Ela Ela não veio de branco Que coisa linda... Nem era mulher de Jorge Mas mulher de se querer bem Ela não estava despenteada Ousada e tímida como ninguém Amor de tablatura Mudez de muitas notas Ela explica para complicar Corre para não chegar O medo é escudo do querer Sempre com, nunca sem Ela tem sede de amar Pavor de se entregar Cintura de sereia Jeito de Nefertiti Ela quer o desafio “Não me provoca, baby”... Deusa do amanhã Eterno e doce deleite Ela, “menina má” e sem pudores De gemidos e marcantes odores Beijos quentes e sem fim Em face dita cor de mel Ela ficou de pensar Eu esperei De pronto disse sim Depois disse não sei Post-scriptum Assim é Ela. Quis, mas a Paris comigo não foi. Cidade-luz, gostar que ainda reluz. Foi num domingo longe sem ser distante. Deixou saudade, sabor de quero mais. Parei para esperar. O mundo andou. E eu, à beira do caminho, vi o que tinha tudo para ser o último dos meus amores passar. ATENÇÃO: O inteiro teor do site (www.uchohaddad.com.br) e a obra aqui reproduzida estão sob a proteção da Lei de Direitos Autorais. Todos os direitos reservados - Copyright © 2013 - Ucho Haddad