Notícias
ISO 9001
medicina
LABORATORIAL
Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - abril 2011 - edição 23 - ano 2
PALC
Em junho, tem curso de auditor
interno em Campinas.
Página 6
Congresso da SBPC/ML
Desconto para associados e
estudantes da área da saúde.
Página 7
ANS
Operadoras não podem bonificar
quem pede poucos exames.
Página 9
Vacina contra HIV
USP cria modelo que atua na
resposta imunológica.
Página 9
Infarto
Implante mostra ocorrência
mesmo sem sintomas.
Página 10
Pandemia silenciosa
Impacto financeiro provocado pelas doenças crônicas na economia
transformou-as em um dos grandes problemas mundiais.
Página 2
Cláusula de reajuste deve
constar em contrato com
operadoras
Toxoplasmose
ANS envia documento à SBPC/ML que
confirma essa obrigatoriedade.
Página 5
Linhagem de T. gondii explica
gravidade da infecção.
Página 10
Editorial
Enfisema
Teste de sangue pode ser usado
para detecção precoce.
Página 11
Malária grave
Artesunato é opção ao quinino.
Página 12
Pólio
Método da Fiocruz detecta vírus
em menos tempo.
Página 18
A cada ano, 35 milhões de pessoas morrem em todo o
mundo em consequência de doenças crônicas. Além
de serem um grave e crescente problema de saúde
pública, elas têm um impacto financeiro devastador.
Somente no Brasil, diabetes e doenças cardiovasculares são responsáveis por perdas anuais da ordem
de 3 bilhões de dólares, segundo estimativa da
Organização Mundial de Saúde. Não foi à toa que, em
2009 e 2010, o Fórum Econômico Mundial incluiu as
doenças crônicas não transmissíveis entre os cinco
maiores riscos globais.
A reportagem principal desta edição do NotíciasMedicina Laboratorial aborda o problema
provocado pelas doenças crônicas e suas consequências na economia. A tendência é a situação se
agravar devido à incidência crescente de fatores
agressores da sociedade moderna, favorecendo este
grupo de patologias, somados ao aumento da
longevidade.
Para o segmento de diagnóstico laboratorial, o
panorama nos próximos anos representa um desafio
e novas oportunidades, tanto pelo aspecto do
diagnóstico em si, como pela necessidade de este
ser obtido de forma cada vez mais precoce, sem o
qual, é cada vez mais difícil combater a pandemia
silenciosa das doenças crônicas.
Outro destaque nesta edição é a resposta da ANS à
consulta feita pela SBPC/ML sobre a obrigatoriedade
de cláusula de reajuste nos contratos firmados com
as operadoras de planos de saúde. A notícia é de
grande importância para os laboratórios porque
implica na tentativa de se buscar o equilíbrio
financeiro do setor de exames complementares.
Forte abraço.
Armando Fonseca - Editor-chefe
Pandemia
silenciosa
Impacto financeiro provocado pelas doenças
crônicas na economia transformou-as em um dos
grandes problemas mundiais
As doenças crônicas são responsáveis por cerca de 35
milhões de mortes por ano, em todo o mundo. Estima-se
que elas são a causa de 60% de todos os tipos de óbitos que
ocorrem no planeta.
Esses números estão em um relatório da Organização
Mundial de Saúde (OMS) com dados referentes a 2005,
levantamento mais recente feito pela instituição. O
documento considera como principais doenças crônicas infecciosas e não infecciosas as cardiovasculares
(inclusive AVC), câncer, respiratórias, diabetes,
deficiências auditiva, visual e de fala, problemas
Óbitos/ano no mundo provocados
por doenças crônicas
OMS, 80% das mortes provocadas por esse tipo de patologia
ocorrem em países considerados de baixo e médio desenvolvimento, onde vive a maioria da população mundial.
Estudos mais recentes da própria OMS e de outras instituições mostram o impacto do aumento na incidência de
doenças crônicas na economia mundial.
Com base nos dados do relatório de 2005, a Organização fez
uma projeção e estimou as perdas anuais na renda nacional
provocadas apenas por doenças cardiovasculares e diabetes
em países emergentes do bloco conhecido como BRIC:
Brasil, US$ 3 bilhões; Rússia, US$ 11 bilhões; Índia, US$ 9
bilhões; China, US$ 18 bilhões.
As perspectivas são desanimadoras. Para o Brasil, a OMS
avalia que a redução no Produto Interno Bruto (PIB) devido
aos custos relacionados a esses dois tipos de patologias será
de 49,2 bilhões de dólares até 2015. A situação para a China
promete ser ainda pior no mesmo período. Está avaliada
uma perda de US$ 558 bilhões no PIB daquele país.
18.000.000
16.000.000
14.000.000
Somente com o diabetes e suas complicações, por exemplo,
os custos totais (diretos e indiretos) no Brasil chegam a 23
milhões de dólares por ano. Considerando toda a América
Latina e Caribe, são de US$ 8,1 bilhões.
12.000.000
10.000.000
8.000.000
Alerta mundial
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0
HIV/Aids
Malária
Câncer
Tuberculose
Cardiovasculares
Respiratórios
Diabetes
genéticos, HIV/Aids, tuberculose e malária.
Os números desmentem uma crença de que doenças crônicas
são mais comuns em nações desenvolvidas. De acordo com a
2
Durante a Conferência sobre Diabetes para a América
Latina, realizada em 2010, na cidade de Salvador, o então
ministro da Saúde José Gomes Temporão alertou que os
custos financeiros do tratamento e a perda de produtividade devido à invalidez e óbitos prematuros resultantes da
doença ameaçam a prosperidade e resultam em quedas
significativas nas rendas nacionais.
“A crescente epidemia de diabetes e doenças crônicas não
transmissíveis na região da América Latina e Caribe deve ser
encarada com soluções tangíveis, de custo/benefício
eficientes e de prevenção”, disse a diretora da Organização
Pan-americana de Saúde, Mirta Roses Periago.
Ela destacou que um desenvolvimento que não considerar
as consequências para a saúde poderá ser dispendioso e
também perpetuar a pobreza crônica.
O que antes podia ser visto como um problema de saúde
pública transformou-se em uma questão de ordem econômica. Por dois anos seguidos, 2009 e 2010, o relatório do Fórum
Econômico Mundial incluiu as doenças crônicas não transmissíveis entre os cinco maiores riscos globais, acima até mesmo
de crises financeiras, como as de países da Europa, e de
catástrofes naturais, como terremotos e inundações.
(533), seguido de Pernambuco (523) e Rio Grande do Sul
(517). A média nacional foi de 475.
Nas doenças cardiovasculares, a maior taxa de mortalidade, em 2007, foi do Piauí (253), depois Alagoas (252) e
Pernambuco (244). Naquele ano, a média no país ficou em
209 óbitos por 100 mil habitantes.
Ainda em 2007, São Paulo apresentou a maior taxa para
diabetes mellitus (56), seguido de Pernambuco (50) e
Sergipe (49), enquanto a média nacional foi de 33.
Estudo Saúde Brasil 2009
Óbitos
% em relação
ao total de
óbitos no país
705.597
67,3
Cardiovasculares
308.466
29,4
Neoplasias
158.600
15,5
No relatório Riscos Globais 2010, o Fórum alerta que a
incidência desse tipo de doença está relacionada a outros
problemas de âmbito mundial, como crises econômicas,
baixos investimentos em infraestrutura e falta de garantia
de fornecimento de comida, água e energia.
Causa
“O custo do tratamento das doenças crônicas tem aumentado globalmente, associado a taxas de morbidade e mortalidade impulsionadas pela evolução demográfica e as
mudanças na dieta, gerando o que se considera uma
pandemia silenciosa”, acrescenta o documento.
Doenças respiratórias
59.154
5,6
Diabetes mellitus
47.718
4,6
131.659
12,6
Um levantamento da OMS mostra que metade dos que
morrem por doenças crônicas estão em idade economicamente ativa.
O Banco Mundial, por sua vez, pediu que a sociedade
internacional e os governos dos países em desenvolvimento tomem medidas imediatas para combater e controlar
essas doenças.
Situação no Brasil
Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde divulgou o resultado do estudo Saúde Brasil 2009, que transmite
algum alento, mas nem por isso deixa de ser preocupante.
Entre 1996 e 2007, houve queda de 17% nas mortes por
doenças crônicas não transmissíveis, o que equivale a uma
redução média de 1,4% ao ano na taxa de mortalidade.
Segundo o estudo, esse grupo de doenças representa 67% do
total de óbitos no país. Somente em 2007, elas foram
responsáveis por 705,5 mil mortes (ver tabela).
A maior redução de mortes foi registrada entre as provocadas por doenças respiratórias – como enfisema pulmonar,
doença pulmonar obstrutiva crônica e asma, entre outras –
que registraram taxa de mortalidade média de 2,8% ao ano.
Para o Ministério, isso se deve às campanhas contra o fumo
que resultaram na redução do tabagismo no país.
Em 2007, as doenças cardiovasculares eram responsáveis
por 29,4% do total de mortes no Brasil. Naquele ano,
foram 308 mil, e a taxa de mortalidade caiu 26% no
período analisado.
Doenças crônicas não transmissíveis
Outras doenças crônicas
(todas)
(Fonte: Ministério da Saúde)
Equívocos x Realidade
sobre doenças crônicas
(Fonte: OMS)
Doenças crônicas afetam principalmente países muito
desenvolvidos.
Realidade - Quatro em cada cinco mortes por esse tipo de doença
ocorrem em países de baixo e médio desenvolvimento.
Países de baixa e média renda deveriam controlar as doenças
infecciosas antes de se preocupar com as doenças crônicas.
Realidade - Países de baixa e média renda estão no centro desses
dois desafios mundiais de saúde pública.
Doenças crônicas afetam principalmente populações ricas.
Realidade - Em todos os países, as populações pobres apresentam
maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas.
Doenças crônicas afetam principalmente idosos.
Realidade - Cerca de metade dessas doenças ocorre em pessoas
com menos de 70 anos de idade e 1/4 das mortes que elas
provocam ocorrem antes dos 60 anos.
Doenças crônicas afetam principalmente homens.
Realidade - Os dois sexos são igualmente afetados, principalmente
por problemas cardiovasculares.
Doenças crônicas são resultado de estilo de vida pouco saudável.
Realidade - A responsabilidade de cada um pode influenciar
quando os indivíduos têm as mesmas oportunidades de acesso a
uma vida saudável e são igualmente incentivados a optar por
esse estilo de vida.
Doenças crônicas não podem ser evitadas.
Realidade - Conhece-se a maioria das causas de doenças crônicas,
e se forem eliminados seus fatores de risco, podem ser evitados
80% de todos as doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
É caro prevenir e controlar doenças crônicas.
Realidade - Muitas dessas ações têm baixo custo-efetividade em
todo o mundo, inclusive nas regiões mais pobres do planeta.
O lado desanimador é que os óbitos provocados por diabetes
aumentaram em 10% no mesmo período.
Meu pai era obeso e fumante e viveu até 86 anos.
Realidade - Existem casos como esse, mas são raros. A maioria das
doenças crônicas pode ser evitada eliminando os fatores de risco.
Em 2007, o Rio de Janeiro foi a Unidade da Federação que
apresentou a maior taxa de mortalidade (óbitos por 100 mil
habitantes) no total de doenças crônicas não transmissíveis
Todo mundo vai morrer um dia.
Realidade - Ninguém precisa morrer de forma lenta, dolorosa
ou prematura.
3
Trabalhamos para cumprir nossa missão
A SBPC/ML tem como Missão ser a Sociedade Médica
que integra pessoas e organizações que se dedicam
à área científica e profissional de medicina laboratorial, visando ao aprimoramento contínuo desta
atividade na assistência à saúde. E, como Visão, ser
reconhecida como uma sociedade médica de
referência na área de medicina laboratorial.
Com base nesses dois princípios, a SBPC/ML tem
atuado junto à Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) na defesa dos interesses dos
laboratórios clínicos. Em fevereiro, consultamos a
Agência para que esclarecesse as regras que devem
constar nos contratos firmados entre os laboratórios
e as operadoras de planos de saúde e seguro-saúde.
Canal direto
Foi com esse objetivo que, após reunião com o
diretor-presidente da ANS, dr. Maurício Ceschin, foi
entregue uma carta solicitando esclarecimentos
sobre esse assunto. A resposta da Agência está na
entrevista com o diretor de Defesa de Classe da
SBPC/ML, Paulo Azevedo, na página 5. Não deixe de
ler porque é esclarecedora.
Em maio, a SBPC/ML vai realizar uma Assembleia
Geral Extraordinária em sua sede, no Rio de Janeiro.
O objetivo é submeter para votação o anteprojeto
do novo estatuto da Sociedade, que ficou em
consulta pública em nosso site até 15 de abril e
recebeu diversas sugestões. O texto procura dotar a
SBPC/ML de um estatuto mais moderno e adequado
aos tempos em que vivemos.
Estamos nos aproximando da realização do 45º
Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial, que será de 16 a 19 de agosto, em
Florianópolis. O principal evento técnico-científico
de nosso setor vai apresentar grandes novidades.
Quem se inscrever pelo site do congresso
(www.cbpcml.org.br) tem bons descontos.
Aproveite.
Até o próximo mês.
Carlos Ballarati
Presidente da SBPC/ML
Biênio 2010/2011
Diretoria Executiva do biênio 2010/2011
4
Presidente:
Diretor Científico:
Diretor de Comunicação:
Carlos Alberto Franco Ballarati
Nairo Massakazu Sumita
Luiz Eduardo Rodrigues Martins
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Vice-presidente:
Vice-diretor Científico:
Diretor de Acreditação:
Ismar Venâncio Barbosa
Murilo Rezende Melo
Wilson Shcolnik
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Diretor Administrativo:
Diretora Financeira:
Diretor de Defesa de Classe:
César Alex de Oliveira Galoro
Leila Sampaio Rodrigues
Paulo Sérgio Roffe Azevedo
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Vice-diretor Administrativo:
Vice-diretora Financeira:
Presidente do Conselho de Ex-presidentes:
Rubens Hemb
Natasha Slhessarenko
Alvaro Martins
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Agenda da SBPC/ML
27 de maio
5º Congresso Brasileiro de Gestão em
Laboratórios Clínicos
Centro de Convenções Expo Center Norte
São Paulo - SP
2 a 4 de junho
Curso de Formação de Auditor Interno da
Qualidade - Norma PALC 2010
Monreale Hotel Classic Campinas
Campinas - SP
4 de junho
6ª Jornada de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial de Campinas
Monreale Hotel Classic Campinas
Campinas - SP
16 a 18 de junho
Curso de Formação de Auditor Interno da
Qualidade - Norma PALC 2010
Natal - RN
Cursos a distância transmitidos pela Internet
Para mais informações e inscrições acesse o
site da SBPC/ML - www.sbpc.org.br
13 de julho
Boas práticas e indicadores em laboratórios
hospitalares: como se diferenciar neste mercado
Alex Galoro - Médico patologista clínico
Para o 2º semestre, estão previstos os seguintes temas:
Biossegurança e gerenciamento de resíduos: melhores
?
práticas
Garantia da qualidade em microscopia na hematologia
?
Farmacogenômica em oncologia: personalizando o
?
tratamento para maior eficácia
16 a 19 de agosto
45º Congresso Brasileiro de Patologia
Clínica/Medicina Laboratorial
Centro de Convenções de Florianópolis - CentroSul
Florianópolis - SC
Mais informações: www.sbpc.org.br
A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.
Cláusula de reajuste deve constar em contratos com operadoras
Os contratos firmados entre planos
e seguros de saúde e prestadores
de serviço têm que incluir, obrigatoriamente, cláusulas que definam
critérios de reajuste.
É o que informa o Ofício 136/2011,
de 30 de março, que a Agência
Nacional de Saúde Suplementar
(ANS) enviou à SBPC/ML, em
resposta a uma consulta feita pela
Sociedade sobre esse assunto.
Segundo o Ofício “são cláusulas
obrigatórias em todos os instrumentos jurídicos a definição de
critérios de reajuste, contendo
forma e periodicidade”. Diz o
documento que o “critério deve ser
claro (de fácil compreensão) e
objetivo” e que “entende-se como
periodicidade – o momento certo no
tempo, independente de qualquer
condição ou do arbítrio de uma das
partes”. Os destaques em negrito
estão no documento original.
Continua o Ofício da ANS: “Entendese como forma – o estabelecimento
de uma fórmula de reajuste; a
composição de um ou mais índices;
um percentual pré-fixado”. “O
reajuste deve ser capaz de cobrir
perdas inflacionárias.”
O documento, que é assinado pelo
Gerente Geral de Desenvolvimento
Setorial da ANS, Antonio Carlos
Endrigo, esclarece que as normas
não estabelecem índice e que ele
deve ser negociado.
“Há algum tempo, a ANS vinha
dizendo publicamente que os
contratos precisam ter uma
cláusula clara de reajuste, mas as
operadoras alegavam que a
Agência não afirmava isso. Então,
nos reunimos com o diretorpresidente da ANS, dr. Maurício
Ceschin, que confirmou a obrigatoriedade dessa cláusula e que a
Agência está empenhada em que
ela seja cumprida”, conta o diretor
de Defesa de Classe da SBPC/ML,
Paulo Azevedo.
A reunião com a ANS ocorreu em
fevereiro. A SBPC/ML foi representada pelo presidente, Carlos
Ballarati, por Azevedo e pelo
diretor de Acreditação, Wilson
Shcolnik. Após o encontro, a
Sociedade entregou uma carta
oficializando a consulta, que
resultou no Ofício da Agência.
No dia 13 de abril, O diretor de
Defesa de Classe participou de um
evento em São Paulo. Maurício
Ceschin, que também participou,
reafirmou a obrigatoriedade da
cláusula de reajuste nos contratos e
que ela já deve ser cumprida. Ele
incentivou os prestadores a cobrarem das operadoras que obedeçam
as determinações da Agência.
Aquelas que descumprirem podem
ser multadas.
“A SBPC/ML coloca-se à disposição
dos prestadores que desejarem
Paulo Azevedo: os prestadores podem fazer
reclamações diretamente à SBPC/ML
fazer reclamações de operadoras
que não estão cumprindo a sua
parte. É importante que todos
participem porque, à medida que
os prestadores se degradam, isso se
reflete na qualidade do atendimento e na segurança do paciente”, conclui o diretor de Defesa de
Classe da SBPC/ML.
O Ofício 136/2011 da ANS, em
formato pdf está disponível para
leitura, download e impressão
livres no acervo da Biblioteca
Digital da SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br), na seção “Legislação e Normas”, página “ANS”.
No site da SBPC/ML
(www.sbpc.org.br), pode ser
encontrado no menu “Profissional”, seção “Legislação e Consultas
Públicas”, página “ANS”.
SBPC/ML divulga Patologistas Clínicos
Médicos com Título de Especialista
em Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial (TEPAC) podem
divulgar seu nome e currículo
resumido no site da SBPC/ML
(www.sbpc.org.br).
A relação de Patologistas Clínicos
está no menu “ Profissional ” ,
página “Patologistas Clínicos”. O
link direto para a página é:
http://www.sbpc.org.br/profissio
nal/patologistasClinicos.php.
Os médicos são apresentados
por unidade da federação em
que atuam e em ordem alfabética de nomes.
As informações foram obtidas por
e-mail enviado pela SBPC/ML aos
especialistas cadastrados. Aqueles
que, por algum motivo, não receberam o comunicado e têm interesse em ver seu nome e currículo no
site devem entrar em contato
pelo e-mail [email protected].
Não é necessário ser associado da
SBPC/ML para ter o nome no site.
No e-mail deve constar que o
patologista clínico autoriza a
divulgação do nome e do currículo
e como deseja que o nome seja
apresentado (com abreviações ou
não, por exemplo). O currículo
deve ser enviado em arquivo no
formato Word, com máximo de três
linhas e letras em tamanho 12.
5
Revista da APM divulga PALC
A edição de março da Revista da
Associação Paulista de Medicina veiculou
um anúncio institucional do Programa de
Acreditação de Laboratórios Clínicos
(PALC), da SBPC/ML. A publicação tem uma
tiragem de 33.750 exemplares e é distribuída em todo o Estado de São Paulo.
O anúncio (abaixo) informa que o PALC é
baseado no atendimento de padrões técnicos
internacionais e monitora do começo ao fim o
processo laboratorial.
O anúncio faz parte da campanha de divulgação do Programa em publicações de instituições médicas, como foi informado nas
edições de setembro e dezembro de 2010 do
Notícias-Medicina Laboratorial.
No mês de dezembro, o mesmo anúncio foi
veiculado no JAMB, revista da Associação
Médica Brasileira, com 60 mil exemplares
distribuídos para todo o Brasil.
O objetivo é mostrar aos médicos de diferentes especialidades a importância de recomendar laboratórios acreditados pelo PALC,
como garantia das decisões médicas e da
segurança dos pacientes.
PALC oferece curso
de auditor interno
em Campinas
Entre os dias 2 e 4 de junho será realizado
mais um curso de Formação de Auditor
Interno da Qualidade - Norma PALC 2010. O
local é o Monreale Hotel Classic (Av.
Aquidabã, 280), em Campinas (SP).
PALC
O programa do curso inclui organização geral
e gestão, auditorias da qualidade (conceitos,
tipos, perfil e capacitação dos auditores) e
diversos tópicos sobre gestão, como sistema
da qualidade, documentação e registros, não
conformidades, laboratórios de apoio, fases
pré-analítica, analítica e pós-analítica, TLR,
equipamentos, ambiente e segurança, pessoal
e sistema de informações laboratoriais.
Associados da SBPC/ML (pessoa física e
jurídica) e estudantes da área da saúde têm
desconto na inscrição. Os estudantes precisam comprovar que estão matriculados
regularmente em 2011.
O primeiro curso realizado pela PALC este ano
foi em Belo Horizonte (foto).
As vagas são limitadas em 50 pessoas.
Inscrições e informações no site da SBPC/ML
(www.sbpc.org.br).
SBPC/ML faz auditoria interna
SBPC/ML em Boston
Nos dias 14 e 15 de abril foi realizada mais uma
auditoria interna na SBPC/ML, segundo o que estabelecem as normas de certificação ISO.
A auditora foi Claudia Meira, médica patologista
clínica com especialização em Administração
Hospitalar e MBA em Gestão Empresarial, ambos pela
Fundação Getúlio Vargas, auditora do Programa de
Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) pela
SBPC/ML, ISO 9001 e ONA pela Det Norske Veritas
Certificadora (DNV) e consultora em implementação
de Sistemas de Gestão da Qualidade.
A SBPC/ML obteve a certificação ISO 9001:2008 no dia
16 de dezembro de 2009, conferida ao Sistema de
Qualidade da Sociedade. A próxima auditoria externa
será no segundo semestre deste ano.
O presidente da SBPC/ML,
Carlos Ballarati (foto), foi
convidado para participar
como palestrante em um
s e m i n á r i o s o b r e Te s t e s
Laboratoriais Remotos - TLR
(Point-of-care-testing - POCT,
na sigla em inglês), na cidade
de Boston, EUA, nos dias 4 e 5
de abril. Também estiveram
presentes médicos representando China e Índia. No evento
foi debatido o mercado de TLR
nos países considerados
emergentes.
Participação em Congresso de Medicina do Esporte
Estatuto da SBPC/ML
A SBPC/ML e a Sociedade Brasileira de Medicina do
Exercício e do Esporte (SBMEE) vão atuar em parceria, com o objetivo de divulgar as atividades das
duas instituições e o conhecimento dos especialistas das duas áreas.
O anteprojeto do novo Estatuto da SBPC/ML ficou em
consulta pública no site da Sociedade entre os dias 14
de março e 15 de abril. As sugestões recebidas foram
encaminhadas à Comissão Estatutária para consolidálas e redigir o texto final. Este será apresentado e
submetido à votação na Assembleia Geral
Extraordinária (AGE) marcada para 20 de maio, na sede
da SBPC/ML, no Rio de Janeiro.
Representantes da SBPC/ML vão integrar mesa
redonda no 23º Congresso Brasileiro de Medicina do
Exercício e do Esporte, que será de 15 a 18 de junho,
no Palácio Quitandinha, na cidade de Petrópolis,
região serrana do Rio de Janeiro. A SBMEE enviará
representantes para participar de atividade da
programação científica do 45º Congresso da
SBPC/ML, de 16 a 19 de agosto, em Florianópolis.
Foto: Estefan Radovick
Aconteceu na SBPC/ML
A Comissão Estatutária é formada pelos médicos
patologistas clínicos Adagmar Andriolo (presidente e
coordenador), Alex Galoro, Alvaro Martins, Marilene
Melo, Murilo Melo, Paulo Azevedo e Wilson Shcolnik, e
tem assessoria técnica do patologista clínico Manoel
Alberto Raymondo Serrão e jurídica de Zélia Jardim.
45º Congresso oferece descontos para inscrição pela Internet
Quem se inscrever antecipadamente – pela Internet – no 45º Congresso
Brasileiro de Patologia Clínica/
Medicina Laboratorial obtém
descontos em relação ao valor de
inscrição no local do evento. Até 5
de junho, primeiro vencimento
antecipado, a redução varia de
aproximadamente 43% a 31%,
dependendo da categoria (Associado SBPC/ML, Não associado e
Estudante da área de saúde).
Após essa data e até 4 de julho,
segundo e último prazo para inscrição antecipada, o desconto é de
10%. Depois, as inscrições só podem
ser feitas no Centro de Convenções
de Florianópolis, nos dias do congresso, pelo valor integral.
deste ano. Não há custo para o
residente associar-se.
O desconto para a categoria
Acompanhante é de 10% até o
segundo vencimento.
É muito fácil se inscrever pela
Internet no 45º Congresso da
SBPC/ML. No site do evento
(www.cbpcml.org.br), clicar no
menu “Inscrição” e, depois, na
página correspondente à categoria
de participação: Associado
SBPC/ML Pessoa Física ou Pessoa
Jurídica, Não Associado, Estudante
da área de saúde, Residente de
Pa t o l o g i a C l í n i c a / M e d i c i n a
Laboratorial e Acompanhante.
O Associado SBPC/ML pessoa física
que optou pelo pagamento total
das contribuições de 2011 (1º e 2º
semestres) tem direito à gratuidade no congresso. Mas é preciso
entrar no site para preencher a
ficha de inscrição on line.
Residente de Patologia Clínica /
Medicina Laboratorial também tem
gratuidade, desde que seja associado da SBPC/ML ou tenha se
associado até o dia 30 de abril
O 45º Congresso da SBPC/ML será
de 16 a 19 de agosto, no CentroSul,
em Florianópolis.
7
Gestão em laboratórios é tema de congresso
Estão abertas as inscrições para o
5º Congresso Brasileiro de Gestão
em Laboratórios Clínicos, que será
em 27 de maio, no Expo Center
Norte, em São Paulo. O evento é
uma das atividades dos congressos
de gestão ClasSaúde, realizados
durante a Feira Hospitalar 2011.
A programação inclui mesas redondas e palestras sobre os efeitos da
economia brasileira no segmento
diagnóstico, modelos de sustentabilidade em serviços de saúde,
reforma tributária, perspectivas
para o setor mediante as demandas
trabalhistas e inovação (conceitos,
tipos, importância e como inovar
em um cenário competitivo).
A SBPC/ML será representada nos
debates e mesas redondas pelo
presidente, Carlos Ballarati, e pelo
diretor de Acreditação, Wilson
Shcolnik, que fazem parte da
comissão científica do evento,
juntamente com o diretor
Científico, Nairo Sumita.
Associados da SBPC/ML têm
desconto na inscrição. O público
alvo é formado por diretores,
gestores e profissionais responsáveis por decisões estratégicas no
segmento de laboratórios clínicos.
A programação detalhada, a ficha
de inscrição e outras informações
estão em www.classaude.com.br.
O 5º Congresso Brasileiro de Gestão
em Laboratórios Clínicos é realizado pela SBPC/ML, Sindhosp,
Fenaess, CNS e Hospitalar.
Exame Nacional revalida diplomas médicos
Os ministérios da Saúde e da Educação
lançaram o Exame Nacional de Revalidação de
Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras (Revalida).
Podem participar candidatos que têm diploma expedido no exterior, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou
órgão correspondente no país.
O exame terá duas etapas. A primeira é uma
prova teórica e a segunda, uma prática de
habilidades clínicas.
A avaliação será feita a partir da Matriz de
Correspondência Curricular, documento
elaborado pela subcomissão de revalidação, que vai adotar como referência as
diretrizes curriculares nacionais do curso
de medicina no Brasil.
As universidades públicas interessadas
em aderir ao exame precisam firmar um
Termo de Adesão com o Ministério da
Educação. O edital vai definir os locais
onde a prova será aplicada.
Atualmente, os alunos formados em medicina
em universidades de outros países precisam
revalidar seus diplomas em alguma instituição pública de ensino superior no Brasil.
O processo é demorado e não tem padronização porque cada instituição adota um método
próprio. Com o Revalida o MEC espera que o
processo fique mais rápido.
Fonte: Agência Brasil
Governo não vai regular pós-graduação lato sensu
O Ministério da Educação publicou no Diário
Oficial da União de 17 de fevereiro as regras
de transição para o fim do credenciamento
“em caráter especial” de entidades não
educacionais que oferecem cursos de especialização, como residências médicas de
hospitais e MBAs de fundações como FIA, Fipe
e Fipecafi. Na prática, a medida faz com que o
governo deixe de regulamentar o setor de
pós-graduações lato sensu.
Alunos que ingressarem até 31 de julho deste
ano em cursos que já possuem a chancela do
MEC terão o reconhecimento do ministério em
seu diploma. Depois disso, o certificado será
expedido apenas pela entidade. Os pedidos
de novos credenciamentos foram suspensos.
Mesmo as pós-graduações lato sensu oferecidas
por instituições de ensino (faculdades e
8
universidades) deixarão de ter aval do ministério. Essas instituições, no entanto, ainda
precisam do reconhecimento oficial para
funcionar, pois as graduações de nível superior,
assim como os programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado continuam sob a supervisão do ministério.
O presidente da Câmara de Ensino Superior,
órgão deliberativo do Conselho Nacional de
Educação (CNE), Paulo Speller, acredita que a
medida não trará grande impacto para o setor.
“Antes, o MEC tinha que avaliar as condições
do local e o currículo. Agora, serão cursos
livres, ou seja, as entidades poderão continuar
a oferecer as especializações, mas sem a
necessidade de aprovação”, explica.
Fonte: Agência Estado
Novo modelo de vacina contra o HIV
Uma pesquisa que conta com a
participação da Faculdade de
Medicina da USP (FMUSP)
desenvolve um modelo de
vacina que atua na resposta
imunológica de células T-CD4,
que são alvo do HIV, e em maior
número de partes do vírus.
de apoio às T-CD8 e aumentarão
seu poder defensivo.
Os pesquisadores escolheram
partes muito conservadas do HIV
para induzir uma resposta imune.
Um programa de computador
permitiu identificar as regiões
reconhecidas pelas T-CD4.
“Em contato com células do
sangue de pacientes infectados
pelo HIV, o reconhecimento
chegou a 90% dos pacientes,
mostrando sua eficácia em ser
reconhecido por pessoas com
constituições genéticas muito
Segundo o professor Edécio variadas”, conta Cunha-Neto.
Cunha-Neto (foto), que coordena O artigo A DNA Vaccine Encoding
o trabalho, as vacinas que foram Multiple HIV CD4 Epitopes
testadas até agora em outras Elicits Vigorous Polyfunctional,
pesquisas fortalecem somente as Long-Lived CD4+ and CD8+ T
células T-CD8, que destroem o Cell Responses foi publicado em
vírus. O modelo estudado na 11 de fevereiro de 2011 em PLoS
FMUSP procura reforçar as T- One.
CD4, de modo que elas servirão
Fonte: Agência USP
Foto: divulgação
Os testes são realizados em
animais no Instituto de
Investigação em Imunologia da
faculdade. Dependendo dos
resultados, a equipe espera
iniciar os testes em humanos a
partir do final do ano.
Operadoras não podem limitar exames nem bonificar prestador
Operadoras de planos de saúde
não podem limitar o número de
procedimentos solicitados nem
bonificar prestadores de serviços
para que estes passem a pedir
menos exames complementares.
A Súmula Normativa 16, da
Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), publicada em
13 de abril, esclarece a proibição
da quantidade de exames que o
prestador pode solicitar.
“Essa decisão da ANS vem coroar
o esforço da SBPC/ML, que luta
há muito tempo contra práticas
como essa, que contrariam a
ética medica”, diz o diretor de
Defesa de Classe da SBPC/ML,
Paulo Azevedo.
Segundo a Agência, além de
caracterizar uma restrição da
atividade do profissional, a
prática pode gerar dificuldades
de acesso dos pacientes ao
tratamento adequado.
Essa conduta é considerada
Restrição da Atividade do
Prestador, com pena prevista no
a r t i g o 4 2 d a Re s o l u ç ã o
Normativa nº 124/2006 da ANS,
que vai de advertência a multa
de R$ 35 mil.
A decisão da ANS é resultado de
denúncias feitas por profissionais e entidades médicas sobre
a existência de bonificação
para os prestadores de serviços
de saúde que solicitassem
menor número de exames.
Em nota divulgada em seu site
(www.ans.gov.br), a ANS alerta
que a prática de bonificação
de profissionais em função da
quantidade de exames solicitados é contrária ao código de
ética médica e ao entendimento da Agência, que condena
essa prática.
Fonte: Imprensa da ANS
9
Implante mostra se houve infarto
Um sensor implantado no paciente
informa se ele sofreu um infarto,
mesmo se não apresentar sintomas. Com isso, o médico pode agir
para evitar danos cardíacos
maiores. O dispositivo foi desenvolvido por pesquisadores do
Instituto de Tecnologia de
Massachusetts - MIT
(http://web.mit.edu/), nos EUA.
Testado em camundongos, o
sensor detecta picos nos níveis das
proteínas mioglobina, troponina
cardíaca e creatinoquinase,
indicativas de infarto.
“O dispositivo também indica a
existência dessas substâncias
mesmo que não estejam mais
presentes na corrente sanguínea, podendo usá-las como
marcadores”, diz Michael Cima,
professor de engenharia no MIT
e coautor do trabalho.
O sensor é um disco com 2 mm de
espessura e 8 mm de diâmetro,
que contém partículas de óxido de
ferro recobertas com anticorpos
para um marcador específico.
Uma membrana semipermeável
permite que a proteína que se
deseja detectar entre no dispositivo, onde se ligará aos anticorpos.
Foram implantados seis sensores
– dois para marcador de infarto –
sob a pele de cada camundongo.
“As respostas foram proporcionais aos danos provocados no
coração. Então, o sensor pode
medir a gravidade do dano”, diz
Pa u l H u a n g , p r o f e s s o r d a
Faculdade de Medicina de
Harvard e coautor do estudo.
O sensor
detecta níveis
de proteínas
indicativas
do infarto
O artigo Implantable magnetic
relaxation sensors measure
cumulative exposure to cardiac
biomarkers foi publicado na
edição on line de 13 de fevereiro
de Nature Biotechnology.
Fonte: MIT
Linhagem de toxoplasmose explica gravidade da infecção
Cada uma das linhagens do parasita Toxoplasma gondii provoca
uma reação específica nas células
nervosas. É o que sugere um
estudo do Johns Hopkins Medicine
(www.hopkinsmedicine.org), nos
Estados Unidos.
Foram infectadas células nervosas
humanas com as três cepas de
toxoplasma mais comum. Cada
uma delas provocou um padrão
diferente de expressão gênica.
Esta ocorre quando um gene está
relacionado à liberação de uma
substância que diz às células o que
deve ou não fazer. A expressão
gênica pode ser ativada ou desati10
vada, aumentada ou reduzida por
diversos fatores, incluindo invasões bacterianas e virais.
As células infectadas com o toxoplasma tipo I apresentaram alto
nível de expressão gênica, alterando mais de 1.000 genes. As que
receberam os tipos II e III, menos
virulentos, mostraram níveis baixos
e moderados de expressão gênica. A
infecção com o tipo II afetou 78
genes e com o tipo III, 344 genes.
Alguns genes, como o VIPR2, que
regula os neurotransmissores e
nervos de sinalização, foram
afetados pelas três linhagens.
“Ainda faremos estudos clínicos.
Se os resultados forem confirmados, podem ajudar os médicos a
prever a gravidade de uma infecção conforme a linhagem que a
provocou, e aplicar tratamentos
sob medida”, diz o médico Robert
Yolken, neurovirologista do Centro
Infantil Johns Hopkins.
O artigo Differential Effects of
Three Canonical Toxoplasma
Strains on Gene Expression in
Human Neuroepithelial Cells foi
publicado na edição de março de
Infection and Immunity.
Fonte: Medica.de
Pesquisadores do Centro Médico
Weill Cornell, nos EUA, desenvolvem um teste de sangue capaz de
detectar enfisema pulmonar antes
de surgirem os sintomas.
Segundo o coordenador da pesquisa, o médico Ronald G. Crystal, o
teste mede as partículas eliminadas pelos capilares que circundam
os alvéolos nos pulmões. Essas
partículas são resíduos deixados
pelo ar que entra nos pulmões,
inclusive pela fumaça do cigarro.
Ele diz que, à medida que os
capilares são danificados, os
resíduos são transportados pelo
sangue e podem servir como um
marcador da doença. Então, eles
começaram a procurar por sinais de
micropartículas endoteliais.
“Todos nós temos algum nível
dessas micropartículas no sangue.
Foto: Vildan Uysal / stock.xchng
Teste de sangue para detecção precoce de enfisema
Procuramos casos em que elas
estão em níveis elevados, o que
sugere danos nos alvéolos”, diz
o médico.
A pesquisa investigou três grupos –
indivíduos saudáveis não fumantes,
fumantes saudáveis e fumantes
com indícios de danos pulmonares.
Todos foram submetidos a testes de
função pulmonar.
Os resultados mostraram 95% de
correlação positiva entre os níveis
elevados no sangue de micropartículas endoteliais e os resultados
anormais dos testes pulmonares.
Para Crystal, isso significa que
foram detectados quase todos os
casos de início de enfisema.
Ele esclarece que o teste ainda
precisa ser aplicado a grupos
maiores para ser validado.
O artigo Circulating Endothelial
Microparticles as a Measure of
Early Lung Destruction in Cigarette
Smokers foi publicado na edição on
line de 11 março de 2011 de
American Journal of Respiratory
and Critical Care Medicine.
Fonte: Medica.de
Proteína pode ser usada em vacina contra a tuberculose
Foto: divulgação
Uma proteína secretada pelo
Mycobacterium tuberculosis e
muito específica para a tuberculose pode ser usada em uma nova
vacina contra a doença, que mata
4,7 mil pessoas por dia em todo o
mundo. Atualmente, são registrados 9 milhões de novos casos de
tuberculose a cada ano.
A única vacina disponível hoje em
dia é a BCG, que tem limitações em
sua eficácia.
O estudo identificou a proteína
EspC, que aciona nos indivíduos
infectados uma resposta imunológica muito forte. Como essa
reação não ocorre na presença da
BCG, uma vacina com a EspC pode
ser mais eficaz.
Foi examinada a resposta imune à
proteína em 45 pessoas com
infecção ativa, em 27 com infecção
latente e em 27 não infectadas que
receberam BCG (grupo controle).
Os indivíduos com infecção ativa e
latente apresentaram uma resposta muito forte. Apenas dois casos
do grupo controle responderam ao
antígeno, o que demonstra a
especificidade da resposta,
segundo os pesquisadores.
“A proteína também pode ser
usada em diagnóstico porque a
resposta imunológica que ela
provoca só ocorre nos indivíduos
infectados pela bactéria mas não
em quem não está infectado e
recebeu a BCG. Com isso, seria
possível diferenciar os dois grupos”, explica o coautor do estudo
Ajit Lalvani (foto), do Colégio
Imperial de Londres (www.imperial.ac.uk), do Reino Unido.
O artigo EspC is a highly immunodominant E1-dependent secreted
antigen specific for
Mycobacterium tuberculosis
infection foi publicado na edição
on line de 18 de março de 2011 de
Proceedings of the National
Academy of Sciences.
Fonte: Colégio Imperial de Londres
11
Foto: LSTM
Artesunato supera quinino em malária grave
O quinino pode perder o posto de
principal medicamento para tratar
casos graves de malária. É o que
sugere um estudo de revisão da
Escola de Medicina Tropical de
Liverpool - LSTM (www.lstmliverpool.ac.uk), no Reino Unido.
Segundo o trabalho, o artesunato,
derivado de ervas da medicina
chinesa, é mais eficaz na prevenção de morte.
A malária grave ocorre quando a
doença afeta a função dos órgãos
vitais e está associada a algumas
situações de malária cerebral.
O trabalho abrange 1.664 adultos e
5.765 crianças de várias regiões da
África e da Ásia. Os resultados
mostram que o artesunato reduz
em 39% o risco de morte em adultos
e 24% em crianças, comparado com
o quinino. Em adultos, as mortes
causadas pela malária grave
diminuíram de 241 por 1.000, com
quinino, para 147, com artesunato.
Em crianças, a redução nas mortes
foi de 108 por 1.000, com quinino,
para 83, com artesunato.
tratamento com artesunato”,
afirma David Sinclair, que liderou a
equipe de revisão.
Segundo a Organização Mundial de
Saúde, o artesunato intravenoso é
recomendada como tratamento de
adultos e crianças com malária
grave em qualquer lugar do mundo.
O artigo Artesunate versus quinine
for treating severe malaria foi
publicado em março de 2011 em
Cochrane Database of Systematic
Reviews.
“O equilíbrio entre benefícios e
efeitos colaterais é favorável ao
Fonte: Science Daily
Feitiço contra o feiticeiro
As bactérias frequentemente usam
toxinas para atacar as células do
hospedeiro. Ao mesmo tempo, precisam de defesas para evitar que suas
próprias toxinas as destruam.
Pesquisadores da Escola de Medicina
da Universidade de Washington em St.
Louis (www.wustl.edu), nos EUA,
descreveram um desses mecanismos
de proteção, o que pode abrir caminho
para novas classes de antibióticos.
Eles determinaram a estrutura de
uma toxina e sua antitoxina na
Streptococcus pyogenes (foto),
bactéria comum que causa desde
infecções na garganta até febre
reumática. Na bactéria, a antitoxina
mantém a toxina inativa.
“A bactéria tem que expressar esse
antídoto. Sem a antitoxina, ela se
autodestruiria. Este é seu calcanhar de Aquiles e queremos explorá-lo”, diz Craig L. Smith, autor
principal do estudo.
12
A equipe acredita ter encontrado uma
forma de desativar a antitoxina,
deixando a toxina livre para atacar a
própria bactéria. Agora, eles pretendem testar determinados fármacos
que também façam isso.
Smith explica que existe uma guerra
sem fim entre as bactérias e seus
hospedeiros.
“A bactéria secreta a toxina e temos
formas de contra-atacá-la, através de
nosso sistema imunológico e com a
ajuda de antibióticos. Mas como as
bactérias desenvolveram resistência
a esses medicamentos, é preciso criar
novas gerações de antibióticos”,
acrescenta.
O artigo Structural basis of
Streptococcus pyogenes immunity to
its NAD+ glycohydrolase toxin foi
publicado na edição de 9 de fevereiro
de 2011 de Structure.
Fonte: Universidade de Washington
Tuberculose resistente aumenta no mundo
No Dia Mundial do Combate a
Tuberculose, 24 de março, a
Organização Mundial de Saúde
(OMS) publicou um relatório
alertando que, até 2015, mais
de 2 milhões de pessoas no
mundo podem contrair a
tuberculose multirresistente
aos tratamentos convencionais.
Segundo o documento, até um
terço da população mundial
está infectada, mas só um
pequeno grupo vai desenvolver a doença.
Em 2008, foram registrados 440
mil casos da forma multirresistente da doença e houve 150
mil mortes. Em 2009, 9,4
milhões de pessoas foram
diagnosticadas com tuberculose e houve 1,7 milhão de
mortes, incluindo 380 mil
portadores do vírus HIV. O Brasil
integra o grupo dos 22 países
em desenvolvimento que
concentram 80% dos casos
mundiais da doença. Por ano,
são notificados cerca de 72 mil
casos e 5 mil mortes.
“Muitos países fizeram progressos. Mas, apesar da escala de
esforços, o mundo precisa fazer
muito mais para cuidar dos
pacientes com esse problema”,
disse a diretora-geral da OMS,
Margaret Chan na apresentação
do relatório.
Segundo o Ministério da Saúde,
o número de casos novos da
doença caiu de 73.673 para
70.601 entre 2008 e 2010 –
redução de 3 mil casos novos no
período. Com isso, a taxa de
incidência baixou de 38,82 para
37,99. No país, a tuberculose é
a terceira causa de óbitos por
doenças infecciosas e a primeira em pessoas com aids.
Fontes: jornal O Estado de
S.Paulo e Ministério da Saúde
Nanopartícula orgânica usa som e calor contra tumores
Uma equipe do Hospital Princesa
Margaret (www.uhn.ca), no Canadá,
criou uma nanopartícula orgânica não
tóxica e biodegradável que usa luz e
calor para tratar câncer e transportar
medicamentos até o tumor.
produzir uma imagem fotoacústica –
combina luz e som – de alta resolução
para que se possa localizar e destruir
os tumores. Assim que a partícula
atinge o alvo, ela se torna fluorescente para sinalizar que chegou lá.
“No laboratório, combinamos duas
moléculas conhecidas, clorofila e
lipídios, para criar uma nanopartícula que pode ser empregada em
diversas aplicações em que se usa luz
(biofotônica). Sua estrutura é
semelhante a um balão colorido de
água, que pode ser preenchido com
medicamentos para levá-los até
tumores específicos”, diz o médico
Gang Zheng, que lidera a pesquisa.
Zheng diz que essa nanopartícula é
um “pacote completo” para ser
utilizada em vários tipos de tumores e
opções de tratamento. Ele também
destaca sua segurança de uso porque
é orgânica e biodegradável.
Ele explica que nessa forma de
terapia fototérmica a nanopartícula
absorve grande quantidade de luz e
calor, provocada por um facho de
laser, para destruir o tumor, depois
que se liga a ele. Ela também pode
14
“Estamos muito animados com suas
possibilidades de aplicações clínicas”, completa.
O artigo Porphysome nanovesicles
generated by porphyrin bilayers for
use as multimodal biophotonic
contrast agents foi publicado na
edição on line de 20 de março de
Nature Materials.
Fonte: Science Daily
Brasil bate recorde
em doação de órgãos
Em 2010, foram registrados 1.896 doadores, contra
1.658 do ano anterior – aumento de 14%. Com esses
números, o Brasil alcança a marca de 9,9 doadores por
milhão de pessoas (PMP) – um recorde. Segundo o
Ministério da Saúde, isso ocorreu devido ao fortalecimento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e ao
aporte cada vez maior de recursos no setor.
A média nacional de doações (9,9 pmp) aumentou
13,8% em relação a 2009, quando o índice era de 8,7
pmp. Nos últimos sete anos, a média de crescimento
anual tem sido de 7%. Alguns estados, como Santa
Catarina e São Paulo, mantêm índices de 17 pmp e 21
pmp, respectivamente, que são próximos aos de
países desenvolvidos no setor, como Espanha e
Canadá, que têm médias acima de 20 doadores pmp.
O número de transplantes de órgãos sólidos (coração,
fígado, pulmão, rim, pâncreas) cresceu 7% em apenas
um ano, seguindo a tendência de crescimento sustentado. Em 2010, foram realizados no Brasil 6.422 transplantes desse tipo, enquanto que em 2009 foram 5.999
O total
de transplantes – considerando órgãos
sólidos, tecidos (córneas) e células (medula) – subiu de
20.253, em 2009, para 21.040, no ano passado. A
ampliação do número de transplantes no Brasil se
deve, também, ao aperfeiçoamento dos processos de
doação, como notificações por morte encefálica mais
precoces, ao cuidado intensivo dos doadores e a
melhorias logísticas.
Fonte: Ministério da Saúde
15
Engenharia de tecidos contra o infarto
Criar novos vasos ou substituir
o tecido danificado após o
infarto para restabelecer o
fluxo sanguíneo. Equipes do
Instituto do Coração - InCor
(www.incor.usp.br), da USP, e
do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts - MIT (web.mit.edu), dos EUA, iniciaram um
estudo em conjunto para
desenvolver alternativas que
possam inibir ou retardar a
deterioração das células do
tecido cardíaco após ocorrer o
infarto do miocárdio. O nome
do projeto é Injectable biopolymers and cells therapy:
improvement of cardiac repair
after myocardium infarction.
“A técnica utiliza o conceito
de engenharia de tecidos para
combinar células e uma matriz
biopolimérica para prevenir a
morte das células próximas ao
infarto e estimular a formação
de novos vasos”, diz José
Eduardo Krieger, diretor do
Laboratório de Genética e
Cardiologia Molecular do Incor
e professor da USP.
Biopolímeros são plásticos
biológicos fabricados a partir de
fibrina ou colágeno, retirados
do próprio paciente, ou de
materiais sintéticos.
Segundo Elazer Edelman, do
Centro de Engenharia
Biomédica do MIT, as células
com os biopolímeros têm maior
chance de permanecer no local
porque o material age como
uma cola. Outra vantagem é
que são potentes biorregulatórios e secretam fatores que
podem contribuir para reparar
o tecido danificado.
Fonte: Agência Fapesp
Novas regras para Centros de Tecnologia Celular
Os Centros de Tecnologia
Celular (CTC), que fornecem
células humanas e seus derivados para pesquisa clínica e
terapia, terão que se adequar
às novas regras da Agência
Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
A RDC 9/2011, publicada no
Diário Oficial da União (DOU)
de 16 de março, estabelece
requisitos técnico-sanitários
mínimos para o funcionamento
desses serviços.
As normas abrangem os procedimentos de coleta, processamento, acondicionamento,
armazenamento, testes de
controle de qualidade, descarte, liberação para uso e transporte de células humanas e seus
derivados, e têm o objetivo de
garantir a segurança e a qualidade das células.
16
A resolução se aplica a todos os
estabelecimentos, públicos ou
privados, que realizam atividades com células humanas e
seus derivados com finalidade
de pesquisa clínica ou terapia.
Excluem-se da resolução os
estabelecimentos que utilizam
células humanas e seus derivados em pesquisa básica e préclínica, assim como os estabelecimentos que realizam
procedimentos relativos a
células progenitoras hematopoéticas (RDC nº 56/2010) e
aquelas com finalidade de
reprodução humana assistida
(RDC nº 33/2006).
A Agência deu prazo de um ano
para os CTC se adequarem às
novas exigências. O texto da
RDC 9/2011 está no site da
Anvisa (www.anvisa.gov.br).
Fonte: Imprensa da Anvisa
Transmissão vertical do HIV reduz anticorpos em bebês
Um estudo do Colégio Imperial de Londres
(www3.imperial.ac.uk), no Reino Unido, e da
Universidade de Stellenbosch (www.sun.ac.za), na
África do Sul, descobriu que bebês de mães com aids
nascem com níveis muito baixos de anticorpos contra
infecções bacterianas.
“Nossa pesquisa sugere que esses níveis contribuem
para reduzir a proteção dos bebês contra infecções
antes que eles sejam vacinados. Apesar de serem mais
vulneráveis nos primeiros meses de vida, a boa notícia
é que eles respondem bem à vacinação. Eles devem
ser vacinados logo que nascem ou é preciso vacinar a
mãe durante a gravidez”, diz a autora principal do
estudo, a pediatra Christine Jones (na foto, à esquerda), da instituição britânica.
ao nascerem e até quatro meses depois de receberem
as vacinas de rotina.
Um terço das mulheres HIV-negativo apresentou níveis
baixos de anticorpos. Isto sugere que seus filhos
também podem não ter a proteção ideal, apesar das
mães serem saudáveis.
O artigo Maternal HIV Infection and Antibody
Responses Against Vaccine-Preventable Diseases in
uninfected infants foi publicado em 8 de fevereiro de
2011 no Journal of the American Medical Association.
Fonte: AlphaGalileo
Foto: divulgação
Dados obtidos na África do Sul mostram que filhos de
mães HIV-positivo, mas que não foram infectados, são
mais suscetíveis a pneumonia e meningite e têm risco
quatro vezes maior de morrer antes de completar um
ano de vida, comparado com filhos de mães sem HIV.
O estudo reuniu 109 mães infectadas e não infectadas
em um centro de saúde na periferia da Cidade do
Cabo, na África do Sul. Foram medidos os níveis de
anticorpos nas mães na ocasião do parto e nos bebês
Trem molecular usa origami de DNA
Um motor em escala molecular que se
desloca sobre “trilhos” de DNA para
transportar medicamentos. Esta é a
proposta de pesquisadores das
Universidades de Kyoto (www.kyotou.ac.jp), no Japão, e de Oxford
(www.ox.ac.uk), no Reino Unido.
Eles utilizaram a técnica de “origami de
DNA”, na qual são feitas dobraduras no
ácido para criar formas em duas ou três
dimensões em escala nanométrica (1 nm = 1
milionésimo de mm). Com isso, as fitas de
DNA são os trilhos, com 100 nm de comprimento, e os pares de base são os dormentes
da linha férrea. Sobre ela desloca-se uma
célula, que faz o papel do motor.
“Os trilhos e o motor interagem para gerar
um movimento para a frente. Variando a
distância entre os dormentes, por exemplo, podemos ajustar a velocidade do
movimento”, explica um dos coautores
Masayuki Endo, de Kyoto.
Com esse dispositivo, os pesquisadores
acreditam que seja possível criar
modelos de transporte de medicamentos e linhas de montagem moleculares
para fabricar ribossomos sintéticos.
“O origami de DNA permite construir
estruturas nanométricas e micrométricas muito precisas, com trilhos mais
longos, desvios e cruzamentos, como
em uma ferrovia comum”, avalia outro
coauitor Hiroshi Sugiyama
O artigo Direct observation of stepwise
movement of a synthetic molecular
transporter foi publicado na edição on
line de 6 de fevereiro de 2011 de Nature
Nanotechnology.
Fontes: Inovação Tecnológica e
Universidade de Kyoto
O motor desloca-se a uma velocidade
média de 0,1 nm por segundo.
17
Pólio é detectada em menos tempo
O Instituto Oswaldo Cruz - IOC (www.ioc.fiocruz.br),
órgão da Fiocruz, desenvolveu um método que reduz
de três para uma semana o tempo para detectar o vírus
da poliomielite e ainda permite identificar o
sorotipo de poliovírus (foto) ou de outro
enterovírus presente na amostra.
A técnica combina uma etapa inicial de
propagação viral em cultivos celulares seguida de PCR e análise do
material genético viral por sequenciamento nucleotídico. Segundo o
pesquisador Edson Elias, chefe do
Laboratório de Enterovírus do IOC,
a novidade não está no uso de PCR,
mas na sua aplicação na detecção
direta do vírus.
Ele esclarece que outras propostas de
diagnóstico rápido baseiam-se apenas no
uso de PCR, que se restringe a identificar a
presença do poliovírus.
O método do IOC, que está em fase experimental nos
laboratórios do Instituto, pode ser usado em amostras
de fezes ou líquor.
“O vírus causador da poliomielite tem um grande
poder de disseminação. Por isso, quanto mais rapidamente for detectado, mais eficientes serão as medidas tomadas para controle”, diz Elias.
“Os poliovírus são os mais graves
dentre os enterovírus. Porém, a
doença é um evento muito raro.
De mil pessoas infectadas com o
vírus selvagem, somente uma
ou duas irão desenvolver a
doença paralítica. As outras
terão sintomas como os de um
resfriado comum e também
podem acontecer casos de
meningite”, acrescenta o
pesquisador.
O artigo Evaluation of a protocol
for rapid diagnosis of enterovirus
associated with acute flaccid paralysis
cases foi publicado na edição de dezembro
de 2009 de Journal of Clinical Virology.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
Menos transfusões, mais segurança
Um estudo da Faculdade de Medicina
da Universidade Loyola (www.luc.edu), nos EUA, mostra que pacientes
submetidos a transfusões nos
últimos dez anos estão mais suscetíveis a infecções e permanecem mais
tempo hospitalizados, o que pode
resultar em outros problemas.
O estudo mostrou que, após o início
desse programa, melhorou a segurança dos pacientes e diminuiu o
número de transfusões, o que
resultou em redução de custos
hospitalares. O estudo e os resultados foram apresentados na convenção anual do Colégio Americano de
Patologistas (CAP), realizado em
Segundo o diretor médico do
setembro, em Chicago.
Departamento do Hospital
Universitário de Loyola, Phillip J. “Assegurar que só ocorram transfuDeChristopher, ocorrem muitas sões quando forem realmente
transfusões desnecessárias. Ele diz necessárias ajuda a diminuir as
que nos EUA, por exemplo, a quanti- complicações que elas podem
dade de plasma transfundido por provocar. Apesar de salvar vidas,
paciente é três vezes maior que no elas criam situações de riscos de
Canadá e na Europa.
sérias reações imunológicas. O
manejo adequado do sangue tamA Universidade Loyola desenvolveu
bém ajudaria a aliviar a carência
um programa de gestão de sangue,
crônica, especialmente nas férias,
no qual foram criados protocolos
quando diminui o número de doadoque estabelecem o uso mais adequares”, alerta DeChristopher.
do de sangue, com indicações
baseadas em evidências e inclui Fonte: LabMedica.es
programas de educação para
médicos e enfermeiras.
18
Agenda regulatória da Anvisa para 2011/2012
Foi publicada no Diário Oficial da União de 18 de fevereiro a Agenda Regulatória da Agência Nacional de
vigilância Sanitária (Anvisa). Estão relacionados 93 itens que serão debatidos e regulados entre 2011 e 2012.
Ainda este ano deve ser feita a revisão dos Requisitos para Aprovação de Projetos Físicos de Estabelecimentos
de Saúde (item 89).
Entre os temas para 2012 estão previstos:
?
Revisão do Agrupamento de Materiais de Uso em Saúde para Fins de Registro e Cadastro (item 62);
?
Revisão das Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico de Uso In Vitro (item 64);
?
Revisão do Registro e Cadastramento de Produtos de Uso em Diagnóstico In Vitro (item 69);
?
Transporte de Material Biológico Humano no Território Nacional (item 78);
?
Revisão do Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (item 87);
?
Revisão dos requisitos de Infraestrutura de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (item 88).
O site da Anvisa (www.anvisa.gov.br) apresenta o link para as páginas do D.O.U, com a Agenda Regulatória da
Agência.
Fonte: Imprensa da Anvisa
Resistência aos antimicrobianos na mira
Em 7 de abril foi comemorado o
Dia Mundial da Saúde 2011, este
ano, dedicado à resistência aos
antimicrobianos, uma ameaça
para a atenção aos pacientes e
ao controle das doenças em todo
o mundo.
facilita o aparecimento de “superbactérias” resistentes aos principais antibióticos e cria a necessidade de tratamentos novos, mais
caros e mais complexos.
De acordo com a OMS, as comemorações do Dia Mundial da Saúde
tiveram o objetivo de despertar a
consciência sobre os fatores que
contribuem para a resistência aos
antimicrobianos, construir o
compromisso para encontrar
soluções comuns através das
doenças, e impulsionar a implementação de políticas e práticas
que possam prevenir e conter a
resistência aos antimicrobianos.
A resistência aos antimicrobianos
é um obstáculo importante para o
êxito no controle do HIV, da
malária e da tuberculose – três das
principais causas de mortalidade
por doenças infecciosas no mundo, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
Esse problema também faz com
que se torne mais difícil tratar as
infecções adquiridas nos hospitais,
Fonte: OMS
Notícias
medicina
LABORATORIAL
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Medicina Laboratorial
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20
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Saúde e sustentabilidade
O Sindhosp lançou seu anuário
2011, uma coletânea de
artigos e dados reunidos sob o
tema “Saúde, Meio Ambiente
e Qualidade de Vida - Ações
Integradas no Cuidado ao
Cidadão”.
meio ambiente, contribuindo
para a melhoria da qualidade
de vida e para a sustentabilidade do planeta”, alerta o
presidente do Sindhosp,
Dante Montagnana.
O Anuário Sindhosp 2011 tem
tiragem de 15 mil exemplares
e é distribuído gratuitamente
para hospitais, laboratórios,
clínicas, governo, operadoras
de planos de saúde e instituições representativas da área
“Nós, sociedade civil organi- da saúde em todo o Brasil e
zada, cidadãos e empresas imprensa.
precisamos agir com cons- Fonte: Assessoria de Imprensa
ciência na preservação do do Sindhosp
O objetivo é provocar a
reflexão sobre as ações
relacionadas a esses assuntos e que devem ser integradas, tendo o cidadão como
principal fim.
Índice de HPV é
alto em homens
Pesquisa feita durante quatro anos com 1.159 homens
no Brasil, Estados Unidos e México mostra que 50%
deles têm HPV. Todos eram voluntários e tinham
entre 18 e 70 anos. O resultado surpreendeu os
pesquisadores porque a prevalência é muito maior
que nas mulheres, em que o percentual de infecção
pelo vírus não ultrapassa 20%. Participaram do estudo
pesquisadores do Instituto Ludwig, em São Paulo.
Fonte: jornal O Estado de S.Paulo
Maior risco de
transmissão do HIV
A quantidade de vírus HIV na secreção genital em
casais heterossexuais ajuda a calcular o risco de
infecção. É o que sugere o estudo Genital HIV-1 RNA
Predicts Risk of Heterosexual HIV-1 Transmission,
publicado em 7 de abril na revista Science
Translational Medicine. A pesquisa ajuda a entender
o mecanismo biológico relacionado à transmissão
durante a relação sexual. Também foram levados em
consideração dados de dezenas de estudos e mais de
20 anos de pesquisa sobre o assunto.
Foram analisadas amostras da região cervical de
1.805 mulheres, inclusive de 46 que transmitiram o
vírus para seus parceiros, e o sêmen de 716 homens,
incluindo 46 que infectaram as parceiras.
Fonte: Estadão Online
Mais restrições à talidomida
A Anvisa vai controlar ainda mais a venda da talidomida a partir de maio, com o objetivo de diminuir os
problemas pelo uso inadequado do medicamento,
responsável pela má formação de fetos quando
utilizado por gestantes. Serão distribuídas cartilhas
nos municípios que registraram mais casos. Será
incluída na embalagem do medicamento a imagem de
uma criança afetada pela talidomida e alertas sobre
seu uso. A talidomida é empregada no tratamento de
câncer, lúpus eritematoso sistêmico, hanseníase e
aids (úlcera aftoide idiopática).
Fonte: Agência Brasil
Brasil fabrica novos
medicamentos
Parkinson, aids, artrite reumatoide e doença de
Crohn podem ser combatidas com novos medicamentos que serão produzidos no país, a partir de parcerias
entre empresas públicas e privadas. Os acordos
fortalecerão o complexo industrial brasileiro e
resultarão em uma economia de R$ 700 milhões em
até cinco anos, período em que o país deve se tornar
autossuficiente na produção desses fármacos.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as
medidas também preveem redução do déficit anual
de mais de US$ 10 bilhões na balança comercial do
setor de saúde.
Fonte: Folha de S.Paulo Online
21
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