Mesa Redonda
Corpora e Ensino
Belinda Maia
Universidade do Porto
1
Linguagem Geral e Específico





Linguagem Geral = ? Compreensível para
a maioria
Linguagem Específico = ? Restrito ao
utilizador informado
A distinção - difícil na prática
Corpora geral = normalmente
monolingues
Corpora paralelos e comparáveis =
normalmente restritos a um domínio ou
genre
2
Professores, Alunos, Corpora e
ensino das línguas


Corpora parecem um recurso óbvio –
aos iniciados
Mas:
• Professores e alunos tendem a ser
conservadores – especialmente com a
tecnologia
• Computadores, software e corpora têm
de ser disponíveis
• O estudo baseado em corpora –
orientado a projectos ou pesquisa
3
Professores, Alunos, Corpora e
ensino das línguas



Soluções:
Se acesso à tecnologia fôr difícil, o/a
professor/a só pode utilizar-lo para
criar aulas e exercícios
Se acesso à tecnologia fôr possível
numa sala de computadores na
instituição de ensino, os alunos
podem fazer projectos e pesquisa
4
Professores, Alunos, Corpora e
ensino de tradução




Ensino de tradução - mais específico
em forma e conteúdo
A tradução requere pesquisa e a
familiarização com vários recursos e
referências
Situação normal – sala de aula sem
computadores +? dicionários
Situação ideal – sala de
computadores ligados à Internet +
dicionários, enciclopedias etc.
5
Experiência com corpora
especializados

‘Do-it-yourself’ corpora
• Resultaram da procura de soluções on
line

‘Disposable’ corpora
• Reconhecimento de problemas de
direitos de autor

Corpora especializados como
recursos para terminologia
6
Linguagem especializado
factores importantes






Léxicos especiais
Genres - específicos às culturas
Domínios e graus de especialização
Conhecimentos do/a tradutor/a
Recursos disponíveis
Apoio técnico dos especialistas
7
Licenciatura
Corpora e terminologia possibilidades

Ensino de disciplinas como:
• Introdução à Terminologia
• Informática aplicada à Tradução
• Tradução
• Linguística Contrastiva

Ensino de Línguas
8
Licenciatura
Corpora e terminologia –
problemas



Os professores que ensinam estas
disciplinas nem sempre se
interessam por corpora
Os professores e alunos aceitam mal
o uso de computadores
O sistema institucional de avaliação
favorece exames em vez de pesquisa
ou projectos
9
Mestrado e Pós-Graduação
Corpora e terminologia
Possibilidades

Criação de cursos específicos
• E.g. Mestrado em Terminologia e Tradução na
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
• Ou cursos em




Terminologia
Tradução Técnica e Científica
Informática e Tradução
Cursos de Pós-Graduação e Mestrado
exigem avaliação por pesquisa e
dissertações
10
Mestrado e Pós-Graduação
Corpora e terminologia
Problemas




Encontrar professores devidamente
qualificados para ensinar os
programas
Ter apoio informático
Ter apoio de especialistas de domínio
Criar um espírito de equipa e
interdisciplinariedade entre os
docentes
11
O Corpógrafo de LINGUATECA
Possibilidades


Um conjunto integrado de ferramentas
para a pesquisa de corpora, lexicografia, e
terminologia – com possibilidades de
desenvolvimento para as ciências de
informação e gestão de de conhecimentos
A estrutura informática para pesquisa e
dissertações de mestrado e doutoramento
12
Internet
Corpora
Corpora
Analysis
Terminology
Database
Text details
Text details
Text details
13
14
O Corpógrafo de LINGUATECA
Problemas

Embora de utilidade óbvia para todos
que já estudaram corpora e
terminologia – é demasiado
complexo para uso com não iniciados
15
Conclusões

Corpora e ensino requerem
• Mais aceitação do papél da Informática
• Mais acesso a computadores na sala de
aula
• Interfaces mais user friendly
• Mais compreensão do uso da
Informática – presente e futuro – na
vida do profissional de serviços
linguísticos
16
Conclusões

Sem estas mudanças no ambiente de
ensino de línguas, em geral, e
tradução e terminologia, em
particular, o uso de corpora e
terminologia vai continuar a ser uma
área de pesquisa
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