RELAÇÕES PARA UM VOLUME DE CONTROLE Na analise do movimento dos fluidos, podemos seguir dois caminhos: (1) procurar descrever os detalhes do escoamento em cada ponto (x, y, z) do campo ou (2) trabalhar com uma região finita, fazendo um balanço dos escoamentos que entram e saem, e determinando os seus efeitos globais, tais como a força ou o torque sobre um corpo, ou a troca total de energia. Esse segundo caminho apresenta o método do volume de controle. A abordagem de problemas de engenharia utilizando o volume de controle é uma ferramenta valiosa para o engenheiro para a analise de escoamentos. Ela fornece respostas de engenharia frequentemente globais e não-refinadas, mas sempre úteis. Sistema Todas as leis da mecânica são definidas para um sistema, que é uma porção do universo sob análise de massa de identidade fixa, que interage com suas vizinhanças. Tipos de Sistemas são sistemas fechados, abertos e isolados. Sistema fechado Tem como principais características nato trocar massa com o meio externo, mas troca energia com o meio externo ou entorno, que é a parte do universo próximo ao sistema que é afetada por ele. Sistema aberto ou volume de controle tem como principal característica a transferência de massa e energia através de seus limites. Troca massa e energia com o meio. Sistema Isolado este tipo de sistema não transfere massa nem energia para o meio externo. Todas as leis da mecânica são escritas para um sistema, tido que for externo a esse sistema é designado pelo termo vizinhanças. Sendo o sistema separado de suas vizinhanças por uma fronteira. O sistema é uma quantidade fixa de massa, denotada por m. Logo, a massa do sistema conserva-se e não se altera. Esta é uma lei da mecânica e assume uma forma matemática muito simples, chamada conservação da massa. msist = const. Se a vizinhança exerce uma força F sobre o sistema, a segunda lei de Newton estabelece que a massa comece a acelerar. F = ma No caso da mecânica dos fluidos a lei de Newton é chamada de relação de quantidade de movimentos linear. Agora se as vizinhanças exercem um momento resultante M em relação ao centro de massa do sistema, haverá um efeito de rotação. M = dH/dt Onde H representa a quantidade de movimento angular do sistema em relação ao seu centro de massa. O teorema de transporte de Reynolds Para converter uma analise de sistema em uma analise de volume de controle, devemos transformar nossa matemática de modo a aplicá-la a uma região fixa, em vez de as massas individuais. Essa transformação, chamada teorema de transporte de Reynolds, pode ser aplicada a todas as leis básicas que são a conservação da massa, conservação da quantidade de movimento linear e quantidade de movimento angular. Considerando a figura abaixo um volume de controle fixo que engloba uma região estacionaria de interesse para um projetista de bocais. A superfície de controle é um conceito abstrato e não interfere no escoamento de nenhum modo. Ela corta o jato que sai do bocal, circunda a atmosfera circundante e corta os parafusos dos flanges e o fluido dentro do bocal. Esse volume de controle particular evidencia as tensões nos parafusos dos flanges, que contribuem para as forças envolvidas em uma analise de quantidade de movimento. Afigura abaixo ilustra um volume de controle móvel. Nesse caso, o interesse está no navio, não no oceano, de modo que a superfície de controle persegue o navio a velocidade V. O volume do volume de controle é constante, mas o movimento relativo entre a água e o navio deve ser levado em conta. (dE/dt)sistema = (-2400000-1920000+4080000) J/s (dE/dt)sistema = -240000J/s = -0,24 MJ/s. Logo, o sistema está perdendo energia a uma taxa de 0,24 MJ/s = 0.24MW. Se V é constante, esse movimento relativo assume um padrão de escoamento permanente, o que simplifica a analise. Se v é variável, o movimento relativo é não permanente, de modo que os resultados calculados variam com o tempo, e certos termos entram na analise de quantidade de movimento para representar o referencial não-inercial. Exemplo: Um volume de controle fixo tem três seções unidimensionais na fronteira, como pode-se observa na figura abaixo. O escoamento no interior do volume é permanente. As propriedades em cada seção estão tabuladas a seguir. Determine a taxa de variação da energia do sistema que ocupar o volume de controle nesse instante. Seção Tipo 1 2 3 Entrada Entrada saída Ρ, kg/m3 800 800 800 V, m/s 5,0 8,0 17,0 A m2 2,0 3,0 2,0 e, J/kg 300 100 150 Conservação da Massa – Considere um volume de controle tendo apenas certo número de entradas e saídas unidimensionais para o escoamento permanente, a quantidade de massa que entra neste volume de controle é igual a quantidade de massa que sai, logo Σ (ρ.A.V)ent = Σ (ρ.A.V)sai Esta simples aproximação é largamente utilizada em análises de engenharia. Observando a figura acima, vemos que os três fluxos de massa de saída contrabalançam os dois fluxos de entrada. ρ2 A2V2+ρ3 A3V3 +ρ5 A5.V5 = ρ1 A1V1 + ρ4 A4V4 a quantidade ρAV é tem o nome de fluxo de massa m que atravessa a seção transversal unidimensional, e cujas unidades consistentes são kg/s, podendo ser escrita da seguinte forma também: m2 + m3 + m5 = m1 + m4 Como o escoamento é permanente a integral de volume se anula. A integral da área consiste em duas seções de entrada e uma seção de saída. Sendo assim podemos usar a equação: (dE/dt)sistema = -e1ρ1A1V1-e2ρ2A2V2+e3ρ3A3V3 (dE/dt)sistema = -(300 J/kg)(800 kg/m3)(2 m2)(5 m/s) – 100(800)(3)(8) +150(800)(2)(17) Exemplo: escreva a relação de conservação da massa para o escoamento permanente através de um tubo de corrente (escoamento paralelo às paredes em todos os locais) com uma única saída 1 e uma única entrada 2, unidimensionais. hp. Encontre a pressão p3 em kPa absoluta e a transferência de calor Q em Watts. Considere que o ar é um gás perfeito com R = 287 m2/(s2.K) e cp = 1004 m2/(s2.K). Para o escoamento permanente que apresenta apenas uma entrada e uma saída, aplicaremos a conservação da massa. Seção A cm2 Q l/s 1 2 3 371,6 929 232,3 2832 1133 1416 T ºC p kPa abs 21 137,90 38 206,84 93 ? Z cm 30,5 121,9 45,7 m= ρ1 A1V1 = ρ2 A2V2 = constante Em um tubo de corrente em regime permanente, o fluxo de massa através de cada seção do tubo é constante. Se a densidade for constante, então. Q = A1V1 =A2V2 = constante Ou V2 = (A1/A2)V1 Para escoamento permanente incompressível a vazão volumétrica no tubo é constante, e a velocidade aumenta se a área da seção diminui. Equação da Energia – Pode-se a energia de um sistema por unidade de massa, e, sendo vários tipos de energia: Solução: O volume de controle escolhido corta as três seções desejadas e no mais, segue as paredes sólidas da máquina. Logo, o trabalho de cisalhamento W é desprezível. Temos informação suficiente para calcular V = Q/A imediatamente. V1=2,832/0,03716 = 76,21 m/s V2=1,131/0,0929 = 12,17 m/s V3=1,416/0,02323 = 60,96 m/s e as massas específicas ρ=p/(RT) e = einterna+ecinética+epotencial Onde e = û + ½V2+gz Temos relacionado também a esta equação o trabalho de eixo que é aquela porção de trabalho que é deliberadamente realizada por uma máquina (rotor de uma bomba, pá de um ventilador, pistão), prolongando através da superfície de controle para dentro do volume de controle, sendo assim. ρ1 =137900/287(21+273) = 1,63 kg/m3 ρ2 = 206840/287(38+273)= 2,32 kg/m3 mas ρ3 é determinado pela relação de continuidade para escoamento permanente: m1 = m2 + m3 ρ1Q1 = ρ2Q2 +ρ3Q3 1,63 (2,832) = 2,32(1,133) + ρ3(1,416) (1,416) ρ3=4,616 – 2,629 = 1,987 m3/s Q–W=W Onde Q positivo é o calor adicionado ao sistema e Q negativo é o calor retirado do sistema. W positivo é o trabalho realizado pelo sistema, e W negativo é o trabalho adicionado ao sistema e E e o somatório de energias, cinética, interna e potencial. Exemplo: Uma máquina de escoamento permanente como mostra na figura abaixo recebe ar na seção 1 e o descarrega nas seções 2 e 3. As propriedades de cada seção são demonstrado na tabela. E fornecido trabalho para a máquina a uma taxa de 150 ρ3 = 1,40 kg/m3 = p3/ 287(93+273) p3 = 147,44 kPa absoluta Observe que o fluxo de volume Q1 ≠ Q2 + Q3 é devido à variação de densidade. Para escoamento permanente com uma entrada e duas saídas, obtemos: Q - W= m1(h1+1/2V21+gz1) + m2 (h2+1/2V22+gz2)+ m3(h3+1/2V23+gz3) Onde W é dado em hp e pode ser rapidamente convertido para unidades do SI W = -150 hp [745,7 W/hp] = -111855 W (trabalho negativo sobre o sistema). Para um gás perfeito com cp constante, a entalpia h = mcpT. E instrutivo separar os termos de fluxo examinando suas magnitudes e unidades. Sendo assim calcula-se: Fluxo de entalpia: h = cp(-m1T1 + m2T2 + m3T3) h = 1004 m2/(s2 . K) * [-4,616 m3/s . (273+21)K + 2,629 . (273+38) + 1,987(273+93)] h = +188508 W Fluxo de energia cinética: Ec = -m1(½V12) + m2(½V22) + m3(½V32) = ½ [-4,616 (76,21)2 + 2,629(12,17)2 1,987(60,96)2] Ec = -9515 W + Fluxo de energia potencial: Ep= g(-m1z1 + m2z1 m3z3) = = 9,81 [-4,616(0,305) + 1,987(0,457)] Ep = 27W + 2,629(1,219) p1/γ +û1/g+V21/2g+z1 = p2/γ +û2/g+V22/2g+z2 – q/g+w/g Esses efeitos são típicos: o fluxo de energia potencial é desprezível em escoamentos de gases, o fluxo de entalpia cinética é pequeno em escoamentos a baixas velocidades e o fluxo de entalpia é dominante. Apenas quando desprezamos os efeitos de troca de calor é que a energias cinética e potencial tornam-se importantes. De qualquer modo, podemos agora obter o fluxo de calor. Q = -111855 + 188508 – 9515 + 27 = 67165 W = 67 kW. Equação da Energia no Escoamento Permanente - Para um escoamento permanente com uma entrada e uma saída, ambas consideradas unidimensionais, sendo a seção 1 a entrada e a seção 2 a saída apresentam-se a equação. Q - W = -m1 (h+½V2+gz)1+ m2 (h+½V2+gz)2 Mas como a equação da continuidade, m1 = m2 já é conhecida podemos arrumar a equação acima e deixa-la da seguinte forma: h1 + ½V12+gz1 = (h1 + ½V12+gz1)-q+w Onde q = Q/m é o calor transferido por unidade de massa. Analogamente w = W / m valendo a pena salientar que q é positivo quando é adicionado ao volume de controle. Cada termo da equação tem a dimensão de energia por unidade de massa, ou velocidade ao quadrado. Mas se dividirmos tudo por g (gravidade) cada termo torna-se um comprimento, ou altura, onde o símbolo tradicional para altura é h, mas o mesmo não se pode confundir com a entalpia, sendo assim usaremos energia interna ao reescrever a equação da energia em termos de altura. Perdas por Atrito em Escoamentos a Baixas Velocidades – Uma aplicação muito comum para equação da energia para escoamento permanente ocorre para escoamentos a baixas velocidades, sem trabalho de eixo, como ocorre em escoamentos de líquidos em tubos. Neste caso a equação da energia pode ser escrita na seguinte forma: p1/γ +V21/2g+z1 = (p2/γ +V22/2g+z2 )+(û2-û1q)/g O termo (p2/γ +V22/2g+z2 ) é chamado altura útil ou altura disponível ou altura total do escoamento, sendo muito indicado por ho. Logo no escoamento a baixas velocidades (aproximadamente incompressível), com uma entrada e uma saída, pode-se escrever: (p/γ +V2/2g+z)entr. = (p/γ +V2/2g+z)sai + hperdas – hbomba + hturbina. A maioria dos nossos problemas de escoamento interno será resolvida com o auxílio da equação acima. Os termos em h são todos positivos; isto é, a perda por atrito é sempre positiva em escoamentos reais (viscosos), uma bomba adiciona energia (aumenta o lado esquerdo da equação acima) e uma turbina extrai energia do escoamento. Exemplo: gasolina a 20 ºC é bombeada através de um tubo liso de 120 mm de diâmetro, com 10 km de comprimento, a uma vazão de 75 m3/h. A entrada é alimentada por uma bomba à pressão absoluta de 24 atm. A saída está à pressão atmosférica padrão, 150 m mais alta. Calcule a perda por atrito hp, e compare-a com a altura de velocidade V2/2g. Esses números são bem realísticos para o escoamento de líquidos através de tubulações longas. (ρ = 680 kg/m3). (pentr./γ) + (V2entr./2g) + zsai = (psai./γ) + (V2sai./2g) + zsai. + hp. Um tubo que possui seção transversal uniforme e, assim, a velocidade média em todo lugar é: Ventr. = Vsai = Q/A (¶/4)(0,12m)2 =1,84 m/s. = (75/3600)m3 / Os termos de altura de velocidade são iguais na entrada e na saída, portanto os mesmos se cancelam, mas vamos calcular essa altura com propósito de comparação: Como já foi explicado as massas específicas na entrada e na saída podem ser calculadas a partir da lei dos gases perfeitos: ρ1 = p1/RT1 = 1034000 / 287(273+149) = 8,54 kg/m3 ρ2 = p2/RT2 = 276000 / 287(273+1,7) =3,50 kg/m3. O fluxo de massa é determinado pelas condições de entrada. V2entr./2g =(1,84 m/s)2 / 2(9,81 m/s2) = 0,173 m Reagrupando os principal, temos: termos na equação m1 = ρ1V1A1 = (8,54)¶/4(0,15)2((30,5) = 4,60 kg/s (24)(101350 N/m3) / 6670 N/m3 + 0,173 m + 0 m = (101350 N/m3) / 6670 N/m3 + 0,173 m + 150 m + hp. m2= 4,60 = ρ2V2A2 = (3,50) )¶/4 (0,15)2V2 hp = 364,7 – 15,2 – 150 = 199 m Assim sendo pode-se aplicar a equação da energia par escoamento permanente. A razão entre as alturas de atrito e de velocidade é: Q – W = m(cpT2 + ½V22 – cpT1 + ½V21 ) hp / (V2/2g) = 199 m / 0,173 m = 1,150 Sabendo que 1 hp = 745,5 Watts, pode-se calcular o calor transferido. Essa alta razão é típica das tubulações longas. (Observe que não fizemos uso direto do comprimento de 10000 m do tubo, cujo efeito está implícito em hp). Q – 700(745,7) = 4,60[1004(274,7) + ½ (74,37)2 -1004(422)- ½ (30,5)2] V2 = 74,37 m/s Q = - 147719 W 1004m2/(s2K)] Exemplo: Ar [R = 287 e cp = escoa em regime permanente, através de uma turbina que produz 700 hp. Para as condições de entrada e saída mostradas, calcule. (a) A velocidade V2 na saída e (b) (b) o calor transferido Q em Watts. Temos que o diâmetro D1 = 150 mm, p1 = 1034 kPa, T1 = 149 ºC, V1 = 30 m/s. D2=150 mm, p2 = 276 kPa, T2 = 1,7 ºC. O sinal negativo indica que calor está sendo retirado do sistema, neste caso é um desaproveitamento de energia em forma de calor. Exercícios 1) Água a 20 ºC escoa em regime permanente com 40 kg/s através do bocal da figura abaixo. Se D1=180 mm e D2 = 50 mm, calcule a velocidade média, em na seção 1 e na seção 2. 2) Água escoa em regime permanente através da bifurcação de tubulação mostrada abaixo, entrando na seção 1 com 76 l/min. A velocidade média na 2 é 2,5 m/s. Uma porção do escoamento é desviada para um chuveiro, que contém 100 orifícios de 1 mm de diâmetro. Considerando uniforme o escoamento na ducha, calcule a velocidade de saída dos jatos do chuveiro. 3) O bocal convergente-divergente mostrado na figura abaixo expande e acelera ar seco até velocidades supersônicas na saída, onde p2 = 8 kPa e T2 = 240 K. Na garganta, p1 = 284 kPa, T1 = 665 K e V1 = 517 m/s. Para escoamento compressível permanente de um gás perfeito, calcule o fluxo de massa em kg/h, e a velocidade V2. 4) O tanque aberto da figura abaixo contém água a 20 ºC e está sendo enchido através da seção 1. Considere o escoamento incompressível. Considerando que o nível da água seja constante, determine a velocidade na saída, V2, para os dados V1 = 3 m/s e Q3 = 0,01 m 3/s. 5) Água a 20 ºC escoa em regime permanente através de um tanque fechado, como na figura abaixo, D1 = 60 mm e a vazão volumétrica são de 100 m3/ h. Na seção 2, D2 = 50 mm e a velocidade media é de 8 m/s. Se D3 = 40 mm, qual é a vazão em Q3 em m3/h e a velocidade média V3 em m/s? 6) Óleo (d = 0,89) entra na seção 1 (fig abaixo) com uma vazão em peso de 250 N/h para lubrificar um mancal de escora. O escoamento permanente de óleo sai radialmente através da folga estreita entre as placas de escora. Calcule a vazão volumétrica na saída em m3/s 7) Em alguns túneis de vento, a seção de teste é perfurada para se fazer a sucção de ar e manter uma camada limite viscosa fina. A parede da seção de teste contém 1.200 orifícios de 5 mm de diâmetro em cada metro quadrado de área da parede. A velocidade de sucção através de cada orifício é de Vs = 8 m/s e a velocidade na entrada da seção de teste é V1= 35 m/s. Admitindo escoamento permanente e incompressível de ar a 20 ºC. Calcule Vo, V2 e Vf. 8) Um motor de foguete opera em regime permanente, como mostra a figura. Os produtos da combustão que escoam através do bocal de descarga aproximam-se de um gás perfeito com peso molecular 28. Para as condições dadas, calcule V2 em m/s. 9) Em contraste com o foguete de combustível líquido, o foguete abaixo opera com propelente sólido e o mesmo é autocontido e não tem dutos de entrada. Aplicando uma análise de volume de controle para as condições mostradas pela figura abaixo calcule a taxa de perda de massa do propelente, considerando que o gás de descarga tem um peso molecular 28. 10) A bomba de jato da figura abaixo injeta água a U1 = 40 m/s através de um tubo de 75 mm e promove um escoamento secundário de água, U2 = 3 m/s, na região anular em torno do tubo pequeno. Os dois escoamentos ficam completamente misturados a jusante, onde U3 é aproximadamente constante. Para escoamento incompressível permanente, calcule U3 em m/s.