CRIA - Centro de Referência em Informação Ambiental Missão: promover a socialização do conhecimento científico visando a conservação e a utilização sustentável dos recursos naturais do país e a formação da cidadania 1 Ação do CRIA Comunidade Científica Provedor CRIA Usuário Alvo Comunidade científica; Gestores; Indústria; Educadores; ... 2 Objetivos fundamentais Promover uma mudança cultural da comunidade científica Viabilizar a integração e disseminação de dados e/ou informações Criar competência interna (prestação de serviços) análise, síntese, apresentação, validação, padronização, integração e armazenamento de dados ambientais. Disseminar Informação Científica Tornar as informações científicas relevantes, significativas e utilizáveis pela a própria comunidade científica e por outros segmentos da sociedade, principalmente os gestores e formuladores de políticas públicas e os educadores 3 CRB - definição Centros especializados que: adquirem, validam, estudam e distribuem: organismos "cultiváveis“ (microorganismos, tecidos de plantas e animais, células humanas); partes replicáveis destes (genomas, plasmídeos, virus e bancos de cDNA); organismos viáveis mas ainda não cultivados Centros de informação Workshop "Science & Technology Infrastructure: Support for Biological Resource Centres", OECD http://www.oecd.org 4 Funções dos CRB preservação e fornecimento de material biológico e informação associada para pesquisa e desenvolvimento científico, nas áreas de agricultura, saúde e meio ambiente e para aplicações industriais; pesquisa sobre o material biológico (morfologia, fisiologia, genética, preservação etc.); conservação da biodiversidade; centros depositários de material envolvido em processos de patente; educação e treinamento; e, centros de informação para a formulação de políticas e para o público em geral. 5 Coleções e Informação: papel histórico Controle e registro de dados sobre o acervo (nome, número, método de preservação, ...) Produto: Catálogo 6 Demanda Atual 7 Atendimento ao Público Alvo Informação tem que ter foco Provedor de dados Usuário da informação 8 O Futuro É fundamental que as coleções passem a dar maior importância à organização e disseminação de sua informação. É importante também criar uma rede que possa ser integrada às iniciativas internacionais minimizar o fluxo de organismos vivos transfronteira (importante para questões como biossegurança e espécies invasoras); conhecer características levantadas por outros centros contribui para o avanço da ciência em geral e para a biotecnologia em especial; a integração com iniciativas internacionais pode auxiliar o pais no financiamento de sua pesquisa mediante acordos bilaterais ou multilaterais; e, ainda, a participação no cenário internacional poderá colocar as questões brasileiras na agenda internacional. 9 CABRI – Common Access to Biological Resources and Information iniciativa da Comunidade Européia integra as principais coleções ex-situ da Europa desenvolveu um sistema “federado” de bancos de dados acessível via World Wide Web 10 Missão do CABRI oferecer produtos biológicos de qualidade para a comunidade científica; oferecer "guidelines" (recomendações); e, ampliar a oferta de recursos biológicos com a inclusão de outros centros, sempre dentro de padrões de qualidade aceitáveis 11 Componentes principais na implementação do projeto: produção de manuais sobre padrões de qualidade para o gerenciamento de coleções; padronização de sistema de validação e disseminação de informação; integração dos catálogos; e, criação de um serviço sustentável. 12 CABRI – padronização dos dados dados mínimos, dados recomendados e dados completos para cada grupo taxonômico. permite a inclusão de dados históricos permite a inserção de dados mais completos 13 14 Exemplo CABRI: Xanthomonas campestris 15 Sistema de Informação considerado Algo complexo impossível se “traduzido” em campos mínimos comuns, vocabulário controlado, formatos comuns torna-se Algo possível Torna-se Tecnicamente viável: interoperabilidade, depósito de dados curadoria Total controle dos dados propriedade 16 Para reflexão Qualquer estudo sobre biodiversidade ou sistemática, biotecnologia, monitoramento, etc, depende da qualidade e representatividade das coleções ex situ. Para um país de megadiversidade como o Brasil, as coleções sistemáticas são um componente vital no esforço de descrever, gerenciar e utilizar sua riqueza biológica de maneira sustentável. Os CRB precisam responder a estes novos desafios e oportunidades através do desenvolvimento de mecanismos de capacitação institucional (infra-estrutura e recursos humanos) e práticas operacionais inovadoras. 17 objetivo: implementação de um sistema de informação online que: sirva de elemento integrador às diversas e diferenciadas coleções; atenda à demanda por informação das coleções atenda à demanda por informação dos usuários de insumos biológicos e dos formuladores de políticas públicas 18 A primeira fase do projeto envolveu: a realização de um diagnóstico sobre a arquitetura recomendada, com base na infra-estrutura e capacitação existente nas coleções e no ferramental disponível na Internet; Desenvolvimento de um web site 19 http://sicol.cria.org.br 20 Diagnóstico na maioria dos casos, a documentação é básica (registro apenas de campos mínimos) e pouco estruturada, no sentido da não utilização de vocabulário controlado e formatos comuns. a maioria dos sistemas de informação existentes está voltada para o atendimento da demanda interna e, portanto, poucas coleções têm a sua informação disponível na Internet. Muitas coleções não têm acesso à Internet 21 Diagnóstico: Arquitetura do Sistema Parâmetro coleção: grau de informatização, padronização dos dados, qualidade do acesso Internet. Diagnóstico Centralizado Princípios: Os dados devem estar sob o total domínio, controle e responsabilidade do provedor da informação Desenvolvimento do sistema: baseado em protocolos abertos (XML), “platform independent”, utilizando sempre que possível software de acesso público, não comercial . 22