FONTES E NOVAS TECNOLOGIAS: A MÚSICA NO ENSINO DE HISTÓRIA
Anderson Szeuczuk
(UNIOESTE)
Dulce Alves Da Silva Nakamura
(UNIOESTE)
Introdução
A história é constituída por meio de vestígios, deixados pelo homem em sua passagem
pelo mundo. Os primeiros sinais humanos foram registrados nas cavernas a milhões de anos,
servindo para futuros historiadores e arqueólogos, descobrir um pouco mais sobre a origem da
humanidade. As pinturas rupestres como são chamadas apresentam-se como a forma mais
relevante já conhecida sobre como os homens se comunicavam e viviam a centenas de
milhões de anos atrás.
Esse cenário se intensifica com os registros resultados da invenção da escrita, na
região da antiga Mesopotâmia, as quais depuseram um novo leque de possibilitam ao
pesquisador. Afinal, sem vestígios não é possível escrever a história, visto que a memória e
oralidade embora fontes fundamentais ao historiador na contemporaneidade, muitas vezes não
tem o poder de vencer as ‘barreiras do tempo’.
Esses vestígios do passado ganham status de fontes nas mãos dos historiadores, os
quais tem a possibilidade de interpretá-los, indagá-los e produzir um novo conhecimento.
Nesse sentido, resultamos que a própria definição de o que é uma fonte, sofreu profundas
transformações no decorrer do tempo.
Consideramos que a história se constrói com fontes, mas afinal o que são fontes? Para
respondermos inicialmente essa questão, devemos entender que, a partir do momento que o
homem começou a habitar a terra, surgem os primeiros vestígios de sua existência, são esses
vestígios que nas mãos do pesquisador, ganham status de fontes.
As fontes resultam da ação histórica do homem e, mesmo que não tenham
sido produzidas com a intencionalidade de registrar a sua vida e o seu
mundo, acabam testemunhando o mundo dos homens em suas relações com
outros homens e com o mundo circundante, a natureza, de forma que
produza e reproduza as condições de existência e de vida. (LOMBARDI,
2004, p. 155).
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Com MARC BLOCH E LUCIEN FEBVRE, fundadores da Escola de Annales, em
1929 na França, houve essa mudança no paradigma de fontes, uma busca por novos objetos,
novos métodos, e novas fontes, a fim de responder de maneiras diversas, os problemas de
pesquisa que deveriam ir além do político e do econômico (REIS, 2000, p. ).
As grandes transformações no campo historiográfico remetem-se especialmente ao
século XIX, quando havia uma preocupação em transformar a história em uma ciência com
método específico. Grande parte dessas mudanças foi influenciada pelo iluminismo,
apresentando profundas transformações de pensamento sobre a história.
Nesse contexto, são lançadas as bases para um novo modo de pensar a história, alguns
historiadores veem a necessidade da criação de normas e regras específicas para a então
denominada “ciência da história”. Nesse sentido SCHAFF aponta:
É, portanto falso acreditar, como o faziam os positivistas, que os fatos
históricos, porque são historicamente importantes, significativos, se
destacam por si mesmos dos outros acontecimentos ou processos históricos,
e que o historiador se deve limitar a registrá-los e a apresentá-los, uma vez
que o seu significado é suficientemente “eloquente" (SCHAFF, 1995, p.234).
Percebemos como o modo de “pensar a história” a história, é um processo que está em
construção e sofreu interferências de intelectuais e diferentes correntes historiográficas no
decorrer do tempo.
As fontes e a produção historiográfica
Segundo o dicionário de BUENO uma fonte é: “[...] origem; causa; princípio; o texto
original de uma obra ou da qual foi derivada” (BUENO, 2000, p.289). Uma fonte é a origem e
o princípio de uma pesquisa, “sem documento não há história” como afirmava o Seignobos,
historiador
dos
annales,
nesse
sentido,
entendemos
“documentos”
como
fontes
historiográficas.
As fontes estão na origem, constitui o ponto de partida, a base, o ponto de
apoio da construção historiográfica que é a reconstrução, no plano do
conhecimento, do objeto histórico estudado. Assim, as fontes históricas não
são a fonte da história, ou seja, não é delas que brota e flui a história. Elas,
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enquanto registros, enquanto testemunhos dos atos históricos, são a fonte do
nosso conhecimento histórico, isto é, é delas que brota, é nelas que se apoia
o conhecimento que produzimos a respeito da história (SAVIANI, 2013,
p,13).
As fontes constituem a principal ferramenta do trabalho do pesquisador, são elas que
viabilizam, ou não, um trabalho científico que proporcionará a construção de uma pesquisa.
São elementos fundamentais para produção do conhecimento histórico. Neste sentido, o
trabalho de busca, levantamento e identificação das fontes, são essenciais para constituição da
memória histórica.
Toda fonte depende da interrogação do pesquisador e dos questionamentos que o
mesmo fará a ela, isso por que os registros do passado muitas vezes não foram produzidos
com uma finalidade histórica. “De posse desses documentos, o historiador deverá interrogálos, fazendo-os falar” (VIEIRA, 2013, p.69). Pelos documentos que o historiador reconstruirá
os vestígios de passado, e a interrogação dos mesmos respaldará seus questionamentos do
presente.
A história nos últimos anos foi fragmentada, resultado das diversas correntes e
concepções historiográficas que culminaram em diferentes percepções e interpretações da
pesquisa histórica. Recebendo influências principalmente do positivismo, e posteriormente
dos annales, na atualidade não tem uma identidade única, ou seja, não existe uma única
maneira de se construir e fazer história, e sim diversas abordagens que se desdobram sobre
diferentes perspectivas de pesquisa:
A historiografia acabou recebendo influências do positivismo, e posteriormente dos
annales. Na atualidade não tem uma identidade única, não existe uma única maneira de se
construir e fazer história, e sim diversas abordagens que se desdobram sobre diferentes
perspectivas de pesquisa.
A nova historiografia ao combater a História tradicional, baseada em “uma perspectiva
cumulativa e progressista” possibilitou a criação de novos métodos e possibilidades para
produção do conhecimento científico. (LOMBARDI, 2004).
O próprio conceito de fonte é mutável, na contemporaneidade dispomos de diversas
fontes que não se disponibilizavam no passado, como as fontes áudio visuais e a internet, que
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são recursos, que diante do pesquisador passível de uma metodologia adequada poderá
indagá-las, e com isso obter as respostas para seu problema de pesquisa.
Diante do desafio de ministrar uma aula de história mais atrativa, tornando-a um
instrumento capaz de despertar o senso crítico dos alunos, o trabalho do historiador vem se
aperfeiçoando, assim como a relação entre pesquisador e documento. Inicialmente na
historiografia, apenas os documentos oficiais e escritos eram consideradas fontes
historiográficas, os documentos eram vistos como sinônimos de verdade e assim
incontestáveis, cabendo ao historiador apenas descrevê-los.
O ensino de história passou por diversas reformulações no decorrer do tempo, uma
história baseada em memorização de datas e fatos não faz mais sentido na atualidade. “O
conceito moderno de documento rejeita a máxima metódica "o documento fala por si".
Portanto, as armadilhas de um documento audiovisual ou musical podem ser da mesma
natureza das de um texto escrito.” (PINSKY, 2008, p.235).
Toda fonte deve partir de uma análise minuciosa por parte do pesquisador, que com
um olhar especifico e rigor metodológico, tem o poder de trabalhar com interpretação dessa
fonte.
O professor contemporâneo deve ser capaz de captar toda essa grande variedade de
informação fornecida pelos diferentes meios de comunicação, e o material didático de sua
disciplina estabelecendo uma relação entre as Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC’s) e a disciplina desenvolvida.
O trabalho com fontes na disciplina de história deve ser estimulado pelo professor, por
aproximar os estudantes do conhecimento histórico fazendo-os compreender como esta é
construída e interpretada. Como percebemos na contemporaneidade, houve uma ampliação do
conceito de documento, hoje o professor tem inúmeras possibilidades de trabalho, não se
restringindo apenas a documentação escrita ou oral. As Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs) também trouxeram para história a necessidade de incorporar esses
recursos em sala de aula.
Muitas crianças e jovens crescem em ambientes altamente mediados pela
tecnologia, sobretudo a audiovisual e a digital. Os cenários de socialização
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das crianças e jovens de hoje são muito diferentes dos vividos pelos pais e
professores (SANCHO, 2006, p. 19).
O professor tem a possibilidade de trabalhar com filmes, músicas, sites, blogs, redes
socais, entre outros recursos, aos quais os alunos já tem acesso no ambiente externo a escola.
No ensino de história, um recurso que vem amplamente sendo utilizado em sala de aula são as
TIC’s. “Do ponto de vista metodológico, são vistas pelos historiadores como fontes primárias
novas, desafiadoras, [...]” (PINSKY, 2008, p.236). O seu uso embora pareça não é nada fácil,
pois envolve toda uma metodologia como qualquer outra fonte histórica.
Neste sentido, destacamos a contribuição do uso de músicas no ensino de história, por
meio da análise desta ‘nova fonte’ historiográfica o professor pode trabalhar com diferente
perspectivas o conteúdo de sua disciplina em sala de aula.
A música “Pra não dizer que não falei das flores” e a tecnologia
A música ‘Pra não dizer que não falei das flores’, composta por Geraldo Vandré
(1968), cuja contribuição para o ensino de história é singular, uma vez que se tornou um hino
para os cidadãos que lutavam contra o regime ditatorial. Teve sua execução proibida no Brasil
durante alguns anos, pois a letra remetia-se a luta do povo em um período de extrema
repressão, quando o país foi governado por militares, caracterizando-se pela falta de
democracia, censura repressão e perseguição política.
O autor Geraldo Vandré, foi um dos primeiros artistas a ser perseguido e censurado.
Em sua letra a canção traz um apelo à população contra o regime militar e ainda faz
provocações intensas ao exército:
“Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova” (Letras da música).
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Neste trecho percebemos quando o autor fala da alienação da força armada, ao mesmo
tempo uma forma de alertar a sociedade para o que estava acontecendo, para que todos unam se contra o regime, condenando a violência, praticada pelos militares e a repressão do regime
militar, afirmando na letra, “E acreditam nas flores vencendo o canhão” (Letras de músicas).
Ao mesmo tempo: no trecho: “Vem, vamos embora, que esperar não é saber, Quem
sabe faz a hora, não espera acontecer (Letras de músicas).” Uma forma de convidar o povo
para a luta contra o sistema, neste sentido o vamos embora, não seria um convite para sair do
Brasil, mas sim “escapar”, mudar o sistema vigente. Bem como encorajar a população e dizer
àqueles que preferiram ficar em silencio que era a vez e a hora de buscar uma mudança.
A canção também faz uma crítica a fim de apresentar as necessidades da reforma
agrária no Brasil em: “Pelos campos há fome em grandes plantações”. Embora no Brasil
houvesse vastas áreas de terra era necessário uma reforma a fim de dividir a terra a todos os
que realmente precisavam dela.
A escolha deste tipo de comunicação textual se justifica, pois além de apresentar o
contexto histórico em que foi escrita, ainda transmite informações por meio da Tecnologia e
Informação e Comunicação bastante relevantes para o atual cenário do país. Inserir canções
na sala de aula – música como documento histórico – tem como o propósito aumentar as
possibilidades de aprendizagem, contextualização e entendimento de determinados fatos,
possibilita que os alunos entendam que o aprendizado não acontece somente por meio dos
livros e apostilas. Neste propósito as TICs são aliadas, como aborda Martin-Barbero:
São mudanças que não vem substituir o livro, mas sim retirá-lo de sua
centralidade ordenadora das etapas e modos de saber que a estrutura-livro
havia imposto não só à escrita e à leitura, mas também ao modelo inteiro de
aprendizagem: linearidade sequencial da esquerda para direita, tanto física
como mental, e verticalidade, de cima para baixo, tanto espacial como
simbólica (BARBERO, 2014, p. 81).
O saber descentra aquilo que sempre foi o eixo principal no processo de ensinoaprendizagem, para dar novas possibilidades de aquisição de conhecimento. Crianças e
adolescentes têm uma empatia maior por outros modos de circulação da informação, como
por exemplo, meios audiovisuais, videogames e computadores. A música vista como inovação
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metodológica oferece interpretações diferenciadas e oportunizando a construção da identidade
do aluno como ser histórico e social.
MARTIN-BARBERO (2014, p. 125) ressalta ainda que a educação já não é
concebível a partir de um modelo de comunicação escolar que se encontra ultrapassado. Para
ele, “com a revolução tecnológica encontramos uma mutação de modos de circulação do
saber, que sempre foi a fonte chave de poder”.
Seguindo esta abordagem MARIA LUIZA BELLONI (2012, p. 18), destaque que a
entrada das TICs nas escolas ocorreu como resultado da pressão do mercado. “Estando à
instituição escolar em franca defasagem com relação às demandas socais e à cultura das
gerações mais jovens”.
Para que haja uma mudança na postura escolar no modo de ensinar, é necessário que
educadores e formadores pedagógicos vislumbrem novas possibilidades de ensino por meios
das Tecnologias de Informação e Comunicação. “A principal dificuldade para transformar os
contextos de ensino com a incorporação de tecnologias diversificadas de informação parece se
encontrar no fato de que a tipologia de ensino dominante na escola é a centrada no professor”
(SANCHO, 2006, p.19).
MARTA GABRIEL (2013, p. 07) afirma que o sistema educacional baseado no livro e
professor como provedores primordiais da educação, está desmoronando em virtude da
penetração das tecnologias digitais no cotidiano das pessoas. “As novas tecnologias não
afetam apenas o modo como fazemos as coisas, mas afetam principalmente nossos modelos e
paradigmas – as regras intrínsecas de como as coisas deveriam ser”.
Dessa forma, mesmo que os estudantes estejam fisicamente inseridos
em uma sala de aula na escola, eles estão, ao mesmo tempo, inseridos
no mundo real, quer o professor perceba ou não, incentive ou não,
autorize ou não. Conforme os smartphones se popularizam entre os
estudantes desde as mais tenras idades, mais esse processo e acentua
(GABRIEL, 2013, p. 107).
Neste sentido, o professor deve deixar de ser um informador para ser um formador,
senão o uso da tecnologia será praticamente inútil. Para daí se apropriar da ferramenta como
instrumento de transformação pedagógica e não somente para mostrar vídeo em forma
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aleatória na sala de aula. Pois de nada adianta uma escola possuir laboratórios bem equipados
com computadores de última geração se os agentes formadores – professores - não souberem
utiliza-lo de maneira a beneficiar o processo de ensino-aprendizagem. GABRIEL (2013, p.
110) pondera que entramos no século XXI ainda com um modelo predominante de professor
focado em conteúdo e curriculum:
As Tecnologias de Informação e Comunicação atuais provocam uma
vertiginosa necessidade de superação constante do saber, de modo
que devemos buscar novos caminhos de abertura e influência do
conhecimento para encontrarmos ponto de equilíbrio dinâmico tanto
para alunos quanto para professores (GABRIEL 2013, p. 110).
Para o francês Roger Chartier, especialista em história da leitura, os livros resistirão às
tecnologias digitais. Em entrevista ao site da revista Nova Escola, em junho de 2014, Chartier
diz que a internet pode ser uma poderosa aliada para manter a cultura escrita. “Além de
auxiliar no aprendizado, a tecnologia faz circular os textos de forma intensa, aberta e
universal e, acredito, vai criar um novo tipo de obra literária ou histórica. Dispomos hoje de
três formas de produção, transcrição e transmissão de texto: a mão, impressa e eletrônica - e
elas coexistem.”
O mundo do texto e o mundo do leitor. Apropriando-se das discussões do historiador
francês Michel de Certeau, Chartier em sua obra ‘A Ordem dos Livros’, discute a apropriação
do texto dos seus leitores. Lembrando que suas significações vão depender das significações e
apropriações feitas por cada leitor. “Deve-se levar em conta, também, que a leitura é sempre
uma prática encarnada em gestos, em espaços, em hábitos”. (CHARTIER, 1999, p. 13)
Então trabalhar com a música ‘Pra não dizer que não falei das flores’, composta por
Geraldo Vandré (1968), utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação, é dar um
passo em direção a um modelo mais inovador e ensino. Conhecer um assunto novo de
maneira mais atraente e interativa possibilitará ao aluno apropriar-se dessa informação com
mais interesse e disposição, dessa forma entendendo o contexto da ditadura militar, sem ser
por meio de livros e apostilas. O professor se retira do centro do processo de ensinoaprendizagem e passa a ser um mediador de informações.
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A música traz consigo uma memória singular retoma lembranças. ‘Pra não dizer que
não falei das flores’, composta por Geraldo Vandré (1968), foi interpretada de forma
emocionante no Festival Internacional da Canção em 1968, quando ficou em segundo lugar e
silenciada, assim como seu autor, logo após.
Conclusão
Neste trabalho procuramos apresentar como a historiografia transformou-se no
decorrer do tempo, assim como a definição de documentação que foi ampliada. Nesse sentido
o trabalho do historiador diversificou-se, tendo a possibilidade de descentralizar toda a
informação dos livros e do professor. Isso é possível com a utilização das Tecnologias de
Informação e Comunicação, que não podem mais ser negadas dentro dos espaços se ensino.
Porém necessita ser usada de forma correta, com objetivos claros dentro dos objetivos dos
Projetos Político Pedagógicos dos cursos.
Em sala de aula na disciplina de história, o uso de fontes historiográficas traz
excelentes resultados, caso seja utilizado de maneira adequada pelo professor, nesse sentido o
uso e interpretação de letras de músicas produzidas em um determinado contexto, trazem a
tona a possibilidade e novas formas de trabalhar conteúdos. Dessa maneira, possibilitar ao
aluno um conhecimento mais amplo a respeito dos fatos, livre de cerceamentos políticos
partidários e ideológicos. E, a partir dessa prática entender e analisar manifestações culturais,
sociais e políticas, compreendendo a importância da música e de compositores para a
construção e preservação da história de um povo.
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(acesso em 10 de março de 2015)
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