SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto: Práticas Alternativas para o Ensino-Aprendizagem de Matemática: a construção do Laboratório de Ensino de Matemática. 1.2 Campus de Origem: ALEGRETE 1.3 Curso ou Área de Vinculação: Naturais e Exatas 1.4 Outros Campi Envolvidos: SELECIONAR 1.5 Outras Instituições Envolvidas: Não 1.6 Programa a que se vincula: ( não preencher no momento) 1.7 Público Alvo: Professores da rede pública e privada do municipio de Alegrete/RS e alunos do curso de licenciatura em matemática. 1.8 N° de Pessoas a serem atingidas: 45 pessoas 1.9 Período de Realização: 03/2012 - 11/2012 1.10 Local a Ser Realizado: Instituto federal Farroupilha - Campus Alegrete 1.11: Carga Horária Total do Curso de Curta Duração: 60 1.12 Situação do Projeto ( marcar com X): Projeto: ( x ) Novo ( ) Reoferecimento ( ) Continuação Relação com o Ensino: ( ) Nível Técnico ( x ) Graduação ( ) Pós-Graduação Relação com a Pesquisa: ( ) Sim ( x ) Não Coordenador do Projeto: CPF: 974566830-34 Nome: Erivelto Bauer de Matos SIAPE: 1875616 Categoria do Servidor: Docente Telefone para contato: (55)81405580 Titulação: Especialista E-mail: [email protected] 2. DADOS DO PROJETO: 2.1 Resumo: O presente projeto tem por objetivo destacar a importância da construção de matérias didáticos de baixo custo a serem utilizados, como recurso metodológico, nas aulas de matemática, melhorando assim, o processo de ensino e aprendizagem da Matemática nas escolas e possibilitando aos participantes um aprimoramento e qualificação desse processo. Esse momento pedagógico, possibilitará trocas de experiências entre professores atuantes na rede de ensino pública e privada e alunos do curso de licenciatura em matemática. O produto final do projeto servirá de base para a contrução e implantação do Laboratório de Ensino de Matemática do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete, o qual, no futuro, servirá de espaço diferenciado, à toda a comunidade, para o processo de ensino e aprendizagem de matemática. 2.2 Objetivos [ Geral (1) e Específicos (3) - máximo 4]: Objetivo geral: Capacitar professores da Rede Pública e Particular de Alegrete/RS e alunos de graduação através da confecção de materiais didáticos alternativos, abordando conteúdos do Ensino Fundamental e Médio, visando inserir outras metodologias de ensino nas aulas tradicionais de matemáticas. Objetivos específicos: Elaborar uma proposta para criação e organização de um Laboratório de Ensino de Matemática nas escolas públicas e particulares, de modo a cumprir com o papel social de Instituições públicas; - Contribuir para a formação de um ambiente onde se desenvolvam atividades interativas com materiais didáticos; - Divulgar e trocar experiências de materiais, atividades e conhecimento diversos. 2.3 Justificativa ( técnica/ econômica/social): A matemática é vista como uma disciplina que traz grandes dificuldades para os alunos. Diante disso, a busca de meios para que a aprendizagem aconteça de forma mais ativa e que o aluno faça parte da aprendizagem, observando, refletindo e tirando conclusões, passando pela vivência dos conteúdos matemáticos. Esta vivência pode se dar de diversas formas. Assim, o professor tem um papel decisivo e importante na sala de aula, uma vez que é ele quem conduz o processo ensino e aprendizagem. A Educação Matemática procura sempre fornecer instrumentos metodológicos que possam ser utilizados pelo professor de matemática em suas atividades didáticas. Diante disso, devemos procurar alternativas metodológicas para o ensino da matemática, de modo que o aluno aprenda mais facilmente os conteúdos matemáticos. Entendemos que o Laboratório de Ensino de Matemática é um ambiente que propicia aos alunos a possibilidade de construção de conceitos matemáticos, além da análise e nova interpretação do mundo em que vivem. Também adquire importância como local de reunião de professores, para discussão, elaboração de aulas e atividades, utilizando, preferencialmente, a diversidade de recursos e materiais disponíveis no laboratório. Além disso, devemos levar ainda em consideração que esta proposta pretende proporcionar aos alunos a melhoria do ensino dos conteúdos matemáticos nas escolas da Rede Pública e Particular e aos professores a oportunidade de ter um espaço onde possam trocar idéias e elaborar de forma criativa e prática materiais didáticos. Portanto, estaremos contribuindo para o enriquecimento das aulas desses professores e cumprindo com o papel social das Instituições Públicas de Ensino, através da integração desta com a comunidade. 2.4 Resultados esperados: Integração com alunos de graduação e educadores da rede publica e particular de Alegrete/RS; Reflexão sobre o uso de matérias didáticos concretos no Ensino de Matemática; Reflexão sobre práticas pedagógicas; Capacitação dos educadores para a utilização destes materiais; Aproximação dos educadores com a realidade do Laboratório de Ensino de Matemática, dando sentido aos conteúdos no processo de ensino e aprendizagem. 2.5 Métodos: O projeto será desenvolvido através de encontros quinzenais entre os ministrantes e os educadores inscritos. Esses encontros serão realizados nas dependências do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete. Serão realizados durante a semana, sendo que as datas serão definidas posteriormente juntamente com os educadores participantes do projeto. O desenvolvimento do projeto será feito em duas etapas básicas: Planejamento: será realizado entre os professores-instrutores do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete, visando desenvolver as atividades que serão trabalhadas durante a capacitação, destinando um período para a divulgação da realização do projeto, nas escolas da Rede Pública e Particular de Alegrete/RS e nos cursos de graduação. Desenvolvimento: será o momento em que serão aplicadas as atividades desenvolvidas no planejamento. Sendo comparada a forma tradicional de se trabalhar determinados conteúdos e como estes podem ser abordados com o uso de materiais didáticos confeccionados a partir de materiais de baixo custo. 2.6 Ações Previstas: As ações previstas ocorrerão de acordo com o andamento das aulas do curso, onde existirá a troca de experiência, discussão e reflexão sobre os diferentes métodos de ensino e aprendizagem em matemática, apresentando formas alternativas e práticas de se trabalhar com a Matemática. Salienta-se o interesse de proporcionar o contato dos educadores com a construção de material didático de baixo custo, no intuito de que futuramente o uso desses recursos qualifique sua prática docente e, conseqüentemente, os auxilie no processo de ensino e aprendizagem. Para o próximo ano, tem-se a expectativa de expandir este projeto atingindo os municípios da Região de Alegrete/RS. 2.7 Disciplinas/Ementas/Conteúdos Programáticos/ Avaliação A disciplina a ser trabalhada neste projeto é a Matemática. Tem-se como meta trabalhar com a construção de materiais didáticos de baixo custo em todas as áreas da Matemática (álgebra, geometria, estatística). Os conteúdos que serão trabalhados serão decididos nas reuniões de planejamento realizadas com os ministrantes do curso. Durante a realização do curso serão realizados seminários onde os educandos irão apresentar possibilidades de aplicação e uso dos materiais produzidos, sendo está uma das formas na qual os ministrantes irão avaliar o aproveitamento deste curso de extensão. 2.8 Referências: BICUDO, Maria Aparecida, V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. 313 p. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Modelos matemáticos do mundo real. Ciência Interamericana, v. 20, n. 1-2, p.4-7, 1980. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. GARDNER, Martim. Divertimentos matemáticos: paradoxos e jogos de papel dobrado, variações até a trilha em quatro dimensões. 2 ed. São Paulo: IBRASA, 1967. KAMII, Constance , DEVRIES, G. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Campinas: Papirus, 1986. KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos Tradicionais Infantis. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1993. MACHADO, Nilson José. Matemática e Educação: alegorias, tecnologias e temas afins. São Paulo: Cortez, 1995. PESSOA, G. da S. (2002) A Contribuição dos Laboratórios de Ensino de Matemática na Educação e na Formação do Professor. Anais. V Encontro Pernambucano de Educação PROJETO: LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA (LEMAT): O Lúdico na Matemática (março/1999) Coordenador: Airton Temístocles Gonçalves de Castro. Anais do VIII ENEM – Relato de Experiência GT 7 - Formação de Professores que Ensinam Matemática 12 . Matemática. TAHAN, M. (1962) Matemática Divertida e Delirante. São Paulo: Saraiva. 2.9 Pré-Requisitos para o público alvo: Professores da Rede Pública e Particular de Alegrete/RS com atuação de área de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, alunos de graduação.