GRAMÁTICA : módulo 02
Professora: Maria Leonor Teixeira Favero Montoro
COLÉGIO SOCIAL MADRE CLÉLIA
Professora Maria Leonor Teixeira Favero Montoro
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Módulo 02 – Gramática
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“A dimensão discursiva da linguagem”
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Capítulo 01 – Os elementos da comunicação
Capítulo 02 – O papel dos interlocutores
Teoria da comunicação:
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Roman Jakobson – linguista russo criou um
modelo explicativo para comunicação verbal:
Participantes de um ato
comunicativo:
emissor – que emite, codifica a mensagem;
receptor – que recebe, decodifica a
mensagem;
canal - meio pelo qual circula a mensagem;
código - conjunto de signos usado na
transmissão e recepção da mensagem;
referente - contexto relacionado a emissor e
receptor;
mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor.
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Funções da linguagem :
conjuntos das finalidades comunicativas realizadas por meio dos
enunciados da língua.
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Função referencial;
Função emotiva;
Função conativa;
Função fática;
Função metalinguistica;
Função poética;
Função referencial (ou denotativa)
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É aquela centralizada no referente, pois o
emissor oferece informações da
realidade. Objetiva, direta, denotativa,
prevalecendo a terceira pessoa do
singular. Linguagem usada na ciência, na
arte realista, no jornal, no “campo” do
referente e das notícias de jornal e livros
científicos.
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“A conotação da linguagem é mais comumente compreendida como “linguagem
figurada”. Se dissermos “pé da mesa”, estamos nos referindo à semelhança entre o
signo pé — que está no campo orgânico do ser humano — e o traço que compõe a
sustentação da mesa, no campo dos objetos. Um signo empresta sua significação
para dois campos diversos, uma espécie de transferência de significado. Assim, a
linguagem “figura” o objeto que sustenta a mesa, com base na similaridade do pé
humano e essa relação se dá entre signos.
Por outro lado, a denotação tenta uma relação e uma aproximação mais diretas
entre o termo e o objeto. O pé do animal, o pé do ser humano seriam signos
denotativos, linguagem correlacionada a um real, que responderia sempre à
pergunta “que é tal objeto?” com o nome do objeto, sem figuração ou
intermediários.Observemos, então, que referente, objeto, denotação são termos que
se relacionam por semelhança, embora não sejam sinônimos. Referente e contexto
respondem a um do que se fala? Fala-se sobre um objeto referido ao mundo
extralingüístico, mundo fenomênico das coisas — coisas essas sempre designadas
por expressões referenciais, denotativas. A idéia aqui é de transparência entre o
nome e a coisa (entre o signo e o objeto), de equivalência, de colagem: a
linguagem denotativa referencial reflete o mundo. Seria, assim, tão simples?”.
2. Função emotiva (ou expressiva)
* É aquela centralizada no emissor, revelando
sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a
primeira pessoa do singular, interjeições e
exclamações. É a linguagem das biografias,
memórias, poesias líricas e cartas de amor.
Primeira pessoa do singular (eu), Emoções,
Interjeições; Exclamações; Blog;
Autobiografia; Cartas de amor.
3. Função apelativa (ou conativa)
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É aquela que centraliza-se no receptor; o emissor
procura influenciar o comportamento do receptor.
Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso
de tu e você, ou o nome da pessoa, além de vocativos
e imperativos. Usada nos discursos, sermões e
propagandas que se dirigem diretamente ao
consumidor. Segunda pessoa do singular, Imperativo;
Figuras de linguagem, Discursos políticos, Sermões,
Promoção em pontos de venda - Propaganda.
4. Função Fática
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É aquela centralizada no canal, tendo como
objetivo prolongar ou não o contato com o
receptor, ou testar a eficiência do canal.
Linguagem das falas telefônicas, saudações e
similares. Interjeições, Lugar comum,
Saudações, Comentários sobre o clima.
5. Função poética
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É aquela centralizada na mensagem, revelando
recursos imaginativos criados pelo emissor.
Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é
metafórica. Valorizam-se as palavras, suas
combinações. É a linguagem figurada
apresentada em obras literárias, letras de
música, em algumas propagandas.
Subjetividade,Figuras de linguagem,
Brincadeiras com o código, Poesia, Letras de
música.
6. Função metalinguística
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É aquela centralizada no código, usando a
linguagem para falar dela mesma. A poesia que
fala da poesia, da sua função e do poeta, um
texto que comenta outro texto. Principalmente
os dicionários são repositórios de
metalinguagem. Referência ao próprio código,
Poesia sobre poesia, Propaganda sobre
propaganda, Dicionário.
Exercícios :
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http://www.coladaweb.com/questoes/portugues
/funling.htm
http://educacao.uol.com.br/portugues/funcoes_
linguagem.jhtm
Referências:
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CHALHUB, Samira., Professora da Pontifícia, Universidade Católica de
São Paulo, FUNÇÕES DA LINGUAGEM - Série Princípios – 1990 Editora Ática.
Módulo 02 – Gramática – 1 ano – Sistema UNO – 2009- grupo Santillana.
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