Inovação na Gestão e Desenvolvimento Regional 2. Congresso Internacional de Inovação Margarete Maria Gandini Coordenadora-Geral de APLs – DECOI/SDP Porto Alegre - RS, 24 de novembro de 2009. 1 Desenvolvimento Produtivo Regional Estimulo aos processos locais de desenvolvimento, através da promoção da competitividade e da sustentabilidade dos empreendimentos no território do APL. Busca-se assim: O Desenvolvimento Econômico A redução das desigualdades sociais e regionais A inovação tecnológica O crescimento do nível de emprego e renda A redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas O aumento da produtividade e competitividade 2 NEs Fonte: Caderno de Orientação aos Caracterização de APL (Termo de Referência do GTP APL) • • Ter um nº significativo de empreendimentos no território e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante. Compartilhar formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. Pode incluir pequenas e médias empresas. Premissas Reconhecimento de que políticas de fomento a MPME são mais efetivas quando direcionadas a grupos de empresas. Local passa a ser visto como um eixo orientador de promoção econômica e social – indução do desenvolvimento local. Descentralização da produção. 3 NEs Fonte: Caderno de Orientação aos Arranjos Produtivos Locais : Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo • Relações entre conjuntos de empresas e destes com outros atores. Fluxos de conhecimento, em particular, em sua dimensão tácita. Processos de aprendizado para as capacitações produtivas, organizacionais e inovativa. • • • • Proximidade geográfica e identidade histórica, institucional, social e cultural como fontes de diversidade e vantagens competitivas – conhecimento/capacidades especificas da localidade. Conhecimentos tácitos de caráter localizado e especifico tem um papel primordial para o sucesso inovativo e são difíceis de serem transferidos. 4 Arranjos Produtivos Locais : Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo Inovações: • • • • Vai alem da tradicional visão baseada na organização individual, setor ou cadeia produtiva – Estabelece uma ponte entre o território e as atividades econômicas e não se restringe aos cortes espaciais clássicos. Focaliza um grupo de diferentes agentes e atividades conexas – Empresas e organizações de P&D, educação, treinamento, promoção, financiamento, etc. Cobre o espaço que simboliza o locus real – Onde ocorre o aprendizado, são criadas as capacitações produtivas e fluem os conhecimentos tácitos. Enfatiza a participação de agentes locais e de atores coletivos e a coordenação. 5 Arranjos Produtivos Locais Política Nacional de APLs Inovações • • • • Instituição, no âmbito do Governo Federal, do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL). Metodologia: baseada na construção de um Plano de Desenvolvimento Preliminar/Produtivo . Eixos estruturantes (5): Tecnologia e Inovação; Formação e Capacitação; Governança e Cooperação; Capacidade Produtiva; Acesso a Mercado. Instalação dos Núcleos Estaduais de Apoio aos APLs. 6 Arranjos Produtivos Locais Política Nacional de APLs • • • • • Avanços: Mobilização dos atores nos diferentes níveis – federal, estadual e local. Colaboração entre os entes federados - Descentralização do planejamento e da ação. Promoção do protagonismo dos empresários e instituições presentes nos APLs. Integração de instrumentos e ações – integração institucional. Reconhecimento da importância da participação e da organização dos atores locais – ênfase em projetos coletivos. Próximos Passos: Sistematização/Gerenciamento dos trabalhos em curso. Construção de indicadores para acompanhamento e estratificação. Sistema de Gerenciamento de Ações e Monitoramento de Indicadores. 7 Arranjos Produtivos Locais Conclusão/Desafios Trabalhar com a ótica de desenvolvimento produtivo local, a partir das especificidades de cada território, exige das instituições dois aprendizados centrais – mudanças: • Atuação a partir do protagonismo local – estratégia bottom up x estratégia top down (cultura ofertista) – não há um modelo único. • Cooperação entre as instituições – trabalhar juntos – cultura/atitude. Arranjos Produtivos Locais: Inovação, Desenvolvimento e Sustentabilidade Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo Risco: Moda – Fazer Mais do Mesmo 8 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria do Desenvolvimento da Produção Departamento de Competitividade Industrial MIGUEL JORGE Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ARMANDO DE MELLO MEZIAT Secretário do Desenvolvimento da Produção MARCOS OTÁVIO BEZERRA PRATES Diretor do Departamento de Competitividade Industrial – MDIC [email protected] Porto Alegre - RS, 24 de novembro de 2009 9