilização de produtos para saúde devem estar regularizadas junto à
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DE SAÚDE
PARTE I: 1. Estrutura Física
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ANVISA. É proibido o uso de caixas metálicas sem furos para esterilização de materiais
por autoclavação em equipamento com bomba de vácuo.
É proibido o uso de embalagens do tipo envelope de plástico transparente não
destinadas para uso em equipamento de esterilização, assim como o uso de papel kraft,
papel toalha, papel manilha, papel jornal e lâminas de alumínio.
A selagem de embalagens tipo envelope deve ser feita por termo seladora ou
conforme orientação do fabricante. É proibida a calandragem, prensagem ou passadores
a ferro dos tecidos de algodão utilizados para embalagem.
É proibido o uso de embalagens de tecido de algodão reparadas com remendos
ou cerzidas.
É obrigatória a identificação das embalagens dos produtos para a saúde
submetidos à esterilização na CME.
O rótulo dos produtos para saúde processados na CME deve ser capaz de se
manter legível e afixado nas embalagens durante a esterilização, transporte,
armazenamento e distribuição até o momento do uso.
O rótulo de identificação da embalagem deve conter: nome do produto, número
do lote, data da esterilização, data de validade, método de esterilização e identificação
do responsável pelo preparo.
A seleção da embalagem deve obedecer à padronização utilizada no município e
tem como objetivo proteger o produto, mantendo-o estéril desde acondicionamento
ainda na CME ao seu manuseio final. Deve ainda possibilitar sua pronta identificação e
permitir que o agente esterilizante entre em contato com o artigo.
1.1.4. Área de Esterilização
Esta área se destina á esterilização dos materiais após o preparo. A sala de
esterilização de produtos para saúde deve ser dimensionada de acordo com o
quantitativo e dimensão dos equipamentos.
A área ocupada por cada equipamento de esterilização deve ser acrescida de
2,50 m2 para circulação. Deve ser previsto uma distância mínima de 0,50 m entre os
equipamentos de esterilização. A temperatura da área de desinfecção/esterilização deve
ser inferior a 24ºC.
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PARTE I: 1. Estrutura Física
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01
O trabalhador dessa área deve utilizar luvas específicas para o tipo de método de
esterilização, máscara e gorro.
Esta área deve dispor de incubadoras de indicadores biológicos e sistema para
guarda dos registros dos monitoramentos. O monitoramento do processo de
esterilização deve ser realizado diariamente com indicadores químicos e físicos,
seguindo rotina definida pela própria CME. O monitoramento do processo de
esterilização com indicadores físicos deve ser registrado a cada ciclo de esterilização. Já
o monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser feito
diariamente em pacote desafio, que deve ser posicionado próximo ao dreno.
1.1.5. Área de Armazenamento
Esta área tem por finalidade centralizar todos os artigos processados e
esterilizados até sua distribuição ás unidade/setores consumidores. O armazenamento
de produtos para saúde na CME deve ser centralizado em local exclusivo e de acesso
restrito, não podendo ocorrer em área de circulação, mesmo que temporariamente.
Os produtos esterilizados devem ser armazenados em local limpo e seco, sob
proteção da luz solar direta e submetidos à manipulação mínima. Os pacotes devem ser
manuseados apenas quando estiverem completamente frios.
O trabalhador desse setor deve utilizar touca e vestimenta exclusivo.
Os materiais devem ser armazenados em armários fechados e devidamente
identificados quando requisitados. Nesta área deve-se ter o cuidado de não permitir, no
momento da distribuição, o cruzamento de artigos estéreis com artigos não estéreis.
1.1.6. Área de Transporte e Distribuição
O transporte interno para a distribuição de produtos para saúde processados na
CME deve ser feito em recipientes fechados e em condições que garantam a
manutenção da identificação e a integridade da embalagem.
A embalagem utilizada para transporte de produtos para saúde encaminhados para
processamento em empresas contratadas deve ser de recipiente rígido, liso, com
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PARTE I: 1. Estrutura Física
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sistema de fechamento estanque, contendo a lista de produtos a serem processados e o
nome do serviço solicitante.
1.1.7. Ambiente de Apoio
Na área da CME devem ser contemplados ambientes de apoio, a exemplo de:

Vestiários com sanitários e chuveiros para funcionários e barreiras para área limpa.

Vestiários com sanitários para funcionários e barreiras para área suja. Esses locais
podem ser comuns às áreas suja e limpa, desde que necessariamente se constituam
em uma barreira à área limpa e o acesso à área suja não seja feito por meio de
nenhum ambiente da área limpa.

Depósito de material de limpeza, que pode ser comum às áreas limpa e suja, desde
que seu acesso seja externo.

Sala administrativa.

Área para manutenção dos equipamentos de esterilização física, exceto quando for
de barreira.

Pia para higienização das mãos deve ser de fácil acesso aos trabalhadores.
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PARTE I: 2. Artigos de Serviços de Saúde
ATUAL
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2. ARTIGOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Compreendem instrumentos, objetos de natureza diversa, utensílios (talheres,
louças, comadres, papagaios e outros), acessórios de equipamentos, instrumental
odontológico e outros.
2.1. Classificação de Spaulding
Artigos críticos: São aqueles utilizados em procedimentos invasivos, com penetração
em ele e mucosas adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, incluindo tudo
que esteja conectado a estes artigos. O processo recomendado para a utilização destes
é a esterilização. Ex: Instrumental cirúrgico.
Artigos semi-críticos: São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra e
mucosa íntegras. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização. Ex: material de
assistência ventilatória.
Artigos não críticos: São artigos que contatam a pele íntegra, e que não entram em
contato direto com o paciente. Requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio
nível. Ex: Termômetros, e material para higiene do paciente.
2.2. Artigos de uso único
Produtos que perdem suas características originais após o uso ou, em função de outros
riscos reais ou potenciais à saúde do usuário não devem ser utilizados.
2.3. Reuso
Uso repetido ou múltiplos usos de artigos incluindo os permanentes e os de uso único,
com reprocessamento entre ou usos.
2.4. Reutilização de artigos de uso único
Segundo o artigo 8º da RDC nº. 156, de 11 de agosto de 2006, do Ministério da Saúde,
o reprocessamento é proibido em todo o território nacional, por qualquer tipo de empresa
ou serviço de saúde, público ou privado quando:

Apresentarem na rotulagem o dizer “proibido reprocessar”.
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PARTE I: 2. Artigos de Serviços de Saúde

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01
Os itens constarem na Resolução Específica (RE nº. 2605) da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA) que contém a relação dos artigos proibidos de
ser reprocessados.
No artigo 4º, para efeito da Resolução nº. 156, os artigos são enquadrados nos
seguintes grupos:

Artigos com processamento proibido

Artigos passíveis de reprocessamento
2.4.1. Recomendações para o processamento de artigos de uso único
A segurança na utilização de artigos reprocessados é de inteira responsabilidade dos
serviços
de saúde. As empresas
e instituições de saúde que realizam o
reprocessamento devem adotar protocolos que atendam às diretrizes indicadas em
Resolução Específica da ANVISA e que devem ser elaborados, validados e
implementados segundo as etapas propostas pela Resolução nº 2.606/06.
A SOBEEC (Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização) recomenda que a instituição que optar
pelo reprocessamento constitua uma comissão formada pelo diretor administrativo,
gerente de enfermagem, membro da CCIH, enfermeiro da CME, enfermeiro do centro
cirúrgico, coordenador médicos das unidades usuárias, coordenador médico do centro
cirúrgico e advogado.
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PARTE I: 3. Limpeza de Artigos de Serviços de Saúde
ATUAL
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3. LIMPEZA DE ARTIGOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
É o procedimento de remoção de sujidade e detritos para manter em estado de
asseio os artigos, reduzindo a carga microbiana. Constitui o núcleo de todas as ações
referentes aos cuidados de higiene com os artigos de serviços de saúde. A limpeza deve
preceder os procedimentos de desinfecção ou esterilização. Estudos têm demonstrado
que a limpeza manual ou mecânica, com água e detergente ou produtos enzimáticos
reduz aproximadamente 105 do bioburden (carga microbiológica).
O excesso de matéria orgânica aumenta a duração do processo de esterilização,
como altera os parâmetros para este processo.
3.1. Detergente
Correspondem a todos os produtos que contém, em sua formulação, um tensoativo para
reduzir a tensão superficial da água e promover umectação, dispersão e suspensão das
partículas.
3.2. Desincrustantes
Detergentes usados para a limpeza de artigos em imersão.
Desincrustantes são detergentes, porém nem todo detergente tem ação desincrustante.
3.3. Detergente Enzimático
Solução composta pela associação de um detergente não-iônico com uma ou mais
enzimas (proteases, amilases, carboidrases e lípases). Recomendado para artigos de
serviços de saúde de difícil limpeza. Tem por finalidade digerir e dissolver sangue, restos
mucosos fezes, vômitos e outras excreções e secreções orgânicas. Elimina a
necessidade de escovação demorada e exaustiva e pode ser usado em qualquer tipo de
material. Possuem pH neutro, não corroem, são atóxicos e permitem o enxágüe simples.
Resíduos de detergentes enzimáticos em artigos podem provocar eventos adversos ao
paciente, caso não sejam adequadamente removidos com água corrente abundante.
Verificar o modo de diluição, o prazo de validade após a diluição, o tempo de imersão e
o método de utilização, de acordo com as recomendações do fabricante. Usar apenas
produtos com registro no Ministério da Saúde. Utilizar obrigatoriamente os detergentes
enzimáticos para a limpeza de instrumentos endoscópicos.
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PARTE I: 3. Limpeza de Artigos de Serviços de Saúde
ATUAL
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3.4. Métodos de Limpeza de Artigos
Deve ser feita de maneira rigorosa e meticulosa. Selecionar o método que seja mais
adequado ao artigo utilizado, de acordo com as demandas e com os recursos
disponíveis no serviço.
3.4.1. Limpeza Manual
Procedimento realizado por meio de fricção com escovas e do uso de soluções de
limpeza.

Restringir para artigos delicados que não possam ser processados por métodos
mecânicos.

Empregar preferencialmente soluções enzimáticas.

Utilizar os EPI adequados, ou seja, luva grossa de borracha antiderrapante de cano
longo, avental impermeável, bota ou sapato impermeável fechado, gorro, protetor
facial ou máscara e óculos protetor.

Utilizar escovas não-abrasivas.

Substituir as escovas com más condições de uso.

Friccionar os artigos sob a água para evitar aerossóis de microrganismos.

Enxaguar as peças abundantemente com água até remover a sujidade e o
detergente.
3.4.2. Limpeza Mecânica
Feita por meio de equipamentos – lavadora ultra-sônica, lavadora esterilizadora,
lavadora termodesinfetadora, lavadora de descarga ou lavadora pasteurizadora.
Minimiza o risco de acidentes com material biológico, pela redução do manuseio dos
artigos contaminados.

Observar bem a escolha de equipamentos para limpeza que utilizam temperatura, já
que existe a necessidade de um jato de água fria previamente para não coagular as
proteínas.

Manter a água em torno de 43°C para prevenir a coagulação de proteínas e ajudar a
remover sujidades.
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PARTE I: 3. Limpeza de Artigos de Serviços de Saúde

ATUAL
01
Prever tratamento específico da água antes da instalação da máquina de limpeza
mecânica. A dureza da água é um fator que pode alterar a vida útil dos
equipamentos.

Promover enxágüe abundante para remover a sujidade e os resíduos de detergente.

Realizar o último enxágüe com água deionizada.
3.5. Controle Visual da Limpeza
Após o processo de limpeza, os artigos devem ser inspecionados para a verificação da
limpeza e de seu funcionamento. Pode ser feito a olho nu ou com o uso de lupa,
implicando principalmente a observação, no caso de instrumental cirúrgico, das
cremalheiras, das ranhuras, das articulações, dos encaixes de dentes e do sistema de
trava das peças.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
4. DESINFECÇÃO DE ARTIGOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Processo de destruição de agentes infecciosos em forma vegetativa, patogênicos ou
não, existentes em superfícies inertes, não garantindo a eliminação total dos esporos
bacterianos. A desinfecção pode ocorrer com a aplicação de meios físicos ou químicos
O processo de desinfecção pode ser afetado por diferentes fatores:
a) Limpeza prévia do material
b) Período de exposição ao germicida
c) Concentração da solução germicida
d) Temperatura e o pH do processo de desinfecção.
4.1. Tipos de Desinfecção
CLASSIFICAÇÃO
Desinfecção de baixo nível: são destruídas as
bactérias em forma vegetativa, alguns vírus e
alguns fungos. O Mycobacterium tuberculosis,
os esporos bacterianos, o vírus da Hepatite B
(HBV) e os vírus lentos sobrevivem.
MÉTODOS E SOLUÇÕES GERMICIDAS
 Álcool etílico e isopropílico
 Hipoclorito de Sódio (100ppm)
 Fenólicos
 Iodóforos*
 Quaternário de amônia
Obs.: tempo de exposição ≤a 10 minutos
Desinfecção de médio (intermediário) nível:
além dos microrganismos destruídos na
desinfecção de baixo nível são atingidos o
Mycobacterium tuberculosis, a maioria dos vírus
(inclusive o HBV) e a maioria dos fungos. Ainda
sobrevivem os Mycobacterium intracelular e, os
esporos bacterianos e os vírus lentos.





Desinfecção de alto nível: destrói todas as
bactérias vegetativas – mas não
necessariamente todos os esporos bacterianos,
as micobactérias, os fungos e os vírus.








Álcool etílico e isopropílico (70 a 90%)
Fenólicos
Iodóforos*
Hipoclorito de Sódio (100ppm)
o
Pasteurização 75 C a 30 minutos
Obs.: depende da concentração e/ou período de
exposição.
Glutaraldeído
Solução de Peróxido de Hidrogênio
Hipoclorito de sódio (1000 ppm)
Cloro e compostos clorados
Ácido peracético
Orthophtalaldeído
Água super oxidada
o
Pasteurização 75 C a 30 minutos
Obs.: Tempo de exposição >ou= 20 minutos.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
Não definido: o nível de desinfecção dependerá
das variáveis como temperatura e/ou
concentração de germicidas adicionados no
processo.





Calor seco (passar a ferro)
Fervura em água em 30 min
Pastilhas de formaldeído
Termodesinfectadoras
Sanitizadoras
* Disponível apenas como anti-séptico. Não disponível como desinfetante no mercado nacional.
4.2. Ordem Decrescente de Resistência dos Microrganismos aos Métodos
e Soluções Germicidas
Resistência Microbiana
A
L
T
A
B
A
I
X
A
Nível de Desinfecção
PRIONS
Creutzefeld Jacob Disease
ESPOROS BACTERIANOS
Bacillus subtilis
Clostridium difficile
MICOBACTÉRIAS
Mycobactrium tuberculosis
VÍRUS NÃO LIPÍDICOS
Poliovírus
Coxsackievirus
Rhinovírus
FUNGOS
Candida spp
Trichophyton spp
Cryptococcus spp
BACTERIAS VEGETATIVAS
Pseudomonas aeruginosa
Salmonella choleraesuis
Staphylococcus aureus
VÍRUS LIPÍDICOS
Vírus Herpes simplex (HSV)
Vírus da Hepatite B (HBV)
Vírus da Hepatite A (HAV)
Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
Cytomegalovírus
I
N
T
E
R
M
E
D
I
Á
R
I
O
A
L
T
O
B
A
I
X
O
Fonte: Favero, Bond. In: Block, 1991.
Observação: existem variações nesta suscetibilidade dependendo do germicida.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
4.3. Métodos de Desinfecção
4.3.1. Desinfecção por Processo Físico
Compreende a exposição a agentes físicos, tais como temperatura, pressão e radiação
eletromagnética, calor úmido ou, preferencialmente, sistemas mecânicos automáticos,
com pressão de jatos d água a uma temperatura entre 60°C e 90°C, durante 15 minutos,
a exemplo das máquinas lavadoras sanitizadoras, esterilizadoras de alta pressão,
termodesinfetadoras e similares.
4.3.2. Desinfecção por Processo Químico
Envolve a utilização de produtos químicos cujos princípios ativos devem ser
preconizados pelas legislações vigentes do Ministério da Saúde.
4.3.2.1. Características ideais de um desinfetante químico
 Aprovado e registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
 Amplo espectro de ação.
 Ação rápida.
 Não ser afetado por fatores ambientais (ex: luz solar).
 Deve ser ativo na presença de matéria orgânica.
 Compatíveis com sabões, detergentes e outros produtos químicos.
 Atóxico (não deve ser irritante para o usuário).
 Compatível com diversos tipos de materiais (não corrosivo em superfícies metálicas e
não deve causar deterioração de borrachas, plásticos e outros materiais).
 Efeito residual na superfície desinfetada.
 Fácil manuseio.
 Inodoro ou de odor agradável.
 Econômico.
 Solúvel em água.
 Estável em concentração original ou diluído.
 Inócuo ao meio ambiente.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
4.3.2.2. Fatores que interferem na ação do desinfetante químico
 Natureza do item a ser selecionado: quanto mais lisa, não porosa e simples for à
superfície do artigo, mais favorável será ao processo de desinfecção.
 Resistência intrínseca dos microrganismos: os microrganismos apresentam diferentes
níveis de suscetibilidade aos germicidas químicos, em função de suas características
próprias. Esta diferença determina a classificação dos germicidas em níveis, quanto
ao seu espectro de ação.
 Quantidade de matéria orgânica presente: sangue, fezes, muco, dentre outros
materiais orgânicos presentes no artigo podem ocasionar a ineficácia do germicida
devido a:
1. A matéria orgânica pode conter população microbiana em grande quantidade e
variedade.
2. Pode impedir a penetração do germicida ou funcionar como barreira mecânica
para o contato com o microrganismo, dificultando sua ação letal.
3. Pode ocasionar inativação direta e rápida em certos germicidas, afetando o
resultado da desinfecção.
 Tipo e concentração do germicida: a escolha do germicida deve basear-se no nível de
desinfecção necessário para uso seguro do artigo, considerando-se o espectro de
ação do desinfetante, na concentração recomendada pelo fabricante.
 Tempo e temperatura de exposição: para cada germicida existe uma relação
determinada entre os parâmetros de tempo de contato e temperatura para atingir um
ótimo desempenho, no que se refere ao espectro de ação. Em relação à temperatura,
é necessário ressaltar que os limites determinados pelo fabricante devem ser
observados, pois, acima de certa temperatura, alguns germicidas passam a se
degradar, perdendo a ação desinfetante.
 Outros fatores: pH da solução, dureza da água usada para diluição e a presença de
outros produtos químicos (exemplo: resíduos de detergente) podem afetar
negativamente a ação do desinfetante.
 Número de microrganismos presentes no artigo.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
4.4. Produtos Químicos
4.4.1. GLUTARALDEÍDO
Dialdeído saturado (1,5 pentanedial) com potente ação biocida. Desinfetante de alto
nível na concentração de 2%. Em solução aquosa apresenta pH ácido e não é
esporicida. As formulações que são utilizadas possuem outros componentes para que a
solução possa ter esta ação. As formulações encontradas são:
I.Solução ativada: quando é ativada por agentes alcalinizantes (exemplo:
bicarbonato de sódio), que torna a solução alcalina (pH 7,5 a 8,5), tendo então
atividade esporicida. Uma vez ativada, a solução mantém sua atividade
biocida por 14 a 28 dias. Existe no mercado formulação de glutaraldeído já
ativada e com pH ácìdo, não sendo necessária a adição de agentes
alcalinizantes.
II.Solução potencializada: utiliza uma mistura isomérica de álcoois lineares e
possui um pH de 3,4 a 3,5. Essa mistura à temperatura ambiente possui
função esporicida baixa e se aquecida a 60oC torna-se esporicida em
exposição por 6 horas.
Mecanismo de ação
Ação biocida, bactericida, virucida, fungicida e esporicida. Sua atividade é devida a
alquilação de grupos sulfidrila, hidroxila, carboxila e amino dos microrganismos alterando
seu DNA, RNA e síntese protéica. A atividade esporicida se deve ao fato do
glutaraldeído reagir com a superfície do esporo, provocando o endurecimento das
camadas externas e morte do esporo.
 Sua ação contra Mycobacteria requer no mínimo 20 minutos em concentração não
inferior a 2%, sendo indicada para desinfecção de endoscópios.
 Concentração superior a 2% é ativo contra bactérias vegetativas em menos de 2
minutos, contra M. tuberculosis, fungos e vírus em 10 minutos e contra esporos de
Bacillus spp e Clostridium spp em 3 horas.
 Concentração para compra: no mínimo 2% e registro no Ministério da Saúde.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
 Controle da utilização:
 Para
instrumentos
reutilizados
e
inseridos
diretamente na
árvore
traqueobrônquica utilizar solução recém ativada ou utilizar fita teste para
medir a concentração de glutaraldeído.
 A concentração mínima efetiva (MEC) de glutaraldeído para ação
micobactericida é de 1,5%. Recomenda-se usar apenas concentração a
2% ou superior.
 Para materiais que não entram em contato com árvore respiratória, utilizar a solução
básica por 14 dias e a ácida por 28 dias. Utilizar a fita teste para medir a concentração
e aceitar quando estiver a 1,5 % ou mais.
 Quando há possibilidade de secagem efetiva dos materiais a freqüência dos testes
pode ser determinada pela monitorização inicial diária. Repetir inicialmente os testes
com a fita a fim de verificar o número de vezes em que determinado procedimento é
realizado da mesma forma resultando em concentração semelhante. Desta forma a
freqüência de testes através da fita pode ser estabelecida de acordo com cada
instituição e tipos de procedimentos.
Indicações

Não é corrosivo para metais e não danifica instrumentos como lentes, borracha ou
plástico.

Utilizado para desinfecção de alguns equipamentos como endoscópios, conexões de
respiradores, equipamentos termossensíveis de terapia respiratória com fibra ótica,
dialisadores, tubos de espirometria e instrumentais odontológicos de coorte e fricção
(brocas); para este fim o tempo de exposição é de 30 minutos.
Cuidados no uso
 Realizar limpeza minuciosa e rigorosa; utilizar detergente enzimático em artigos de
difícil limpeza para auxiliar na efetiva remoção de sujidades.
 Imergir totalmente o material na solução, evitar a formação de bolhas, o recipiente no
qual os materiais serão imersos deve estar limpo e deve ser preferencialmente de
vidro ou plástico.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
 As soluções neutras ou alcalinas possuem ação microbicida e anti-corrosiva
superiores quando comparadas as ácidas.
 Tampar o recipiente, e marcar o início da desinfecção.
 Manusear os materiais com uso de luvas ou pinças e máscara.
 Enxaguar por três vezes os materiais após a desinfecção, utilizando água ou soro
fisiológico estéreis, tomando cuidado para se evitar contaminação dos materiais.
 O material deve ser utilizado imediatamente.
 Uma das desvantagens do glutaraldeído é a propriedade de fixar matéria orgânica
nos artigos, causando incrustações e até obstrução de lumens. Isto ocorre quando os
procedimentos de limpeza do artigo não são realizados adequadamente, antes da
imersão no desinfetante.
Vantagens
 Não é corrosivo a metal.
 Não altera materiais como plástico e borracha, nem dissolve o cimento de lentes de
instrumentos ópticos e não interfere na condutividade elétrica de equipamentos de
anestesia gasosa, pois possui em sua formulação antioxidante.
 Não descolora materiais.
 Mantém sua estabilidade a temperatura ambiente.
Toxicidade
 Tóxico para a pele e mucosa, podendo causar irritação nos olhos, garganta e nariz,
epistaxe, rinites e sintomas pulmonares (asma).
 É necessária ventilação adequada – prever sistema de exaustão com 7 a 15 trocas de
ar por hora, fechamento hermético dos recipientes onde se realizam as desinfecções
e o uso de equipamentos de proteção individual.
 Após a desinfecção o enxágue cuidadoso deve ser rigoroso para evitar reações nos
pacientes decorrentes de resíduos de glutaraldeído.
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4.4.2. ORTOFTALDEÍDO
Desinfetante de alto nível composta por 0,55% de 1,2-benzenedicarboxaldehyde (OPA).
Possui aspecto límpido, cor azul-clara e pH de 7,5.
Mecanismo de ação
 Age pela interação com aminoácidos, proteínas e microrganismos.
 Estudos têm demonstrado excelente atividade bactericida in vitro em baixas
concentrações e esporicida em pH 8 e excelente ação micobactericida, sendo
inclusive superior ao glutaraldeído. Apresenta boa atividade, inclusive contra cepas de
micobactérias resistentes ao glutaraldeído.
 Possui baixa ação contra esporos.
 O tempo para a desinfecção de alto nível, em temperatura de 20°C, varia de 5 a 12
minutos, em decorrência da metodologia adotada para os testes de validação em
diferentes países (5 minutos na Europa, Ásia e América Latina e 10 minutos no
Canadá e Austrália). Liberado pelo Food and Drug Administration (FDA) como
desinfetante de alto nível aprovado para 12 minutos a 20°C, com reuso máximo da
solução por 14 dias. Em processadores automatizados de endoscópio, onde a
temperatura do OPA permanece estável em 25ºC, o tempo de contato é de 5 minutos.
Indicações
 Utilizado para desinfecção de alto nível de artigos como os endoscópios.
 A solução não se polimeriza não decaindo a concentração apenas com o tempo.
 Em máquinas reprocessadoras de endoscópios o OPA manteve-se efetivo após 82
ciclos de uso.
Vantagens
 Menos corrosivo que o glutaraldeído.
 Odor menos forte do que o do glutaraldeído.
 Quando a matéria orgânica está presente a ação é pouco afetada.
 Possui excelente estabilidade em uma ampla faixa de pH (pH 3 a 9).
 Não requer monitorização ambiental.
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 Odor quase imperceptível.
 Não requer ativação.
Uma desvantagem do OPA é a formação de manchas acinzentadas por reação a
proteínas, inclusive nas mãos dos profissionais quando não utilizam luvas.
Toxicidade
 Não irritante para os olhos e vias aéreas superiores.
 Sua manipulação requer cuidado rigoroso e o uso de equipamentos de proteção
individual (luvas, óculos de proteção e avental resistente a fluidos), devido sua
capacidade de manchar os tecidos orgânicos.
4.4.3. ÁCIDO PERACÉTICO
Definição
 Consistem em uma mistura equilibrada entre água, ácido acético, oxigênio e peróxido
de hidrogênio.
 Espectro de ação: Desinfetante de alto nível, incluindo Mycobacteria e esporos
bacterianos. Sua principal vantagem na decomposição é a inexistência de resíduos.
 A concentração mínima das soluções de ácido peracético, disponíveis no mercado
nacional, é de 2% (2.000 ppm).
 Possui rápida ação contra todas as formas de microrganismos, incluindo esporos
bacterianos, a baixas concentrações (0,001 a 0,2%)
 Mantém atividade mesmo na presença de matéria orgânica e possui atividade
esporicida a baixas temperaturas.
 Sua estabilidade é menor nas soluções diluídas (solução a 1% perde metade de seu
poder biocida em 6 dias); soluções concentradas podem manter sua atividade durante
meses (40% de ácido peracético perde 1 a 2% de sua atividade por mês).
 Dependendo do pH da solução o ácido peracético pode ser corrosivo para materiais
de cobre, bronze, ferro galvanizado e aço.
 Utilizado em hemodiálise. Indicada para uso em endoscópios, instrumentos de
diagnóstico e outros materiais submersíveis.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
 Pode corroer cobre, latão, bronze, ferro galvanizado e aço. Estes efeitos, no entanto,
podem ser reduzidos por aditivos e modificações de pH.
Mecanismo de ação
 O ácido peracético age de forma semelhante aos agentes oxidantes como o peróxido
de hidrogênio e outros agentes oxidantes. Desnatura e oxida proteínas, enzimas e
outros metabólitos e realiza a ruptura da permeabilidade da membrana celular.
Indicações

O ácido peracético é comercializado puro ou em associação com outras soluções.
Em associação com o peróxido de hidrogênio tem sido utilizado para a desinfecção
de hemodializadores em centros de hemodiálise, em substituição às soluções de
formaldeído.

Este método pode ser aplicado a artigos termossensíveis, devendo ser totalmente
estar submersos na solução. Tempo de processamento: 30 minutos.
Toxicidade
Baixa toxidade.
4.4.4. ÁLCOOL
Definição
 Desinfetante de nível intermediário para alguns artigos semi-críticos, não críticos e
superfícies, com tempo de exposição através de imersão por 10 minutos para artigos
e 3 aplicações intercaladas pela secagem espontânea para superfícies.
 Concentração ótima: 60 a 90% por volume; atividade decrescente abaixo de 50%.
 Apresentação: álcool etílico (70% - p/v) e álcool isopropílico (92% - p/v).
 O álcool etílico possui propriedades germicidas superiores e menor toxidade ao
isopropílico.
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 Evaporam rapidamente, dificultando exposição prolongada, a não ser por imersão do
artigo a ser desinfetado. Deve ser estocado em recipiente fechado, local ventilado e
fresco, distante de fontes de faísca.
Mecanismo de ação
 Ruptura da membrana celular e rápida desnaturação das proteínas na presença de
água com subsequente interferência no metabolismo e divisão celular.
 Espectro de ação: rápido e amplo espectro de ação contra bactérias vegetativas,
bacilo da tuberculose, vírus e fungos, mas não é esporicida.
 Superfícies e artigos devem ser adequadamente limpos antes do uso do álcool.
Indicações

Indicado para superfícies externas dos materiais e superfícies de vidro.

Não recomendado para cimento de lentes.

Ressecam plásticos e borrachas quando utilizado repetidas vezes ao longo do
tempo.

Opacifica material acrílico.

Como evapora rapidamente sua ação é limitada, havendo necessidade de
submersão de objetos para uma ação mais ampla.

Artigos e superfícies que podem ser submetidos à desinfecção com álcool: ampolas
e vidros, termômetro retal e oral, estetoscópios, otoscópios (cabos e cones),
laringoscópios
(cabos
e lâminas
sem lâmpadas), superfícies
externas
de
equipamentos metálicos, partes metálicas das incubadoras, mascas, camas,
colchões, mesas de exames, pratos de balança, dentre outros.
Vantagens
 Menor custo.
Toxicidade
 Baixa toxidade. Pode causar ressecamento da pele, sendo recomendado o uso de
luvas para o seu manuseio.
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4.4.5. FOLMALDEÍDO
Definição
 Desinfetante de alto nível em 30 minutos de contato.
 Apresentação: forma líquida ou sólida, mais conhecida como formalina.
 A formalina sólida é vaporizada através do calor na presença de umidade. Embora
seja uma opção econômica foi pouco estudada. Tem limitações na mensuração de
parâmetros aceitáveis da liberação dos vapores em determinadas dimensões de
materiais. Além disto, os resíduos são tóxicos e podem danificar alguns instrumentos.
 O uso de todas as formulações líquidas e sólidas de formaldeído foi proibido pela
ANVISA na forma isolada, para desinfecção de artigos, superfícies e equipamentos
em serviços submetidos ao controle e fiscalização sanitária. A utilização de produtos
que contenham paraformaldeído ou formaldeído ficou somente permitida quando
associado a um equipamento de esterilização registrado na ANVISA e obedecendo às
condições de uso exigidas pelo fabricante do equipamento, garantindo a segurança e
eficácia do processo de esterilização.
Mecanismo de ação
 Bactericida, fungicida, virucida, tuberculicida.
Indicações
 Tratamento de hemodializadores. O uso no processamento de capilares e linhas de
hemodiálise pode deixar resíduos, caso não sejam intensamente enxaguados,
causando reações no paciente dialisado.
Vantagens
Toxicidade
 Alta toxidade para os profissionais. Carcinogênico. Aplicação limitada em hospitais.
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4.4.6. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
Definição
 Desinfetante de alto nível, principalmente para materiais termossensíveis.
Mecanismo de ação
 Agente oxidante. Desnaturação protéica, ruptura da permeabilidade da membrana
celular.
 Apresenta ação germicida a partir da concentração de 3 a 6%. Atua pela produção de
radicais livres que conseguem atacar as membranas lipídicas, DNA e outros
componentes essenciais da célula microbiana. Solução estabilizada a 7% apresenta
ação esporicida por 6 horas de exposição, micobactericida em 20 minutos, fungicida e
virucida em 5 minutos e bactericida em 3 minutos.
 A inativação de microrganismos é dependente de tempo, temperatura e concentração.
 Alguns germicidas à base de peróxido de hidrogênio são associados ao ácido
peracético que lhe propicia efeito sinérgico para ação esporicida. São utilizadas para
processamento de capilares e linhas de hemodiálise.
Indicações
 Tratamento de hemodializadores.
 Corrosão para zinco, cobre e latão.
Toxicidade

Não há evidências de toxidade do peróxido de hidrogênio aos profissionais e seu
odor é bem aceito. A literatura relata caso de lesão de córnea devido ao uso de
tonômetro desinfetado com peróxido de hidrogênio e enxague inadequado.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
4.4.7. SOLUÇÕES CLORADAS
Definição
Dentre os produtos clorados, os hipocloritos são os mais utilizados para desinfecção e
podem ser líquidos (hipoclorito de sódio) ou sólidos (hipoclorito de cálcio). Classificado
como de nível intermediário, porém há controvérsias, pois preenche todos os requisitos
para ser considerado como de alto nível. Possui ação bactericida, virucida, fungicida,
micobactericida e esporicida para algumas espécies.
Mecanismo de Ação
Ocorre pela combinação de diversos fatores: oxidação de enzimas e aminoácidos,
perda de componentes celulares, inibição da síntese protéica, quebra do DNA e
diminuição na absorção de nutrientes e de oxigênio.
Indicação

Desinfecção de artigos de Lactário e cozinha: 200 ppm por 60 minutos.

Artigos de Inaloterapia e Oxigenoterapia: 1.000 ppm (0,1%) por 30 minutos ou 200
ppm por 60 minutos.
Considerações

Corrosivo para metais, incompatibilidade com detergentes, ação descolorante, odor
forte e irritante para mucosas do trato respiratório.

Baixo custo, ação rápida, baixa toxidade e ampla atividade microbicida.

Após diluição, o hipoclorito deve ser utilizado em, no máximo, 24 horas.
Dependendo do uso, pode ser necessária troca mais freqüente em decorrência de
saturação por matéria orgânica ou hiperdiluição.

Não se recomenda uso de água sanitária de uso doméstico para instituições de
saúde.
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PARTE I: 4. Desinfecção de Artigos de Serviços de Saúde
4.4.8. Comparativo entre germicidas para desinfecção de alto nível.
Característica
Peróxido de
Hidrogênio a
7,5%
Ácido
peracético
0,2% a 0,35%
Glutaraldeído
a 2%
Peróxido de
Hidrogênio a
7,35%+
Ácido
Peracético a
0,23
Orthophtalaldeído
a 0,55%
(não disponível no Brasil)
DESINFETANTE DE
ALTO NÍVEL
30´/20°C
10´
20’ a 90’/20°C a
25°C
15’/20°C
12’/20ºC; 5’/25°C auto.
ATIVAÇÃO
NÃO
NÃO
SIM (ALCALINA)
NÃO
NÃO
TEMPO DE USO
21 DIAS
USO ÚNICO
14-30 DIAS
14 DIAS
14 DIAS
ESTABILIDADE
2 ANOS
6 MESES
2 ANOS
2 ANOS
2 ANOS
RESTRIÇÃO PARA
DESCARTE
NENHUMA
NENHUMA
LEGISLAÇÃO
LOCAL
NENHUMA
LEGISLAÇÃO LOCAL
SEGURANÇA
GRAVE LESÃO
OCULAR
GRAVE LESÃO
OCULAR E PELE
RESPIRATÓRIA
LESÃO
OCULAR
LESÃO OCULAR E
MANCHA NA PELE
PROCESSO
MANUAL/
AUTOMATIZADO
MANUAL/
MANUAL/
MANUAL
MANUAL/
AUTOMATIZADO
AUTOMATIZADO
BOA (PODER
CORROSIVO)
EXCELENTE
COMPATIBILIDADE
BOA
AUTOMATIZADO
SEM DADOS
EXCELENTE
Fonte: FAVERO, 2008.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde
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5. ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, inclusive
esporulados, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los através de testes
microbiológicos padrão.
Reesterilização e Reprocessamento
Reesterilização é o processo de esterilização de artigos já esterilizados mas não
utilizados, em razão de vencimento do prazo de validade da esterilização ou de outra
situação na qual não haja segurança quanto ao processo ou resultados da esterilização
inicial.
Reprocessamento é o processo a ser aplicado a artigos de serviços de saúde
para permitir sua reutilização, incluindo limpeza, preparo, embalagem, rotulagem,
desinfecção ou esterilização e controle da qualidade.
5.1. EMBALAGENS
As embalagens utilizadas em artigos de serviços de saúde tem como objetivo manter a
segurança do processo de esterilização do produto no que se refere ao uso pretendido,
à vida útil e as condições de transporte e armazenagem.
O “sistema de embalagem” refere-se à combinação do sistema de barreira estéril e a
embalagem de proteção:

Sistema de barreira estéril: embalagem primária que previne a entrada de
microrganismos e permite apresentação asséptica do produto, ex: folha de
empacotamento interno.

Embalagem de proteção: embalagem secundária cuja finalidade é proteger e
prevenir danos para o sistema estéril e seu conteúdo, ex: embalagem externa de
perfuro cortante, mais de um produto na mesma embalagem etc.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) por meio da Comissão de Estudos
de Normatização de Embalagens Odontomédico-hospitalares possui três normas
técnicas sobre o assunto: NBR 12.946 sobre o papel grau cirúrgico, NBR 13.386 sobre
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde
01
embalagens para esterilização a óxido de etileno e a NBR 13.387 para esterilização em
radiação ionizante.
A escolha da embalagem deve estar associada à compatibilidade com os métodos de
esterilização e de acordo com as instruções do fabricante quanto a indicação, modo de
utilização e restrições ou contra indicações, bem como prazo de validade do produto.
Na seleção de embalagem faz-se necessário considerar a presença das seguintes
características.

Ser permeável ao agente esterilizante permitindo o contato deste com o conteúdo
do pacote.

Prover adequada barreira à partículas de sujeira que possam carrear
microrganismos.

Facilitar a eliminação do ar e ao término do processo, permitir a eliminação do
agente esterilizante contido no material.

Apresentar massa e gramatura regular, não contendo "claros". Quando a
estrutura do papel é examinada à transparência, ela não deve apresentar partes
mais ou menos transparentes que outras.

Ser dupla, para melhor proteção do conteúdo do pacote.

Ser resistente à umidade. A resistência à penetração de água é sempre relativa,
mas idealmente um papel deve impedir que pequenas gotículas ou umidade
possam entrar no pacote.

Ser flexível, facilitando seu manuseio.

Não furar ou rasgar facilmente quando submetido ao manuseio necessário no
processamento do material incluindo o seu acondicionamento, esterilização,
estocagem e distribuição até o momento do uso.

Não oferecer dificuldade à abertura do pacote, permitindo observar os princípios
da técnica asséptica.

Não conter ingredientes tóxicos e não eliminar resíduos durante o processo de
esterilização.

Permitir selagem íntegra, sem orifícios, áreas queimadas ou enrugadas.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde

Ser economicamente viável e fácil de encontrar no mercado.
5.1.2 Tipos de embalagens
5.1.2.1. Tecido de algodão duplo: tecido composto de fibra de algodão cru 100% ou
mistura de poliéster, além de ter o custo-benefício favorável é compatível com a
esterilização a vapor sob pressão que é o processo de esterilização mais utilizado,
porém não confere boa barreira microbiana, pois é difícil realizar um controle efetivo do
número de reprocessamentos ocorrendo diminuição da gramatura do tecido. Em estudo,
os campos duplos de algodão padronizados pela ABNT demonstraram uma barreira
microbiana eficaz até 65 reprocessamentos.
Desvantagens
1. Dificuldade
de
monitoração
do
desgaste
do
tecido
após
repetidos
reprocessamentos.
2. A falta de regulamentação de manufatura que faz com que o consumidor não
obtenha orientação nem garantias por parte do fabricante na escolha do tecido e
a respeito do número possível de reprocessamentos.
3. Baixo grau de eficiência como barreira microbiana - 34% - OBFE (Bacterial
Filtration Efficiency).
4. Não resiste à umidade.
5. Sobrecarga de trabalho, principalmente para os setores de costura e lavanderia.
Recomendações:

Lavar antes do primeiro uso para retirar o amido.

Lavar o tecido de algodão após cada uso para remover sujidades e restaurar o
teor de umidade das fibras.

Realizar testes freqüentes de permeabilidade com água, controlando o tempo de
vazamento, comparado com tecidos novos.

Estabelecer o número máximo de reprocessamentos em cada estabelecimento de
assistência a saúde.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde

Manter a temperatura ambiente entre 18º e 22ºC e umidade relativa de 35 a 70%.
5.1.2.2. Papéis
Amplamente utilizados, boa compatibilidade aos métodos de esterilização por vapor sob
pressão gás de oxido de etileno, gás de formaldeído e radiação ionizante.
Possui
legislação específica (NBR/ABNT 14990:2004), e está disponível para uso como papel
grau cirúrgico, papel grau cirúrgico com plástico e papel grau cirúrgico encrespado
conhecido como papel crepado (ABNT, 2003).
5.1.2.2.1. Papel grau cirúrgico: papel permeável ao vapor e ao óxido de etileno e
impermeável aos microorganismos. Resiste a temperatura de 160ºC e é isento de
alvejante ou corante. Sua maior vantagem é facilitar a visualização do produto quando
combinado ao filme plástico (polipropileno). Possui as seguintes características segundo
a NBR 12.946:
5.1.2.2.2. Papel crepado: Composto de celulose tratada (polpa virgem de madeira
branqueada) resistente a temperaturas até de 150ºC por 1 hora (AORN,2007; APECIH,
2003; GRAZIANO, 2003; SOBECC, 2009). Possui várias medidas e gramaturas,
podendo ter na sua composição o látex, o que lhe confere maior resistência. Apresenta
as seguintes características:

Existem três tipos: 1ª geração com estrutura de 100% de celulose, 2ª geração
com estrutura de 100% de celulose e fibras sintéticas e 3ª geração com estrutura
mista de celulose de fibras sintéticas.

Eficiente à esterilização pelo vapor e óxido de etileno;

Alta eficiência de filtragem - OBFE (Bacterial Filtration Efficiency) de 99,9%,
constituindo-se numa barreira efetiva contra a penetração de microorganismos;

Flexível, com facilidade para amoldar-se sendo um produto indicado para a
confecção de campos e aventais cirúrgicos, porém de baixa resistência mecânica.

Resistência à ruptura, não permite termoselagem, é biodegradável e atóxico e
não irritante.
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5.1.2.2.3. Papel kraft: Embalagem em desuso devido a presença freqüente de amido,
corantes e produtos tóxicos (alquiltiofeno). Não resiste à umidade, apresenta
irregularidades em sua gramatura (presença de microfuros), é frágil quanto a resistência
física e vulnerável como barreira microbiana após a esterilização.
5.1.2.3. Filmes transparentes: Compostos de polietileno, polipropileno biorientado,
poliester, nylon ou poliamida, PVC, poliestireno, acetato de celulose, surlyn, EVA, PETG.
Esses filmes, compondo-se numa embalagem com o papel grau cirúrgico, apresentam a
vantagem de permitir a visualização do conteúdo. Filmes de 0,075 mm são laminados
com papel grau cirúrgico para embalagens de artigos destinados à esterilização pelo
vapor ou em embalagens que apresentam uma parede de papel e outra de plástico, que
podem ser utilizados tanto para vapor e ETO.
5.1.2.4. Tyvek: compatível com a maioria dos processos de esterilização com vapor,
óxido de etileno, peróxido de hidrogênio, radiação gama. Constituído de poliolefinas
expandidas e Mylar (polietileno em tripla camada), suporta altas temperaturas (120º a
126º). Incompatível com calor seco. Apresenta alta resistência à tração e perfuração e
excelente barreira microbiana. Uso limitado devido ao alto custo. Indicado para artigos
de geometria disforme, alto peso e pontiagudos (APECIH, 2003; GRAZIANO, 2003;
SOBECC, 2009).
5.1.2.5. Lâminas de alumínio e caixas metálicas: Embalagens que só podem ser
utilizadas na esterilização por calor seco em estufas, sendo um processo de
esterilização em desuso nos estabelecimentos de assistência a saúde. As caixas
metálicas podem ser utilizadas na esterilização por vapor se as mesmas forem
perfuradas e recobertas com embalagens permeáveis ao vapor.
5.1.2.6. Sistema de "container" rígido: caixas de metal termo-resistente, plástico
termo-resistente ou recipientes de alumínio anodizado especificamente desenvolvidos
para acomodar instrumentos cirúrgicos e afins. A tampa contém um filtro microbiano de
alta eficiência, permeável ao vapor ou gás óxido de etileno. É de fácil identificação,
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seguro para transporte e dispensa embalagem externa. (APECIH, 2003; GRAZIANO,
2003; SOBECC, 2009).
5.1.2.7. Vidros não refratários: devem ser resistentes às altas temperaturas. São
indicados para esterilização de líquidos e podem ser utilizados tanto em estufa quanto
em autoclave. Deve possuir tampa para impedir a recontaminação do conteúdo
(CALICCHIO ET AL, 1999; GRAZIANO, 2003).
5.1.2.8. SMS (Spunbonded/Meltblown/Spunbonded): Não-tecido cuja origem é a união
de três camadas de não tecido 100% polipropileno, fundido por calandragem, que
confere alta resistência à tração, à rasgos e perfurações, repelentes a líquidos, com grau
de permeabilidade, permitindo a penetração do agente esterilizante e mantendo a
condição de barreira bacteriana e possui baixo desprendimento de fibras. Embalagem
indicada para artigos de geometria disforme, peso elevado e pontiagudos com proteção.
5.1.2.9. Cobertura plástica protetora: também conhecida como “Cover Bag” podem ser
utilizadas em todos os pacotes ou caixas após a esterilização quando o material estiver
frio e seco, com objetivo de proteger a embalagem contra agentes contaminantes. A
embalagem deve possuir 2 a 3 milésimos de polegada de espessura com vedação feita
pelo calor ou ser auto selante.
Quadro 1. Tipos de embalagens de acordo com a compatibilidade com os métodos de
esterilização.
Tipo de
embalagem
Vapor
sob
pressão
Calor
seco
Óxido
de
etileno
Tecido de algodão
(1)
Contêiner Rígido
(1)
Vidro Refratário
(1)
Papel grau
cirúrgico (2)
Sim
Não
Não
Plasma de Vapor a
Radiação
peróxido de baixa
Ionizante
hidogênio
temperatura
de
formaldeído
Não
Não
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim **
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
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Papel crepado (2) Sim
Não
Sim
Não
Sim
Filmes (2)
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Tyvek (2)
Sim
Não
Sim
Não
Sim
SMS – Não tecido Sim
Não
Sim
Sim
Sim
(2)
Caixas metálicas
Sim *
Sim
Sim*
Sim*
Sim*
(1)
Fonte: Adaptado de APECIH, 2010.
* necessitam ser perfuradas; ** para líquidos; *** checar com o fabricante
(1) Embalagens reprocessáveis, (2) Embalagens descartáveis
Sim
Sim
Sim
Sim***
Sim*
Quadro 2. Exemplo de matriz de protocolo para a seleção de embalagens de produtos
para a saúde a serem esterilizados em autoclave a vapor sob pressão.
Embalagem
Grau cirúrgico simples
Grau cirúrgico duplo
Grau cirúrgico c/ proteção pérfuro
cortante
SMS duplo
Pinça única
de superfície
lisa
X
Kit com
4 pinças
Tesoura
Martelo
pesado
X
X
X
5.2. FATORES QUE AFETAM A EFICÁCIA DA ESTERILIZAÇÃO
A atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros fatores, alguns inerentes às
qualidades intrínsecas do organismo e outros dependentes das qualidades físicoquímicas do agente ou fatores externos do ambiente.

Número e localização de microrganismos.

Resistência inata dos microrganismos.

Concentração e potência do agente germicida.

Fatores físicos e químicos.

Presença de matéria orgânica.

Duração da exposição.

Formação de biofilmes.
5.3. TEMPO DE VALIDADE DE ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
Uma vez assumindo que o processo, seja qual for, esterilizou o artigo, as condições
quanto à manutenção desta esterilidade, vinculam-se ao risco de recontaminação, o qual
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é determinado pelo tipo e configuração do material de embalagem, múltiplos manuseios
que permitem ruptura de selagem ou perda da integridade do pacote, penetração de
umidade e contaminantes aéreos, estocagem em prateleira aberta ou fechada,
condições ambientais na área de estocagem (limpeza, temperatura e umidade) e
presença de coberturas plásticas sobre o invólucro e métodos de selagem. Devido às
diferenças tanto em tipos de invólucros quanto em características de estocagem é
impossível recomendar tempos de estocagem para itens estéreis que possam ser
aplicados universalmente.
5.4. MÉTODOS PARA MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO
Um programa de controle da esterilização inclui métodos físicos, químicos e biológicos e
deve ser utilizado para demonstrar a eficiência do processo. Todos os itens esterilizados
devem conter:

O nome do material.

Tipo de esterilização.

Identificação do esterilizador usado.

Número da carga.

Data de validade da esterilização.

Nome do responsável pelo empacotamento.
5.4.1. Indicadores físicos

Desempenho do esterilizador: testes de desempenho do equipamento envolvem a
observação dos parâmetros apresentados durante o processo de esterilização. São
recomendadas leituras de temperatura e pressão a cada minuto durante a fase de
esterilização propriamente dita em autoclaves caso o esterilizador não possua
impressora para registro dos parâmetros de esterilização. Manômetros
e
registradores do equipamento devem ser validados a intervalos regulares, utilizandose comparação com instrumento padrão.

Termopares: método que determina o tempo de penetração de calor dentro de
pacotes e frascos em autoclaves. Exigem especial atenção quanto à sua calibração
e manuseio para que não haja erro de leitura.
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Dosimetria de radiação: processo que verifica através de dosímetro a quantidade de
energia absorvida pelo material tratado.
5.4.2. Indicadores químicos
Dispositivo para monitoramento do processo de esterilização projetado para responder
com uma característica física ou química a mudança de uma ou mais condições físicas
dentro da câmara de esterilização. De acordo com a Parte 1 da norma ISSO 11140,
existem 6 classes de Indicadores Químicos:
Classe 1 – Indicadores de processo: informam ao usuário se o artigo passou pelo
processo de esterilização diferenciando do não processado. Deve ser usado do lado
externo da embalagem, a menos que o indicador químico externo seja visível. Ex: fita de
autoclave, indicadores impressos nas embalagens.
Classe 2 – Indicadores para uso específico – Teste de Bowie-Dick: não determina se os
parâmetros de esterilização foram alcançados e sim avalia a eficiência da bomba de
vácuo, a presença de vazamento de ar ou de gases do vapor.
Classe 3 – Indicadores de parâmetro único: geralmente usados para avaliar a
temperatura mínima e são úteis para determinar se a temperatura apropriada foi atingida
no centro de grandes pacotes.
Classe 4 – Indicador de multiparâmetro: responde a dois ou mais parâmetros, porém
somente a uma temperatura determinada, que geralmente está especificada no
indicador.
Classe 5 – Indicador de integração: responde a todos os parâmetros de esterilização,
dentro de uma faixa específica de temperatura de esterilização. O desempenho dos
integradores é comparado à inativação de um microrganismo de teste.
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Classe 6 – Simulador ou emulador: o desempenho deste indicador está baseado em um
ciclo específico de esterilização. Conhecido como “de verificação de ciclo”, pois os
controles são mais precisos que os indicadores anteriores e oferecem uma margem
importante de segurança, pois o mesmo não reagirá até que aproximadamente 95% do
ciclo seja concluído.
5.4.3. Indicadores Biológicos
Um Indicador Biológico (IB) é uma preparação padronizada de esporos bacterianos
manipulados de modo a produzir suspensões contendo em torno de 106 esporos por
unidade de papel filtro. O uso de indicadores biológicos é o único meio de assegurar que
o conjunto de todas as condições de esterilização está adequado, porque os
microrganismos são diretamente testados quanto ao seu crescimento ou não após a
aplicação do processo.
Existem três tipos de indicadores biológicos:
Indicadores de 1ª Geração: são tiras de papel impregnadas com esporos contidos em
um envelope de papel de seda ou ampola. Este IB é colocado no meio do pacote que
será processado e, após o processamento, o mesmo é enviado para o laboratório onde
deverá ser retirada a tira de forma asséptica e inoculada em um meio de cultura próprio.
Após ser incubado para se determinar se existe algum esporo viável, a leitura definitiva
ocorre após 7 dias ou 168 horas.
Indicadores de 2ª Geração: são IB auto-contidos, onde a tira ou disco com os esporos
é acondicionado em uma ampola separada do meio de cultura. Após a esterilização a
ampola com meio de cultura é quebrada e este entra em contato com os esporos. Em
seguida o IB é incubado por 48 horas a 56°C, sendo a leitura efetuada por mudança de
cor decorrente da mudança de pH.
Indicadores de 3ª Geração: também são IB auto-contidos, porém, diferentemente dos
de 2ª geração, o método utilizado é baseado na interação de uma enzima, a alpha-Dglucosidase, que é associada ao esporo bacteriano, com um substrato no meio de
cultura. Após a esterilização o IB deve ser incubado entre 1 a 3 horas a 56°C e em
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seguida exposto a luz ultravioleta. A ausência de fluorescência indica que as condições
de esterilização foram atingidas e o esporo destruído. Neste caso a enzima é destruída
concomitante ao esporo. O crescimento bacteriano é detectado após 48 horas de
incubação. Portanto, ao termos uma leitura positiva, deveremos incubar o IB por 48h
para confirmar o crescimento.
A freqüência mínima indicada de uso de indicadores biológicos é semanal, mas
preferencialmente diária para autoclaves. Existe recomendação para uso de indicadores
biológicos em todas as cargas que contenham próteses e que estas não sejam utilizadas
até o resultado final da incubação.
5.5. CONDUTAS COM RELAÇÃO A FALHAS NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Situação 1: Resultado positivo do indicador biológico

Interromper a utilização da autoclave

Retornar a CME todos os artigos processados desde o último teste negativo

Notificar ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar ou Referência Técnica ou
CMCISS.

Revisar os registros da autoclave para conferir os parâmetros físicos desde o último
resultado negativo de IB.

Questionar com a equipe de manutenção da Unidade se houve mudanças ou
problemas no fornecimento de vapor da Unidade.

Verificar os registros de outras autoclaves na mesma área ou adjacentes.

Repetir o teste com IB no mínimo 2 ou 3 vezes, se possível. Se o resultado for
negativo, liberar a autoclave para uso. Se o IB continuar positivo, solicitar a inspeção
do equipamento pela Engenharia Clínica ou serviço de manutenção.

Rastrear os materiais utilizados e identificar os pacientes que os utilizaram,
principalmente se for material cirúrgico.
Situação 2: Teste de Bowie-Dick com mudança não uniforme

Repetir o teste para assegurar que não houve falhas na realização do mesmo. Caso
mantenha a alteração, interromper a utilização do equipamento e solicitar a
Engenharia Clínica ou serviço de manutenção.
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
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Revalidar o equipamento de acordo com as recomendações estabelecidas após a
manutenção do equipamento e a resolução do problema,
Situação 3: O integrador químico (classe 5 ou 6) se apresenta com falha ou
inconclusivo e o indicador biológico se mostra negativo.
As recomendações atuais estabelecem que os IB sejam utilizados no mínimo
semanalmente ou, de preferência, diariamente. Por sua vez, para o uso de indicador
químico (classe 5 ou 6), a orientação é para a colocação interna em cada pacote. Se um
indicador químico se apresenta falho ou inconclusivo, é possível que toda a carga não
esteja estéril, isto é, que o processo de esterilização tenha falhado. O emprego de
indicadores químicos é um dos modos de avaliar o processo, mas pode haver diferenças
de desempenho entre estes indicadores. Por outro lado, erros na montagem do pacote
ou da carga podem possibilitar que a falha se aplique apenas àquele determinado
pacote, e não a toda a carga. Portanto, um único resultado de indicador químico com
falha não deve ser interpretado como problema no processamento de toda a carga
(apenas no pacote) até que seja feita a leitura do resultado do IB. Idealmente, pode-se
manter em quarentena os artigos da mesma carga em que foi encontrado um indicador
químico com problemas, até que o resultado do IB confirme se a falha de esterilização
ocorreu apenas no pacote ou na carga toda. Esta decisão deve levar em conta todos os
aspectos do processo, incluindo os controles físicos. Nesse ponto, verifica-se claramente
a vantagem da opção pelos IB de leitura rápida, pois será menor o tempo necessário
para a decisão.
5.6. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Um programa de manutenção preventiva deve ser estabelecido, de acordo com o
equipamento. Diariamente deve ser feita a limpeza interna da câmara do aparelho, de
acordo com a recomendação do fabricante. Os procedimentos devem ser registrados,
contendo pelo menos as seguintes informações:

Data do serviço.

Número e modelo do esterilizador.

Local do esterilizador.
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01

Descrição do serviço e componentes substituídos.

Resultado do teste de Bowie & Dick e do indicador biológico.

Resultados de testes biológicos ou validação do equipamento após o reparo.

Nome do profissional responsável pela realização do serviço.

Nome do profissional da CME.
5.7. PRINCIPAIS PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
5.7.1. Esterilização por vapor saturado sob pressão
Processo mais utilizado em hospitais e o mais econômico para a esterilização de artigos
termorresistentes.
Tipos de autoclave
 Gravitacional: a injeção do vapor na câmara força a saída do ar frio por uma válvula
localizada em sua parte inferior. Nesse processo pode ocorrer a formação de bolhas
de ar no interior do pacote, o que impede a esterilização. Para que o vapor penetre
em todos os materiais o tempo deve ser mais longo, tornando o ciclo mais demorado.
 Pré-vácuo: por meio de bomba de vácuo ou do sistema Venturi contido no
equipamento, o ar é removido do artigo e da câmara. Esse processo pode ser único,
ou seja, com apenas um pulso, ou fracionado, com três ciclos pulsáteis ou mais, o
que favorece a penetração mais rápida do vapor dentro dos pacotes. Nesse tipo de
autoclave a formação de bolsas de ar é menos provável. Após a esterilização, a
bomba de vácuo faz a sucção do vapor e da umidade interna da carga, tornando a
secagem mais rápida e completando o ciclo.
Mecanismo de ação
Baseia-se na transformação das partículas de água em vapor sob a mesma
temperatura. A atividade esterilizante da autoclave tem como princípio a morte celular
pela coagulação das proteínas bacterianas por meio do calor, de modo que o
microrganismo perca suas funções vitais.
Parâmetros do processo

Vapor.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
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
Temperatura e pressão.

Tempo.
QUADRO 1 – Temperaturas e tempos de exposição correspondentes para a
esterilização por vapor saturado sob pressão
Tipo de equipamento
Temperatura
Gravitacional
Pré-vácuo
Tempo de exposição
123°C a 135°C
10 a 25 minutos
121°C a 123°C
15 a 30 minutos
132°C a 135°C
3 a 4 minutos
Ciclos de esterilização
Varia de acordo com o tipo de equipamento. Assim, o ciclo das autoclaves gravitacionais
compreende entrada de vapor, saída do ar da câmara, exposição dos artigos, exaustão
do vapor, secagem da carga, retorno à pressão atmosférica e entrada de ar filtrado. Já o
ciclo das autoclaves pré-vácuo envolve três pulsos de sucção de ar e entrada do vapor
na câmara, introdução de vapor saturado, exposição dos artigos, exaustão do vapor por
sucção, secagem da carga, retorno à pressão atmosférica e entrada de ar filtrado.
Embalagens
As embalagens recomendadas: campo de algodão, papel grau cirúrgico, papel crepado,
filmes transparentes, contêineres, caixas metálicas, vidro refratário e não-tecido (SMS ou
manta). Os instrumentos devem ser mantidos abertos e destravados, dentro dos
invólucros.
Recomendações para a esterilização por vapor saturado sob pressão

Não apertar muito os pacotes para ajudar na penetração do vapor.

Dispor os pacotes de modo vertical para facilitar a entrada e circulação do vapor,
bem como a eliminação do ar. Essa disposição correta na autoclave evita a
ineficiência da secagem da carga.

Utilizar apenas 80% da capacidade do equipamento.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde

01
Os itens de cantos vivos ou protuberâncias dos instrumentos devem ser protegidos
para evitar a perfuração da embalagem quando embalados em papel grau cirúrgico,
tecido não tecido ou crepado. Invólucros do tipo tecido não tecido precisam ser
rigorosamente testados em cada autoclave para adequação do tempo de secagem,
devido à característica de hidro-repelência deste item.

Os pacotes devem estar completamente frios antes de serem manipulados ou
removidos do carrinho de dentro da autoclave porque os microrganismos das mãos
podem penetrar no pacote contaminando seu conteúdo.

Para uso dos invólucros de papel grau cirúrgico com filme, os itens devem sempre
ser embalados com a concavidade voltada para o papel, sendo a mesma
recomendação para colocar na autoclave.

Não colocar os pacotes sobre superfícies frias após a esterilização para que não haja
condensação. Além disso, eles devem estar completamente frios antes de ser
manipulados ou removidos do carrinho da autoclave porque as bactérias das mãos
podem passar para a embalagem, com risco de contaminar seu interior.

Seguir as normas de funcionamento do equipamento.

Limpar a câmara interna do equipamento no mínimo semanalmente, conforme
recomendação do fabricante.
5.7.1.1. Esterilização rápida (flash sterilization)
O ciclo flash diz respeito à esterilização de artigo termorresistente por meio do vapor
saturado sob pressão em um equipamento ajustado para efetuar o processo em tempo
reduzido diante de situações de urgência, como em contaminação acidental de
instrumental cirúrgico do procedimento em curso.
Mecanismo de ação
A atividade esterilizante é a mesma da autoclave, que tem, como princípio de morte
celular por coagulação das proteínas bacterianas, de modo que o microrganismo, em
razão do calor, perca suas funções vitais e morra.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
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Parâmetros do processo
São os mesmos da autoclave a vapor saturado. A diferença é que, no processo flash, o
tempo é reduzido não pela diminuição da exposição do artigo ao vapor, mas sim, pela
redução ou suspensão do ciclo de secagem presente no método convencional.
Na prática o ciclo de esterilização flash compreende as seguintes etapas:

Drenagem de ar.

Admissão do vapor.

Exposição do artigo ao agente esterilizante com tempo de penetração esterilização e
confiança.

Exaustão do vapor.
QUADRO 2 – Parâmetros para a exposição de artigos à esterilização flash, segundo
recomendação da AORN.
Equipamentos Carga
Gravitacional
Pré-vácuo
Metal, itens não-porosos e
sem lumens
Metal, itens porosos e com
lumens
Metal, itens não-porosos e
sem lumens
Metal, itens porosos e com
lumens
Temperatura
Tempo
132°C a 135°C
3 minutos
132°C a 135°C
10 minutos
132°C a 135°C
3 minutos
132°C a 135°C
4 minutos
No ciclo flash utiliza-se a própria bandeja ou cassete do equipamento como invólucro.
Neste caso, no entanto, o cuidado com a manipulação deve ser redobrado, tanto com o
uso de embalagem simples quanto com cobertura estéril. Já ao empregar recipiente
rígido, é preciso colocar os artigos desembalados e abertos, tomando o cuidado de não
sobrepor um item ou outro.
5.7.2. Esterilização por vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso (VBTF)
Processo físico-químico de esterilização realizado em autoclaves por meio da
combinação de solução de formaldeído com vapor saturado, a uma temperatura entre
50°C e 78°C.
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Mecanismo de ação
O formaldeído age por alquilação. Reage sobre o DNA das células microbianas durante
o processo e a ação esporicida é acelerada pela combinação de vapor saturado a 7075°C.
Toxicidade
Concentrações gasosas de formaldeído até 10 ppm causam irritação da conjuntiva e da
mucosa das membranas, dores de cabeça e fadiga. Acima de 10 ppm o gás provoca
distúrbios de respiração como pneumonia e edema pulmonar e hepatites tóxicas. Dessa
forma é preciso atentar para a existência de resíduos tóxicos nos artigos.
Parâmetros do processo
Incluem tempo, temperatura, umidade, pressão, concentração e distribuição do
formaldeído no interior da câmara e também capacidade de o gás penetrar em toda
carga.
Fases da esterilização por VBTF

Pré-aquecimento: o ciclo se inicia efetivamente quando as paredes da câmara
tiverem atingido a temperatura operacional pré-selecionada.

Remoção de ar: é feita por combinação de injeção de formaldeído, vapor e pulsos de
vácuo, tendo a finalidade de facilitar a penetração do vapor e do gás no interior da
câmara e dos artigos.

Esterilização: quando a atmosfera de vapor e formaldeído se forma, há uma
tendência de o gás se separar e permanecer na parte inferior do equipamento, o que
resulta, então, na mistura necessária para o processo.

Remoção do gás: pulsos de vapor de água desmineralizada são usados para
remover o formaldeído da carga e da câmara.

Secagem: é realizada com vácuo para remover a umidade da carga.

Admissão de ar: a entrada de ar na câmara passa pelo filtro retentor de bactérias.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde
01
Controle do processo de esterilização

Parâmetros físicos: medição e registro de tempo, temperatura, umidade e
concentração do esterilizante gasoso.

Controle químico: os indicadores químicos internos e externos são recomendados
como parte integrante de um programa de garantia da esterilidade. Os externos
devem ser usados em todos os pacotes, exceto se o interno estiver visível. O
indicador químico interno de classe V (integrador) precisa ser utilizado dentro de
cada pacote de implantes, de cada caixa de instrumental cirúrgico e, principalmente,
no centro geométrico da carga.

Controle biológico: os indicadores biológicos padronizados e certificados são usados
para monitorar os processos de esterilização, de modo a assegurar o carregamento e
o acondicionamento adequados, a qualidade do esterilizante e as condições ideais
do ciclo, bem como garantir que o equipamento seja controlado e esteja funcionando
apropriadamente, de acordo com o planejamento.
Recomendações para a esterilização de artigos por VBTF

Utilizar preferencialmente o processo de esterilização por VBTF para artigos
termossensíveis compatíveis com o formaldeído.

Dispor os materiais verticalmente nos cestos e não compactá-los.

Respeitar o volume máximo de preenchimento da câmara, ou seja, até cerca de 70%
a 80% de sua capacidade.

Respeitar as dimensões máximas do pacote.

Selecionar os invólucros compatíveis com o processo: papel grau cirúrgico e
combinação de filme plástico e papel.

Não esterilizar artigos que absorvam grande quantidade de formaldeído, tais como
papel, papelão e tecidos, pela dificuldade de extrair deles o gás impregnado.

Utilizar somente as embalagens permitidas para esse método: Tyvec, SMS, papel
grau cirúrgico, papel crepado e contêineres.

Fazer o controle do processo de esterilização.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde
01
5.7.3. Esterilização por óxido de etileno (ETO)
A esterilização por óxido de etileno consiste em um processo físico-químico que utiliza o
gás óxido de etileno, sendo realizada em autoclave a uma temperatura entre 50°C e
60°C.
Mecanismo de ação
O óxido de etileno (C2H4O) é um gás incolor, miscível em água, acetona, éter, benzeno e
na maioria dos solventes orgânicos e altamente explosivo e inflamável. A solução
esterilizante pode explodir na presença de ar ou de oxigênio puro. Misturas com dióxido
de carbono ou hidrocarbonetos clorofluorados são utilizadas para evitar os riscos de
explosão. Deve-se enfatizar a questão adicional da exigência de controle de resíduos de
óxido de etileno em níveis de 1 ppm.
Toxicidade
A Portaria Interministerial n° 482, em 1999, contém o regulamento técnico para o
procedimento de instalação e de uso do gás e de suas misturas em unidades de
esterilização.
Parâmetros do processo
Incluem tempo, temperatura, umidade relativa e concentração do gás.
Fases do ciclo de esterilização

Evacuação da câmara.

Umidificação e aquecimento.

Injeção do gás.

Exposição ao gás.

Evacuação e injeção de ar.

Aeração.
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PARTE I: 5. Esterilização de Artigos de Serviços de
Saúde
5.7.4. Esterilização por Plasma de Peróxido de Hidrogênio
Processo físico-químico realizado por meio de autoclave própria, que gera plasma por
meio do substrato de peróxido
de hidrogênio bombardeado por
ondas
de
radiofreqüência. O efeito letal é produzido por radicais livres reativos, que matam os
microrganismos, incluindo os esporos. O plasma tem sido chamado de quarto estado da
matéria diferentemente do líquido, do sólido e do gasoso, ainda definido como uma
nuvem de íons, elétrons e partículas neutras, muitas das quais em forma de radicais
livres, altamente reativas. Esse processo de esterilização apresenta a vantagem de
formar produtos não-tóxicos com a decomposição do peróxido de hidrogênio, ou seja, a
água e o oxigênio.
5.7.5. Esterilização química por imersão
De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada nº. 8, de 27 de fevereiro de 2007, da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre as medidas para redução da
ocorrência de infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido – MRC em serviços
de saúde, fica suspensa a esterilização química por imersão utilizando agentes
esterilizantes líquidos, para instrumental cirúrgico e produtos utilizados em serviços de
saúde que realizam procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com
penetração de pele, mucosas adjacentes, tecidos sub-epiteliais e sistema vascular,
cirurgias abdominais e pélvicas convencionais, cirurgias plásticas com o auxilio de
ópticas, mamoplastias e procedimentos de lipoaspiração.
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PARTE I: 6. Medidas de Biossegurança
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6. Medidas de Biossegurança
6.1. Atendimento as Vítimas de Acidente com Material Biológico
Entende-se como acidente com material biológico a exposição acidental a materiais
potencialmente contagiosos, como sangue, líquor, líquido sinovial, líquido pleural, líquido
peritoneal, líquido pericárdico, líquido amniótico, secreção vaginal, além do sêmen e do
leite materno. Há o risco de transmissão do HIV (vírus da imunodeficiência humana),
VHB (vírus da hepatite B) e VHC (vírus da hepatite C) após o contato com estes fluidos,
caso a amostra seja originada de paciente fonte portador de alguma destas patologias.
Fezes, secreções nasais, saliva, escarro, suor, lágrimas, urina e vômitos não são
considerados infecciosos, a menos que contenham sangue.
As exposições se classificam em:

Exposições percutâneas – lesões provocadas por instrumentos perfurantes
e/ou cortantes (ex. agulhas, bisturi, vidrarias etc).

Exposições em mucosas – quando há respingos envolvendo olhos, nariz e
boca.

Exposições cutâneas – exposições de material biológico em pele não íntegra
(ex. dermatite, abrasão, ferimento).

Mordeduras humanas – consideradas como exposição de risco quando
envolverem a presença de sangue.
6.2. Riscos de Transmissão
Estudos de acidentes com agulhas em profissionais de saúde demonstraram a
transmissão do HIV em 0,33% dos casos expostos a uma fonte infectada pelo HIV. Após
exposição de mucosas, a transmissão ocorreu em 0,09% dos profissionais expostos.
Acidentes envolvendo fontes portadoras de hepatite B apresentam risco de 1 a
31% de soroconversão. O risco é menor para a hepatite C, variando de 0 a 7%.
6.3. Cuidados Iniciais
A primeira medida a ser tomada após exposição acidental ao material biológico
consiste em lavagem do local com água abundante e sabão em caso de exposição
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PARTE I: 6. Medidas de Biossegurança
percutânea. Em exposições mucosas, recomenda-se a lavagem abundante com soro
fisiológico. Substâncias irritantes como éter e glutaraldeído devem ser evitadas. O uso
de antissépticos como álcool a 70% e PVPI em solução aquosa não tem eficácia
comprovada.
A pessoa onde estava aplicado o dispositivo envolvido na exposição ou da qual a
amostra biológica foi originada é definida como paciente fonte.
A estimativa do risco é extremamente favorecida quando o paciente fonte é
conhecido. Este deve ser esclarecido sobre a importância do evento e a necessidade da
realização de exames que definirão as profilaxias.
No município de Contagem, o atendimento inicial (de urgência) é realizado no
Pronto-Socorro Geraldo Pinto Vieira (UAI-GPV), para onde o paciente acidentado e o
sangue do paciente-fonte deverão ser imediatamente encaminhados.
Nas unidades de saúde onde a sorologia para HIV (teste rápido) e os
antirretrovirais estão disponíveis, o atendimento ao acidentado será realizado na própria
unidade.
Somente após a autorização (por escrito, de preferência) do paciente-fonte (ou
seu responsável legal) os exames poderão ser realizados. Os exames deverão ser
colhidos após breve aconselhamento na própria unidade de saúde onde ocorreu o
acidente.
Os exames sorológicos solicitados ao paciente-fonte são anti-HIV (teste rápido),
HBsAg e Anti-HCV. Caso o teste rápido seja positivo, deverá o paciente-fonte ser
encaminhado ao CTA para a confirmação do diagnóstico.
O acidentado deverá realizar exames sorológicos no momento do primeiro
atendimento (Anti-HIV ELISA, HBsAg, Anti-HBs, Anti-HBc e Anti-HCV). Ressalte-se que
estes exames refletem o status sorológico do paciente antes da exposição, com o
objetivo de documentar uma eventual soroconversão.
6.4. Profilaxia da Infecção pelo HIV
Atualmente
são
recomendados
esquemas
com
duas
ou
três
drogas
antirretrovirais, conforme o status sorológico e imunológico do paciente fonte ou os
riscos envolvidos no acidente.
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PARTE I: 6. Medidas de Biossegurança
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Nos casos de paciente fonte desconhecido e algum fator de risco (lesão profunda,
sangue visível no instrumento, agulha previamente em veia ou artéria do paciente),
recomenda-se prescrição de esquema duplo de antirretrovirais por 28 dias.
Quando o paciente fonte é sabidamente HIV positivo ou o teste rápido para o HIV
for positivo, o acidentado deverá receber terapia antirretroviral com três drogas.
Quando o paciente fonte já tiver o diagnóstico prévio de infecção pelo HIV, é
importante saber a sua carga viral e o esquema terapêutico utilizado por ele. Nestes
casos, é recomendável a avaliação de um médico infectologista, mas a prescrição do
esquema tríplice não pode ser postergada.
O início da profilaxia trata-se de urgência médica, pois a rapidez na instituição do
tratamento profilático está associada a uma maior proteção. Os medicamentos deverão
ser ministrados de preferência até 2 horas após a exposição.
O nítido benefício da profilaxia com antirretrovirais justifica o caráter de urgência
para estes atendimentos.
O paciente acidentado deverá ser encaminhado ao SAE – Serviço de Assistência
Especializada de Contagem. A avaliação deverá ser agendada por contato telefônico
durante o primeiro atendimento ou no primeiro dia útil, em caso de feriados e finais de
semana.
6.5. Profilaxia da Hepatite B
Os pacientes acidentados deverão ser interrogados sobre a história vacinal contra
a hepatite B. Os pacientes que receberam pelo menos 3 doses de vacina são
considerados adequadamente vacinados e possivelmente estarão imunes. A certeza da
imunidade é obtida através da dosagem do anticorpo contra o HBsAg: o anti-HBs.
Dosagens de anti-HBs positiva (igual ou maior que 10 mUI/ml) significam imunidade
contra a hepatite B.
Os pacientes acidentados não vacinados (ou com anti-HBs < 10mUI/ml e não
revacinados) deverão iniciar o esquema vacinal tão logo seja possível. Para isso,
deverão ser encaminhados ao posto de saúde mais próximo ou unidades de referência
para imunização. Os profissionais que receberam menos que 3 doses (esquema
incompleto) deverão completar o esquema de 3 doses, desde que a última dose tenha
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PARTE I: 6. Medidas de Biossegurança
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sido ministrada há pelo menos um mês. Aqueles que estiverem em vacinação poderão
antecipar a próxima dose, desde que seja respeitado o intervalo mínimo de 30 dias entre
elas.
Quando o paciente fonte apresenta diagnóstico de hepatite B (HBsAg – positivo)
ou com quadro suspeito de hepatite, o paciente exposto deverá receber imunoglobulina
humana hiperimune preferencialmente nas primeiras 24 horas (até 48h) após o acidente.
A administração de imunoglobulina poderá ser feita até o 7º dia após o evento. Para
receber a imunoglobulina, o paciente deverá ser encaminhado ao CRIE – Centro de
Referência em Imunobiológicos Especiais, com relatório detalhado do evento.
Quando o paciente exposto apresentar resultado de anti-HBs positivo (> 10
mUI/ml), não será necessária a profilaxia contra hepatite B, mesmo se o paciente fonte
for portador de hepatite B.
6.6. Profilaxia da Hepatite C
Como não há profilaxia pós-exposição para o vírus da hepatite C, recomendamos
o acompanhamento para o diagnóstico precoce. A hepatite C apresenta maiores
chances de cura quando tratada nas primeiras semanas de infecção.
6.7. Acompanhamento do Acidentado
O paciente acidentado deverá ser encaminhado ao ambulatório especializado
para acompanhamento.
A consulta deverá ser agendada eletivamente no SAE - Contagem e deverá ser
fornecida medicação em quantidade suficiente até o dia da consulta, pois não há
atendimento ambulatorial sem marcação prévia, tendo em vista o SAE ser uma unidade
de referência secundária da rede SUS municipal.
Este acompanhamento poderá se estender por 6 meses ou mais, conforme o
caso.
6.8. Orientações para o Registro de Acidente de Trabalho
Todo acidente de trabalho com material biológico deve ser comunicado
imediatamente ao SESMT CONTAGEM (Serviço de Engenharia, Segurança e Medicina
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PARTE I: 6. Medidas de Biossegurança
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do trabalho), para registro, conforme exigência legal. Para tanto, o acidentado deverá
comparecer ao Setor de Medicina do Trabalho, no prazo máximo de 24 horas após a
ocorrência, portando a Comunicação de Acidente de Trabalho (CIAT para servidores
efetivos ou CAT para servidores contratados / comissionados) devidamente preenchida
e assinada pela chefia e pelo médico.
Quando o acidente ocorrer nos finais de semana e feriados, o comparecimento se
estende ao primeiro dia útil seguinte ao evento.
O servidor acidentado tem atendimento preferencial no SESMT-CONTAGEM /
Medicina do Trabalho, devendo o mesmo solicitar confirmação dos horários de médicos.
A CIAT deverá ser preenchida em 2 vias para entrega na Medicina do Trabalho. A
CAT deverá ser preenchida em 4 (quatro) vias.
O servidor é o responsável pela comunicação imediata do acidente à chefia do
seu local de trabalho.
Compete à chefia do servidor, depois de informada pelo acidentado, emitir a
comunicação de acidente.
OBS: Para maiores informações sobre o as condutas frente às vítimas de acidente
com material biológico consulte o GUIA DE ATENDIMENTO INICIAL ÀS VÍTIMAS
DE EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO EM CONTAGEM – MG.
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PARTE II: Instruções Normativas
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PARTE II
Instruções Normativas
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PARTE II: Instruções Normativas
Uso de Detergente Enzimático ou Desincrostante de Serviços de Saúde
Uso de Detergente Enzimático ou Desincrostante de Serviços
Executante
Enfermeiro e/ou técnico de enfermagem
Materiais/Equipamentos




Detergente enzimático ou desincrustante
01 compressa ou pano limpo.
Recipiente plástico com tampa.
EPI (Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo, avental impermeável,
bota ou sapato impermeável e fechado, gorro, máscara ou protetor facial e óculos
de proteção).
Descrição das Atividades
(A) Detergente enzimático
1. Higienizar as mãos conforme instrução normativa da CMCISS.
2. Colocar os EPI.
3. Preparar a solução em recipiente plástico com água ligeiramente morna
(preferencialmente) ou fria, nunca quente para evitar a inativação das enzimas,
conforme orientação do fabricante.
4. Desmontar os artigos, quando necessário.
5. Imergir os artigos na solução. Aguardar o tempo recomendado pelo fabricante.
6. Para um contato direto da solução no interior de materiais tubulares, usar uma
seringa para injetar a solução internamente ao artigo.
7. Após o tempo de ação, remover completamente o detergente abundantemente em
água corrente.
8. Secar os artigos: usar ar comprimido para materiais tubulares; demais artigos
utilizar compressas ou pano seco e limpo.
9. Encaminhar para desinfecção ou esterilização ou guardar em local limpo e
protegido de poeira.
10. Retirar os EPI.
11. Higienizar as mãos conforme instrução normativa da CMCISS, ao término da
atividade.
(B) Desincrostante (pó ou líquido)
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme instrução normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Preparar a solução em recipiente plástico, conforme orientação do fabricante.
Desmontar os artigos, quando necessário.
Imergir os artigos na solução. Aguardar o tempo recomendado pelo fabricante ou 30
minutos.
6. Utilizar escovas de cerdas macias para fricção dos artigos.
7. Após o tempo de ação, remover completamente o detergente abundantemente em
água corrente.
8. Secar os artigos com compressa ou pano seco e limpo.
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PARTE II: Instruções Normativas
Uso de Detergente Enzimático ou Desincrostante de Serviços de Saúde
Uso de Detergente Enzimático ou Desincrostante de Serviços
9. Encaminhar para desinfecção ou esterilização ou guardar em local limpo e
protegido de poeira.
10. Retirar os EPI.
11. Higienizar as mãos conforme instrução normativa da CMCISS, ao término da
atividade.
Cuidados






Higienizar as mãos antes e após o procedimento.
O tempo de imersão dos artigos na solução enzimática, o método de utilização e a
concentração devem seguir as orientações do fabricante.
O uso do detergente enzimático está indicado para artigos com maior possibilidade
de aderência de sujidade e difícil limpeza (exemplos: circuitos, tubulações,
laparoscópios, instrumentais cirúrgicos de traumatologia, dentre outros).
Usar os EPI.
Trocar a solução enzimática diluída ou desincrostante em até 12/12 horas ou
quando da presença de turvação e depósito de sujidade visível.
O desincrostante está indicado para remoção de crostas em vidros, marrecos,
comadres e alguns instrumentais cirúrgicos. É contra-indicado o uso em plásticos,
látex ou borrachas.
Resultados Esperados

Remover todo o material orgânico e inorgânico das superfícies internas e externas
dos artigos.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar à chefia imediata.
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PARTE II: Instruções Normativas
Desinfecção de alto nível de Artigos de Serviços de Saúde
Desinfecção de alto nível de Artigos de Serviços de Saúde
Executante
Enfermeiro e/ou técnico de enfermagem
Materiais/Equipamentos



Desinfetante padronizado pela SMS.
Recipiente de vidro ou plástico rígido com tampa.
EPI (Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo, avental impermeável,
bota ou sapato impermeável e fechado, gorro, máscara ou protetor facial e óculos
de proteção).
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Higienizar as mãos conforme instrução normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Desmontar os artigos, quando necessário.
Colocar o desinfetante no recipiente, conforme orientações do fabricante.
Imergir os artigos na solução. Aguardar o tempo recomendado.
Enxaguar abundantemente os artigos com água estéril.
Secar os artigos rigorosamente com compressa estéril antes de guardá-los, de
forma a evitar o crescimento microbiano.
8. Acondicionar o artigo em local limpo.
9. Retirar os EPI e higienizar as mãos conforme instrução normativa da CMCISS.
Cuidados









Verificar o modo de diluição, o prazo de validade do desinfetante após diluição, o
tempo de imersão dos artigos e o método de utilização, de acordo com as
recomendações do fabricante.
Caso seja necessário o uso de cuba metálica, forrar esse recipiente com compressa
para evitar que sua superfície entre em contato com os artigos metálicos, evitando a
formação de uma corrente galvânica que desgasta os artigos submetidos à
desinfecção química.
Lavar o artigo minuciosamente e secá-lo antes de submergi-lo completamente em
solução desinfetante.
Imergir o artigo na solução em quantidade suficiente para envolvê-lo totalmente.
Preencher com solução desinfetante o instrumento que contenha áreas ocas.
Não é recomendada a estocagem dos artigos que passaram por desinfecção.
Manter a umidade relativa do ambiente em torno de 30% a 50%, com temperatura
próxima de 20°C.
Restringir a circulação de pessoal na área de estocagem.
Realizar a desinfecção química em ambiente apropriado.
Resultados Esperados

Destruir as bactérias vegetativas – mas não necessariamente todos os esporos
bacterianos – as micobactérias, os fungos e os vírus.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Desinfecção de alto nível de Artigos de Serviços de Saúde
Desinfecção de alto nível de Artigos de Serviços de Saúde
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar à chefia imediata.
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PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção do Endoscópio e Acessórios
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção do Endoscópio e Acessórios
Executante
Enfermeiro e/ou técnico de enfermagem
Materiais/Equipamentos









Sabão líquido neutro.
Detergente enzimático.
Cuba rim.
Esponja macia.
Escova de cerdas macias.
Solução desinfetante conforme padronizado pela SMS.
01 compressa limpa.
Recipiente de plástico rígido.
EPI (gorro, botas ou sapatos impermeáveis fechados, luvas de auto-proteção,
avental impermeável, máscara, óculos protetor).
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Após o uso do aparelho, proceder à limpeza externa com sabão neutro e esponja.
Colocar o detergente enzimático no recipiente.
Desmontar o aparelho. Desconectar os componentes do endoscópio e imergi-los na
solução enzimática, instilando o produto dentro dos lumens com auxílio de uma
seringa. Manter o tempo de imersão de acordo com as recomendações do
fabricante.
6. Utilizar escova de cerdas macias para realizar a limpeza mecânica do artigo, dando
especial atenção às cremalheiras e aos canais internos.
7. Enxaguar abundantemente.
8. Secar os componentes do aparelho com compressa ou ar comprimido, de acordo
com a configuração da peça.
9. Em caso de esterilização, encaminhar os componentes termorresistentes para
esterilização por autoclave a vapor saturado e os termossensíveis para o método de
esterilização adequado ou de desinfecção de alto nível.
10. No caso de desinfecção de alto nível com solução germicida, o endoscópio deve ser
enxaguado abundantemente com água esterilizada. Secar. Usar luvas estéreis nessa
etapa.
11. Limpar os componentes dos endoscópios com água e sabão em tecido limpo, secar
e, em seguida, friccioná-los com álcool a 70%, uma vez que eles não podem ser
imersos.
12. Montar o endoscópio para posterior uso.
13. Retirar os EPI após o procedimento.
14. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados

O enxague abundante, após a desinfecção, é fundamental para evitar a irritação
química das estruturas manuseadas.
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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
SMS-MOHCA-002
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ANTERIOR
SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção do Endoscópio e Acessórios
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção do Endoscópio e Acessórios



A desinfecção deve ser feita antes do primeiro procedimento do dia e após o uso do
equipamento, entre um paciente e outro.
Os artigos devem ser guardados escrupulosamente limpos e secos para evitar
corrosão e crescimento de microrganismos.
Usar os EPI adequadamente.
Resultados Esperados

Remover todo o material orgânico e inorgânico das superfícies internas e externa do
endoscópio e acessórios.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar à chefia imediata.
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01
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção do Bucal e Espaçador de Xylocaína
Limpeza e Desinfecção do Bucal e Espaçador de Xylocaína
Executante
Enfermeiro e/ou técnico de enfermagem
Materiais/Equipamentos






Água.
Sabão líquido neutro.
Solução desinfetante.
Esponja.
01 compressa estéril.
EPI (óculos protetor, máscara, avental impermeável, luvas de borracha ou PVC de
cano longo).
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Retirar o bucal do paciente.
Colocar os EPI.
Lavar o bucal e o espaçador com sabão neutro com a ajuda da esponja.
Enxaguar em água corrente.
Secar o bucal e o espaçador com compressa.
Submergir os materiais em solução desinfetante padronizada pela SMS e conforme
orientações de uso do fabricante.
8. Enxaguar com água corrente.
9. Secar com compressa.
10. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
11. Retirar os EPI.
12. Acondicionar em recipiente limpo com tampa para posterior uso.
Cuidados

O bucal e o espaçador devem ser de material reutilizável.
Resultados Esperados

Remoção de todo material orgânico e inorgânica, promovendo, assim, segurança
para o paciente.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção de Equipamentos Eletrônicos
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção de Equipamentos Eletrônicos
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos





EPI (óculos, máscara, avental impermeável, luva de borracha ou PVC de cano
longo).
Almotolia com álcool a 70%.
03 compressas limpas.
Detergente neutro líquido para equipamentos.
01 etiqueta.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Desmontar as partes articuladas.
Passar uma compressa embebida em água e detergente líquido para tirar o excesso
de sujidade; Retirar os resíduos de sabão com compressa úmida com água.
5. Secar os equipamentos eletrônicos, molhar uma compressa com álcool a 70% e
friccionar em toda a superfície.
6. Repetir esse processo por duas vezes, aguardando o tempo de secagem entre uma
fricção e outra.
7. Identificar o equipamento, afixando a etiqueta com os seguintes dados: data da
desinfecção, nome do funcionário responsável.
8. Guardar os equipamentos eletrônicos em local apropriado e os que tiverem bateria,
conectados à fonte de energia.
9. Retirar os EPI.
10. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Repetir o processo semanalmente após alta do paciente e na presença de sujidade
visível.
Fazer revisão de equipamentos, observando a presença de sujidade antes liberá-lo
para o uso.
Resultados Esperados




Padronizar a limpeza e desinfecção dos equipamentos eletrônicos.
Oferecer equipamentos limpos e em funcionamento.
Reduzir a colonização microbiana dos aparelhos eletrônicos.
Diminuir risco de infecção.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção do Mobiliário
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção do Mobiliário
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos





Compressas limpas.
Bacias ou baldes grandes.
Detergente neutro líquido.
Almotolias com álcool a 70%.
01 par de luvas de procedimento.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Retirar os materiais dos armários colocando-os sobre a bancada.
Calçar as luvas de procedimento.
Limpar a parte interna e em seguida a externa utilizando detergente e água com
auxílio de compressas limpas.
Retirar o detergente líquido com auxílio de compressas úmidas com água.
Secar com compressa limpa e proceder à desinfecção com álcool a 70% através de
fricção.
Retirar as luvas de procedimento.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os materiais novamente nos armários.
Cuidados



Sempre observar a data de validade e integridade dos pacotes e recolocá-los no
armário.
Fazer revisão observando a presença de sujidade.
A rotina deverá ser efetuada semanalmente e quando da presença de sujidade
visível.
Resultados Esperados

Limpar e desinfetar mobiliários corretamente de acordo com recomendação técnica
do SCIH, referência técnica ou CMCISS.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Descarregamento de Autoclave
EDIÇÃO
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ATUAL
01
Descarregamento de Autoclave
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos





Luvas de Amianto (EPI).
Sabão.
Capote.
Gorro.
Máscara.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Abrir a porta da autoclave.
Retirar o material e colocar sobre mesas e/ou bancadas para resfriar.
Colocar cubas, bacias, jarros e vidros na posição vertical.
Retornar para a área de preparo os campos manchados, molhados, sujos e fitas
descoradas.
Cuidados


Sempre utilizar EPI para retirada da carga, evitando queimadura.
Verificar a coloração das fitas.
Resultados Esperados

Descarregar corretamente a autoclave.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Material para o Óxido de Etileno
ATUAL
01
Preparo de Material para o Óxido de Etileno
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos




Caixa organizadora.
Lacres.
Impresso próprio (Nota Fiscal).
Circuitos, micronebulizadores, macronebulizadores, Kit O2, traquéias, Y, canetas de
cautério, Kit Savina, dreno de penrose, cânula de guedel, ambú, vidrinhos,
transdutores, entre outros.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
Lavar e secar os materiais conforme Instruções Normativas.
Separar, identificar e computar todo o material.
Acondicionar os materiais conforme orientação do serviço terceirizado.
Anotar em impresso próprio o quantitativo a ser encaminhado.
Cuidados



Fazer revisão observando presença de sujidade, quebras e rachaduras.
Anotar com perícia e especificidade todo o quantitativo a ser encaminhado.
Os artigos siliconizados devem ser encaminhados para a esterilização por
autoclavação.
Resultados Esperados

Preparar corretamente todo material a ser esterilizado no óxido de etileno.
Ações nas Anormalidades

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setor.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza de Látex
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Limpeza de Látex
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos







Recipiente plástico.
Detergente líquido neutro e detergente enzimático.
Almotolia ou seringa de 20 ml.
EPI (avental impermeável, máscara, óculos protetor, gorro e luvas de borracha ou
PVC de cano longo).
Fita adesiva.
Fita de autoclave.
SMS de 40 x 40 cm.
Descrição das Atividades
1. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
2. Colocar os EPI.
3. Diluir o detergente enzimático, conforme orientação do fabricante.
4. Imergir os tubos de látex individualmente na solução de detergente enzimático.
5. Introduzir a solução dentro do lúmen do látex com o auxílio de uma seringa de 20ml.
6. Deixar agir, conforme orientação do fabricante.
7. Lavar os tubos individualmente com água e detergente neutro.
8. Enxaguar com água em abundância.
9. Secar com ar comprimido.
10. Colocar o SMS em posição de losango sobre a mesa.
11. Enrolar o tubo do látex em forma de caracol.
12. Acondicionar o material conforme orientação do serviço terceirizado.
13. Retirar os EPI e higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS, após
a realização da atividade.
Cuidados


Não deixar dobras na extensão do látex.
Fazer revisão, observando presença de sujidade e umidade no lúmen do látex.
Resultados Esperados

Limpar e preparar corretamente o látex de acordo com recomendação técnica da
CMCISS, SCIH ou Referência Técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza das Seringas de Vidro
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Limpeza das Seringas de Vidro
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos





Seringas de vidros.
EPI (luvas de borracha ou PVC de cano longo, avental, máscara e óculos protetor).
Detergente neutro líquido.
Escovinha circular.
02 Compressas limpas.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Separar o êmbolo do corpo da seringa.
Colocar a seringa no recipiente contendo solução de água e detergente.
Retirar a seringa da água e realizar sua limpeza com escovinha circular.
Encaixar o êmbolo no corpo da seringa.
Testar a seringa, aspirando e injetando a solução de água e detergente líquido,
observando a obstrução, o refluxo e a integridade do bico.
8. Separar novamente o êmbolo do corpo da seringa.
9. Cuidar para que não se misturem êmbolos de seringas do mesmo calibre.
10. Enxaguar a seringa em água corrente.
11. Colocar a seringa para escorrer na bandeja forrada com a compressa.
12. Secar a seringa com compressas.
13. Montar a seringa e encaminhá-la para a área de preparo.
14. Retirar os EPI.
15. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Cuidar para que os pacotes não encostem na câmara interna da autoclave.
Atentar para que não sejam misturados êmbolos de seringas do mesmo calibre.
Resultados Esperados

Limpar e preparar corretamente as seringas de vidro de acordo com recomendação
técnica do CMCISS, SCIH ou Referência Técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção de Laringoscópio
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção de Laringoscópio
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos








Laringoscópio sem pilhas.
Bacia ou recipiente plástico.
Recipiente com tampa e/ou sacos plásticos.
Detergente neutro líquido.
02 compressas limpas.
Esponja macia.
Almotolia com álcool a 70%.
01 par de luvas de procedimento.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Calçar as luvas de procedimento.
Retirar a lâmpada da lâmina.
Lavar as lâminas do laringoscópio com auxílio de esponja e detergente líquido.
Enxaguar a lâmina com água em abundância.
Secar a lâmina com compressa limpa.
Limpar o cabo do laringoscópio com auxílio de compressa umedecida em solução de
água e detergente líquido.
8. Retirar a solução com auxilio de pano umedecido em água e deixar secar.
9. Friccionar álcool 70 % por três vezes no cabo e lâmina do laringoscópio.
10. Deixar secar espontaneamente.
11. Colocar a lâmpada no local próprio e testar o funcionamento do laringoscópio.
12. Guardar o laringoscópio desmontado em compressa limpa em recipiente com tampa
ou saco plástico transparente.
13. Retirar as luvas de procedimento.
14. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados

Testar o funcionamento das lâmpadas e das pilhas das lâminas do laringoscópio
após desinfecção.
Resultados Esperados

Limpar e desinfetar corretamente o laringoscópio.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção de Otoscópio
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção de Otoscópio
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos





Otoscópio.
Algodão.
Almotolia com álcool a 70%.
Espéculos auriculares.
01 par de luvas de procedimento.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Calçar luvas de procedimento.
Separar os espéculos lavados e secos.
Fazer revisão, observando a presença de sujidade.
Umedecer um pedaço de algodão com álcool a 70%.
Friccionar os espéculos individualmente com álcool a 70% por 3 vezes consecutivas.
Acondicionar em local apropriado.
Retirar as luvas de procedimento.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados

Testar o funcionamento das lâmpadas do otoscópio após desinfecção.
Resultados Esperados

Limpar e desinfetar corretamente o otoscópio de acordo com recomendação técnica
do SCIH, CMCISS ou referência técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Preparo de Tubos de Silicone
ATUAL
01
Limpeza e Preparo de Tubos de Silicone
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos








Recipiente plástico.
Detergente neutro líquido e detergente enzimático.
Seringa de 20 ml.
EPI (avental impermeável, máscara, óculos protetor, gorro e luvas de auto-proteção).
Fita adesiva.
Fita de autoclave.
SMS de 40 x 40 cm.
Ar comprimido.
Descrição das Atividades
1. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
2. Colocar os EPI.
3. Diluir o detergente enzimático, conforme orientação do fabricante.
4. Imergir os tubos de silicone individualmente na solução de detergente enzimático.
5. Introduzir a solução com auxílio da seringa de 20ml dentro de cada tubo de silicone.
6. Deixar agir, conforme orientação do fabricante.
7. Lavar os tubos individualmente com água e detergente líquido neutro.
8. Enxaguar com água em abundância.
9. Secar com ar comprimido.
10. Colocar o SMS em posição de losango sobre a mesa.
11. Enrolar o tubo do látex em forma de caracol.
12. Fechar o pacote.
13. Identificar o pacote, colocando data do preparo, validade e assinatura.
14. Colocar um pedaço de 3 cm de fita teste para autoclave no pacote.
15. Encaminhar para esterilização em autoclave a vapor saturado por pressão.
16. Retirar os EPI.
17. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Não deixar dobras na extensão do látex.
Fazer revisão, observando presença de sujidade e umidade no lúmem do látex.
Resultados Esperados

Limpar e preparar corretamente o Tubo de Silicones de acordo com recomendação
técnica do CMCISS, SCIH ou Referência Técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção de Umidificadores
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção de Umidificadores
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos







Esponja macia.
Escovas de mamadeira.
Detergente neutro líquido.
Panos limpos.
EPI (avental impermeável, luvas de auto-proteção).
Hipoclorito de Sódio a 0,025%; ou desinfetante recomendado pela CMCISS.
Álcool a 70%.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Desmontar o umidificador, despejando a água na pia.
Imergir os componentes em solução detergente.
Lavar os componentes com auxílio de esponja e escova.
Enxaguar os componentes com água em abundância.
Deixar secar em pano limpo.
Imergir totalmente os componentes de plástico na solução de Hipoclorito a 0,025%
por 30 minutos.
9. Deixar secar sobre uma compressa limpa.
10. Friccionar álcool a 70% por 3 vezes nos componentes de metal.
11. Montar e embalar em papel crepado ou SMS.
12. Retirar os EPI.
13. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados

Não colocar materiais molhados na solução de Hipoclorito de Sódio 1% para não
diluir a solução.
Resultados Esperados

Limpar e desinfetar corretamente os umidificadores de acordo com recomendação
técnica da CMSISS, SCIH ou Referência Técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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ATUAL
01
SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza do Reanimador Manual (Ambu)
Limpeza do Reanimador Manual (Ambu)
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos





Reanimador Manual (AMBU).
Esponja macia.
Detergente neutro líquido e detergente líquido enzimático.
Compressa limpa.
EPI (avental impermeável, óculos de acrílico, luvas de auto proteção).
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Desconectar as peças do reanimador manual (AMBU).
Diluir o detergente líquido enzimático no recipiente de plástico, conforme orientação
do fabricante.
5. Imergir os componentes desconectados na solução e deixar agir, conforme
orientação do fabricante.
6. Lavar os componentes com água e detergente líquido neutro, peça por peça;
7. Enxaguar com água em abundância.
8. Colocar os componentes para secar.
9. Retirar os componentes da solução e enxaguar com água em abundância.
10. Retirar os EPI.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
12. Encaminhar para esterilização.
Cuidados


Caso o AMBU seja de silicone, encaminhar as peças siliconizadas para autoclavação
após limpeza prévia.
Para AMBU de borracha é recomendável encaminhar para óxido de etileno.
Resultados Esperados

Limpar e desinfetar corretamente o reanimador manual
recomendação técnica do SCIH, CMCISS ou referência técnica.
de acordo com
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Lavagem de Kit de Micronebulização
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Lavagem de Kit de Micronebulização
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos






Detergente líquido neutro.
Recipiente plástico.
Esponja com cerdas macias.
Almotolia ou seringa de 20ml.
02 compressas limpas.
EPI (avental impermeável, óculos de acrílico, luvas de auto-proteção, máscaras).
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Diluir o detergente líquido em recipiente plástico.
Imergir os componentes do Kit na solução detergente.
Introduzir com auxílio da almotolia ou seringa de 20ml, um jato forte de solução de
detergente líquido dentro dos lumens dos tubos.
6. Lavar o restante dos componentes com auxílio de esponja.
7. Enxaguar os componentes do Kit com água em abundância.
8. Deixar secar sobre compressas limpas (máscara e copinhos).
9. Deixar os tubos secarem.
10. Retirar os EPI.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
12. Encaminhar para esterilização em óxido de etileno.
Cuidados

Fazer revisão, observando presença de sujidade.
Resultados Esperados

Lavar corretamente o Kit de micronebulização de acordo com a recomendação
técnica da CMCISS, SCIH ou Referência Técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110
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TIPO DE DOCUMENTO
Nº
MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
SMS-MOHCA-002
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Desinfecção do Espaçador (Adaptada de acordo com Orientação
Fabricante do Flumax)
Desinfecção do Espaçador
(Adaptada de acordo com Orientação do Fabricante do Flumax)
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos







Escovas tubulares.
Detergente líquido neutro.
Recipiente plástico.
Esponja com cerdas macias.
Hipoclorito de Sódio a 0,025% ou solução recomendada pela CMCISS.
Compressas limpas.
EPI (avental impermeável, óculos protetor, luvas de auto-proteção, máscaras).
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Desmontar as peças do espaçador.
Imergir as peças na solução de detergente líquido.
Lavar bem cada uma das partes com auxílio da esponja e da escova.
Lavar as partes do espaçador com água corrente, abundantemente.
Imergir as peças em solução de hipoclorito a 0,025% por 30 minutos.
Retirar as peças e enxaguar abundantemente.
Colocar o corpo do espaçador e as demais peças na posição vertical em cima de
uma compressa limpa, secar.
10. Guardar em saco plástico.
11. Retirar os EPI.
12. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Não colocar materiais molhados na solução de hipoclorito de sódio a 0,025% para
não diluir a solução.
Caso o esfregaço seja descartável, avaliar a utilização com os órgãos competentes.
Resultados Esperados

Desinfetar corretamente o espaçador de acordo com a recomendação técnica da
CMCISS, SCIH ou Referência Técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção de Almotolias
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção de Almotolias
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos








Recipiente plástico.
Escovas de nylon.
Ar comprimido.
Detergente líquido neutro.
Esponja com cerdas macias.
Solução alcoólica a 70%.
02 compressas limpas.
EPI (avental impermeável, óculos de acrílico, luvas de borracha ou PVC de cano
longo, máscaras).
Descrição das Atividades
1ª opção: Procedimento semanal (7/7 dias)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Retirar as tampas das almotolias.
Desprezar o conteúdo das almotolias na pia.
Retirar os rótulos.
Lavar as almotolias em água corrente para retirada do excesso do produto utilizando
detergente líquido neutro.
7. Retirar os resíduos de detergente neutro com água corrente.
8. Secar com compressa limpa.
9. Imergir as almotolias e as tampas no recipiente plástico com álcool a 70%, deixandoas totalmente cobertas com a solução por 30 minutos.
10. Retirar as almotolias e tampas do recipiente.
11. Lavar e enxaguar as almotolias e tampas abundantemente em água corrente com
auxílio da esponja e da escova
12. Secar o interior das almotolias com ar comprimido e o exterior com compressa limpa.
13. Acondicionar as almotolias em sacos plásticos.
14. Retirar os EPI.
15. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
16. Encaminhar as almotolias limpas para farmácia.
2ª opção: Procedimento 72/72 horas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Retirar as tampas das almotolias.
Desprezar o conteúdo das almotolias na pia.
Retirar os rótulos.
Lavar as almotolias em água corrente para retirada do excesso do produto utilizando
detergente líquido neutro.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza e Desinfecção de Almotolias
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ATUAL
01
Limpeza e Desinfecção de Almotolias
7. Retirar os resíduos de detergente neutro com água corrente.
8. Secar o interior das almotolias com ar comprimido e o exterior com compressa limpa.
9. Acondicionar as almotolias em sacos plásticos.
10. Retirar os EPI.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
12. Encaminhar as almotolias limpas para farmácia.
Cuidados


Não colocar materiais molhados na solução alcoólica para não diluir a mesma.
Fazer revisão, observando a presença de sujidade.
Resultados Esperados

Lavar e desinfetar corretamente as almotolias para acondicionamento de soluções.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza de Comadre, Marreco, Bacia, Balde, Jarro, Cuba-Rim e
de Aspirador Móvel
Limpeza de Comadre, Marreco, Bacia, Balde, Jarro, Cuba-Rim e Frasco de
Aspirador Móvel
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos












Água corrente.
01 escova com haste longa.
01 esponja não abrasiva.
01 almotolia com sabão líquido.
01 galão de detergente líquido enzimático.
01 papel para etiqueta (rótulo).
EPI (avental impermeável, óculos de acrílico, luvas de borracha ou PVC de cano
longo, máscaras).
01 avental impermeável.
02 luvas de procedimento.
01 impresso próprio.
01 campo limpo e seco.
10 cm de fita adesiva.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Separar e preparar o material e paramentar com EPI.
Reunir todo o material necessário.
Fazer a pré-lavagem da comadre, marreco e frasco de aspirador móvel quando
houver resíduos de fezes ou secreções.
6. Lavar com água e sabão, friccionando com esponja ou escova.
7. Secar com tecido limpo.
8. Embalar os materiais, individualmente em plástico ou outro invólucro limpo.
9. Identificar o material com data do processamento e validade.
10. Deixar o setor limpo e organizado.
11. Retirar os EPI.
12. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
13. Registrar em livro próprio, assinar e carimbar.
Cuidados

Em caso do equipamento apresentar sujidade, repetir o procedimento até que fique
completamente limpo.
Resultados Esperados

Materiais limpos e secos.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza de Instrumental Cirúrgico e de outros Artigos
de Serviços de Saúde
ATUAL
01
Limpeza de Instrumental Cirúrgico e de outros Artigos de Serviços de Saúde
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos







Recipiente plástico.
Esponjas macias.
Escovas de cerdas macias.
Detergente líquido neutro.
Detergente enzimático.
02 compressas limpas.
EPI (gorro, botas ou sapatos impermeáveis fechados, luvas de borracha ou PVC de
cano longo, avental impermeável, máscara, óculos protetor).
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar os EPI.
Conferir o material.
Diluir o detergente enzimático no recipiente de plástico, conforme orientação do
fabricante.
5. Imergir os instrumentais na solução. Aguardar o tempo recomendado pelo fabricante.
6. Lavar os instrumentais com detergente líquido neutro peça por peça, utilizando
escovas ou esponjas, atentando para junções e cremalheiras.
7. Enxaguar abundantemente em água corrente.
8. Secar os instrumentais com auxílio da compressa.
9. Fazer inspeção observando sujidade, quebras e rachaduras.
10. Enviar para área de preparo.
11. Retirar os EPI.
12. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados









Certificar-se da ausência de material pérfuro-cortante.
Submeter o instrumental cirúrgico ao processo de limpeza o mais breve possível
para facilitar a remoção de sujidades aderidas em reentrâncias.
Evitar o ressecamento da matéria orgânica na superfície do instrumental cirúrgico
com o uso de solução detergente (ex: enzimática) em forma de spray, gel ou espuma
que o mantenha úmido.
Lavar manualmente o instrumental cirúrgico delicado, pois ele pode ser danificado se
for posto em máquinas.
Usar produtos e escovas não-abrasivas, a fim de evitar a corrosão das peças.
Em artigos canulados, recomenda-se utilizar pistola de água sob pressão e ar
comprimido.
Separar o instrumental cirúrgico cortante e pesado, colocando os itens leves sempre
por cima dos primeiros.
Desmontar o instrumental cirúrgico sempre que possível.
Abrir as pinças e desconectar componentes desmontáveis.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Limpeza de Instrumental Cirúrgico e de outros Artigos
de Serviços de Saúde
ATUAL
01
Limpeza de Instrumental Cirúrgico e de outros Artigos de Serviços de Saúde






Material pontiagudo deve ser aberto, limpo com cuidado, enxaguado e novamente
fechado.
Separar as pinças de pontas traumáticas e lavar separadamente para evitar traumas.
O uso do detergente enzimático é indicado somente para instrumentos de difícil
limpeza.
Utilizar, na lavadora ultra-sônica, apenas instrumentais com o mesmo tipo de liga
metálica, pois pode ocorrer transferência de íons e produção de pontos de corrosão
e quebra, se houver ligas diferentes.
Realizar secagem rigorosa, em área limpa, com bancada previamente desinfetada
com álcool a 70% e forrada com tecido de cor clara, para facilitar a inspeção.
Lubrificar as articulações do instrumental cirúrgico com lubrificantes minerais e
permeáveis ao vapor, já que os produtos oleosos podem abrigar esporos
bacterianos, mesmo após o processo de esterilização.
Resultados Esperados

Deixar o artigo limpo para posterior desinfecção ou esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Empacotamento do Material (Técnica do Envelope)
ATUAL
01
Empacotamento do Material (Técnica do Envelope)
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos



Campo de algodão duplo ou papel crepado ou SMS.
Material a ser empacotado.
Fita teste para autoclave.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar o campo duplo ou papel crepado de losango sobre a mesa.
Colocar o material no centro ou papel.
Pegar a ponta voltada para o funcionário e cobrir o material.
Fazer uma dobra externa na ponta.
Pegar uma das laterais do campo ou papel e fazer uma outra dobra sobrepondo à
primeira.
7. Fazer uma dobra externa na ponta.
8. Repetir o pacote trazendo a ponta restante sobre o material, finalizando o pacote.
9. Fixar o pacote com a fita adesiva sem encontro das pontas.
10. Fixar fita teste para autoclave.
11. Higienizar as mãos ao final da atividade.
Cuidados



Observar sempre o posicionamento correto das dobras.
Manter o campo/papel sempre ajustado ao material.
Atentar para a quantidade de fita para fixar o pacote, facilitando a abertura.
Resultados Esperados

Empacotar o material de acordo com a técnica pré-estabelecida.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
Figura 1 – Técnica do envelope
.
Fonte: Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. -- 2. ed. Brasília,1994
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SUBSISTEMA / PROCESSO
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Caneta de Cautério
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Preparo de Caneta de Cautério
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos






Papel crepado ou SMS 50 x 50cm.
01 caneta de cautério.
01 fita adesiva.
01 fita de autoclave.
01 compressa limpa.
01 pacote de gazinha.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Colocar o papel crepado ou SMS em posição de losango sobre a mesa.
Enrolar o fio da caneta de cautério.
Proteger a ponta da caneta com gazinha.
Envolver a caneta na compressa, utilizando a técnica de envelope e colocá-la sobre
o papel crepado ou SMS.
6. Fechar o pacote utilizando a técnica de envelope.
7. Fixar o pacote utilizando um pedaço de fita adesiva.
8. Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o conteúdo, data do preparo, validade,
assinatura.
9. Colocar um pedaço de 3 cm de fita de autoclave no pacote.
10. Encaminhar para esterilização.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Atentar ao enrolar o fio para não tencioná-lo, em movimentos circulares.
Na presença de sujidade no instrumental encaminhar para sala de utilidades para
posterior limpeza.
Resultados Esperados

Preparar corretamente as canetas de cautério para esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo do Pacote de Retirada de Pontos
ATUAL
01
Preparo do Pacote de Retirada de Pontos
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos






01 pinça hemostática reta.
01 tesoura cirúrgica de ponta fina.
Fita autoclave.
Fita adesiva.
01 campo de algodão duplo 30 x 30 cm ou papel crepado 30 x 30 cm ou similar.
01 compressa limpa.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Separar os instrumentais.
Fazer revisão observando presença de sujidade.
Colocar o campo duplo ou papel crepado sobre a mesa em forma de losango.
Colocar os instrumentais abertos desarticulados, empacotados na compressa
utilizando a técnica de envelope.
6. Fechar o pacote, utilizando a técnica do envelope.
7. Fixar o pacote, utilizando um pedaço de fita adesiva.
8. Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o conteúdo, data do preparo, validade,
assinatura.
9. Colocar um pedaço de 3 cm de fita de autoclave no pacote.
10. Encaminhar para esterilização.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Manter os instrumentais ajustados no pacote.
Na presença de sujidade do instrumental, encaminhar para sala de utilidades (área
suja) para posterior limpeza.
Resultados Esperados

Preparar corretamente o pacote de retirada de pontos para esterilização.
Ações nas Anormalidades

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setor.
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MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Kit de Parto
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Preparo de Kit de Parto
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos







02 pinças Pean Forte.
Fita de autoclave.
Fita adesiva.
01 campo e algodão duplo 50 x 50 cm ou papel crepado 50 x 50cm.
01 aspirador nasal.
02 campos 50 x 50 cm.
02 compressas limpas.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Separar os instrumentais.
Fazer revisão, observando presença de sujidade.
Colocar o campo duplo ou papel crepado sobre a mesa em forma de losango.
Colocar os instrumentais abertos desarticulados sobre os campos, entre as 2
compressas, na mesma posição.
6. Fechar o pacote, utilizando a técnica do envelope.
7. Fixar o pacote, utilizando um pedaço de fita adesiva.
8. Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o nº do Kit de acordo com o nº do
especulo, data do preparo, validade, assinatura.
9. Colocar um pedaço de 3 cm de fita da autoclave no pacote.
10. Encaminhar para esterilização.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Deixar o aspirador nasal exposto entre as compressas para não favorecer a
formação de condensado.
Na presença de sujidade no instrumental encaminhar para sala de utilidades (área
suja) para posterior limpeza.
Resultados Esperados

Preparar corretamente o Kit de Parto para esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Cuba-Rim
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ANTERIOR
ATUAL
01
Preparo de Cuba-Rim
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos




01 cuba-rim.
Fita de autoclave.
Fita adesiva.
01 campo de algodão duplo 50 x 50 cm ou papel crepado 50 x 50 cm.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Separar a cuba-rim.
Fazer revisão, observando a presença de sujidade.
Colocar o campo duplo ou papel crepado sobre a mesa em forma de losango.
Colocar a cuba-rim no centro do campo ou papel com a abertura voltada para baixo.
Fechar o pacote, utilizando a técnica do envelope.
Fixar o pacote, utilizando um pedaço de fita adesiva.
Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o conteúdo, data do preparo, validade,
assinatura.
9. Colocar um pedaço de 3 cm de fita de autoclave no pacote.
10. Encaminhar para esterilização.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Manter a cuba-rim ajustada no pacote.
Na presença de sujidade no instrumental encaminhar para sala de utilidades (área
suja) para posterior limpeza.
Resultados Esperados

Preparar corretamente a cuba-rim para esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Pacote de Curativo
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Preparo de Pacote de Curativo
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos









01 tesoura reta.
01 pinça hemostática reta.
01 pinça anatômica serrilhada.
01 espátula.
01 porta bisturi.
Fita para autoclave.
Fita adesiva.
01 campo de algodão duplo 30 x 30 cm ou papel crepado.
01 compressa limpa.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Separar os instrumentais.
Fazer revisão, observando a presença de sujidade.
Colocar o campo duplo ou papel crepado sobre a mesa em forma de losango.
Colocar os instrumentais abertos desarticulados na compressa, utilizando a técnica
de envelope.
6. Fechar o pacote, utilizando a técnica do envelope.
7. Fixar o pacote, utilizando um pedaço de fita adesiva.
8. Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o conteúdo, data do preparo, validade,
assinatura.
9. Colocar um pedaço de 3 cm de fita de autoclave no pacote.
10. Encaminhar para esterilização.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Manter o pacote adequadamente ajustado aos materiais.
Na presença de sujidade no instrumental, encaminhar para a sala de utilidades (área
suja) para posterior limpeza.
Resultados Esperados

Preparar corretamente o pacote de curativo para esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Pacote de Gaze Aberta
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Preparo de Pacote de Gaze Aberta
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos





01 rolo de compressa 91 x 91 cm.
01 tesoura.
Fita teste para autoclave.
Fita adesiva.
Papel crepado 30 x 30cm ou SMS.
Descrição das Atividades
1. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
2. Cortar 60cm de gaze.
3. Dobrar 15cm nas duas extremidades para dentro no sentido do comprimento.
4. Dobrar uma vez ao meio, no comprimento.
5. Dobrar outra vez no meio, no comprimento.
6. Colocar o papel crepado ou SMS sobre a mesa em forma de losango.
7. Colocar a gaze no centro do papel crepado.
8. Fechar o pacote, utilizando a técnica do envelope.
9. Fixar o pacote, utilizando um pedaço de fita adesiva.
10. Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o conteúdo, identificando como (G.A.),
data do preparo, validade, assinatura.
11. Colocar um pedaço de 3 cm de fita teste para autoclave no pacote.
12. Encaminhar para esterilização.
13. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Atentar para a dobra correta da gaze.
Manter o papel ajustado à gaze.
Resultados Esperados

Preparar corretamente o pacote de gaze aberta para esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS
Av. General David Sarnoff, 3113 – Cidade Industrial - Contagem/MG - CEP 32210-110
E-mail: [email protected]
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TIPO DE DOCUMENTO
Nº
MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
SMS-MOHCA-002
SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Pacote de Gazinhas
EDIÇÃO
ANTERIOR
ATUAL
01
Preparo de Pacote de Gazinhas
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos




10 gazinhas 7,5 x 7,5cm.
Fita teste para autoclave.
Fita adesiva.
Papel crepado 30 x 30cm ou SMS.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Separar 10 (dez) gazinhas.
Colocar o papel crepado sobre a mesa em forma de losango.
Colocar a gazinha no centro do papel crepado.
Fechar o pacote, utilizando a técnica do envelope.
Fixar o pacote, utilizando um pedaço de fita teste para autoclave (5cm).
Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o conteúdo, data do preparo, validade,
assinatura.
8. Encaminhar para esterilização.
9. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados

Manter o papel crepado ajustado às gazinhas.
Resultados Esperados

Preparar corretamente o pacote de gazinhas.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
SMS-MOHCA-002
EDIÇÃO
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Bandeja para Cateterismo Vesical
ATUAL
01
Preparo de Bandeja para Cateterismo Vesical
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos








01 campo de algodão duplo 70 X 70 cm ou papel crepado ou similar.
01 compressa limpa.
20 gazinhas.
01 campo fenestrado 50 X 50 cm.
01 cuba-rim.
01 pinça para anti-sepsia.
Fita adesiva.
Fita autoclave.
Descrição das Atividades
1. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
2. Separar os materiais.
3. Colocar o campo duplo ou papel crepado sobre a mesa em forma de losango.
4. Colocar a cuba-rim com abertura para cima sobre o campo duplo ou papel crepado.
5. Colocar o campo fenestrado dobrado dentro da cuba-rim.
6. Colocar uma compressa dobrada sobre o campo fenestrado.
7. Colocar as gazinhas sobre a compressa.
8. Colocar a pinça sobre as gazinhas.
9. Fechar o pacote utilizando a técnica do envelope.
10. Fixar o pacote utilizando um pedaço da fita adesiva.
11. Identificar o pacote na fita adesiva, colocando o conteúdo, data do preparo, validade,
assinatura e o número do lote.
12. Colocar um pedaço de 3 cm de fita teste para autoclave no pacote.
13. Encaminhar para esterilização.
14. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Montar bandeja completa.
Na presença de sujidade no instrumental encaminhar para a sala de utilidades para
posterior limpeza.
Resultados Esperados


Preparar corretamente o pacote de gaze aberta para esterilização.
Preparar bandeja para facilitar a execução do procedimento.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
SMS-MOHCA-002
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Preparo de Dobragem de Roupas e Compressas
ATUAL
01
Preparo de Dobragem de Roupas e Compressas
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos


Roupas limpas.
Compressas limpas.
Descrição das Atividades
1. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
2. Receber as roupas e compressas provenientes da lavanderia e rouparia.
3. Fazer a triagem das roupas e das compressas, conforme rotina específica,
verificando presença de sujidade e deformações.
4. Escovar e dobrar as compressas, conforme instrução normativa.
5. Dobrar as roupas conforme instrução normativa.
6. Preparar os pacotes de roupas e compressas, conforme instrução normativa.
7. Colocar em sacos plásticos a roupa e as compressas sujas (com manchas, rasgos e
copos estranhos), e em local próprio, para serem devolvidas à lavanderia.
8. Realizar a identificação, datar e anotar o número do lote, validade do processo e
assinar.
9. Encaminhar os pacotes de roupas e compressas para a área de esterilização.
10. Manter a área limpa e organizada.
11. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados

Cuidar para que os pacotes não encostem na câmara interna da autoclave.
Resultados Esperados

Pacotes de roupas e compressas dobrados dentro da técnica.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Montagem do Rack das Autoclaves
EDIÇÃO
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ATUAL
01
Montagem do Rack das Autoclaves
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos

Pacotes a serem esterilizados.
Descrição das Atividades
1.
2.
3.
4.
Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Receber o pacote do preparo.
Verificar a integridade do pacote.
Retornar para o preparo os pacotes que apresentarem sujidade, rasgos, umidade,
mau empacotamento, sem identificação, etc.
5. Anotar o número do lote na fita adesiva.
6. Colocar os pacotes na posição vertical.
7. Colocar bacias, cubas, vidros e bandejas com a abertura para baixo.
8. Deixar espaço entre os pacotes para favorecer a penetração do vapor.
9. Colocar o rack na câmara interna.
10. Fechar a porta da autoclave.
11. Ligar a autoclave.
12. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados

Cuidar para que os pacotes não encostem na câmara interna da autoclave.
Resultados Esperados

Autoclave funcionando de forma correta e regular.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
SMS-MOHCA-002
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SISTEMA
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Realização Teste Biológico de Leitura Rápida- 3 Horas
01
Realização Teste Biológico de Leitura Rápida- 3 Horas
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos






01 incubador biológico.
01 ampola de indicador biológico.
01 pacote teste – (desafio para esterilização) se possível contendo tecido (roupa)
com medida máxima de 30 x 30 x 50 cm.
01 cesto de aço.
01 fita teste para autoclave;
Impresso de controle de resultados.
Descrição das Atividades
1. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
2. Identificar a ampola de indicador biológico colocando: número da autoclave, nível
escolhido, número do ciclo e data.
3. Colocar a ampola de indicador biológico no centro do pacote, entre os campos.
4. Fechar o pacote, conforme a técnica do envelope, identificando-o.
5. Colocar o pacote teste dentro do cesto de aço.
6. Posicionar o cesto com o pacote teste, no local escolhido da rack, entre os demais
pacotes.
7. Realizar o ciclo de esterilização.
8. Retirar o pacote após o esfriamento.
9. Abrir o pacote retirando a ampola de teste biológico.
10. Quebrar a ampola e colocá-la no incubador, juntamente com a ampola teste.
11. Proceder a leitura a partir de 3 horas de incubação ou conforme orientação do
fabricante.
12. Retirar as ampolas da incubadora e verificar o resultado final.
13. Preencher o impresso de controle dos resultados.
14. Manter a área limpa e organizada.
15. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados







Suspender a utilização do material autoclavado durante o teste, caso ocorra
mudança de coloração na ampola.
Repetir o teste utilizando novo pacote.
Solicitar avaliação técnica da autoclave caso persista a alteração na coloração da
ampola.
Observações:
Recomenda-se a realização do teste biológico:
1) No 1º ciclo de autoclave, diariamente;
2) Após a manutenção preventiva e corretiva da autoclave.
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MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Realização Teste Biológico de Leitura Rápida- 3 Horas
01
Realização Teste Biológico de Leitura Rápida- 3 Horas
Resultados Esperados


Garantia de monitoramento do processo de esterilização.
Segurança quanto à esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
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MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Realização do Teste Bowie & Dick
EDIÇÃO
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ATUAL
01
Realização do Teste Bowie & Dick
Executante
Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
Materiais/Equipamentos




01 folha própria para o teste Bowie & Dick.
Fita teste para autoclave a vapor.
Pacote de campos cirúrgicos, com medidas de 30x30x50 cm.
01 cesto inox.
Descrição das Atividades
1. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
2. Identificar o teste colocando o número da autoclave, data, horário de início e término
do ciclo, temperatura atingida e nome do funcionário.
3. Colocar a folha de teste Bowie & Dick dentro do pacote de campos cirúrgicos, ao
centro, entre os campos.
4. Fechar o pacote conforme a técnica do envelope, identificando-o com o número da
autoclave.
5. Colocar o pacote no cesto inox.
6. Posicionar o cesto contendo o teste dentro da autoclave vazia, em cima do dreno.
7. Realizar um ciclo a 134 º C por 3 minutos e meio, sem o processo de secagem.
8. Retirar o pacote após o esfriamento.
9. Abrir o pacote e retirar a folha de teste Bowie & Dick.
10. Complementar os dados de identificação do teste.
11. Verificar se ocorreu coloração uniforme da fita teste para autoclave.
12. Higienizar as mãos conforme Instrução Normativa da CMCISS.
Cuidados


Solicitar avaliação técnica da autoclave caso a fita não tenha corado, pois isto indica
que não houve completa remoção do ar da câmara.
Recomenda-se a realização do teste Bowie e Dick diariamente no primeiro ciclo de
esterilização em autoclave fria, alto vácuo, com a câmara fria e vazia.
Resultados Esperados


Segurança quanto à esterilização.
Garantia do monitoramento do processo de esterilização.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Higienização Simples das Mãos com Água e Sabão
ATUAL
01
Higienização Simples das Mãos com Água e Sabão
Executante
Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Materiais/Equipamentos



Água.
Sabão líquido.
Papel toalha.
Descrição das Atividades
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
1.
2.
3.
4.
Retirar relógios, anéis e jóias das mãos e braços.
Abrir a torneira tomando cuidado para não encostar as mãos na pia.
Molhar as mãos.
Colocar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir toda a
superfície das mãos.
5. Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si.
6. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da esquerda entrelaçando os dedos e
vice-versa.
7. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
8. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa.
9. Esfregar o polegar direito, com auxilio da mão esquerda, utilizando o movimento
circular e vice-versa.
10. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
11. Esfregar o punho esquerdo, com auxilio da palma da mão direita, utilizando movimento
circular e vice-versa.
12. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão. Evitar contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira.
13. Secar com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
14. Utilizar o papel-toalha para fechar as torneiras com contato manual. Desprezar o
papel-toalha na lixeira para resíduos comuns.
Cuidados
Indicação do uso de água e sabão:
 Ao iniciar o turno de trabalho.
 Após ir ao banheiro.
 Antes e depois das refeições.
 Antes do preparo de alimentos.
 Antes do preparo de manipulação de medicamentos.
 Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou
outros fluidos corporais.
 Antes e após contato com o paciente.
 Antes e após remoção de luvas.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Higienização Simples das Mãos com Água e Sabão
ATUAL
01
Higienização Simples das Mãos com Água e Sabão
Resultados Esperados


Interromper a cadeia de transmissão de infecções veiculadas ao contato.
Prevenção e redução das infecções causadas pela transmissão cruzada.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Higienização das Mãos com Antisséptico
ATUAL
01
Higienização das Mãos com Antisséptico
Executante
Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Materiais/Equipamentos



Água.
Papel toalha.
Anti-sépticos (PVP- I degermante ou clorexidina degermante).
Descrição das Atividades
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
1.
2.
3.
4.
Retirar relógios, anéis e jóias das mãos e braços.
Abrir a torneira tomando cuidado para não encostar as mãos na pia.
Molhar as mãos.
Colocar na palma da mão quantidade suficiente de anti-séptico para cobrir toda a
superfície das mãos.
5. Espalhar o anti-séptico nas palmas das mãos friccionando-as entre si.
6. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da esquerda entrelaçando os dedos
e vice-versa.
7. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
8. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa.
9. Esfregar o polegar direito, com auxilio da mão esquerda, utilizando o movimento
circular e vice-versa.
10. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão
direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
11. Esfregar o punho esquerdo, com auxilio da palma da mão direita, utilizando
movimento circular e vice-versa.
12. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos do anti-séptico. Evitar contato direto das
mãos ensaboadas com a torneira.
13. Secar com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
14. Utilizar o papel-toalha para fechar as torneiras com contato manual. Desprezar o
papel-toalha na lixeira para resíduos comuns.
Cuidados


Aplicar creme hidratante nas mãos diariamente para evitar o ressecamento da pele.
Não usar outro anti-séptico (ex: álcool a 70% glicerinado) para higienização das
mãos após utilização do PVP- I degermante ou clorexidina degermante.
Resultados Esperados


Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos.
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SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE II: Instruções Normativas
Higienização das Mãos com Álcool a 70% glicerinado
ATUAL
01
Higienização das Mãos com Álcool a 70% glicerinado
Executante
Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Materiais/Equipamentos



Água.
Papel toalha.
Álcool a 70% glicerinado.
Descrição das Atividades
Duração dom procedimento: 20 a 30 segundos.
1. Retirar relógios, jóias e anéis das mãos e dos braços.
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente da preparação alcoólica para cobrir
toda a superfície das mãos.
3. Friccionar as palmas das mãos entre si.
4. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os
dedos e vice-versa.
5. Friccionar as palmas das mãos entre si com os dedos entrelaçados.
6. Friccionar os dorsos dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando
os dedos e vice-versa.
7. Friccionar o polegar esquerdo, com o auxílio da mão direita, utilizando movimento
circular e vice-versa.
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa.
9. Friccionar os punhos com movimentos circulares.
10. Friccionar até secar. Não utilizar papel-toalha.
Cuidados
Indicação:
 Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
 Na assistência ao paciente em precauções de contato, gotículas e/ou aerossóis
deve ser realizada após higienização das mãos com água e sabão.
Resultados Esperados

Reduzir a carga microbiana das mãos podendo substituir a higienização com água e
sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
Ações nas Anormalidades

Caso haja alguma anormalidade comunicar ao (à) enfermeiro (a) responsável pelo
setor.
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SISTEMA
ATUAL
01
SUBSISTEMA / PROCESSO
MANUAL DE PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE
PARTE III: Instruções Normativas em Odontologia
PARTE III
Instruções Normativas
em Odontologia
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DE SAÚDE
PARTE III: Instruções Normativas em Odontologia
ATUAL
01
Instruções Normativas em Odontologia
Rotinas de preparação do campo de trabalho

Higienizar as mãos com água e sabão líquido neutro e biodegradável conforme
Instrução Normativa da CMCISS.

Calçar luvas grossas para limpeza.

Colocar máscara.

Colocar óculos de proteção.

Colocar avental.

Realizar a limpeza com água e sabão antes da desinfecção.

Realizar o processo de desinfecção das superfícies metálicas: equipo, seringa-tríplice,
micro-motor e demais superfícies metálicas com álcool a 70% através da fricção por 3
vezes.

Realizar a proteção das superfícies metálicas: proteger com filme de PVC, ou saco de
boca estreita, evitando-se tocar nas superfícies já desinfetadas por soluções químicas:
micro-motor, caneta de alta rotação e contra- ângulo, pontas dos sugadores, Seringa
tríplice, área da pega do refletor (alça), bandeja do equipo, área de pega da bandeja
do equipo. Observação: para a seringa tríplice, antes de realizar o processo de
proteção, cortar “canudo de refrigerante” e encaixar na parte que fica em contato com
a cavidade bucal.

Realizar o processo de desinfecção das superfícies não metálicas (exceto para artigos
críticos e semi-críticos): Solução de hipoclorito de sódio a 1%.
Rotinas de atendimento entre pacientes

Higienizar as mãos com água e sabão líquido neutro e biodegradável conforme
Instrução Normativa da CMCISS.

Colocar a luva de limpeza.

Colocar a caneta de alta rotação em movimento, por 15 segundos.

Retirar as coberturas descartáveis.

Remover os instrumentos cortantes e colocá-los em um recipiente próprio.

Realizar limpeza e desinfecção da cuspideira - retirar o sugador e colocar substância
desinfetante no sistema de sucção.
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DE SAÚDE
PARTE III: Instruções Normativas em Odontologia
ATUAL
01
Instruções Normativas em Odontologia

Realizar desinfecção nas superfícies metálicas e não metálicas.

Retirar o saquinho de lixo do porta-detritos.

Retirar as luvas de limpeza.

Higienizar as mãos com água e sabão líquido neutro e biodegradável conforme
Instrução Normativa da CMCISS.

Colocar novas proteções, nova bandeja com instrumentais estéreis.

Lavar as mãos e colocar um novo par de luvas.
Rotinas após o atendimento do paciente

Liberar o paciente, descartar as luvas de procedimento e depositá-las no saco de lixo
branco leitoso (lixeira com pedal).

Higienizar as mãos com água e sabão líquido neutro e biodegradável conforme
Instrução Normativa da CMCISS.

Calçar luvas grossas para limpeza.

Remover as proteções.

Eliminar o material descartável utilizado (sugadores, compressas de gaze, algodão,
guardanapos e filme de PVC) e depositá-los em saco de lixo branco leitoso em lixeira
com pedal.

Descartar qualquer sobra de anestésico conforme orientação do Manual de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Esse anestésico não pode ser
utilizado em outro paciente.

Descartar os objetos pérfuro-cortantes (agulhas para anestesia, lâminas de bisturi) em
recipientes de paredes rígidas.

Os restos de amálgama devem ser dispensados em recipientes de plástico de
paredes rígidas contendo água e rotulado MERCÚRIO - RISCO BIOLÓGICO.

Caneta de alta rotação e contra-ângulo devem ser autoclavados.
Limpeza de pisos e superfícies

O piso deve ser de material liso, resistente, lavável e impermeável.

É proibida a varredura seca das dependências físicas de consultórios odontológicos.
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PARTE III: Instruções Normativas em Odontologia
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Instruções Normativas em Odontologia

O processo de limpeza de pisos deve ser diário por varredura úmida e iniciar-se pelo
local mais distante dirigindo-se para o local de saída do consultório odontológico
usando a técnica de dois baldes:


Pano úmido (balde com água e sabão).

Remover o sabão com pano molhado (balde com água limpa).
Passar hipoclorito de sódio 1% com um pano limpo. Esperar 10 minutos (tempo de
ação do desinfetante). Retirar o excesso de solução com pano limpo e úmido.

As paredes devem ser de cor clara, de materiais lisos, resistentes e laváveis (limpeza
com água e sabão neutro./semanal).

Iniciar a limpeza do local mais alto para o mais baixo, próximo ao chão

Limpar a partir do local mais limpo para o mais sujo ou contaminado.

Seguir orientações do Manual de Organização de Higienização e Conservação de
Ambiente de Serviços de Saúde em Contagem, produzido pela CMCISS.
Rotinas de Manutenção Preventiva
Sistema Elétrico e Hidráulico

Desligar o quadro de distribuição elétrica e fechar o registro geral de água ao final do
expediente.

Preencher o reservatório que abastece a seringa e a caneta de alta rotação com água
filtrada.

Verificar quinzenalmente os filtros de linha.
Cadeira Odontológica

Ao término do atendimento, retornar a cadeira à posição “zero”.

Verificar se a caixa de comando da cadeira não apresenta vazamentos e se está
corretamente posicionada.
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PARTE III: Instruções Normativas em Odontologia
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Instruções Normativas em Odontologia
Refletor Odontológico
O aparelho quando não estiver sendo usado deverá permanecer desligado e com os
braços em posição de descanso (braço superior sobre o braço inferior formando um
ângulo de 45 º).

Evitar borrifar soluções na lâmpada do refletor.

Verificar se não existem fios soltos ou mau contato.
Cuspideira

Retirar o porta resíduos diariamente e limpá-lo com água e sabão a fim de se evitar
entupimentos.

Verificar se a mangueira está dobrada ou amassada.
Sugador

O sugador só deve ser ligado no momento em que for usado, para se evitar perdas
desnecessárias de ar.

Após cada atendimento sugar solução de água com sabão e após hipoclorito a 1%
para limpeza e desinfecção da mangueira.
Compressor

Manter o compressor funcionando por aproximadamente um minuto antes de fechar a
saída de ar.

A limpeza da umidade deve ser feita diariamente para se evitar acumulação de óleo e
sujeira que formam uma camada isolante, prejudicando a dissipação normal de calor.

O filtro de admissão do ar deve ser removido e limpo mensalmente.

Manter o nível de óleo de acordo com as recomendações do fabricante, completando
ou trocando sempre que necessário.

Ao final do expediente, drenar o compressor e desligar a chave elétrica.

Não mexer na regulagem do disjuntor automático (a cargo do técnico de manutenção).
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PARTE III: Instruções Normativas em Odontologia
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Instruções Normativas em Odontologia
Caneta de Alta Rotação

Fazer a lubrificação diária com a graxa que acompanha a caneta de acordo com as
orientações do fabricante.

Em caso de utilização intensa da caneta sugere-se a lubrificação diária por imersão
em óleo mineral.

Para colocação e retirada de brocas usar somente o saca-brocas que acompanha a
caneta.

Encaminhar para esterilização, após limpeza prévia.
Micro Motor

Diariamente, colocar uma gota de óleo no tubo de ar na parte traseira.

O aquecimento perceptível ao tato indica falta de lubrificação.

Seguir as orientações do fabricante quanto o tipo e marca de lubrificante.
Seringa Tríplice

Limpar diariamente os furos com agulha e detergente apropriado e acionar os botões.
Contra-Ângulo

Lubrificar diariamente com duas gotas de óleo de pouca densidade nos lugares
indicados pelo fabricante.

Encaminhar para esterilização, após limpeza prévia.
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Bibliografia consultada
Bibliografia consultada
1. AAMI. Association for the Advancement of Medical Instrumentation Technical
Information Reportn. 34. Water for the reprocessing of medical devices Arlington,
Virginia.2007.
2. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC nº 156, de 11
de agosto de 2006. Dispõe sobre o registro, rotulagem e reprocessamento dos
produtos médicos.
3. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC nº 2.605, de 11
de agosto de 2006. Apresenta a lista com os produtos que não podem ser
reprocessados.
4. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC nº 2.606, de 11
de agosto de 2006. Dispõe sobre as diretrizes sobre a elaboração, a validação e a
implantação de protocolos para o reprocessamento dos produtos médicos.
5. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 50 de 21 de
fevereiro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico destinado ao planejamento,
programação,
elaboração,
avaliação
e
aprovação
de
projetos
físicos
de
estabelecimentos assistenciais de saúde a ser observado em todo território nacional.
Diário Oficial da União. Brasília, 2002.
6. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 189, de 18 de
julho de 2003. Dispões sobre a regulamentação dos procedimentos de análise,
avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, altera o Regulamento Técnico aprovado
pela RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Diário Oficial da União, Brasília: 21 de
julho de 2003.
7. APECIH. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar.
Esterilização de Artigos em Unidade de Saúde. São Paulo. APECIH. 2003.
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Bibliografia consultada
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Bibliografia consultada
8. ARCHER, E. et al. Procedimentos e Protocolos. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro,
2005. 740p.
9. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção relacionada à
Assistência à Saúde. APECIH. Limpeza, Desinfecção e Esterilização de Artigos em
Serviços de Saúde. 339 p.2010.
10. Brasil, Ministério da Saúde. Recomendações para a Terapia Anti-retroviral em
Adultos e Adolescentes Infectados pelo HIV. Brasília, 2007/2008. Brasil, Ministério
da Saúde. Guia para tratamento clínico para a infecção pelo HIV em pediatria.
Brasília, 2007.
11. Brasil, Ministério da Saúde. Recomendações para atendimento e acompanhamento
de exposição ocupacional a material biológico: HIV e hepatites B e C, 2004.
12. BRUNNER, L.S & SUDDARTH, D.M. Tratado de enfermagem médico cirúrgica.10ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 2v.
13. CDC - Guideline for Environmental Infection Control in Health-Care Facilities, 2003.
14. CDC - Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious
Agents in Healthcare Settings, 2007.
15. MARTINS, MA. Manual de Infecção Hospitalar. Epidemiologia, Prevenção e Controle.
CCIH – Hospital das Clínicas da UFMG. 2ª edição. Ed. Medsi. 2001.1116p.
16. RUTALA WA, WEBER DJ. Healthcare Infection Control Practices Advisory
Committee. Guideline for Disinfectation and Sterilization in healthcare facilities.
Center for Diseases Control and Prevention. HICPAC. 2008.
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Bibliografia consultada
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Bibliografia consultada
17. SMELTZER, S. G; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Trad.
Brunner & Suddarth’s. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
18. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material e Esterilização. SOBECC. Práticas Recomendadas. São Paulo,
2009.
19. Updated U.S. Public Health Service Guidelines for the Management of Occupational
Exposures to HBV, HCV, and HIV and Recommendations for Postexposure
Prophylaxis. MMWR 2005 / 54(RR9).
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