54º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 54º Congresso Brasileiro de Genética • 16 a 19 de setembro de 2008
Bahia Othon Palace Hotel • Salvador • BA • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
Construção e caracterização “in vitro” de
vacinas de dna capazes de expressar a
oncoproteina E7 do HPV-16 geneticamente
fusionada à porção n-terminal da flagelina
FliCd de Salmonella enterica sv muenchen
Cerqueira, OLD1; Bibancos, M1; Porchia, BFMM1; Diniz, MO1; Ferreira, LCS1
Departamento de Microbiologia, ICB II, Universidade de São Paulo
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Palavras-chave: HPV, DNA Vaccines, Flagellin
O câncer cervical é o segundo maior responsável por mortes atribuídas a câncer em mulheres. Aproximadamente 300.000
mortes acontecem por ano em todo o mundo. Dados epidemiológicos demonstram a associação entre a infecção do
HPV e o desenvolvimento de Câncer cervical. Sabe-se que num dado momento da infecção, ocorre a integração do
genoma viral ao genoma da célula hospedeira e conseqüente expressão de dois oncogenes virais, E6 e E7, o que contribui
fortemente para a transformação dessa célula. Dentre os tipos de HPV, sobressaem-se aqueles caracterizados como de
alto risco; sobretudo o HPV-16 que é diagnosticado em mais de 50% de todas as lesões neoplásicas do colo uterino.
Apesar dos recentes avanços destinados a contenção da disseminação do vírus HPV, como a vacina Gardasil (Merck
Shard & Domme); nenhuma vacina terapêutica foi licenciada para uso em humanos. Com base nessas informações,
o presente trabalho propõe o uso de vacinas de DNA expressando a oncoproteína E7 do HPV-16 geneticamente
fusionada à flagelina FliCd de Salmonella entérica sv müencheun. A escolha da flagelina como adjuvante baseou-se
em suas propriedades imunodulatórias e, recentemente descritas, interação com receptores intracelulares do tipo Ipaf
desencadeando uma potente resposta inflamatória via NF-КB. Nossos resultados demonstram que as vacinas de DNA
foram construídas com êxito. Tal evidência foi observada ao transfectá-las em células COS-7, usando Lipofectamina2000
(Invitrogen); seguida de Imunofluorescência. Paralelamente, Western blott’s foram realizados e mostraram resultados
concordantes. Assim, tem-se como perspectiva, a terceira e ultima etapa do trabalho que é a caracterização imunológica
e potencial protetor das vacinas de DNA recém construídas.
Orgão financiador: CAPES.
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Construção e caracterização “in vitro” de vacinas de dna capazes