XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 13 OS “CADERNOS PEDAGÓGICOS”: O CONFRONTO ENTRE DUAS CONCEPÇÕES SOBRE AVALIAÇÃO ESCOLAR NOS MATERIAIS DIDÁTICOS Por Carolina Fernandes Pereira Brito RESUMO Este trabalho apresenta uma investigação acerca da compreensão da lógica do conhecimento escolar presente nos “cadernos pedagógicos”, em especial, de Língua Portuguesa, e bem como se dá o uso desse material na maior rede da América Latina. Esse material didático é elaborado pela Secretaria Municipal da cidade do Rio de Janeiro desde 2009, isso significa analisar a proposta, no campo educacional a partir de período. Para tanto, buscou-se nos depoimentos docentes compreender as práticas educativas e as políticas públicas. Da mesma forma, procurou-se analisar a correlação entre os “cadernos pedagógicos” e as dificuldades para lidar com o processo de avaliação escolar, já que se tornou mais comum optar por modelos que priorizam o desempenho de êxitos ou fracassos na aprendizagem. Palavras - chave: cadernos pedagógicos, material didático, avaliação escolar. A partir do ano de 2009 até hoje, observa-se a presença de um material didático proposto pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, que tem despertado certa curiosidade por parte de muitos pesquisadores, a fim de entender a origem desse material e de que forma trabalhá-lo: os Cadernos Pedagógicos. De acordo com essa Secretaria, os cadernos servem de orientação para atividades pedagógicas destinadas aos alunos e professores. Parece que o uso desse tipo de material vem se mostrando como uma tendência nacional, visto que várias Secretarias de Educação, como exemplos, o Paraná, a Bahia e, no caso desse estudo, a cidade do Rio de Janeiro, estão investindo na elaboração de propostas pedagógicas e a confecção de materiais didáticos para implantá-las, como melhoria da qualidade de seu ensino. Assim sendo, o objetivo desse estudo é compreender a lógica do conhecimento escolar presente nesses “cadernos pedagógicos”, em especial, da Língua Portuguesa, os quais são tratados pelos professores com vários codinomes, como por exemplo, “apostilas”, bem como se dá o uso na maior rede da América Latina. Eis o que diz uma professora: Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004176 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 14 Existe o caderno pedagógico, que os professores chamam de apostila, tem as folhinhas que esses professores dão por fora, o caderno para escrita e ainda o livro didático. Acredito que são muitos materiais para serem usados na escola e isso, acaba gerando uma massificação da informação, que demonstra estar chegando por vários instrumentos, só que de maneiras diferentes. (Entrevista com uma professora) Nota-se que o cotidiano dos professores está cercado de vários recursos didáticos. Além disso, diretamente ligados aos tais cadernos, os professores alegam que sua presença pode ser justificada como auxílio pedagógico à Prova Rio e as avaliações bimestrais, também preparadas por essa Secretaria. Essa prova consiste em uma Avaliação Externa do Rendimento Escolar, no qual o objetivo é mostrar a qualidade do ensino público na cidade do Rio de Janeiro. Conforme informações no site oficial, esse instrumento avaliativo apresenta o desempenho dos alunos e servem como base para decisões futuras no âmbito escolar e nas diferentes esferas do sistema educacional. Cabe ressaltar que esses materiais estão baseados nas Orientações Curriculares, organizadas ainda pela Secretaria. Conforme Dalben (1997), há duas propostas de avaliação escolar se contrapondo com freqüência desde a década de 1990, pois Uma considera que a avaliação deve definir o sucesso ou o fracasso dos alunos na escola. Outra considera que a avaliação incide sobre todo o processo de ensino/aprendizagem, como um exercício de investigação e construção de conhecimentos. Inúmeras pesquisas têm apontado uma dificuldade muito grande na implantação desse segundo conceito de avaliação. (p.67) Acredita-se que diante das dificuldades para lidar com o processo de avaliação escolar, tornou-se mais comum optar por modelos que priorizam o desempenho de êxitos ou fracassos na aprendizagem. Diante dessa assertiva, convém indagar sobre o papel da avaliação escolar, a partir do surgimento de novas propostas educativas, como por exemplo, os cadernos pedagógicos e a correlação com a avaliação escolar. Para Esteban (2000), a avaliação se constitui como uma “prática de investigação que pressupõe a interrogação constante e se revela um instrumento importante para professores e professoras comprometidos com uma escola democrática” (p.25). Dessa forma, supõe que a escola atual vive um conflito, pois ao não conseguir compreender o Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004177 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 15 processo de “construção de conhecimento”, parece perder a condição de proporcionar o “fazer democrático”. Neste sentido, as marcas das novas políticas educacionais podem gerar uma proposta de conhecimento que se baseia em certa superficialidade, pois não leva em conta a realidade dos alunos e das concepções docentes adquiridas por meio de uma trajetória profissional. De acordo com alguns docentes, há pouca clareza sobre a implementação desses materiais, sugerindo que não houve a participação dos professores como sujeitos importantes nas decisões a respeito do processo pedagógico, tornando-os simples executores de uma política educacional, assim como se negligenciou a informação à comunidade escolar. Segundo uma professora, pode-se dizer que: Nas reuniões da Secretaria Municipal de Educação foi justificado o uso desse material [...] que foi por conta da busca pela uniformidade, padrão [...] A ideia é que todas as escolas da rede estejam num mesmo nível de ensino, e ainda propõe que se os professores quiserem exigir mais dos alunos, podem dar mais exercícios e conteúdos, porém o que está colocado naqueles cadernos precisa ser ensinado. (Professora da rede municipal do Rio de Janeiro) É importante recordar que os Cadernos Pedagógicos se iniciaram em 2009 e se a rede ainda mantinha a proposta de Ciclo de Formação, a qual foi extinta no ano de 2010 para o regime anual. A proposta do Ciclo, baseada nas teorias construtivistas, preconizava uma forma de distribuição do tempo e uma nova organização curricular das atividades ao longo da vida dos alunos, isto é, contemplava um bloco de três anos para a alfabetização de crianças entre 6 a 8 anos de idade. Essa alternativa compreendia mais uma das tentativas da Secretaria de Educação para superar as questões da evasão escolar e da repetência, presentes nas escolas públicas da rede. Desse modo, o ciclo procurava acompanhar as características dos alunos em suas diferentes idades e situações socioculturais. Com isso, contribui para respeitar o ritmo, o tempo e as experiências de cada criança, além de favorecer a organização coletiva e interdisciplinar da escola. Portanto, a avaliação no ciclo só podia ser processual, contínua, participativa, diagnóstica e investigativa. Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004178 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 16 O término dessa proposta curricular se deve ao fato de que grande parte dos professores da rede se mostrou insatisfeita, pois alega o desconhecimento sobre as práticas mais apropriadas para ela, assim pode-se compreender que os cadernos pedagógicos apareceram como uma alternativa para auxiliá-los no cotidiano escolar. Entretanto, observando o material produzido na ocasião dos Ciclos de Formação e o atual, percebe-se que pouco se modificou em relação à apresentação impressa e as atividades pedagógicas. Isso vale indagar: Há o desconhecimento, por parte da equipe organizadora, sobre atividades de ensino mais apropriadas para a escola pública? Diante do exposto, é preciso dizer que esse material é acompanhado por especialistas da área de Português e Avaliação do Desempenho de Sistemas Educacionais. No ano de 2009, a consultora responsável pelos Cadernos de Língua Portuguesa era a professora Teresa Tedesco, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Já em 2010, a elaboração contava com a parceria dessa professora e mais da Iza Locatelli, que possui uma firma de consultoria e atuou, especialmente, na implementação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e da Multieducação, proposta curricular desde 1993 na cidade do Rio de Janeiro. Supõe-se que a proximidade com especialistas pode alterar as práticas pedagógicas e, possivelmente, a apropriação do conhecimento escolar. Essa preocupação, em delegar a elaboração do currículo, parece ser a marca da escola atual. Assim sendo, os cadernos pedagógicos competem com os livros didáticos, ou outros recursos, uma vez que a Secretaria de Educação precisa criar um instrumento que colabore com o êxito dos alunos nas avaliações institucionais, como a Prova Rio e as bimestrais da rede. Isso talvez justifique a opção por determinados especialistas, como no caso do Rio de Janeiro, sendo dos campos da Língua Portuguesa, Matemática e em Avaliações de impacto. Para uma professora: A escola está priorizando a utilização dos cadernos pedagógicos e dar conteúdo por conteúdo, o professor dá na sala de aula e não há tanta necessidade assim do livro, somente nas matérias de Português, História e Geografia, porque são as possuem mais textos para serem lidos. Dessa forma, a apostila é usada como complemento. [...] os cadernos são usados na escola somente como apoio, como tarefa de casa que é para ser corrigida em sala e o conteúdo é “dado” antes de o caderno pedagógico. (Professora da rede municipal do Rio de Janeiro) Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004179 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 17 Para essa professora, o caderno pedagógico é o recurso utilizado para “reforço”, melhor dizendo, uma forma de assegurar o “êxito” dos alunos nas atividades pedagógicas e, conseqüentemente, nas avaliações. Percebe-se que a concepção de “apoio” didático se tornou importante, mas há a secundarização do livro didático e outros recursos de ensino. Conforme Ferreira (2009), essa responsabilidade de “êxitos” é uma promoção da unilateralidade da avaliação escolar “garantindo que apenas um dos pólos seja avaliado por todos – o aluno. A avaliação neste contexto, é uma ação unidirecional no seu foco e no seu processo, pois só o aluno é sistematicamente avaliado (p.46)”. Significa que a acentuada preocupação por desempenhos mantém a responsabilidade sobre as mãos de certos atores sociais, negligenciando as repercussões que podem trazer para eles e mantendo tradicionais práticas de ensino. Justamente para Barriga (2000), a acentuada preocupação com “provas” pode converter a ação na aula em atitude perversa, uma vez que [...] professores só preparam os alunos para resolver eficientemente os exames e os alunos só se interessam por aquilo que representa pontos para passar no exame. O exame moderno (com seu sistema de notas) se converteu de fato num instrumento adequado para a perversão das relações pedagógicas. Estas não se prendem mais ao desejo de saber. (p.77) Vive-se atualmente uma lógica predominante da avaliação que tem por finalidade uma maneira de controle político das instituições e sistema. Significa fortalecer a função controladora do Estado Avaliador. Para Afonso (2000), essa concepção pode ser identificada já na década de 1980, em que o Estado procurava a adoção de um ethos competitivo, admitindo a lógica do mercado e os modelos de gestão privada, com ênfase nos resultados e produtos do sistema educativo. Se os cadernos pedagógicos se mostram como instrumentos importantes para a escola carioca, faz-se necessário apresentar, ainda que de forma breve, uma materialidade baseada em quatro volumes do segundo ano do Ensino fundamental, para melhor exemplificar uma determinada lógica que está presente nesse material. Essa opção se fundamental na facilidade do acesso aos “cadernos”, pois pode ser doado por uma criança ou consultado no site da Secretaria de Educação, bem como existe a possibilidade de tê-lo de forma completa, diferente de outros anos. Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004180 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 18 De acordo com observação preliminar, as atividades propostas estão ligadas a um conhecimento de “vivência” e não a apropriação de um conteúdo específico e aprofundado, geralmente ensinado no ambiente escolar. De acordo com depoimentos orais de professores dessa rede, os cadernos pedagógicos podem trazer alguns “problemas”, já que a superficialidade se apresenta em alguns, enquanto algumas “apostilas” estão fora da realidade da escola, pois se tornaram muito difíceis, uma vez que continha textos grandes, como se os alunos estivessem plenamente alfabetizados para lidar com eles. Para uma das professoras: [...] é muito material para ser utilizado em uma escola que tem muitos problemas [...] a escola municipal não é um sonho, nem para alunos e nem para os pais. [...] a maioria das famílias, atualmente, preferem que seus filhos freqüentem as escolas particulares, porque acreditam que vão aprender muito mais. São poucos os que ainda acreditam na escola pública, não porque considero uma escola “doente”, mas com muitos problemas e alunos também problemáticos. (Depoimento de uma professora da rede municipal) O depoimento da professora sugere um descrédito no ensino da escola pública e ainda na capacidade dela para lidar com público atendido. Ainda que longa, vale trazer uma interpretação que pode melhor representar a perda de confiança nos conhecimentos desenvolvidos no ensino público de ensino. Para Afonso (2003), Pensar na gestão e avaliação da gestão de uma escola pública implica, portanto, que seja levado em consideração aspectos e pressupostos que, em muitos e variados casos, se deve distinguir profundamente daqueles que são adotados na escola privada ou, mais radicalmente ainda, nas organizações produtivas ou empresariais. Apesar de serem mais freqüentes os apelos para que a escola pública seja gerida através de modelos importados da esfera privada e, em alguns casos, da esfera empresarial, a escola pública não é uma empresa, muito menos uma empresa que ofereça os seus produtos no mercado ou que vise fins lucrativos. (p.49) O autor faz referência ao processo de gestão da escola e âmbito dela. Significa que novas práticas parecem definir os conhecimentos a lecionar, a definição e articulação com os meios didáticos. No caso do Rio de Janeiro, o aparecimento dos novos recursos para ensinar aconteceu, simultaneamente, com uma mudança na esfera Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004181 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 19 da administração pública dessa cidade. É nesse contexto que vale uma breve análise da apresentação do material pedagógico. Cabe dizer que material tornou-se um respeitado material para essa escola pública, que tem assegurada sua divulgação por meio da tecnologia virtual como uma novidade didática. A Secretaria Municipal de Educação sugere que os Cadernos Pedagógicos, bem como os instrumentos de avaliação, como a Prova Rio, estão no site oficial para consulta de professores, pais e alunos. Significa a possibilidade de que qualquer pessoa tenha acesso ao material trabalhado nessa rede de ensino. Entretanto, é possível perceber certa desorganização no site. Consultá-lo é uma atividade de “garimpo”, pois é preciso buscar trilhas para melhor compreensão da disposição virtual, assim como se pode chegar a outro site não oficial em que há mais informações acerca dos recursos didáticos usados por essa rede. Diante disso, pode indagar: Como lidar com o conhecimento que está fragmentado e sem sentido, pois há cadernos referentes ao ano de 2010 e sem os de 2011? Nota-se também uma quebra na continuidade na organização dos cadernos pedagógicos. Isso pode ser constatado a partir das diagramações dos sumários nos três bimestres que compõe essa determinada coleção. Esse fato difere, para os professores, dos tradicionais livros didáticos, pois eles mostram uma seqüência que orienta um determinado conteúdo. Já os cadernos pedagógicos, os sumários não garantem uma autonomia para o professor trabalhar determinados conteúdos sem obedecer à seqüência exposta no material didático. A complexidade desse processo se dá quando é examinada a escolha das fontes, principalmente, com relação às figuras e os textos, pois boa parte é retirada de sites de pesquisas, portanto, públicos e sem uma avaliação sobre a qualidade delas, diferentes dos livros didáticos, que se submetem aos julgamentos, de especialistas e pesquisadores, para poder ser distribuídos e chegar às mãos dos estudantes. Quanto às atividades pedagógicas, percebe-se que a expressão de comando na questão sugere a necessidade de poucos conhecimentos para desenvolvê-la, uma vez que basta seguir as orientações de um professor, por meio da leitura oral, e identificar rapidamente o que é solicitado. Para alguns professores, em certas atividades, levando em conta o segundo ano, há uma descrença na capacidade cognitiva da criança, porque o exercício sugere apenas questões mecânicas, como por exemplo, “reconhecimento das letras do alfabeto, Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004182 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 20 quantidade de letras ou a repetição delas”. Também há outras atividades como a confecção de um crachá, bastando somente o preenchimento automático, sem um aprofundamento dos elementos que podem suscitar no aluno a procura de informações sobre sua identidade. Convém esclarecer que, ao mesmo tempo em que há uma crítica dos docentes sobre o declínio do conhecimento escolar, há a preocupação com os alunos que ainda não se apropriaram da leitura e da escrita. Uma professora conta o caso em que ao solicitar ao aluno para que pinte as letras que ele conhece, somente coloriu parte do alfabeto, demonstrando que lidar com esse tipo de material impresso não modifica a realidade vivida por alguns discentes. Conforme a docente, outros exercícios trazem comandos fáceis de serem executados, como “circule”, “pinte”, “sublinhe”, mas em nenhum momento aparece uma solicitação para que o aluno escreva uma palavra de seu repertório de conhecimento prévio. Já para outra professora, os cadernos colaboram para a criação de parâmetros no planejamento docente, visto que em períodos anteriores as propostas ficavam individuais e não se conhecia as atividades desenvolvidas por outros colegas. Para ela, os cadernos não mudaram a forma de ensinar ou o currículo, mas iniciaram um debate sobre a necessidade de pensar sobre os conhecimentos escolares. Dessa forma, ainda há muito para se pesquisar sobre as lógicas que são utilizadas para aprender e ensinar. De tudo o que foi até aqui, é possível perceber que há uma correlação entre os materiais didáticos e a avaliação do desempenho dos alunos nas “provas” que certificam a eficiência desses recursos pedagógicos. Parece que a intenção de uma política educacional, preocupada com a melhoria do ensino, ainda não corresponde às necessidades reais de uma escola, bem como de professores e alunos de uma rede pública. Referências bibliográficas AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação: para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2000. AFONSO, Almerindo Janela. Avaliar a escola e a gestão escolar: elementos para uma reflexão crítica. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org). Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2000. Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004183 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 21 BARRIGA, Ángel Díaz. Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org). Avaliação: uma busca prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. A relação da Avaliação com o Conhecimento. Revista Presença Pedagógica, v.3, nº18, Nov./dez. 1997. ESTEBAN, Maria Teresa (org). A avaliação no cotidiano escolar. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org). Avaliação: uma busca prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. FERREIRA, Lucinete Maria Souza. Retratos de Avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. Junqueira&Marin Editores Livro 1 - p.004184