En e r gia r e n ov á ve l e opor t u n ida de s pa r a n e g ócios Oit ent a e cinco porcent o da energia ut ilizada no planet a é de origem fóssil, não renov ável. O pet r óleo cont ribui com 40% , o carv ão m ineral com 24% e o gás nat ural com 21% . O pior é que o consum o m undial de energia t ende a aum ent ar m uit o rapidam ent e.Um a em cada quat ro pessoas que habit am o planet a ainda não t em acesso á elet ricidade. O at ual crescim ent o explosivo do poder aquisit ivo da classe m édia chinesa, por exem plo, j á m ost ra um aquecim ent o rápido da dem anda por energia. Pet r óleo e gás nat ural nunca t iveram seus preços t ão elevados. Os com bust íveis fósseis, além de finit os, est ão ent re os principais causadores do efeit o est ufa, do aquecim ent o global e das chuvas ácidas. Diant e disso, os especialist as afirm am que os grandes negócios energét icos do fut uro vão girar em t orno da produção de hidrogênio e das font es de energia renov ável com o, por exem plo, a solar, a biom assa, a eólica e a das ondas do m ar. O hidrogênio é o com bust ível do fut uro. Tudo indica que, na próxim a década, ele subst it uir á grande part e do consum o de pet róleo. O hidrogênio é um com bust ível lim po e econom icam ent e viável. Ele poderá ser produzido em grandes quant idades at ravés do uso da energia solar ou da eólica. Ele não é poluent e. A queim a do gás hidrogênio produz pequenas quant idades de água com o principal resíduo. O hidrogênio t er á um cust o razoável, principalm ent e, quando com parado com os, sem pre crescent es e am eaçadores, cust os do pet róleo. A cham ada "econom ia do hidrogênio" j á com eça a despont ar com o um set or est rat égico para novos negócios, especialm ent e nos Est ados Unidos, Canadá, Alem anha e Japão. Diversos carros m ovidos a hidrogênio j á est ão rodando nesses países. Eles est ão confirm ando nas ruas a eficácia do com bust ível. A expansão da infra- est rut ura necessária para gerar e levar hidrogênio at é as fábricas, residências e veículos de t ransport e j á foi iniciada em div ersas part es do planet a. O est ado nort e- am ericano da Califórnia, por exem plo, j á planej ou const ruir cerca de 200 post os de abast ecim ent o de hidrogênio. Eles serão dist ribuídos a cada 30 quilôm et ros das principais rodovias que cort am o est ado. A "econom ia do hidrogênio" causará, m uit o em breve, um grande im pact o nos negócios energét icos. A geração, arm azenagem e dist ribuição desse novo e prom issor com bust ível cert am ent e criar á inúm eras oport unidades para as em presas do set or que conseguirem prospect ar o fut uro e planej ar suas ações para esse novo e revolucionário cenário energét ico. O uso da biom assa com o font e de energia alt ernat iva t am bém agit a o m undo dos negócios do set or em t odo o m undo. O et anol produzido a part ir da cana- de- açúcar brasileira, do m ilho nort e- am ericano e de diversos out ros veget ais j á se consolidou com o um com bust ível renov ável, eficient e e m enos poluent e. Os nort e- am ericanos j á gast am 34 m ilhões de t oneladas de m ilho por ano para produzir et anol. Em 2012, eles planej am t ransform ar em álcool cerca de 62 m ilhões de t oneladas anuais do cereal. Essa quant idade é 40% m aior do que o t ot al da at ual safra brasileira de m ilho. O pot encial de aum ent o na produção de biom assa dos USA e de grandes consum idores de energia do fut uro com o a China e a Í ndia é lim it ado. Esses países dispõem de poucas t erras agr ícolas inexploradas e de parcos recursos hídricos. O Brasil t em t odas as condições para liderar a produção m undial de energia verde. Bast a increm ent ar os cult ivos j á t radicionais de cana de açúcar, soj a e m andioca. Bast a fom ent ar o plant io de oleaginosas com o girassol, m am ona, colza e pinhão m anso.Tam bém podem cont ribuir para a m at riz energét ica brasileira renovável os cult ivos de florest as com o as de eucalipt o, de pinus e de out ras espécies florest ais. Energia renov ável represent a, por t ant o, um set or com fort e t endência para o crescim ent o de negócios lucrat ivos nas próxim as décadas. Um em preendedor fut urist a, at ent o às inovações t ecnológicas e às m udanças dos hábit os de consum o nesse set or, poderá descobrir inúm eras oport unidades para planej ar e const ruir um negócio de sucesso. ED ER LUI Z BOLSON - em presário, fundador de cinco em presas, professor universit ário e consult or de em presas. Engenheiro form ado pela Universidade Federal de Sant a Maria, RS. Fez curso de m est rado na Nort h Dakot a St at e Universit y dos Est ados Unidos. www.ClubedoPaiRico.com.br Fez diversos cursos de especialização em gest ão de negócios e m arket ing no Brasil e ext erior. Foi professor de Técnicas de Elaboração e Avaliação de Proj et os do Depart am ent o de Econom ia da AEUDF ( Associação de Ensino Unificado do Dist rit o Feder al) . Foi Assessor de Planej am ent o e Gerent e da EMBRAPA/ SPSB. É president e da APSEMG ( Associação dos Produt ores de Sem ent es e Mudas de Minas Gerais) e Vice- president e para Negócios I nt ernacionais da ABRASEM ( Associação Brasileira dos Produt ores de Sem ent es) . Fundador e Vicepresident e do SI NDBI O/ FI EMG ( Sindicat o das Em presas de Base Biot ecnológica no Est ado de Minas Gerais) . É m em bro do Conselho de Represent ant es da FI EMG. È professor de Em preendedorism o e Planos de Negócio de cursos de pós- graduação e consult or da Fundação I srael Pinheiro. Sua experiência pr át ica em preendedora é int eressant e e diversificada, pois a part ir de sonhos ou visões fundou em presas que se desenvolveram e hoj e at uam com sucesso, gerando em prego e renda, em diversos set ores com o: alt a t ecnologia, indúst ria, com ércio e prest ação de serviços. Cont inua criando em presas e aj udando out ras pessoas a criarem novos negócios. Eder Luiz Bolson é aut or do Livro: " Tcha u , Pa t r ã o !" www.ClubedoPaiRico.com.br