PRIMEIRO
CONGRESSO
PERIOPERATÓRIO
DO CENTRO HOSPITALAR BARREIRO MONTIJO, E.P.E.
Resumos
DESAFIOS DE HOJE
PARA O BLOCO OPERATÓRIO DE AMANHÃ
DESAFIOS DE HOJE
PARA O BLOCO OPERATÓRIO DE AMANHÃ
Comunicação Livre 1
Cuidados de Enfermagem Perioperatórios:
a Teoria do Autocuidado de Dorothea E. Orem
Tiago Manuel Magalhães da Silva; António Manuel Martins de Freitas
ESE IPS
A utilização de um referencial teórico facilita a prática de enfermagem a diversos níveis da prestação
de cuidados, incluindo os processos de investigação (Kumar, 2007; Tomey & Alligood, 2004). A Teoria
de Orem não é exceção, uma vez que também providencia bases conceptuais que permitem questionar
a prática quotidiana da prestação de cuidados. Nesta conceptualização o cliente é visto sob uma perspetiva holística, ativo no seu processo de saúde, procurando voluntariamente autocuidar-se.e a enfermagem é definida pragmaticamente, permitindo assim expandir facilmente os limites da investigação
(Orem, 2001; Bernier, 2002; Davidson, 2012). Aplicável a inúmeras áreas de atuação em enfermagem,
a teoria do autocuidado permite englobar pessoas em diferentes estádios de saúde e de vida, desde
o perioperatório, ao internamento, à hemodialise, aos cuidados continuados, fornecendo uma perspetiva pragmática da prestação de cuidados que promove a expansão dos limites da investigação (Kam
& Werner, 1990; Kumar, 2007; Simmons, 2009; Sürücü & Kızılcı, 2012; Williamson, 2001).
A definição do conceito de enfermagem por Orem é muito semelhante à da AORN (Kam & Werner,
1990, p. 1365), no qual o processo de enfermagem se baseia em diagnósticos, planeamento, execução
e sua avaliação. A teoria de Orem torna-se especialmente apropriada em ambiente perioperatório na
medida em que considera o cliente como o centro de toda a ação. A pessoa é vista como um participante ativo na tomada de decisão clinica, são satisfeitas as suas necessidades de autocuidado no pré,
intra e pós-operatório segundo os diferentes estádios de dependência: desde o completamente autónomo, em que as necessidades de educação e esclarecimento precisam de ser colmatadas; passando
pelo parcialmente compensatório (como por exemplo, na vigilância de uma pessoa submetida a uma
raquianestesia); até ao totalmente compensatório (como é o caso de uma pessoa submetida a uma
anestesia geral).
Todo este processo depende do estabelecimento de uma forte relação de confiança entre o cliente e
o enfermeiro, de forma a permitir à pessoa e seus familiares ou pessoas significativas, o controlo sobre
a sua situação de saúde, através da participação nas tomadas de decisão e participando ativamente
em todo o processo perioperatório (Simmons, 2009).
Este trabalho visa contribuir como um suporte teórico à prática de cuidados da Enfermagem Perioperatória.
Bibliografia
Bernier, F. (2002). Applying Orem’s Self-Care Deficit Theory of Nursing To Continence Care: Part 2. Urologic Nursing, 22(6).
Kam, B. W., & Werner, P. W. (1990). Self-Care Theory. AORN Journal, 51(5), 1365–1370. doi:10.1016/S0001-2092(07)70159-X
Kumar, C. P. (2007). Standardized Nursing Languages in a Case Study of a Woman with Diabetes, 18(3).
Simmons, L. (2009). Dorthea Orem’s Self Care Theory as Related To Nursing Practice in Hemodialysis. Nephrology Nursing Journal, 36(4), 419–422.
Sürücü, H. A., & Kızılcı, S. (2012). Use of Orem’ s Self-Care Deficit Nursing Theory in the Self-Management Education of Patients
with Type 2: A Case Study, 29(1), 53–60.
Tomey, A. M., & Alligood, M. R. (2004). Teóricas de enfermagem e a sua obra (Modelos e teorias de enfermagem) (5a ed., p. 750).
Loures: Lusociência.
Williamson, K. (2001). An Individualized Telephone Educational Intervention for Patients following Coronary Artery Bypass Graft
Surgery During the First Three Weeks After Discharge: Using Orem’ s Self-Care Deficit Nursing Theory in Interventional
Research, 16(4), 54–56.
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Comunicação Livre 2
Integração de Enfermeiros em Bloco Operatório
Ana Catarina Nobre Dantas Carvalho; Roberto Felipe Câmara Correia;
Vera Maria Rocha Busca
BO do CHBM
Objectivos: • Realçar a importância do Processo de Integração de Enfermeiros em Bloco Operatório;
• Dar a conhecer o processo de integração existente no Bloco Operatório do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo; • Apresentar plano instituído para integração de novos enfermeiros, nas diversas funções:
enfermeiro de anestesia, circulante, instrumentista e UCPA.
Método: Expositivo/Participativo.
Material: Projector Multimédia; Computador Portátil.
O presente trabalho pretende sobretudo a partilha do Programa de Integração de novos elementos
Enfermeiros no Bloco Operatório do Centro Hospitalar Barreiro Montijo E.P.E.
Com base no Guia de Integração de Enfermeiros no Bloco Operatório, realizado pelo próprio serviço,
cujo objectivo é “dar resposta a todo um conjunto de dúvidas que se colocam aos Enfermeiros que iniciam a sua integração no Bloco Operatório”- Guia de Integração de Enfermeiros no Bloco Operatório
(2013), iremos demonstrar como é realizado o Processo de Integração no Bloco Operatório, tendo em
conta as diferentes funções do Enfermeiro: Enfermeiro de Anestesia, Enfermeiro Circulante, Enfermeiro
Instrumentista e Enfermeiro de UCPA, respeitando os objectivos de cada função, bem como os tempos
necessários/estimados à obtenção de cada um.
A integração de um novo elemento em determinado serviço, é um processo que promove sobretudo o
desenvolvimento de competências profissionais, contribuindo consequentemente para a melhoria da
qualidade do exercício profissional.
O funcionamento de determinada Organização/Serviço, só é possível quando os elementos integrantes
da mesma desempenham adequadamente as suas funções, atingindo os objectivos e missão da Organização/Serviço contratante. Assim, segundo AESOP (2012), a integração de um individuo na organização entende-se como “Processo através do qual o individuo apreende o sistema de valores, normas
e padrões de comportamento requeridos pela organização/Serviço em que ingressa”.
O Processo de Integração de um Enfermeiro no serviço de Bloco Operatório é um processo complexo,
demorado, com várias etapas, que requer não só empenho do novo elemento como também exige ao
mesmo uma participação activa, formação contínua, espírito crítico e interacção com o enfermeiro integrador e a restante equipa, colocando questões e pedindo esclarecimentos sempre que necessário.
A elaboração de um Programa de Integração será sempre indispensável, para a obtenção das “competências comportamentais – Saber fazer, saber ser/ saber estar” – AESOP (2012). Os conteúdos bem
como o tempo estipulado para a realização e concretização de determinados objectivos, em cada uma
das funções, não são estanques, devem ser adaptados o mais possível ao novo elemento, pois o ritmo
de aprendizagem difere de elemento para elemento.
Deve-se ainda ter em conta, na elaboração de um Programa de Integração de Enfermeiros no Bloco
Operatório, se o mesmo já possui experiencia profissional ou não, e se sim, se é em serviço de Bloco
Operatório, não esquecendo que um enfermeiro em integração em contexto de Bloco Operatório é
sempre iniciado.
Bibliografia
AESOP – Enfermagem Perioperatória - Da filosofia à Prática dos Cuidados. Lisboa: Lusodidacta, (2012).
Guia de Integração de Enfermeiros no Bloco Operatório Centro Hospitalar Barreiro Montijo, revisto em 2013.
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Comunicação Livre 3
Uma Aventura no Bloco Operatório
Alcina Maria Ferreira Ascenso da Silva Mendes; Susana Cristina Domingos Gaspar;
Marina Alexandra Henriques
BO do HEM
A proposta de apresentação do Guia de Acolhimento “Uma Aventura no Bloco Operatório!!!" nas Comunicações Livres, tem como principal interesse divulgar/sugerir princípios e estratégias Sistematizadas
para desmistificar o medo/ansiedade do bloco operatório e simultaneamente ganhar a confiança da
criança/família.
Os enfermeiros são o grupo profissional que tem mais contacto com os doentes, pelo que lhes compete
uma parte da responsabilidade na procura da qualidade dos cuidados que prestam. Responsabilidade
profissional, que é sublinhada no Código Deontológico do Enfermeiro pela Ordem dos Enfermeiros,
artigo 88.º. “Da excelência do exercício: o enfermeiro procura, em todo o ato profissional, a excelência
de exercício, assumindo o dever de: Analisar regularmente o trabalho efectuado e reconhecer eventuais
falhas que mereçam mudança de atitude…”, este artigo desafia os enfermeiros para a procura constante da melhoria da qualidade. Foi nesta procura constante que surgiu o referido Guia de Acolhimento.
Objetivo geral: Promover a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem à criança/família com
a criação de boas práticas.
Objetivos específicos: Diminuir o medo/ansiedade do desconhecido à criança/família; Ajudar a promover e/ou reforçar a autoconfiança e o bem-estar da criança/família.
Este Guia de Acolhimento pretende explicar de forma simples, clara e concisa:
“O que é um bloco operatório”;
“Quais os cuidados a ter para entrar no bloco operatório”;
“Como entro no bloco operatório?”;
“Com quem vou estar?”;
“Quem é quem?”;
“O que vou encontrar?”;
“O que vai acontecer?”;
“Quando saio?”
“Aprender a brincar” é o slogan que se pretende, privilegia-se um espaço de “brincadeira” com os objetos
reais para a indução anestésica, com a presença constante de um dos pais ou do elemento de referência,
sem esquecer aquele objeto especial que “nos faz sentir bem” (chucha, fralda, boneco, etc.).
Este é um momento lúdico e único de descoberta, partilha, descontracção, confiança e colaboração,
que espelha bem a arte do cuidar.
O bloco operatório é por si só um desafio constante e compete a cada um de nós contribuirmos para
a melhoria dos cuidados. Este pretende ser, hoje, um pequeno contributo para a melhoria contínua da
qualidade do exercício profissional dos enfermeiros, para que o bloco operatório de amanhã se apresente como uma aposta ganha na criação de um ambiente mais seguro, eficiente e centrado naquele
que é o único ator principal, responsável pela necessidade da existência de profissionais de saúde
– o doente, neste contexto a criança assume um especial destaque.
Palavras-chave: Criança, Acolhimento, Qualidade, Segurança, Cuidar.
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Comunicação Livre 4
A construção de um curriculum na formação
pós-graduada em Enfermagem perioperatória
– a experiência da ESS do IPS
Freitas, António; Nunes, Lucília; Ferrito, Cândida
ESS / IPS
A formação em Enfermagem Perioperatória, no passado, ficou limitada à formação inicial dos enfermeiros, sendo inexistente uma formação de caracter formal que possibilitasse o desenvolvimento
de competências nesta área de prestação de cuidados. Desta forma, a formação dos enfermeiros
perioperatórios ocorreu essencialmente através dos pares, pela formação em serviço ou formação
contínua.
Com vista a colmatar esta lacuna formativa, o Departamento de Enfermagem da ESS do IPS, iniciou
no ano letivo de 2010, a primeira Pós-graduação em Enfermagem Perioperatória, desenvolvendo uma
parceria com a única associação profissional nesta área. A construção curricular do curso assentou
essencialmente nos pressupostos que Bolonha trouxe para o Ensino Superior, o currículo proposto
pela EORNA, as competências do formado do IPS e do Departamento de Enfermagem, de forma a
poder capacitar os enfermeiros para responder a situações complexas em contexto perioperatório.
Esta comunicação pretende descrever a construção curricular do curso de Pós-graduação em Enfermagem Perioperatória da ESS/IPS e dar a conhecer os projectos que foram desenvolvidos nos diferentes contextos perioperatórios.
DESAFIOS DE HOJE
PARA O BLOCO OPERATÓRIO DE AMANHÃ
Poster
Relação Ajuda no Bloco Operatório
Anabela Gonçalves; Ana Henrique; Cristiana Gaspar; Joana Cardoso; Marta Martins
BO do CHBM
O Enfermeiro Perioperatório identifica as necessidades físicas e psico - sociais do utente pondo em
prática um plano de cuidados individualizado com a finalidade de restabelecer a saúde e o bem-estar
do utente antes, durante e após a cirurgia.
A função do Enfermeiro Perioperatório consiste em garantir e disponibilizar ao utente e ao ambiente
que o envolve, cuidados de enfermagem específicos e de excelência.
O “saber ser” no bloco operatório acarreta consciência cirúrgica, motivação, espírito de equipa, rigor
profissional, autodomínio, destreza, rapidez, facilidade de adaptação, espírito crítico e facilidade de
concentração bem como uma resposta rápida e eficaz a emergências e controlo de stress.
O “saber” e o “saber fazer”, presentes nas competências do Enfermeiro Perioperatório detentor de
capacidades cognitivas e técnicas patenteia o conjunto de conhecimentos, habilidades e práticas
necessárias para o seu desempenho global, sendo este um dos locais de trabalho da instituição hospitalar que mais exige da equipa de enfermagem.
Os cuidados de enfermagem Perioperatórios inserem-se na continuidade dos cuidados, tendo um lugar
crucial no processo de reabilitação do utente aquando da sua permanência no bloco operatório.
A dor e a doença por si só afiguram-se incompreensíveis, para além da intervenção cirúrgica que perturba e aumenta a ansiedade não só pelo acto em si mas pela concepção imaginária do “mundo mistério” que é o bloco operatório.
Assim o Enfermeiro de bloco operatório com as suas competências do “saber”, “saber ser” e “saber
fazer” tem por função desmistificar esse mundo misterioso, para que o utente revele os seus medos e
receios. Para tal existe a necessidade de criação de uma relação empática de ajuda que é iniciada logo
aquando a realização de visita pré operatória de enfermagem culminando na realização de visita pós
operatória.
O cuidar não existe sem o estabelecer de uma relação afectiva entre cuidador e pessoa cuidada de
forma a uma rápida evolução na reabilitação e promoção da saúde.
Assim, o desenvolvimento das competências na área relacional é o agente mais importante onde sem
dúvida o enfermeiro pode fazer a diferença.
O bloco operatório do CHBM é constituído por uma equipa de profissionais habilitada a cumprir escrupulosamente, com eficácia, competência, diligência e profissionalismo as suas funções tendo o utente
como preocupação principal.
Com a realização deste poster, é nossa intenção alertar para a importância primordial da relação de
ajuda no bloco operatório contribuindo para a melhoria contínua da qualidade dos cuidados de enfermagem Perioperatórios.
“Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo”
Nisargadatta
1
DESAFIOS DE HOJE
PARA O BLOCO OPERATÓRIO DE AMANHÃ
Poster 2
Acolhimento à Pessoa Significativa na UCPA
do BO do CHBM
Ana Lúcia Patronilo de Carvalho Sardinha; Ana Patrícia Ferreira Antunes; Cristina
Maria Nunes Martins Valente; Dora Cristina Janeiro Valente Ferreira Filipe
BO do CHBM
Objectivo: No âmbito do 1.º Congresso Perioperatório do Centro Hospitalar Barreiro Montijo EPE, a
Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (UCPA) do Bloco Operatório da referida Instituição, propôs elaborar um poster cuja temática se depreende com o Acolhimento à Pessoa Significativa, tendo como
premissa responder aos objetivos delineados pelo serviço, nomeadamente: • Promover a satisfação
do doente
A seleção da área de trabalho, surge como forma de dar visibilidade ao projeto “Promover o Acolhimento à Pessoa significativa na UCPA do Bloco Operatório do CHBM”, que se encontra em elaboração desde 2013, com vista a melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos utentes, na medida
em que o CHBM, assim como a UCPA do BO, pretende ser de excelência para a comunidade e, uma
referência nacional, fazendo parte da sua missão, assegurar os cuidados de saúde, garantindo a qualidade e a equidade aos cidadãos numa perspectiva de eficiência e melhoria contínua.
Material e Métodos: Na busca da excelência dos cuidados prestados, surge a missão deste projeto
que visa promover a humanização dos cuidados de enfermagem ao utente/pessoa significativa na
UCPA do BO, desenvolvendo mudanças de comportamento nos enfermeiros, no acolhimento ao utente,
inserido numa família.
Como tal, surge a criação e implementação do Procedimento Sectorial de Acolhimento à Pessoa
Significativa dos utentes que passam pela UCPA (Anexo I) do BO do CHBM, como forma de resposta aos objetivos desenhados, cujo Indicador de avaliação, não será aplicável pelo carácter subjetivo
do conceito.
A metodologia de implementação descreve-se da seguinte forma:
• Destina-se aos utentes que passam pela UCPA do BO;
• Pode ter início na visita pré-operatória de enfermagem, onde se informa o familiar/pessoa significativa,
que no dia da cirurgia, poderá obter informações junto da enfermeira da Unidade de Cuidados Pós
Anestésicos do BO;
• Se à hora estabelecida pela Instituição (das 13 às 19 horas), para a visita da pessoa significativa, o
utente não se encontrar na enfermaria, esta, poderá dirigir-se à UCPA do BO, e solicitar informações
à enfermeira que está de serviço;
• A enfermeira da UCPA deve (sempre que o serviço o permitir), informar e tranquilizar o familiar/pessoa
significativa do utente, relativamente ao estado de consciência e de dor do utente bem como, a hora
prevista da sua transferência para o serviço de internamento;
• O enfermeiro da UCPA procede ao registo informático na folha de enfermagem, a informação transmitida, bem como, regista a palavra INFORMAÇÃO, no documento de registo de utentes;
É da responsabilidade dos Enfermeiros do BO do CHBM, a exercer funções na UCPA, a implementação
deste procedimento, sendo a sua revisão da responsabilidade do grupo de enfermeiros responsáveis
pelos padrões de qualidade e pela Coordenação do Bloco Operatório do CHBM.
DESAFIOS DE HOJE
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Poster 2
(continuação)
Conclusão: Inserido na missão e visão delineada pela instituição do CHBM, na procura do cumprimento dos padrões de qualidade no que diz respeito ao exercício da profissão de enfermagem, a avaliação deste projeto e do seu impacto é contínuo e não mensurável, perante o carácter subjetivo de
satisfação do utente.
Bibliografia
Hesbeen, Walter (2001) – Qualidade em Enfermagem – Pensamento e Acão na Perspectiva do Cuidar. Lisboa. Lusociência,
220 p.
Pisco, Luís; Biscaia, José (2001) – Avaliação da Qualidade – Qualidade de Cuidados de Saúde Primários. Revista Portuguesa
de Saúde Pública, volume temático 2.P.43-52.
Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (2006) – Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros: Um Instrumento
para a Prática Profissional. 20 p.
Villa,V; Rossi,L (2002) – O Significado Cultural do Cuidado Humanizado em Unidade de Terapia Intensiva: Muito Falado e
Pouco Vivido. Revista Latino Americana de Enfermagem 10 (2) (Março - Abril 2002). P.137 -144.
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Poster 3
A Satisfação dos Utentes como Indicador de Qualidade
Ana Raquel Videira; Carla Antunes; Fátima Ramalho; Susana Silva; Valter Cordeiro
UCA - CHBM
Objectivos
• Apresentar o grau de satisfação dos utentes relativamente à sua permanência na Unidade de Cirurgia
de Ambulatório, recorrendo aos resultados dos inquéritos telefónicos de satisfação aos 30 dias de
pós-operatório.
• Divulgar o grau de satisfação dos utentes relativamente às instalações, equipa de saúde e satisfação
global da sua experiencia na unidade.
Método: expositivo através de um poster.
Conteúdo: O alvo principal da nossa missão é o utente, deste modo avaliamos o grau de satisfação
do mesmo para melhorar a qualidade dos cuidados prestados. Esta avaliação permite obter indicadores
importantes para a implementação de estratégias de melhoria contínua nos cuidados de saúde, na
prespetiva de quem recebe esses cuidados.
Obtivemos a informação essencial através dos Inquéritos Telefónicos de Satisfação aos 30 dias de
Pós-operatório. A concretização destes resultados teve por base uma abordagem quantitativa, através
dos dados obtidos entre Janeiro e Dezembro de 2013.
Resultados: Demonstram que a maioria dos utentes está muito satisfeita com as principais áreas inquiridas, e responderam que voltariam a ser operados na UCA e que recomendariam a Unidade a um
familiar ou amigo.
Conclusão: Podemos afirmar que foi imprescindível conhecer o grau de satisfação dos utentes, pois
foi através deste indicador que temos mantido/alterado o comportamento de uma equipa de saúde
empenhada e embutida de competências técnicas, relacionais e éticas mas sobretudo com um papel
que queremos que seja ativo na melhoria contínua dos cuidados de qualidade.
Bibliografia
COMISSÃO NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIRURGIA DE AMBULATÓRIO, 2008. Relatório final – Cirurgia
Ambulatória: um modelo de qualidade centrado no utente, Ministério da Saúde.
LOPES, Juliana et al., 2009. Satisfação de clientes sobre cuidados de enfermagem no contexto hospitalar. Acta Paulista
de Enfermagem, vol. 22, nº2, p.136-141.
NEVES, Arminda, 2002. Gestão na Administração Pública, Cascais: Editora Pergaminho, Lda.
PINTO, Sónia; SILVA, Ernestina, 2013. Qualidade e satisfação com o serviço de urgência pediátrica: a perspectiva dos
acompanhantes das crianças. Revista de Enfermagem Referência III, nº 9.
ORDEM DOS ENFERMEIROS, Divulgar, 2001. Enunciados descritivos - padrões de qualidade dos cuidados de Enfermagem,
p. 13.
SERAPONI, Mauro, 2009. Avaliação da qualidade em saúde: Reflexões teórico metodológicas para uma abordagem multidimensional. Revista crítica de ciências sociais, nº85, p. 65-82.
TOMÁS, Alexandre; GONÇALVES, Rogério. 2010 – Qualidade dos serviços de saúde: uma perspectiva integradora. Ordem
dos Enfermeiros, nº 35, p. 68-69.
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Poster 4
Acolhimento à Criança e Família
Helena Silvestre; Lina Pereira; Olga Lourenço
UCA - CHBM
Objectivos: Minimizar o impacto negativo que a cirurgia representa para a criança e melhorar a comunicação durante a sua estadia na Unidade de Cirurgia de Ambulatório.
Divulgar os projectos existentes no serviço de modo a promover um ambiente favorável à criança.
Método: Expositivo em forma de póster.
Conteúdo: As instituições hospitalares são ambientes que geram ansiedade e impedem que a criança
mantenha as suas rotinas diárias, limitando-a a um ambiente sentido como estranho e desfavorável.
Neste póster apresentamos através de fotografia as diferentes estratégias desenvolvidas para favorecer
um ambiente harmonioso e facilitador da comunicação com a criança, sendo eles:
A entrega de um folheto de acolhimento para a criança e pais durante a consulta de anestesia;
A existência do cantinho das brincadeiras;
A sala de acolhimento exclusiva para a criança e para possibilitar a um dos seus pais permanecer junto
da mesma, antes da entrada na sala operatória;
A existência da galeria dos sorrisos, na qual está presente as fotos dos meninos operados na Unidade;
A entrega de um diploma de bom comportamento e um brinquedo durante a sua estadia no recobro.
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Poster 5
Circuito do Utente na Unidade de Cirurgia
do Ambulatório
Anabela Dias; Maria Penetra; Paula Canhão; Paula Castro
UCA - CHBM
Objectivos: Informar o utente e acompanhante sobre os critérios sociais de admissão no serviço e o
circuito realizado no dia da cirurgia.
Divulgar aos profissionais de saúde quais os critérios sociais de admissão na unidade de Cirurgia de
Ambulatório, o circuito do utente e o acompanhamento do utente após alta da unidade.
Método: Expositivo.
Conteúdo: Ao longo do poster apresentamos a definição de Unidade de Cirurgia de Ambulatório, os
principais critérios socias de admissão do utente nesta Unidade e um esquema com o circuito do utente
no dia da intervenção. Apresentamos ainda a realização do contacto telefónico que é efectuado 24h
após a alta para reavaliação do estado clínico do utente e após 30 dias para a realização de um inquérito
de satisfação. Por fim colocámos as referências bibliográficas que utilizamos na sua realização.
Apresentamos ainda quatro fotografias da U.C.A., respetivas à entrada da Unidade, a sala de consultas
de enfermagem, a sala operatória e o recobro.
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Poster 6
Promoção da Qualidade
Isabel Santos, Marina Teixeira; Susana Gaspar de Sá
BOC do HEM
A promoção da Qualidade conduz à obtenção de ganhos em saúde considerando os investimentos
feitos através da monitorização, benchmarking e avaliação (interna e externa), incluindo processos de
acreditação. Devem decorrer ao nível, da equipa, do serviço e da instituição (Plano Nacional de Saúde
2012-2016).
No sentido de favorecer uma cultura de melhoria contínua da qualidade implementaram-se diversas
auditorias no BOC do CHLO HEM, entre elas:
- As auditorias aos registos de enfermagem seguem uma grelha onde é aferido o índice de preenchimento da folha. Estes valores têm vindo a melhorar de forma progressiva, sendo que, em 2007, altura
em que iniciamos este projeto, o índice de preenchimento era de 73% e em 2012 temos 97%.
- No sentido de promoção das recomendações da comissão de controlo de infeção, em 2009 foi criado
um procedimento e uma grelha de observação para avaliação do índice de cumprimento na higienização da URPA, por parte das assistentes operacionais. Os resultados têm sido pouco satisfatórios,
uma vez que em 2009 as conformidades rondavam os 86% e em 2012 os 70%, apesar de toda a formação feita neste sentido.
- Em 2011 começámos a aplicar um questionário de satisfação aos utentes operados no BOC. Em
2012, cerca de 63% dos utentes estavam satisfeitos e 34% muito satisfeitos. Após análise dos questionários, foram introduzidas alterações no serviço no que respeita à sensibilização para redução do
ruido na URPA, à identificação dos funcionários do BOC e à rigorosa avaliação da dor.
A auditoria é um instrumento de controlo da qualidade do trabalho contribuindo para a melhoria da
qualidade do serviço prestado. Indica as falhas e os problemas, aponta sugestões e soluções, assumindo um carácter eminentemente formativo.
Bibliografia: Plano Nacional de saúde 2012-2016 (versão resumo) - Maio 2013
3 - 4 | ABRIL | 2014
AUDITÓRIO MUNICIPAL AUGUSTO CABRITA | BARREIRO
Num mundo em mudança, todos os dias nos deparamos
com obstáculos que temos de ultrapassar ou com realidades
que testam a nossa capacidade de adaptação.
Como enfermeiros sentimos constantemente a pressão da
necessidade de testar novas estratégias, repensando o presente
e programando o futuro.
Convidamos-vos a partilhar connosco as diferentes versões
da mesma realidade e a encontrar um caminho que
não nos afaste da excelência.
Organização
Comissão Organizadora
Comissão Científica
Secretariado
Enf. Ana Luz
Enf. Ana Vences
Enf. Carla Carvalheiro
Enf. José Pinheiro
Enf. Liliana Alcaide
Enf. Mafalda Cardoso
Enf. Sandra Oliveira
Enf. Tânia Soares
Enf. Dina Clemente
Enf. Isabel Pinheiro
Enf. Maria João Pinheiro
Enf. Paula Salvado
Enf. Paula Saraiva
Enf. Sílvia Ventura
Tel.: 210 997 224
Montijo
Câmara Municipal
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