A atuação do BNDES no apoio a APLs 5ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais Brasília, 9 de Novembro de 2011 Cristina Lemos Walsey Magalhães Luiz Antonio Pazos Irapuan Menezes Eduardo Lins de Carvalho Mesa de discussão • Abertura da mesa Cristina Lemos e Walsey Magalhães • A política para atuação no entorno de projetos Luiz Pazos Moraes • Apoio a APLs via governos estaduais Irapuan Menezes Braga • APLs de baixa renda Eduardo Lins 2 Introdução: o BNDES e a prioridade a APLs e ao desenvolvimento regional • Criação em 2007 do Comitê de Arranjos Produtivos, Desenvolvimento Regional, Inovação e Meio Ambiente e da Secretaria de Arranjos Produtivos e Desenvolvimento Local (Gabinete da Presidência) • Criação do Departamento de Articulação na AP e do Departamento e Fundo da Amazônia na AMA • Consolidação e ampliação dos Departamentos Regionais • Reestruturação das Áreas de Infraestrutura Social e de Agropecuária e Inclusão Social 3 Introdução: o BNDES e a prioridade a APLs e ao desenvolvimento regional Estratégia de atuação Política para atuação no entorno de projetos estruturantes Financiamento aos estados para o desenvolvimento integrado de longo prazo Parceria com estados para o apoio a APLs de baixa renda Apoio a políticas e programas federais e parcerias com MDIC, MDS, MDA, MinC, MI, MS, MMA, etc. Mobilização de bancos de desenvolvimento e agências de fomento regionais e estaduais visando articular iniciativas regionais e locais Financiamento a estudos 4 POLÍTICA PARA ATUAÇÃO DO BNDES NO ENTORNO DE PROJETOS Área de Planejamento Departamento de Articulação ATUAÇÃO DO BNDES NO ENTORNO DE PROJETOS • A Política de Atuação no Entorno busca para o BNDES a integração da função de financiamento das atividades econômicas à abordagem de desenvolvimento territorial inclusivo e sustentável. •Oportunidade e responsabilidade do BNDES, destacada em seu planejamento estratégico • Abordagem voltada para potencializar o desenvolvimento do território a partir da dinâmica econômica e social catalisada pelos investimentos econômicos e produtivos apoiados em todo o país. • dimensão territorial – uma proposta de recorte • desenvolvimento sustentável – dimensões econômica, social e ambiental • visão sistêmica – organizada em 5 eixos de atuação • planejamento e informação • reconhecimento da realidade e adaptabilidade para atuação • compromisso empresarial, mobilização do poder público, parcerias ampliadas e participação e controle social • articulação de políticas, otimização e complementaridade de ações • integração de instrumentos e recursos financeiros DESENVOLVIMENTO do TERRITÓRIO – Possibilidades para Promoção - Exemplos Como estratégia inicial, reconhece-se que os investimentos e ações sob responsabilidade do empreendedor - questões do empreendimento e sua interface com o Território - têm papel destacado como catalisador (efeito amplificador) de outros investimentos e ações (inclusive de maior porte, abrangência regional e num horizonte temporal maior), geralmente necessários para a promoção do desenvolvimento, mas de responsabilidade do poder público ou de outros agentes privados. • Viabilizar a absorção da força de trabalho local e regional - postos gerados e desencadeados pelo projeto, no curto, médio e longo prazo. • Mobilizar e adensar empreendimento. as cadeias e arranjos produtivos e inovativos associados ao • Promover a agregação de valor e a maximização do conteúdo local e regional na produção e fornecimento de bens e serviços. • Desenvolver e ampliar as demais vocações econômicas do território, em função das novas infraestruturas implantadas e da nova dinâmica econômica e social. • Fortalecer a capacidade de gestão do território - ampliar participação e controle social e maior qualificação das atividades públicas. • Potencializar os investimentos em cultura e nos setores sociais básicos. • Potencializar os investimentos nos setores urbanos. • Recuperar ou criar novas áreas de proteção ambiental - licenciamento do empreendimento, planejamento ambiental, regional e urbano da área de influência e demandas da população. ATUAÇÃO DO BNDES NO ENTORNO DE PROJETOS OBJETIVO Promover as oportunidades de desenvolvimento econômico e social nas áreas de influência de projetos, por meio do apoio coordenado a ações e investimentos de diversas naturezas, priorizados com base no planejamento e pactuação territorial e na atuação integrada do empreendedor, do poder público e demais agentes interessados. Questões do Empreendimento e sua interface com o Território EMPREENDIMENTO E INVESTIDORES EMPRESAS POLÍTICAS PÚBLICAS Planejamento e Desenvolvimento Regional Dimensões econômica, social, ambiental INTERLOCUTORES ESTRATÉGICOS Responsabilidade Social e Ambiental das Empresas e Compromisso com Desenvolvimento Sustentável Atuação no Território para o Desenvolvimento Regional Papel e compromissos do Público âmbito local e regional AGENDA de DESENVOLVIMENTO para o TERRITÓRIO INSTITUCIONALIDADE AMPLIADA Poder 5 eixos complementares para atuação integrada ATUAÇÃO DO BNDES NO ENTORNO DE PROJETOS Eixos Atuação Integrada educação e desenvolvime formação dos nto recursos econômico – infraestrutura humanos, cadeia regional e capacitação e Planejamento produtiva, desenvolvi qualificação Fortalecimen aglomeração, e mento to e da mão-deordenamento arranjos modernização urbano, obra local e territorial e produtivos e social, de gestão mobilização inovativos e ambiental ambiental e dos sistemas ampliação do cultural de efeito conhecimento trabalho e s locais e renda regionais Qual a importância de cada um destes eixos para os componentes econômico, social e ambiental do desenvolvimento? Como estes eixos podem ser trabalhados de forma complementar e integrada gerando uma agenda específica para o território em questão? Apoio a APLs ATUAÇÃO DO BNDES NO ENTORNO DE PROJETOS Adensamento de Cadeias Melhoria da Infraestrutura Relacionamento Empresa Âncora e o Território ATUAÇÃO DO BNDES NO ENTORNO DE PROJETOS Inclusão Produtiva e Responsabili dade social Capacitação Profissional Crédito e Microcrédito Cooperação e governança Inovação Ampliação do Acesso a mercados Conhecimen to e Tecnologia Apoio a arranjos produtivos locais por intermédio dos governos estaduais Área de Infraestrutura Social Departamento de Gestão Pública Apoio do BNDES aos Estados pode abranger • Modernização e aumento de eficiência da gestão pública • Infraestrutura de educação, cultura e desportos, saúde, segurança, justiça, assistência social • Saneamento ambiental (água, esgoto, drenagem, resíduos sólidos) • Infraestrutura para o desenvolvimento econômico: – Malha viária urbana, rodoviária, aeroportuária, hidroviária – Distritos industriais – Centros de armazenagem e distribuição – Centros de formação profissional (CVTs) – Plantas industriais para operação sob concessão – Equipamentos de uso coletivo por cooperativas e MPME Exemplos de apoio a APLs por intermédio dos governos estaduais Estado de Sergipe - Programa SERGIPE CIDADES CEI / CVT em Tobias Barreto Exemplos de apoio a APLs por intermédio dos governos estaduais Estado de Sergipe - Programa SERGIPE CIDADES CEI / CVT em Tobias Barreto Exemplos de apoio a APLs por intermédio dos governos estaduais Estado do Acre – Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável – PIDS II Cadeia produtiva do frango na região de Brasiléia e Epitaciolândia Exemplos de apoio a APLs por intermédio dos governos estaduais Estado do Acre – Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável PIDS II III - Castanha do Brasil em Rio Branco, Xapuri e Brasiléia Exemplos de apoio a APLs por intermédio dos governos estaduais Estado do Acre – Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável - PIDS I a III • Infraestrutura para piscicultura e criação de galinha caipira em povoações indígenas (segurança alimentar e geração de renda) • Máquinas, equipamentos e assistência técnica para apoio a assentamentos agroflorestais • Pavimentação de vicinais para escoamento da produção rural • Silos graneleiros • Fábricas de produtos da madeira para a indústria da construção civil • Distrito industrial em Rio Branco, com foco em movelaria • Distrito industrial em Cruzeiro do Sul, com foco em movelaria, provido de máquinas, equipamentos e apoio administrativo para uso coletivo Exemplos de apoio a APLs por intermédio dos governos estaduais Estado do Acre – Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável - PIDS V • Indústrias para processamento artesanal de produtos da piscicultura • Abatedouros artesanais para aves e suínos • Central de incubação de aves • Ordenhadeiras e tanques de resfriamento de leite • Unidades de produção artesanal de queijos • Rede de pequenas unidades de armazenagem de grãos • Infraestrutura para o ecoturismo • Escola profissionalizante em hotelaria e gastronomia Atuação do BNDES no apoio a APLs de baixa renda Parceria BNDES e estados na inclusão socioprodutiva Departamento Economia Solidária Área de Agropecuária e Inclusão Social www.bndes.gov.br Objetivos da parceria Complementar ao apoio financeiro dos Estados a empreendimentos solidários de baixa renda; Contribuir para a redução de desigualdades e geração de trabalho e renda; Desenvolver e adensar atividades produtivas e inovativas regionais, com atenção ao entorno de grandes projetos; Garantir capilaridade ao BNDES; Incentivar o efeito multiplicador dos desembolsos do BNDES. Atribuições do estado Aporte financeiro (no mínimo 50%) com recursos não reembolsáveis Definição dos objetivos, critérios e abrangência da ação pretendida no território e do público-alvo Definição do órgão da Administração Direta responsável pelo lançamento do Edital e pela operação e gestão do apoio Definição da equipe responsável pela seleção dos projetos, em conjunto com o BNDES Acompanhamento dos projetos e relato ao BNDES dentro dos padrões pré-estabelecidos Elaboração do Termo de Referência e Edital Avaliação e divulgação dos impactos do projeto Principais problemas do público alvo Fragilidade e dispersão dos beneficiários Maturidade dos beneficiários Necessidades múltiplas dos beneficiários: técnica, gerencial, comercial etc. Dificuldades em sistemas de informação Dificuldades em regularidade fundiária, licenças ambientais, regularidade cadastral (PF e P J), projetos com qualidade mínima Demandas múltiplas: dos clientes, dos órgão de fiscalização, do Estado, do BNDES Atuação em parceria Estado Parceria Ceará (I e II) Secretaria das Cidades Piauí Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Social – SEDET Sergipe Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo – SEDETEC Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social – SEIDES Alagoas Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento - SEPLAN Paraíba Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico – SETDE Rio Grande do Norte Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte – EMATER-RN Bahia Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional – CAR (empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Ação Regional – SEDIR) Pernambuco Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de Pernambuco SEPLAG Maranhão Secretaria de Planejamento - SEPLAN Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca – SAGRIMA BNDES e estados: APLs baixa renda Estado Valor Edital* Ceará I Ceará II 5,5 8,8 Piauí 5,5 Paraíba Rio Grande do Norte 15,5 10,1 Participação Projetos Projetos Situação BNDES * apresentados selecionados 2,5 Investimento nos APLs 168 44 4 Investimento nos APLs 250 46 Edital previsto para 2,5 nov/2011 7 Investimento nos APLs 108 33 5 Assinatura Convênios 126 55 77 Assinatura Convênios 700 2º Edital ainda não lançado 5 Bahia 24,2 Sergipe 13,2 6 Assinatura Convênios 75 15 Alagoas 5,5 2,5 Assinatura Convênios 68 15 1427 285 PE MA PR SC RS Soma 6 - Estados apresentaram interesse. Projetos em negociação. 88,3 40,5 Municípios com investimentos do BNDES em parceria com estados - APLs de baixa renda Municípios com investimentos BNDES em parceria com institutos e fundações - APLs de baixa renda Municípios com investimentos BNDES em parceria APLs de baixa renda Políticas para APLs no Brasil: como avançar Plano Brasil Maior - promover articulações e sinergias visando: adensar as diferentes estruturas produtivas brasileiras ampliar as formas de aquisição, uso, acúmulo e difusão de conhecimentos e inovação nas mesmas Plano Brasil sem Miséria - focar regiões e populações prioritárias visando: ampliar o acesso e qualificar os serviços públicos essenciais reforçar o apoio à inclusão produtiva estimular a formulação de soluções e políticas locais e contextualizadas 29 Contatos • Luiz Antônio Pazos, Gerente do Departamento de Articulação da Área de Planejamento [email protected] • Irapuan de Menezes Braga, Gerente do Departamento de Gestão e Investimentos Públicos da Área de Infraestrutura Social [email protected] • Eduardo Lins de Carvalho, Gerente do Departamento de Economia Solidária da Área de Agropecuária e Inclusão Social [email protected] • Cristina Lemos e Walsey Magalhães, assessores da Presidência, da Secretaria de Arranjos Produtivos e Inovativos e Desenvolvimento Regional [email protected] [email protected] Agradecemos a atenção