RISCOS E INTERCORRÊNCIAS NO TRATAMENTO NEOPLASICO EM
GESTANTES: UMA ESCOLHA POR DOIS
Eduardo Ferreira Silva1, Beatriz Milena de Souza Estanislau1, Jakeline Mayara
Miranda1, Verônica de Oliveira Noronha1, Grayce Alencar Albuquerque2.
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Discentes da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN)
Docente da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN)
Correspondência para: [email protected]
Existem riscos no tratamento do câncer durante a gestação. Com a evolução dos
procedimentos oncológicos e do rastreamento da melhor época gestacional, alcançou-se
o menor risco materno-fetal possível. Contudo os riscos devem ser alertados. Objetivou
identificar os riscos sofridos pelas gestantes e pelo feto durante o tratamento
neoplasico.Utilizou-se uma revisão de literatura integrativa, com artigos disponíveis nas
bases de dados do portal BIREME; Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando
críterio de inclusão serem artigos completos em português publicados entre 2000 à
2013. Com descritores: Tratamento neoadjuvante, gestação, neoplasia e risco. De um
total de 33 artigos, foram selecionados 12. Evidênciou-se que algumas das
complicações para o feto é o não desenvolviento intra-uterino e a teratogenese causada
pela quimioterapia, dependente da idade gestacional. Não considerado o feto será
exposto a riscos maiores. Se não for optado por nenhum tratamento até o fim da
gestação, a mãe poderá ser comprometida devido ao crescimento tumoral. O uso ideal
da quimioterapia é no segundo e terceiro trimestre, devendo ser suspensa na terceira e
quarta semana antes do parto, pois pode gerar complicações para a mãe e feto. Já a
radioterapia deve ser postergada ao maximo para após a gestação. Conclui-se que requer
avaliação da idade gestacional, como também o estágio tumoral da gestante para
determinar o tratamento. Analises citologicas durante o pré-natal contribuem no
diagnostico inicial da patologia, embora alguns autores relatem atrasos no diagnóstico
do câncer na gestação.
Palavras-Chave: Tratamento neoadjuvante. Gestação. Neoplasia. Risco.