,3 Bruxelas, 29 de Julho de 1998 'RFXPHQWR GH WUDEDOKR GD &RPLVVmR UHVXPH RV UHVXOWDGRV GDV FRQVXOWDV VREUH R /LYUR 9HUGH UHODWLYR j FRQYHUJrQFLD GRV VHFWRUHV GDV WHOHFRPXQLFDo}HVGRVPHLRVGHFRPXQLFDomRVRFLDO HGDVWHFQRORJLDVGDLQIRUPDomR 1D VHTXrQFLD GH XPD SURSRVWD GRV VHXV 0HPEURV 0DUWLQ %DQJHPDQQ H 0DUFHOLQR 2UHMD D &RPLVVmR (XURSHLD DGRSWRX KRMH XP GRFXPHQWR GH WUDEDOKR TXH UHVXPH RV UHVXOWDGRV GDV FRQVXOWDV UHDOL]DGDV DR ORQJR GH FLQFR PHVHV VREUH R /LYUR 9HUGH UHODWLYR j FRQYHUJrQFLD GRV VHFWRUHV GDV WHOHFRPXQLFDo}HV GRV PHLRV GH FRPXQLFDomR VRFLDO H GDV WHFQRORJLDV GD LQIRUPDomR H jV VXDV LPSOLFDo}HV QD UHJXODPHQWDomR ,3 VROLFLWDQGR HOHPHQWRV PDLV SRUPHQRUL]DGRV VREUH WUrV TXHVW}HV IXQGDPHQWDLV DFHVVR jV UHGHV H SRQWRV GH DFHVVR GLJLWDLV QXP DPELHQWH FRQYHUJHQWH FULDomR GR TXDGUR SDUD R LQYHVWLPHQWR H D LQRYDomR H LQFHQWLYRGDSURGXomRGLVWULEXLomRHGLVSRQLELOLGDGHGHFRQWH~GRHXURSHX JDUDQWLDGHXPDDERUGDJHPHTXLOLEUDGDGDUHJXODPHQWDomR1RVHJXLPHQWR GHVWHGRFXPHQWRGHWUDEDOKRD&RPLVVmRDSUHVHQWDUiQRILQDOGRDQRXPD FRPXQLFDomR QD TXDO UHDOL]DUi XPD DQiOLVH PDLV DSURIXQGDGD H DYDQoDUi FRPSURSRVWDVSROtWLFDV Desde o seu início, as consultas sobre o Livro Verde da Comissão relativo à convergência suscitaram um enorme interesse (IP/98/254). Este interesse mantevese até ao fim do processo, que incluiu dois debates públicos. Os servidores :HEda Comissão registaram mais de 100 000 pedidos para visionar e descarregar o Livro Verde e estudos de apoio. A Comissão recebeu mais de 3 000 páginas de comentários de 270 organizações dos três sectores, assim como de organizações de consumidores e de Estados-Membros. O documento de trabalho dá uma ideia geral dos principais resultados do processo de consulta e apresenta um estudo mais pormenorizado das respostas às questões levantadas no Livro Verde: Existe acordo no que respeita à realidade da convergência tecnológica, mas as opiniões divergem quanto à velocidade e amplitude do seu impacto nos mercados e serviços. De um modo geral, reconhece-se que continuam a ser necessárias algumas normas sectoriais específicas, por exemplo, para garantir os objectivos de interesse público no sector audiovisual. Verifica-se um consenso quanto ao facto de, num “mundo em linha”, a autoregulamentação ir desempenhar um papel cada vez mais importante. Por conseguinte, a maioria dos inquiridos deseja manter uma abordagem sectorial específica do conteúdo visual, mas regista-se igualmente um apoio substancial à separação das normas relativas à transmissão e ao conteúdo e a uma evolução no sentido de um conjunto comum de normas para as infra-estruturas e as redes. Estas orientações traduziram-se nas escolhas feitas pelos inquiridos no que respeita às três opções de regulamentação apresentadas no Livro Verde. Uma maioria clara preferiu a opção 1 (desenvolvimento das actuais estruturas de regulamentação), tendo havido algumas sugestões no sentido da aplicação da opção 3 às redes e à transmissão. Muitos inquiridos temiam que a opção 2 (desenvolvimento de um novo modelo de regulamentação para novos serviços paralelamente aos quadros existentes) resultasse em mais áreas de indefinição e novas camadas de regulamentação. Os apoiantes da opção 3 (introdução progressiva de um quadro regulamentar integrado para todos os serviços) salientaram que este poderia ser um objectivo válido a longo prazo mas sublinharam a natureza gradual do actual processo de convergência. Os princípios apresentados no Livro Verde com vista a servirem de base à futura regulamentação foram largamente apoiados, nomeadamente no que respeita à necessidade de limitar a regulamentação à estritamente necessária, de modo a dispor de objectivos bem identificados, e à necessidade de um quadro claro e previsível. O documento de trabalho também identifica um certo número de obstáculos potenciais e questões de regulamentação fundamentais. Muitos dos inquiridos identificaram o acesso de terceiros a dois tipos de VRIWZDUH privado utilizado nos descodificadores digitais para televisão (guias electrónicos de programas e interfaces para programas de aplicações) como “pontos de acesso” nos quais existe margem para práticas anti-concorrenciais por parte dos “porteiros” que os controlam. Os procedimentos para atribuição do espectro rádio e as respectivas taxas de utilização também suscitaram um número significativo de comentários, estando todos de acordo quanto à necessidade de promover a sua utilização mais eficiente, mas divergindo no que respeita ao modo como tal pode ser conseguido. Por último, o documento de trabalho coloca mais três perguntas que não levantam novas questões, mas têm por objectivo aprofundar o debate sobre os seguintes tópicos: acesso às redes e pontos de acesso digitais num ambiente convergente; criação de um quadro favorável ao investimento e à inovação e incentivo da produção, distribuição e disponibilidade de conteúdo europeu; garantia de uma abordagem equilibrada da regulamentação. As respostas a estas perguntas deverão ser dadas até 3 de Novembro e permitirão aprofundar e clarificar questões fundamentais, ajudando a Comissão na preparação da sua comunicação sobre a convergência, prevista para finais do ano, que incluirá uma análise mais aprofundada e avançará com propostas de programas de acção. 2 Os Membros da Comissão M. Bangemann e M. Oreja mostraram-se satisfeitos com o processo de consultas e a adopção atempada do documento pela Comissão, tendo declarado que as reacções às novas perguntas colocadas no documento de trabalho irão permitir que a Comissão conclua a sua comunicação sobre política de convergência em Dezembro. O documento de trabalho e as reacções ao Livro Verde sobre a convergência podem ser consultados no endereço http://www.ispo.cec.be/convergencegp. 3