Instituto Politécnico de Viana do Castelo Escola Superior Agrária Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica Ponte de Lima, Dezembro 2011 Índice 1 Introdução ................................................................................................................................ 5 1.1 A Escola responsável pela leccionação do ciclo de estudos ............................................. 5 1.2 2 Enquadramento do documento, com a referência dos seus objectivos............................. 5 Ciclo de Estudos ...................................................................................................................... 6 2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos ................................................................................. 6 2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: .............................................................................. 6 2.1.2 Área científica predominante do ciclo de estudos:.................................................... 6 2.1.3 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:....................................................................................................... 6 2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: ..................................................................................... 6 2.1.5 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: ...................................... 6 2.1.6 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): ................................................... 6 2.1.7 Número de vagas aprovado no último ano lectivo: ................................................... 6 2.1.8 Condições de acesso e ingresso:................................................................................ 6 2.1.9 Regime de funcionamento:........................................................................................ 7 2.1.10 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: ................................ 7 2.1.11 Objectivos definidos para o ciclo de estudos: ........................................................... 7 2.1.12 Demonstração de que os objectivos definidos se enquadram na missão e objectivos da instituição .......................................................................................................... 9 2.1.13 Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos:............................................................................................. 10 2.2 Estrutura Curricular ........................................................................................................ 10 2.2.1 Ciclo de estudos estruturado em ramos: .................................................................. 10 2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado.................................................................................................................. 10 3 4 2.2.3 Plano de Estudos ..................................................................................................... 11 2.2.4 Estágios e Períodos de Formação em Serviço ......................................................... 14 Organização Interna e Mecanismos da Qualidade ................................................................. 15 3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ............................................ 15 3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão .................. 16 3.3 Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos....................................... 16 3.4 Acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos......................................... 17 3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes ...................................... 18 3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos ........................................ 18 3.7 Outras vias de avaliação/acreditação: ............................................................................. 18 Recursos Materiais ................................................................................................................. 18 4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis e Equipamentos .............................................. 18 4.2 Recursos financeiros ....................................................................................................... 20 5 Parcerias ................................................................................................................................. 20 6 Pessoal Docente e Não Docente ............................................................................................ 22 6.1 Pessoal Docente .............................................................................................................. 22 6.1.1 Distribuição de Serviço Docente ............................................................................. 22 6.1.2 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral: ........................ 24 6.1.3 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento: ............. 24 6.1.4 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudo com doutoramento na área científica do ciclo de estudos: ........................................................................................ 24 6.1.5 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área científica do ciclo de estudos: ............................................................ 24 6.1.6 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista: ........................................................................................................................... 24 6.1.7 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área científica do ciclo de estudos: ............................................................... 24 6.1.8 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na área científica do ciclo de estudos: ............................................................... 24 6.1.9 Percentagem de docentes doutorados e docentes com título de especialista do ciclo de estudos: ............................................................................................................... 25 6.1.10 Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de especialista: ..................................................................................................... 25 6.1.11 Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos: ..................................................................................... 25 6.1.12 Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de doutor ou o título de especialista:................................................................. 25 6.1.13 Promoção da mobilidade do pessoal docente do ciclo de estudos entre instituições nacionais ou internacionais: Número de docentes incoming e outgoing no âmbito do curso ................................................................................................................ 25 6.2 7 Pessoal Não Docente ...................................................................................................... 25 6.2.1 Caracterização ......................................................................................................... 25 6.2.2 Número e regime de dedicação ............................................................................... 26 6.2.3 Qualificação e Formação Avançada ........................................................................ 26 6.2.4 Avaliação do desempenho ....................................................................................... 26 Estudantes .............................................................................................................................. 27 7.1 Caracterização dos Estudantes........................................................................................ 27 7.1.1 Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos: género, idade, região de proveniência e origem socioeconómica................................................................. 27 7.1.2 7.2 Procura do ciclo de estudos ..................................................................................... 28 Ambiente de Ensino/Aprendizagem ............................................................................... 28 8 9 Processos - Formação ............................................................................................................ 31 8.1 Comunicação e monitorização dos objectivos do ciclo de estudo.................................. 31 8.2 Revisão curricular ........................................................................................................... 32 8.3 Integração dos estudantes na investigação científica ..................................................... 32 8.4 Metodologias de Ensino ................................................................................................. 33 Resultados Académicos ......................................................................................................... 33 9.1 Sucesso Escolar .............................................................................................................. 33 9.1.1 Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados ................. 34 9.1.2 Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima ........................................ 35 9.2 Empregabilidade ............................................................................................................. 36 9.2.1 Diplomados do IPVC inscritos no IEFP ................................................................. 37 9.2.2 Desempregados com habilitação superior, na área de Agricultura, Silvicultura e Pescas, por Regiões (NUTs II), Dezembro 2010. ........................................... 37 9.2.3 Diplomados e Desemprego com habilitação superior, na área de Agricultura, Silvicultura e Pescas no período 2000-2010 ..................................................... 37 9.2.4 Diplomados e emprego, nos últimos 10 anos, nos cursos de Bacharelato e Licenciatura, na área agronómica, da ESA-IPVC ................................................................. 37 9.3 Internacionalização ......................................................................................................... 38 10 Análise SWOT do Ciclo de Estudos ...................................................................................... 38 10.1 Pontos Fortes .................................................................................................................. 38 10.2 Pontos Fracos .................................................................................................................. 39 10.3 Oportunidades ................................................................................................................. 39 10.4 Constrangimentos ........................................................................................................... 40 11 Proposta de acções de melhoria ............................................................................................. 40 11.1 Missão e Objectivos; ...................................................................................................... 40 11.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade; ....................................... 40 11.3 Recursos materiais e parcerias;....................................................................................... 41 11.4 Pessoal docente e não docente; ....................................................................................... 41 11.5 Estudantes ....................................................................................................................... 41 11.6 Processos; ....................................................................................................................... 42 11.7 Resultados Académicos. ................................................................................................. 42 1 1.1 Introdução A Escola responsável pela leccionação do ciclo de estudos A Escola Superior Agrária (ESA) é uma das Unidades Orgânicas integrantes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Foi criada em 1985 através do Decreto do Governo n.º 46/85 de 22 de Novembro. Aliada a uma forte carga histórica, transportada pela importância cultural e arquitectónica das suas instalações, excelentemente recuperadas pelo Arquitecto Fernando Távora, a ESA apresenta uma qualificada e dinâmica equipa de docentes com uma grande diversidade de competências e meios laboratoriais e informáticos que permitem desenvolver projectos de ensino, I&D e apoio à comunidade. A ESA-IPVC é um centro de formação humana, cultural, científica e técnica de nível superior, ao qual cabe ministrar a preparação para o exercício de actividades profissionais altamente qualificadas e promover o desenvolvimento da região em que se insere, sendo suas atribuições: a) a realização de cursos conducentes à obtenção, nos termos da lei, do grau de licenciatura e de mestrado; b) a realização de cursos de especialização tecnológica (CETs) e outros cursos de pequena duração, creditáveis com certificados ou diplomas adequados; c) a organização ou cooperação em actividades de extensão educativa, cultural e técnica; d) a realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento experimental; e) a organização ou cooperação na organização de cursos de formação profissional relacionados com os seus domínios de actividade, não directamente enquadrados no sistema escolar; f) o estabelecimento de acordos, convénios e protocolos de cooperação com organismos públicos ou privados, nacionais, estrangeiros ou internacionais, nos termos dos estatutos do IPVC. Localizada no concelho de Ponte de Lima, é a única Escola Superior Agrária inserida no subsistema de ensino superior politécnico da Região Agrária de Entre Douro e Minho. 1.2 Enquadramento do documento, com a referência dos seus objectivos Este relatório tem por finalidade apresentar a forma como foram concretizados os objectivos do Processo de Bolonha, durante o ano lectivo de 2010/11, no curso de licenciatura em Engenharia Agronómica da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, dando assim cumprimento ao disposto no artigo art.º 66-A do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho de 2008. Este relatório também tem por objectivo ser um instrumento de síntese quer de informação, quer das análises realizadas a diferentes níveis dos processos de formação na ESA e no IPVC, incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de Curso do Conselho Pedagógico e relativos a alguns processos de desenvolvimento do curso ou de apoio ao seu desenvolvimento. Pretende-se que seja um documento que contribua de forma relevante para a necessária avaliação interna e externa deste curso. Este Relatório Anual de Curso corresponde ao quinto ano de funcionamento deste curso de Licenciatura, na sua nova versão adequada no âmbito do processo de Bolonha. O presente relatório foi elaborado com base nas seguintes fontes de informação: i) Dados publicados pela Direcção-Geral do Ensino Superior relativos ao CNAES; ii) Dados fornecidos pelos Serviços Académicos relativos ao nº de inscrições no curso, estatuto de frequência, avaliações e classificações; iii) Relatório de avaliação da adequação dos ECTS (estudantes e docentes) atribuídos às Unidades Curriculares dos Cursos da Escola Superior Agrária, através de inquéritos realizados; iv) Relatório de Balanço da Qualidade da ESA-IPVC, de 2011; v) Relatório de auto-avaliação da Escola Superior Agrária do IPVC relativo ao ano lectivo de 2010/2011 2 Ciclo de Estudos 2.1 2.1.1 Caracterização do Ciclo de Estudos Designação do Ciclo de Estudos: Licenciatura em Engenharia Agronómica 2.1.2 Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências Agrárias 2.1.3 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: 621 Produção Agrícola e Animal 2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: 621 Produção Agrícola e Animal 2.1.5 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 2.1.6 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 anos 2.1.7 Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 24 2.1.8 Condições de acesso e ingresso: Biologia e Geologia ou Física e Química ou Matemática 2.1.9 Regime de funcionamento: Regime Diurno, organizado por semestres. Cada semestre é constituído por 20 semanas de actividade académica, que inclui 16 semanas de actividade lectiva, mais 2 semanas para recuperação dos elementos de avaliação continua e 2 semanas para avaliação em exame final. 2.1.10 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: Manuel José Marinho Cardoso 2.1.11 Objectivos definidos para o ciclo de estudos: 2.1.11.1 Curso de Engenharia Agronómica – Ramo Zootecnia A Licenciatura em Engenharia Agronómica - Ramo de Zootecnia pretende formar engenheiros capazes de intervir no domínio da pecuária, com a finalidade de se obterem produtos de qualidade, economicamente rentáveis, de acordo com regras éticas de produção animal e com respeito pelo meio ambiente. A produção pecuária no Entre Douro e Minho (EDM) constitui uma actividade agrária importante, representada por cerca de 19.000 criadores com vacas de carne e 10.000 de leite, correspondendo a mais de 40.000 vacas aleitantes de carne e 115.000 de leite (RGA Recenseamento Geral Agrícola, 1999). No contexto nacional, o EDM representa 34,3% do efectivo de leite e 11,3% de carne (INE - Instituto Nacional de Estatística, 2003). Na sua área geográfica, existem várias raças autóctones com Livro Genealógico (Arouquesa, Barrosã, Cachena, Maronesa, Minhota e Marinhoa). Acresce ainda a função social ligada à produção de outras raças de outras espécies autóctones (Bravia, Bordaleira de Entre Douro e Minho, Garrana, Bisara). A ESAPL tem participado com associações de criadores em projectos ou protocolos de colaboração, visando a caracterização e promoção dos seus produtos. Assumida a importância da produção animal nesta região, convém dotar os licenciados nesta área de outras formações complementares como a aquacultura, a cinegética, a apicultura, a utilização de recursos silvopastoris e as tecnologias de transformação e conservação dos produtos de origem animal. Nos domínios intensivos da produção devem cuidar-se das questões com ligação directa ao meio ambiente como o tratamento e valorização dos efluentes. Justifica-se assim a necessidade de especializar e melhorar a formação dos profissionais que actuam neste domínio. A Escola Superior Agrária de Ponte de Lima tem vindo desde a sua criação a fazer uma aposta neste âmbito, tendo mesmo ministrado o curso Superior de Agricultura, com início em 1990/1991, o curso de Bacharelato em Engenharia Agro-Pecuária desde 1997/1998 e, posteriormente, desde 1998/1999, o curso de Licenciatura em Engenharia Agrária - Ramo Agro-Pecuária. Objectivos do curso: Qualificar gestores e técnicos nas diferentes áreas da Zootecnia – produção animal, conservação e valorização dos recursos genéticos, sistemas produtivos de qualidade, bem-estar animal, silvopastorícia, culturas arvenses, cinegética, aquacultura e tecnologias de produtos animais. Capacitar os técnicos das bases científicas necessárias à compreensão dos processos físicos, químicos e biológicos, assim como desenvolver a capacidade crítica e de inovação tecnológica, tendo em consideração a sustentabilidade da produção e a conservação do ambiente. Qualificar técnicos para a inspecção e controlo da qualidade dos produtos e certificação de qualidade. Desenvolver no estudante a compreensão dos fundamentos que estão na base do desenvolvimento do mundo rural de forma a promover o conhecimento e a competência de tais princípios, em actividades de transformação, comercialização ou de planeamento e execução de projectos de desenvolvimento rural e empresarial. Qualificar os estudantes em actividades profissionais de Engenharia Agrária, nomeadamente, da engenharia e ordenamento rural, tecnologia alimentar, gestão de empresas rurais e nas tecnologias específicas da produção. Facultar os conhecimentos técnicos e pedagógicos que possibilitem a concepção e intervenção em projectos de sensibilização e educação ambiental. 2.1.11.2 Curso de Engenharia Agronómica – Ramo Espaços Verdes O Curso de Engenharia Agronómica – Ramo Espaços Verdes, visa formar profissionais na área das ciências agrárias, com um forte componente na área da construção e manutenção dos espaços verdes urbanos e na produção de plantas ornamentais. Num momento de grande afirmação da importância dos espaços verdes e dos equipamentos colectivos urbanos, por força da nova visão sobre o papel das cidades na vida quotidiana dos cidadãos, surge a necessidade de especializar e melhorar a formação dos profissionais que actuam neste domínio. A estrutura curricular deste curso pretende reflectir as alterações das mudanças que ocorrem no contexto social, político e científico, mas também as alterações das necessidades e soluções tecnológicas na Engenharia Agronómica, assim como a experiência de ensino da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima que, desde a sua criação, fez uma forte aposta neste âmbito, tendo ministrado o curso de Bacharelato em Engenharia Hortícola e Paisagista desde 1997/1998 e, posteriormente, desde 1998/1999, o curso de Licenciatura em Engenharia Agrária - Ramo Hortícola e Paisagista. Os espaços urbanizados constituem-se como verdadeiros pólos essenciais do processo de desenvolvimento económico e social, uma função que se acredita poder ser desempenhada de uma forma mais eficaz, quando se asseguram elevados padrões de qualidade ambiental e maiores níveis de atractividade. Os espaços verdes são, indiscutivelmente, um contributo para a requalificação urbana e ambiental do espaço público, mas requerem não só bons projectos, como também profissionais qualificados para os executar, manter e gerir. Objectivos do curso: Qualificar gestores e técnicos nas diferentes áreas dos Espaços Verdes, para que constituam o elemento de ligação entre o projectista e os executores dos projectos. Deverão assim, saber interpretar, executar e implementar projectos de espaços verdes, públicos e privados. Qualificar gestores e técnicos para o ordenamento paisagístico e para a construção e manutenção de espaços verdes, de recreio e de lazer, que têm uma função essencial na conservação e valorização dos espaços de vida urbanos e rurais. Deverão assim elaborar os respectivos planos de manutenção, cadernos de encargos e todas as peças necessárias à sua execução e manutenção. Qualificar gestores e técnicos habilitados na construção e gestão de espaços verdes desportivos, incluindo os campos de golf. Dotar os estudantes de capacidade de intervenção e inovação ao nível dos diferentes sectores relacionados com os espaços verdes, nomeadamente nos viveiros de plantas e ainda na recuperação de espaços verdes degradados. Facultar aos estudantes as bases científicas necessárias à compreensão dos processos físicos, químicos e biológicos, assim como desenvolver a capacidade crítica e de inovação tecnológica, tendo em consideração a sustentabilidade dos sistemas produtivos e a conservação do ambiente. Qualificar técnicos para a inspecção e controlo da qualidade dos produtos e certificação de qualidade. Qualificar gestores e técnicos habilitados a actuar no domínio da arboricultura, contribuindo para a gestão da estrutura verde urbana de uma forma qualificada. Promover no aluno a compreensão do espaço rural na sua componente agro-florestal e dos aglomerados populacionais em espaço rural, por forma a poder intervir na melhoria da qualidade de vida das populações, numa perspectiva de gestão da paisagem e ordenamento. Facultar os conhecimentos técnicos e pedagógicos que possibilitem a concepção e intervenção em projectos de sensibilização e educação ambiental. 2.1.12 Demonstração de que os objectivos definidos se enquadram na missão e objectivos da instituição Os objectivos do curso enquadram-se na missão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, considerando que esta é uma instituição de ensino superior de direito público, ao serviço da sociedade, uma comunidade de estudantes e profissionais qualificados e participativos, que tem como missão o desenvolvimento harmonioso da pessoa humana, a criação e a gestão do conhecimento e da cultura, da investigação, da ciência, da tecnologia e da arte. Os objectivos do curso ajustam-se à missão do IPVC na medida em que esta instituição pretende formar cidadãos livres, criativos, críticos e solidários, com elevados níveis de competência, motivados e preparados para construírem a sua realização pessoal e profissional de modo ético e empreendedor. O IPVC valoriza a actividade do seu pessoal docente, investigador e não docente, estimula a formação intelectual e profissional dos seus estudantes e diplomados bem como a sua mobilidade, tanto a nível nacional como internacional, designadamente no espaço europeu de ensino superior e na comunidade de países de língua portuguesa. O IPVC pretende, ainda, ser uma instituição reconhecida como parceiro fundamental para os agentes sociais, económicos e culturais, participando, designadamente, em actividades de investigação e desenvolvimento, difusão e transferência do conhecimento e cultura, assim como de valorização económica do conhecimento científico e neste sentido os objectivos de curso enquadramse claramente na missão do IPVC. Os objectivos do curso enquadram-se, também, nas atribuições do IPVC porque se trata da realização de um ciclo de estudos visando a atribuição de grau académico, que contribui para a criação do ambiente educativo e de desenvolvimento humano adequado à missão do IPVC, com realização de investigação e o apoio e participação em instituições científicas e de transferência e valorização do conhecimento científico e tecnológico. Os objectivos do curso surgem, também, no âmbito dos objectivos da ESA para a área das ciências agronómicas. Este curso, através do estágio e Projecto Individual, permite a actualização em termos do contacto com a actividade profissional prática e o futuro mercado de trabalho, permite a colaboração na prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento da região e do país, numa perspectiva de valorização recíproca e de cooperação e intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições e empresas do sector agrícola e dos espaços verdes. Este curso permite aos estudantes a cooperação internacional através do Programa Erasmus, a produção e difusão do conhecimento e da cultura, e o apoio ao associativismo estudantil. Proporciona, ainda, condições de estudo específicas aos trabalhadores estudantes, cumprindo as facilidades estipuladas por lei nomeadamente o regime de presenças, um período especial de avaliação no inicio de cada semestre relativo ás UCs do semestre precedente e também algumas facilidades de acesso em termos de desenvolvimento de trabalhos de campo e laboratório, assim como a organização de algumas turmas em regime pós-laboral ou em final de dia nas UCs de Matemática e de Física. 2.1.13 Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos: Sítio da Web: http://portal.ipvc.pt/portal/page/portal/esa/esa_cursos/esa_licenciaturas/esa_cursos_eaev/esa _object 2.2 2.2.1 Estrutura Curricular Ciclo de estudos estruturado em ramos: Ramo de Zootecnia Ramo de Espaços Verdes 2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado 2.2.2.1 Ramo de Zootecnia Área Científica Ciências Exactas Ciências Naturais Ciências da Engenharia Ciências Económicas e Empresariais Ciências Sociais Ciências Veterinárias Ciências Agrárias AGR 63 0 Áreas científicas acima descritas 2.2.2.2 2.2.3.1 ECTS Obrigatórios 24 30 18 16 6 6 63 0 ECTS Opcionais 0 0 0 0 0 0 0 17 Sigla CE CN ENG CEE CS AMB AGR ECTS Obrigatórios 24 36 24 16 6 6 45 0 ECTS Opcionais 0 0 0 0 0 0 0 18 Ramo de Espaços Verses Área Científica Ciências Exactas Ciências Naturais Ciências da Engenharia Ciências Económicas e Empresariais Ciências Sociais Ciências do Ambiente Ciências Agrárias AGR 63 0 Áreas científicas acima descritas 2.2.3 Sigla CE CN ENG CEE CS VET AGR Plano de Estudos Ramo de Zootecnia 1º Semestre curricular Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Matemática Semestral CE 162 Biologia Química Bioquímica Climatologia e Geomorfologia Semestral Semestral Semestral CN CE CN 162 162 162 T: 16; PL: 32; TP: 32; OT: 16 T: 16; PL: 48; OT: 16 T: 16; PL: 48; OT: 16 T: 32; PL: 32; OT: 16 Semestral CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 UC Horas de Contacto ECTS OBS 6 6 6 6 6 2º Semestre curricular UC Produção Agrícola Física Microbiologia Ciências do Solo Sociedade Informação Ano/Sem Semestral Semestral Semestral Semestral Semestral Área Científica AGR CE CN CN CS Horas Trabalho 162 162 162 162 162 Horas de Contacto PL: 32; TP: 24; OT: 16; O: 8 PL: 48; TP: 32; OT: 16 T: 32; PL: 32; OT: 16 T: 32; PL; 32; TC: 16; OT: 16 T: 16; TP: 32 PL: 16; OT: 16 ECTS 6 6 6 6 6 OBS 3º Semestre curricular UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Anatomia e Fisiologia Animal Semestral AGR Semestral Estatística e Delineamento Experimental Cartografia e Desenho Técnico Fisiologia e Nutrição Vegetal Culturas Arvenses e Silvopastorícia Horas de Contacto ECTS 162 T: 32; PL: 16; TP: 24; O: 8; OT: 16 6 CE 162 T:16; PL: 48; TP: 16; OT: 16 6 Semestral ENG 162 Semestral CN 162 Semestral AGR 162 T: 16; PL:32; TP:16; TC:16; OT:16 T: 16; PL: 48; OT: 16 PL:16; TP:40; TC:16; O:8; OT:16 6* Horas de Contacto ECTS T: 32; PL: 48; OT: 16 T: 16; PL: 64; OT: 16 T: 32; TP: 32; OT: 16; S: 16 T: 32; TP: 40; OT: 16; O: 8 T:32; PL:30; TC:10; OT;16; O:8 6 6* 6 6 OBS 6 Op1.G1 6 4º Semestre curricular Semestral Semestral Semestral Semestral Área Científica AGR ENG AGR AGR Horas Trabalho 162 162 162 162 Semestral ENG 162 UC Ano/Sem Hidráulica e Gestão da Água Tecnologias Infor. Geográfica Nutrição Alimentação Animal Produção de Monogástricos Aquacultura e Cinegética OBS Op2.G2 6 5º Semestre curricular UC Economia e Gestão Produção de Poligástricos Projecto Instalações Equip. Mecanização e Planeamento de Operações Higiene, Saúde e Segurança Semestral Semestral Semestral Área Científica CEE AGR AGR Horas Trabalho 162 162 162 Semestral ENG 162 Semestral VET 162 Ano/Sem Horas de Contacto ECTS T: 16; TP: 42; OT: 16; S: 6 T: 32; TP: 40; OT: 16; O: 8 T: 16; PL: 64; OT: 16 T: 16; PL: 48; TC: 16; OT: 16 T: 32; PL: 32; OT: 16 6 6 6 OBS 6 6 6º Semestre curricular UC Tecnologia de Produtos Animais Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural Planeamento Análise Projectos Estágio e Projecto Individual Horas Trabalho 135 Horas de Contacto ECTS OBS Semestral Área Científica ALI T: 16; PL: 40; OT: 16; O: 8 5* Op3.G1 Semestral CEE 135 T: 32; TP: 32; OT: 16 5 Semestral CEE 135 405 T:16; PL:16; TP:32; OT:16 5 15 Ano/Sem Opções do Grupo 1 - Ramo Zootecnia UC Ano/Sem Ordenamento do Território Gestão Florestal Gestão de Resíduos Sólidos Epidemiologia e Imunologia Reprodução e Obstetrícia Semestral Semestral Semestral Semestral Semestral Área Científica AMB AGR AMB VET VET Horas Trabalho 162 162 162 162 162 Horas de Contacto ECTS T:16; PL: 64; OT:16 T:16; TP:16; TC:24; OT:16; O:16 T:16; PL: 32; S: 6; O: 10; OT: 16 T: 32; PL: 22; OT: 16; S: 6; O: 4 T: 32; PL: 38; OT:16; S:6; O:4 6 6 6 6 6 OBS Opções do Grupo 2 - Ramo Zootecnia UC Genética Clássica e Molecular Ecologia da Paisagem Melhoramento e Recursos Genéticos Segurança Alimentar Fruticultura e Viticultura 2.2.3.2 Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Semestral CN 162 Semestral CN 162 Semestral AGR 162 Semestral Semestral ALI AGR 162 162 Área Científica CE CN CE CN CN Horas Trabalho 162 162 162 162 162 Área Científica AGR CE CN CN CS Horas Trabalho 162 162 162 162 162 Horas de Contacto T: 32; PL: 38: OT: 16; S: 10 T:16; PL:24;OT:16; O: 24 T: 16; PL: 26; OT: 16; S: 6; O: 16 T: 16; PL: 32;OT: 20; O: 21 T: 32; TC: 48; OT: 16 ECTS OBS 6 6 6 6 6 Ramo de Espaços Verdes 1º Semestre curricular UC Ano/Sem Matemática Biologia Química Bioquímica Climatologia Geomorfologia Semestral Semestral Semestral Semestral Semestral Horas de Contacto ECTS T:16; PL:32; TP:32; OT:16 T: 16; PL: 48; OT: 16 T: 16; PL: 48; OT: 16 T: 32; PL: 32; OT: 16 T: 32; PL: 32; OT: 16 6 6 6 6 6 OBS 2º Semestre curricular UC Produção Agrícola Física Microbiologia Ciências do Solo Sociedade e Informação Ano/Sem Semestral Semestral Semestral Semestral Semestral Horas de Contacto ECTS PL: 32; TP: 24; OT: 16; O: 8 PL: 48; TP: 32; OT: 16 T: 32; PL: 32; OT: 16 T: 32; PL; 32; TC: 16; OT: 16 T: 16; TP: 32 PL: 16; OT: 16 6 6 6 6 6 OBS 3º Semestre curricular Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Semestral AGR 162 Semestral CE 162 Cartografia Desenho Técnico Semestral ENG 162 Fisiologia e Nutrição Vegetal Economia e Gestão Semestral Semestral CN CEE 162 162 Área Científica AGR ENG AGR AGR AGR Horas Trabalho 162 162 162 162 162 UC Construção e Manutenção de Espaços Verdes Estatística e Delin. Experimental Horas de Contacto ECTS OBS T: 16; TP: 32; TC: 32; OT: 16 T:16; PL:48; TP:16; OT:16 T: 16; PL: 32; TP: 16; TC: 16; OT: 16 T: 16; PL: 48; OT: 16 T: 16; TP: 42; S: 6; OT: 16 6* 6 Op1.G1 Horas de Contacto ECTS OBS T: 32; PL: 48; OT: 16 T: 16; PL: 64; OT: 16 T:16; TP:48; OT:16; O:16 T: 32; TC: 48; OT: 16 T:32; PL:32; OT:16; O:8 6 6 6 6 6 6 6 6 4º Semestre curricular UC Hidráulica e Gestão da Água Tecnologias Inform. Geográfica Material Vegetal Espaços Verdes Fruticultura e Viticultura Protecção Integrada Ano/Sem Semestral Semestral Semestral Semestral Semestral Op2.G2 5º Semestre curricular Organização e Gestão Viveiros Semestral Área Científica AGR Gestão Florestal Semestral AGR 162 Plantas Ornamentais Olericultura Mecanização Planeam Operações Ordenamento do Território Semestral Semestral Semestral AGR ENG AMB 162 162 162 Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS Semestral AGR 135 T:16; TP:32; OT:16; O:16 5 Op3.G2 Semestral CEE 135 T: 32; TP: 32; OT: 16 5 Semestral CEE 135 405 T:16; PL:16; TP:32; OT:16 5 15 UC Ano/Sem Horas Trabalho 162 Horas de Contacto ECTS T: 16; TP: 32; OT: 16; O: 24 T:16; TP:16; TC:24; OT:16; O:16 T: 32; PL: 32; OT: 16; O: 16 T: 16; PL: 48; TC: 16; OT: 16 T: 16; PL: 64; OT: 16 6 OBS 6 6 6 6 6º Semestre curricular UC Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural Planeamento Análise de Projectos Estágio e Projecto Individual Opções do Grupo 1 - Ramo Espaços Verdes UC Semestral Semestral Área Científica CBT AMB Horas Trabalho 162 162 Semestral AGR 162 Semestral Semestral ENG ENG 162 189 Ano/Sem Cultura de Tecidos Conservação Recuper. Biofísica Culturas Arvenses e Silvopastorícia Projecto Instalações Equipament. Engenharia Genética Horas de Contacto ECTS T: 16; PL: 43; OT: 16; O: 5 T: 16; PL: 56; OT: 16; O: 8 PL: 16; TP: 40; TC: 16; OT: 16; O: 8 T: 16 PL: 64; OT: 16 T:16; PL:64; OT:16; S:8; O:8 6 6 Horas de Contacto ECTS T: 32; PL: 28; T: 16; PL: 24; OT: 16; O: 24 T:32; PL:30; TC:10; OT;16; O:8 T: 16; PL: 48; OT: 16; O: 16 T: 32; PL: 26; O: 6; OT: 16 T:16; PL:26; OT:16; S:6; O:16 6 6 6 6 6 T: 16; PL: 48; OT: 16 6 OBS 6 6 7 Opções do Grupo 2 - Ramo Espaços Verdes Semestral Semestral Semestral Semestral Semestral Área Científica CN CN AGR AGR AGR Horas Trabalho 162 162 162 162 162 Semestral AGR 162 Semestral AMB 162 UC Ano/Sem Ecologia Ecologia da Paisagem Aquacultura e Cinegética Biotecnologia Agrícola Zootecnia Melhoramento e Recursos Genéticos Planeamento do Uso do Solo 2.2.4 OBS 6 Estágios e Períodos de Formação em Serviço O curso inclui, no último semestre, um estágio final de curso (15 ECTS), que visa desenvolver: i) competências práticas na resolução de problemas de engenharia, capacitação e autonomia técnico-científica, traduzida em acções de investigação, análise, experimentação, planeamento e execução de projectos; ii) fomentar iniciativa e decisão; e iii) aumentar capacidade de contextualização/adaptação a um espaço e ambiente profissional. Inserido no ensino superior politécnico, de natureza eminentemente prática e profissionalizante, este estágio pode assumir as modalidades: i) Trabalho Experimental, de carácter técnico-científico, onde se pretende que o estudante desenvolva os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos, ao longo do curso e os aplique de uma forma sistemática e eficiente ao projecto de estágio; ii) Projecto, no qual se pretende que o estudante estruture com base nos meios técnicos e económicos disponíveis um projecto nas suas fases de caracterização, execução e avaliação; iii) ou Estágio Profissionalizante, no qual se pretende que o estudante seja capaz de relacionar os conhecimentos teóricos com a realidade prática da actividade de uma empresa ou instituição na área de formação; de analisar e avaliar sistemas de produção específicos e a interacção de factores económico-sociais, bem como efeitos nas decisões tomadas na respectiva empresa/ instituição; adquirir, desenvolver e aplicar os conhecimentos práticos na supervisão ou coordenação das actividades da mesma. O estágio final traduz-se, muitas vezes, na integração dos diplomados nos estágios profissionais em sector empresarial, equipas e projectos de I&D e/ou acções de ensino e formação profissional. Em simultâneo, ao longo do curso, os estudantes são incentivados a participar em órgãos estudantis e de gestão da instituição, promover e organizar actividades técnico-científicas e culturais, a aderir a programas de mobilidade, propor projectos e iniciativa/empreendedorismo. 2.2.4.1 Indicação dos locais de estágio Caracterização da Instituição n.º de Orientador Estágios Estágio Associação 1 Joaquim Cerqueira Ensino superior 2 Cláudio Paredes Associação 3 Eliana Barbosa Empresa agrícola 1 Joaquim Cerqueira Fundação de Serralves Instituição cultural 1 Alcide Gonçalves Esposende Ambiente, EEM entidade empresarial municipal 1 Miguel Brito Cooperativa Agrícola de Vila do Conde Paisagem Protegida Lagoas de Bert. e S. Pedro de D`Arcos Cantinho da Aromáticas-Viveiros. Lda Laborat. de Sanidade Animal e Segurança Alimentar (SEGALAB) APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota Município de Barcelos APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota ESAPL Cooperativa 1 Joaquim Cerqueira Área protegida 1 Joaquim Cerqueira 1 Isabel Mourão 1 Joaquim Cerqueira Associação 3 José Pedro Araújo Autarquia 1 Joaquim Alonso Associação 1 José Pedro Araújo Ensino superior 2 Júlio César Lopes Instituição acolhedora AMIBA - Assoc. dos Criadores de Bov. da Raça Barrosã ESAPL APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota Paulo José Alves Miranda 3 Orientador Cooperante* Empresa agrícola Empresa prestadora laborat. serviços de Organização Interna e Mecanismos da Qualidade 3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo A comissão de curso a 31 de Dezembro de 2011 era constituída pelos professores: Manuel José Marinho Cardoso (coordenador), Maria Isabel Valin Sanjiao, Alvaro Inácio Teixeira de Queirós e José Pedro Pinto Araújo, sendo José Pedro Pinto Araújo o professor representante do Conselho Pedagógico, que substituiu o Professor Júlio César Lopes em eleições realizadas em Dezembro de 2011. A comissão de curso a 31 de Dezembro de 2011 era também constituída pelos estudantes: delegado do curso, Raul José da Costa Santos Pinheiro e a estudante Ana Cristina Teixeira Leite como representante do Conselho Pedagógico, que substituiu o estudante Luís Almerindo Figueiras Gomes Ferreira em eleições realizadas em Dezembro de 2011. A revisão e actualização dos conteúdos programáticos das UCs são propostas pelos responsáveis de cada UC ao Coordenador de Curso que analisa em Comissão de Curso e posteriormente envia ao CTC-IPVC para apreciação e aprovação. A distribuição do serviço docente no ano lectivo de 2010/2011 encontra-se representada no ponto 611, tendo sido elaborada no Departamento e apresentada pelos Coordenadores de cada Departamento da ESA, ao Director da ESA que a propõe ao CTC-IPVC para analise e aprovação. No âmbito do curso utilizam-se os procedimentos previstos nos processos Criação e Reestruturação de Cursos, Académicos e Formação do SGGQ do IPVC, nomeadamente CRC-01; ACA-02; FOR-01; FOR-02; FOR-06. 3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão A participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade decorrem dos Estatutos do IPVC e dos objectivos definidos para o Eixo Estratégico – Desenvolvimento Humano – constante do Plano Estratégico do IPVC 2011-2014. Assim docentes e estudantes têm participado em órgãos do IPVC e das Escolas de acordo com o previsto nos respectivos estatutos: Conselho Geral, Conselho Técnico-científico, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Comissão de Curso podendo também influenciar registar a sua opinião específica sobre a Escola, o Curso, as UCs os docentes através do Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino, designado Inquérito de Autoavaliação (realizado pelos estudantes) e Inquérito de Avaliação da Satisfação dos Colaboradores, organizados pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade do IPVC. 3.3 Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) tem implementado, desde 2008, um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ) organizado por processos, actividades e respectivos procedimentos utilizados pela instituição para a manutenção e melhoria da qualidade do ensino e demais actividades de gestão e de suporte ao ensino. O SGGQ-IPVC gera informação que a Instituição utiliza para definir e implementar medidas efectivas para a melhoria contínua da qualidade das actividades desenvolvidas e respectivos resultados. A Presidência do IPVC determinou, conforme definido nos Estatutos, publicados em 06 de Fevereiro de 2009, a criação de uma estrutura para conduzir os trabalhos inerentes ao desenho e implementação do Sistema Interno para a Garantia da Qualidade dos Ciclos de Estudo-O Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ)-que integra os Gestores da Qualidade das Escolas (ESA, ESCE, ESE, ESDL, ESS, ESTG) e Serviços Centrais e Serviços de Acção Social, que são nomeados pelas Direcções. O GAQ, apoia as Coordenações de Curso no processo de Gestão e Garantia da Qualidade dos Ciclos de Estudo, em estreita colaboração com as Direcções da Escolas e dos Serviços, os Conselhos Pedagógicos, o Conselho Técnico-científico, Conselho Académico e outros órgãos e serviços do IPVC que intervém na garantia da qualidade das actividades administrativas de suporte e nas actividades científicas e pedagógicas dos ciclos de estudo. O SGGQ-IPVC procura garantir a abrangência e eficácia dos procedimentos e estruturas de garantia da qualidade relacionadas com cada uma das vertentes nucleares da sua missão como Instituição de Ensino Superior Publico: - o ensino e aprendizagem, através do processos: ACADÉMICOS (ACA), Criação e Restruturação de Cursos (CRC) FORMAÇÃO (FOR), Cooperação Internacional (CIN) e Observatório (OBS), - a investigação e desenvolvimento, através do processo Gestão e Projectos (GPR), com apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia e do Conhecimento (OTIC) e unidades de Investigação, - a colaboração interinstitucional e com a comunidade, através do processos: Cooperação Internacional (CIN), Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI), - as políticas de gestão do pessoal, através do processo Recursos Humanos (RHU), - os serviços de apoio, através do processos: Gestão de Espaços Educativos (GEE), Gestão Económico-Financeira (GEF), Gestão de Sistemas de Informação (GSI), Expediente e Arquivo (EAR), Gestão Documental (GDO), Ambiente Higiene e Segurança (AHS), Gestão de Empreitas e de Infraestruturas (GEI), Biblioteca (BIB), Serviços de Acção Social (SAS), - a internacionalização, através dos Processos: Cooperação Internacional (CIN), Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI). 3.4 Acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. Evidencia-se a implementação do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade pelo IPVC, segundo NP EN ISO 9001:2008, certificado desde 2009 pela SGS ICS, entidade acreditada pelo IPAC, no âmbito da Formação Superior em todas as suas Escolas e em concreto nos procedimentos relativos aos processos relacionados com os Cursos: Formação (FOR-05; FOR-06), Académicos (ACA-10), Observatório (OBS-01; OBS-02) e Gestão e Melhoria do Sistema (GMS-02 e GMS-03). São considerados ainda, os resultados do Relatório de Curso, Relatórios Finais de Mobilidade (ERASMUS e Mobilidade Espaço Lusófono), Índice de Sucesso Escolar e dos Indicadores de Desempenho dos Processos Formação, Cooperação Internacional, Observatório e Académicos. São ainda considerados os Indicadores dos Objectivos da Qualidade 8; 13; 14; 15. A “Cultura da Avaliação” do IPVC é uma constante, com uma monitorização semestral, em inquéritos on-line à qualidade de ensino (“Inquérito de autoavaliação”), utilizadores das bibliotecas e que posteriormente são alvo de debate interno, nomeadamente no Conselho Pedagógico, nas Comissões de Curso, sendo propostas de correcção e dão suporte ao Relatório Anual de Concretização do Processo de Bolonha. Existe, igualmente, informação sobre o ajustamento curricular e exigência de estudo aos ECTS que compõem uma unidade curricular. O programa de cada UC é supervisionado e acompanhado pelo responsável de cada UC. Alterações ao programa de cada UC devem ser propostas ao Coordenador de Curso, apreciadas em Comissão de Curso e submetidas ao CTC-IPVC. 3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes A avaliação do desempenho dos docentes fez-se, até 2009, pela legislação que regulava o Ensino Superior com apresentação e avaliação nos Conselhos Científicos das Escolas do IPVC dos respectivos relatórios. Decorre o período de preparação e implementação, nos termos do RJIES e ECDESP, dos regulamentos que hão-de reger estes processos, estando os mesmos em fase de divulgação e discussão pública. Podem ainda ser considerados os resultados constantes dos relatórios de Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino, em particular os que se referem à avaliação do docente por parte dos estudantes (poderá ser calculado o índice médio de satisfação do desempenho dos docentes do curso). 3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos No que se refere a monitorização de desempenho dos processos, a discussão é feita pelos Grupos Coordenadores dos Processos do SGGQ mais associados à avaliação dos cursos. Esses resultados também objecto de análise pela Direcção, Conselho Pedagógico e Comissão de Curso. Com base nos Relatórios do Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino e nos resultados dos Indicadores de Desempenho dos Processos e dos Objectivos da Qualidade, são definidas acções de melhoria. (elencar acções de melhoria que foram implementadas no ciclo de estudos no período 2010/11 – proposta de reestruturação de cursos e outras acções concretas, tais como medidas de promoção do sucesso escolar, estimulo à inserção na vida activa dos estudantes, desenvolvimento de acções extra-curriculares). 3.7 Outras vias de avaliação/acreditação: O Ciclo de estudos já foi objecto de Acreditação Preliminar por parte da A3ES. 4 4.1 Recursos Materiais Recursos Materiais – Áreas disponíveis e Equipamentos 2 A Escola Superior Agrária, no restaurado Mosteiro de Refóios, tem 7 000 m de área coberta: 2 laboratórios de ensino e de investigação, 12 salas de aulas teóricas e práticas, biblioteca e sala de estudo, estruturas de apoio audiovisuais e de informática (3 salas de computadores), gabinetes, serviços administrativos e académicos e refeitório, um auditório equipado com meios audiovisuais e de tradução simultânea (120 lugares), uma residência de estudantes e espaços desportivos. As áreas agrícolas e florestais correspondem a 34 hectares. Incluem-se ainda, dois laboratórios nas áreas das TIG, um de Cartografia Digital e Detecção Remota e outro de SIG com um conjunto de 22 Workstations de elevada capacidade de processamento, plotter, rede e servidor cartográfico e uma listagem extensa de software licenciado e de dados de base. A rede informática do IPVC, em fibra óptica, facilita as actuais dinâmicas de colaboração ao nível do ensino e I&DT. Possibilita-se a pesquisa bibliográfica através da página web da Escola, na biblioteca do conhecimento on-line, que reúne as principais editoras de revistas científicas internacionais de modo a oferecer um conjunto vasto de artigos científicos disponíveis. Como estrutura de apoio técnico e pedagógico, a ESA-IPVC possui uma exploração agrícola que inclui a designada Quinta do Mosteiro, com uma área aproximada de 17 hectares e uma área florestal de igual dimensão. Nos terrenos da quinta existem um complexo pedagógico com uma sala de aulas teóricas e um laboratório, estufas, um pavilhão para animais e um hangar de máquinas. A ESA-IPVC possui ainda veículos de transporte para estudantes que servem de suporte às visitas de estudo. As intervenções nas infra-estruturas viárias regionais, com a construção da A3, A28, IP9 colocam a ESA-IPVC numa grande centralidade relativamente aos grandes centros urbanos do Norte de Portugal (Porto, Braga, Famalicão, Guimarães, Barcelos, Viana do Castelo), e às sedes de concelho do Alto Minho, Galiza (Vigo e Ourense). Este factor facilita também o contacto físico com as restantes unidades orgânicas do IPVC (Viana do Castelo e Valença). Os equipamentos laboratoriais existentes na ESA-IPVC incluem valências nas áreas da microscopia, histologia, biologia molecular, espectrofotometria, colorimetria, fotometria, potenciometria, equipamento de digestão e de destilação, sequenciador automático de DNA, analisador de carbono, equipamento de meteorologia e de leitura de radiação, incubadoras e outros equipamentos de base. A ESA-IPVC dispõe laboratórios, nas áreas de física e meteorologia, química, biologia e microbiologia, e laboratórios de investigação específicos nas áreas da agronomia, ambiente e alimentação. Na ESA-IPVC incluem-se ainda, com importância para este Mestrado, dois laboratórios nas áreas das TIG, um de Cartografia Digital e Detecção Remota e outro de Sistemas de Informação Geográfica com um conjunto de 22 Workstations de elevada capacidade de processamento, plotter, rede e servidor cartográfico, assim como uma listagem extensa de software licenciado e de dados de base. A ESA-IPVC tem ainda preenchido algumas das insuficiências laboratoriais indicadas pela Comissão de Avaliação através da aquisição de equipamentos com financiamento proveniente destes projectos de I&D e de prestação de serviços à comunidade. Estes projectos permitem indicar a capacidade para conceber e realizar projecto, numa ligação crescente à comunidade e, em particular, na sua contribuição para o desenvolvimento regional, conforme indicação da Comissão de Avaliação e missão central do ensino politécnico. Ao nível do material informático e de multimédia, foi feito ao longo dos últimos anos um significativo esforço no sentido de equipar a Escola com equipamentos actualizados e eficientes. Neste período reforçou-se ainda a rede informática do IPVC, verificando-se actualmente a fase de instalação de fibra óptica entre um conjunto de instituições do Alto Minho, nomeadamente no IPVC e entre as suas diversas unidades orgânicas. Este facto deverá facilitar as actuais dinâmicas de colaboração ao nível do ensino e I&DT. Internamente na ESA-IPVC verificou-se um reforço da rede informática e de comunicação, aspecto positivo desde já realçado por a Comissão de Avaliação, com o aumento dos recursos e serviços prestados aos Alunos. Neste grupo podemos referir o acréscimo do número de equipamentos e pontos de acesso em espaços comuns de trabalho, equipamento de salas de informática, aumento da capacidade e funcionalidade do servidor e instalação de uma rede de Wireless certificada e todos os utilizadores da comunidade académica. Esta mobilidade aplica-se ainda ao contexto nacional, disponibilizando o acesso a todas as redes e-U. No que se refere aos recursos materiais, a ESA-IPVC, embora com recursos financeiros limitados, tem-se mantido a preocupação com a melhoria das obras disponíveis na biblioteca e com os equipamentos e meios audiovisuais. As salas de aula e áreas laboratoriais apresentam pontos de acesso à rede e espaços de projecção. Ao mesmo tempo adquiriram-se equipamentos audiovisuais e melhorou-se a funcionalidade de consulta e requisição das obras, dos serviços, no geral, da biblioteca. Em paralelo possibilitou-se a pesquisa bibliográfica através da página web da Escola, na biblioteca do conhecimento on-line, que reúne as principais editoras de revistas científicas internacionais de modo a oferecer um conjunto vasto de artigos científicos disponíveis. 4.2 Recursos financeiros A gestão financeira é feita pelo IPVC de forma integrada para todos os cursos de cada escola, de modo a garantir o funcionamento do curso e a cumprir os seus objectivos de forma sustentada. Os recursos financeiros disponíveis ou alocados para o ciclo de estudos de Engenharia Agronómica, que requer parecer do Coordenador de Curso para a sua execução, consiste numa verba de referência de 1500 euros para visitas de estudo e seminários e uma verba de 500 euros para aquisição de bibliografia. 5 Parcerias O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e com outras entidades decorre do relacionamento dos docentes que participam no curso com entidades externas, empresas do sector, associações, cooperativas, instituições de serviço público do estado etc. Entre estas entidades destacamos o Instituto Superior de Agronomia, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, Universidade de Santiago de Compostela, Universidade de Vigo, Universidade de Léon e Universidade de Reading, a Direcção Regional de Agricultura de Entre‐Douro‐e‐Minho, a Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território Norte, Centro de Valorização de Resíduos, Associações Regionais de Desenvolvimento do Vale do Lima (ADRIL) e do Vale do Minho (ADRIMINHO), Associação dos Criadores de Bovinos da Raça Barrosã (AMIBA), Associação. Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota (APACRA), entre outras. O tradicionalmente forte programa de visitas de estudo realizado em muitas das UCs ou visitas integradas para um conjunto de UCs incluindo sessões de ensino/aprendizagem em situação real tem permitido na maior parte dos casos uma excelente experiência para estudantes e docentes e um bom contacto com actividade profissional do sector. Visitas de estudo realizadas no âmbito dos programas das Unidades Curriculares (UC) durante o ano 2011. UC Ordenamento do Território Produção Agrícola Data 7 de Janeiro 21 de Outubro 4 de Março 16 de Março Produção de Poligástricos 28 de Março 3 de Outubro Tecnologias de Produtos Animais Hidráulica Gestão Água e Fruticultura e Viticultura Protecção Integrada Construção e Manut. de Espaços Verdes Plantas Ornamentais e Olericultura (POO) 30 de Maio Local Parque Natural de Baixa Lima e Xurez, Lóbios, Espanha Proj. Emparcelamento Veiga Correlhã e Vitorino das Donas, Ponte de Lima Feira da Trofa e Seminário - Trofa Exploração caprinos de leite - Arcos de Valdevez Centro de Recria da APACRA, Ponte de Lima Concurso pecuário de ovinos, caprinos e bovinos - Vieira do Minho Queijaria da Escola Profissional Agrícola Conde São Bento, Santo Tirso 3 de Junho Exploração Agrícola, Kiwi Green, Guimarães 13 de Junho Exploração Agrícola, Correlhã – Ponte Lima Parque de Serralves, Viveiros Municipais, Porto Exploração Hortícola ar livre, Flores de corte, viveir, Apúlia 20 de Outubro 25 de Outubro Organização e Gestão de Viveiros (OGV) 26 de Outubro POO, OGV e Gestão Florestal 14 e 15 de Novembro POO, OGV 14 de Dezembro Proj. Instalações e Equip. e Prod. Poligástricos 15 de Dezembro Viveiro Raíz da Terra- V. P. Âncora Exploração Hortícolas de ar livre, Viveiros da Silveira, Viveiros Furadouro e Silvicaima, Viveiros Vilalonga Santarém e Óbidos Viveiros Heraverde Explorações de Bovinos, Barcelos e Famalicão O estágio e projecto individual é outra forma de promoção da cooperação interinstitucional em que colaboram, simultaneamente, alunos, orientadores e entidades externas em diversos projectos, necessidades e oportunidades concretas que implicam a mobilização e interactividade entre empresários, docentes, investigadores e estudantes. Instituições quer do sector público, quer do sector privado têm vindo a colaborar recentemente, mediante parcerias (formais e informais), nomeadamente: Associação dos Criadores de Bovinos da Raça Barrosã (AMIBA), Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota (APACRA), Fundação de Serralves, Esposende Ambiente, (EEM), Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, Paisagem Protegida Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de D`Arcos, Cantinho da Aromáticas - Viveiros Lda, Laboratório de Sanidade Animal e Segurança Alimentar (SEGALAB), Município de Barcelos, entre outras instituições. Também destacamos a experiência de intercâmbio de alunos ao abrigo do programa Erasmus, pela frequência de cursos de graduação em instituições estrangeiras por estudantes da ESA (embora no ano de 2010-2011 tenha sido diminuto) assim como o acolhimento de um número crescente de alunos estrangeiros ( 9 em 2010-2011). 6 Pessoal Docente e Não Docente 6.1 Pessoal Docente As medidas para a actualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento actual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do tão desejado acesso à carreira de que a grande maioria dos docentes se viu afastada desde sempre. Os programas PROTEC, destinado à formação avançada dos docentes do ensino superior politécnico, e ADISPOR, contratualizando com universidades um pouco de toda a Europa e organizados pela ADISPOR, têm como objectivo não perder tempo e assegurar eficácia a esta necessidade imperiosa do subsistema. A absoluta prioridade à formação avançada não tem impedido, mesmo assim, de haver uma atitude de incentivo e ajuda à actualização permanente do corpo docente, quer através de formação organizada nos institutos, quer por apoio económico directo, quer pelo uso de recursos das instituições, quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro, sendo o financiamento suportado pelo próprio docente. A própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que a Formação e os Recursos Humanos diagnosticam as necessidades formativas e implementando algumas dessas necessidades de acordo com os recursos existentes, apoia a política de formação da instituição. 6.1.1 Distribuição de Serviço Docente Regime Tempo (%) Grau Académico Área Científica UC Leccionadas no Curso Tipo (A/S/ Mod.) Horas Traz. Semana N.º Tur. Álvaro Inácio Teixeira Queiroz 100% Mestre Prod. Vegetal Estatística e Delineam. Exp S 1,4 1 Ana Sofia Rodrigues 35% Mestre Ciências Agrárias Gest.Proj.Obr.EV S 4,0 1 Produção Agrícola S 1,0 1 Sociedade e Informação S 3,5 1 Docente António Maria Ferreira Cardoso 100% Doutor Sociologia, Desenvolv. Rural Cláudio A. Paredes 100% Mestre Sist. Inform. Geograficos Cartog. Desenho Tecnico S 2,3 1 Tecnol. Infor. Geográfica S 4,0 1 Fernando Jorge Simões Nunes 100% Doutor Economia Aplicada Economia e Gestão S 1,6 1,25 Polít. Agrárias e Des. Rural S 4,0 1 Climatologia e Geomorf S 3,0 1 Plantas ornam e Olericult S 2,9 1 Organiz Gestão Viveiros S 2,5 1 Isabel de Maria Cardoso Mourão 100% Doutor Engª Agronómica N.º Al. OB Regime Tempo (%) Grau Académico Área Científica UC Leccionadas no Curso Tipo (A/S/ Mod.) Horas Traz. Semana N.º Tur. Isabel Maria Afonso Paula 100% Mestre Engenharia Biológica Física S 3,4 2 Joana Lopes Nogueira Santos 100% Mestre Sociologia Joaquim Mamede Alonso 100% Mestre Planeamento Rural Docente Joaquim Orlando Lima Cerqueira José Carlos Medeira Santos José Manuel Gonçalves Pires José Pedro Pinto Araújo José Raul Oliveira Rodrigues Juan Javier Castillo Sanchez 100% 100% 100% 100% 100% 100% Mestre Doutor Mestre Doutor Doutor Doutor Prod. Animal Economia Agrária Produção Animal Nutrição Bromat Alimentar Ciências Agrárias Calidade, Seguridade Y Tecnoloxía Alimentaria Júlio César Oliveira Lopes 100% Mestre Produção Animal Luís Miguel Mesquita de Brito 100% Doutor Engenharia Agronómica Manuel José Marinho Cardoso 100% Doutor Engenharia Agronómica Maria Gabriela Martins Dias 100% Mestre Planeam e Proj. Ambiente Urban. Maria Isabel Valin Sanjiao 100% Doutor Engenharia Agronómica Maria Laura Costa Soares Maria Luisa 100% 100% Mestre Doutor Biologia Engenharia Estatística e Delineam. Exp S 0,9 1 Planeam. e Análise de Proj. S 0,4 1 Tecnol. Infor. Geográfica S 0,6 1 Gestão Florestal S 4,5 1 Anatomia e Fisiolog. Animal S 5,0 1 Produção de Poligástricos S 3,3 1 Produção Agrícola S 0,8 1 Economia e Gestão S 1,6 1,25 Planeam. e Análise de Proj. S 3,1 1 Produção Agrícola S 1,0 1 Biologia S 1,8 1 Culturas Arven. Silvopastor. S 5,0 1 Aquacultura e Cinegética S 2,5 1 Nutrição e Aliment. Animal S 3,3 1 Produção de Poligástricos S 1,8 1 Produção de Monogástricos S 2,5 1 Tecnologia de Prod. Animais S 0,0 1 Ciencias do Solo S 2,8 1 Constr Manut Esp Verd S 1,4 1 Produção Agricola S 1,0 1 Fruti e Viticultura S 5,0 1 Protecção Integrada S 1,8 1 Química S 3,3 1 Tecnologia de Prod. Animais S 0,0 1 Física S 3,6 2 Bioquímica S 0,5 1 Aquacultura e Cinegética S 2,5 1 Estatística e Del Exp S 2,0 1 Fisiologia e Nutr Veg S 4,0 1 Ciencias do Solo S 0,9 1 Mec. Plan. Oper. S 5,0 1 Projecto Instal. Equip. S 4,5 1 Física S 3,1 2 Ordenamento Território S 4,5 1 Cartog. Desenho Técnico S 2,3 1 Hidráulica Gestão Água S 4,0 1 Bioquímica S 2,0 1 Produção Agrícola S 0,3 1 Produção de Monogástricos S 2,5 1 Higiene, Saúde e Segurança S 0,0 1 Plantas ornam e Olericult S 2,1 1 N.º Al. OB Regime Tempo (%) Docente Grau Académico Marques Moura Ricardo Alves Mendanha Sandra Cristina Gonçalves Silva Susana Miguel Mendes Moura Teresa Cristina Madureira Área Científica UC Leccionadas no Curso Tipo (A/S/ Mod.) Horas Traz. Semana N.º Tur. Agronómica S 2,5 1 S 2,5 1 Protecção Integrada S 1,7 1 50% Licenciado Veterinária Nutrição e Alimentação Animal S 0,8 1 100% Mestre Matemática Matemática S 5,7 1,7 Biologia S 1,8 1 Constr Manut Esp Verdes S 3,6 1 Mat Veget Esp Verdes S 5,0 1 Matemática S 2,9 1,7 100% Mestre 100% Mestre Biologia Gestão Nº docentes ETIs Doutores 11 6,67 Mestres 14 6,38 Licenciados 1 0,07 Docentes que colaboram no curso 6.1.2 Microbiologia Organiz Gestão Viveiros N.º Al. OB Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral: 92,3 % contratados pela ESA-IPVC a tempo integral 6.1.3 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento: 50,9 %, (consideramos um docente ETI como leccionando 12 horas por semana o que perfaz um total de 13,11 ETIs) 6.1.4 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudo com doutoramento na área científica do ciclo de estudos: 40,7 % 6.1.5 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área científica do ciclo de estudos: 8 6.1.6 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista: 0% 6.1.7 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área científica do ciclo de estudos: 0% 6.1.8 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na área científica do ciclo de estudos: 0 6.1.9 Percentagem de docentes doutorados e docentes com título de especialista do ciclo de estudos: 42,3 % 6.1.10 Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de especialista: 50,9 % 6.1.11 Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos: 96,2 % 6.1.12 Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de doutor ou o título de especialista: 38,5 % 6.1.13 Promoção da mobilidade do pessoal docente do ciclo de estudos entre instituições nacionais ou internacionais: Número de docentes incoming e outgoing no âmbito do curso 1 docente. Foi atribuída uma bolsa de mobilidade a um docente da ESA para a deslocação a Kassel University, Faculty of Organic Agricultural Sciences, Alemanha. 6.2 6.2.1 Pessoal Não Docente Caracterização A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direcções de Serviço Administrativos e Financeiros e de Informática, Divisões de Serviços Técnicos, Serviços Académicos, de Recursos Humanos e Gabinetes de Comunicação e Imagem, de Mobilidade e Cooperação Internacional e de Avaliação e Qualidade. A Escola conta com vários serviços para apoio das suas actividades de ensino, com pessoal não docente devidamente qualificado, nomeadamente: Serviços de informática - 2 Técnicos; Estruturas de Apoio Audiovisuais - 1 Assistente Técnico (mestre); Serviços de Biblioteca: 2 Assistentes Técnicos (um mestre e um licenciado); Laboratórios - 2 Técnicos Superiores e 2 Assistentes Técnicos; Laboratórios de Tecnologias de Informação Geográfica: 3 docentes (mestres) e 5 Colaboradores licenciados; Serviços Académicos: 1 Técnico Superior e 1 Assistente Técnico; Nos Serviços Agrários (exploração agrícola e apoio às aulas de campo) um Técnico Bacharel em Engenharia Agrícola e dois Auxiliares. 6.2.2 Número e regime de dedicação Actualmente colaboram em todas as actividades da ESA 21 funcionários não docentes, com dedicação a 100%, sendo restantes contratados em regime de prestação de serviços. Não existe nenhum funcionário especificamente afecto á leccionação deste curso. 6.2.3 Qualificação e Formação Avançada A escola não dispõe de dados relativamente às acções de formação realizadas pelos docentes e não docentes pois a sua monitorização é transversal no IPVC e está associada aos recursos humanos. Foi efectuado o levantamento das necessidades de formação dos funcionários docentes e não docentes da escola, contudo nem todas as formações solicitadas foram atendidas, o que é compreensível, pois algumas formações eram específicas e não existia um número mínimo de funcionários para a sua realização e outras ainda implicavam custos acrescidos que a instituição não podia suportar. Contudo, é importante salientar que há funcionários, nomeadamente na ESA no serviço de informática, que haviam solicitado formação específica na área e que não tiveram acesso a qualquer acção de formação deste tipo. A instituição deverá analisar estas situações pois é importante manter a motivação dos funcionários num patamar elevado e a situação referida é um excelente exemplo de dedicação à instituição. Para 2012 está actualmente a ser efectuado o levantamento de necessidades de formação para os funcionários docentes e não docentes. É importante referir que apesar de ter ocorrido a centralização do serviço de Recursos Humanos seria importante as escolas saberem no início do ano ou no primeiro trimestre o tipo de formações que irão decorrer e quais os funcionários envolvidos pois há muitos serviços onde é necessário prever com antecedência a ausência de um funcionário para que a organização interna não seja afectada e possa continuar a dar resposta nos serviços visados. 6.2.4 Avaliação do desempenho O IPVC adotou, desde 2010, um critério de distribuição das quotas de classificação máxima, não por unidades orgânicas, mas por grupos de serviços transversais constituídos pela proximidade e complementaridade de funções exercidas. Esta opção implicou a fixação de objetivos para cada grupo de serviços e um número mínimo de objetivos individuais comuns aos trabalhadores neles inseridos, de forma que permitiu uma maior comparabilidade de desempenhos, contribuindo para aumentar a perceção de justiça organizacional por parte dos avaliados aquando da comunicação dos resultados da avaliação de desempenho 7 Estudantes 7.1 7.1.1 Caracterização dos Estudantes Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos: género, idade, região de proveniência e origem socioeconómica Género Número % Masculino Feminino Idade 72 50 Número 59 41 % 19 48 16 21 18 46 16 20 Até 20 anos 20-23 anos 24-27 anos 28 e mais anos Região Braga Viana Castelo Porto Aveiro Ilha de São Miguel Vila Real Outros Distritos N/D Total Escolaridade dos Pais Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Curso Tecnologico/Profissional/Outros (Nivel III) 12º ano (ensino secundario) 11.º Ano 9.º Ano(3.º ciclo do ensino básico) 6 Anos de escolaridade (2º ciclo do ensino básico) 4 Anos de escolaridade (1.ª ciclo de ensino básico) Menos de 4 anos de escolaridade Desconhecida - Outra N/D Total Número 54 32 31 2 1 1 0 7 128 % 42% 25% 24% 2% 1% 1% 0% 5% 100% Mãe Número Pai % Número 1 1% 1 1 1% 1% 13 2 10% 2% 13 10% 2 2 2% 2% 2 2 1 2% 2% 1% 54 28 26 128 42% 22% 20% 100% 55 27 26 128 43% 21% 20% 100% Situação Profissional dos Pais Aluno, estudante Desconhecida /Não Tem Desempregado/a Domestica/o Outra Situação Reformado/a Serviço Militar Trabalha por conta de outrém Trabalha por conta própria - (como empregador) Trabalha por conta própria - independente (sem empregados) Total Mãe Número % 1 1% 80 63% 5 4% 8 6% 1 1% 1 1% 25 4 3 128 20% 3% 2% 100% % Pai Número % 81 5 63% 4% 1 3 1% 2% 19 13 6 128 15% 10% 5% 100% 7.1.2 Procura do ciclo de estudos Curso 2008/09 2009/10 2010/11 N.º de Vagas 24 24 24 N.º de Candidatos 53 43 57 N.º de Candidatos 1.ªOpção 7 9 5 N.º de Colocados 18 11 7 N.º de Colocados 1.ª opção 7 9 5 109 113 119,3 124,7 126,7 131 Nota Mínima de entrada Nota média de Entrada 7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem O Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, tal como em anos anteriores teve ainda uma relativamente pequena participação. Contudo em relação ao ano anterior é de destacar positivamente o ligeiro aumento da participação dos estudantes do curso de Licenciatura em Engenharia Agronómica, no 1º e 2º semestre respectivamente 35,2 % e 12,50 %, enquanto em 2009/10 foram respectivamente 24,0 % e 7,5 % os estudantes participantes no inquérito. À semelhança dos relatórios dos anos lectivos anteriores, justifica-se a necessidade de criar estratégias e mecanismos facilitadores e incentivadores de participação dos alunos neste processo de avaliação, face à sua reduzida participação. Sem prejuízo de outras iniciativas, justifica-se a necessidade de salvaguardar em cada um dos semestres, datas específicas e um período de tempo lectivo, em sala de aula, programado e dedicado exclusivamente para este efeito, assegurando igualmente o esclarecimento dos alunos relativamente aos objectivos, às questões do inquérito e à importância do inquérito, assim como a garantia do funcionamento do sistema informático de suporte. As questões colocadas aos alunos no Inquérito de Auto-Avaliação da ESA, no que respeita ao grau de satisfação da actividade lectiva foram: D01 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interacção, ritmo); D02 – O docente fornece/indica os elementos de estudo em tempo oportuno; D04 – O docente é exigente e justo; D13 – A componente teórica foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular; D14 – A componente prática foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular. Considerando-se a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de satisfação da actividade lectiva nos dois semestres foi respectivamente de 78,8 % para o 1º semestre e de 83,6 % para o 2º semestre. Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade lectiva 1º Semestre Discordo Concordo Discordo Concordo Total completamente completamente DO1 - O docente dinamiza N … % DO2 - O docente fornece/indica … DO4 - O docente é exigente e justo DI3 - A componente teórica foi adequada… DI4 - A componente prática foi adequada… Concordo e Concordo completamente 125 243 763 479 1610 1242 7.8% 15.1% 47.4% 29.8% 100% 77.1% N 78 196 838 503 1615 1341 % 4.8% 12.1% 51.9% 31.1% 100% 83.0% N 75 200 815 526 1616 1341 % 3.8% 9.3% 63.8% 23.2% 100% 83.0% N 156 305 1175 393 2029 1568 % 7.7% 15.0% 57.9% 19.4% 100% 77.3% N 184 346 1061 422 2013 1483 % 9.1% 17.2% 52.7% 21.0% 100% 73.7% Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade lectiva 2º Semestre. Discordo Discordo Concordo Concordo Total completamente completamente DO1 - O docente dinamiza N … % DO2 - O docente fornece/indica … DO4 - O docente é exigente e justo DI3 - A componente teórica foi adequada… DI4 - A componente prática foi adequada… Concordo e Concordo completamente 23 76 291 114 504 405 4.6% 15.1% 57.7% 22.6% 100% 80.4% N 26 58 315 102 501 417 % 5.2% 11.6% 62.9% 20.4% 100% 83.2% N 19 47 322 117 505 439 % 3.8% 9.3% 63.8% 23.2% 100% 86.9% N 11 52 271 67 401 338 % 2.7% 13.0% 67.6% 16.7% 100% 84.3% N 16 51 248 78 393 326 % 4.1% 13.0% 63.1% 19.8% 100% 83.0% O grau de satisfação do atendimento aos alunos foi efectuado considerando as horas de contacto lectivo definidas no horário do curso, assim como nos horários de atendimento dos docentes, tendo ainda em conta a qualidade desse atendimento. Para tal, foram consideradas as seguintes questões: D01 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interacção, ritmo); D03 – O docente é pontual e cumpre o horário. Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos alunos 1º Semestre. Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos alunos, 2º Semestre. DO1 - O docente dinamiza… DO3 - O docente é pontual e cumpre… Discordo completamente N 23 Discordo Concordo Concordo completamente 76 291 114 Total Concordo e Concordo completamente 504 405 % 4.6% 15.1% 57.7% 22.6% 100% 80.4% N 5 30 342 130 507 472 % 1.0% 5.9% 67.5% 25.6% 100% 93.1% Média: 86.8% Considerando-se a média das percentagens das questões supracitadas, o grau de satisfação relativo ao atendimento dos alunos, na Escola Superior Agrária, é de 83,7 % no 1º semestre, e de 86,8 % no 2º semestre. Comparando estes valores com os do ano anterior, verifica-se que foi muito semelhante a opinião relativa ao grau de satisfação relativo à actividade lectiva e ao atendimento. Os resultados do inquérito relativamente à opinião dos Alunos sobre a Licenciatura em Engenharia agronómica, no que se refere, em particular, à adequação da carga horária anual do curso, à correspondência com as expectativas dos estudantes, à adequação da dimensão teórica e à correspondência com as necessidades da vida profissional, foram, de um modo geral, bastante satisfatórios. Gráfico sobre opinião dos alunos sobre a licenciatura em Engenharia Agronómica No que respeita à opinião dos alunos sobre as UCs do curso (contemplando a adequação das componentes prática e teórica, a facilidade no acesso e utilização dos meios laboratoriais necessários, a relevância dos programas e conteúdos abordados e a disponibilidade de bibliografia recomendada na instituição), mantém-se, à semelhança de anos anteriores, a apreciação geral positiva das UC, que se acentua à medida que as disciplinas analisadas se inserem em semestres de anos lectivos mais avançados. Embora registando uma apreciação global positiva, as UCs de Matemática e Química evidenciam, por parte dos alunos, uma tendência ligeiramente inferior à média no que diz respeito ao critério DI5 – “Tive facilidade na compreensão dos conteúdos abordados”. Contudo, verificou-se uma apreciação mais positiva do critério DI1 – “O programa despertou o meu interesse”, relativamente ao ano lectivo anterior. Uma apreciação menos positiva foi registada relativamente à UC de Economia e Gestão, na generalidade das questões abordadas, em particular no critério DI5 – “Tive facilidade na compreensão dos conteúdos abordados”. A gestão das reclamações e sugestões apresentadas pelos estudantes no âmbito do ciclo de estudo, podem ser referenciadas e atendidas tanto ao nível de cada serviço de apoio quer ao nível geral pelo sistema de gestão da qualidade e livro de reclamações quer ao nível dos representantes dos estudantes, Delegado de Curso – Comissão de Curso, Representante no Conselho Pedagógico – Conselho Pedagógico e Comissão de Curso, quer através de qualquer outro membro do Conselho Pedagógico, Comissão de Curso e Provedor do Estudante. Os estudantes podem também usufruir ou utilizar para seu suporte e apoio nomeadamente: Gabinete de Apoio ao Aluno, GMCI, UNIVA, Bolsa de Emprego, Bolsa de Colaboradores Bolseiros, Bolsas de Estudo, Gabinete de Saúde, Centro Desportivo e Oficina Cultural. Referimos ainda que, segundo os Serviços Centrais do IPVC, o Suplemento ao Diploma está em fase final de implementação. 8 8.1 Processos - Formação Comunicação e monitorização dos objectivos do ciclo de estudo No quadro a seguir apresentado descrevem-se as acções de divulgação da oferta formativa da ESA/IPVC durante o ano 2011. Destaca-se que no dia Aberto da escola participaram cerca de 120 alunos. No âmbito das escolas profissionais agrícolas foram visitadas as de S. Tirso, Marco de Canaveses, Fermil de Basto, Casa Escola Campo Verde- Vila do Conde, Vagos e Ponte de Lima. Acções de divulgação da oferta formativa da ESA/IPVC durante o ano 2011 DESCRIÇÃO DA ACÇÃO RECURSOS NECESSÁRIOS RESPONSÁVEL DATAS PARTICIPANTES Participação na Feira da Trofa Material divulgação Jorge Agostinho e Sandra Silva 4a6 Março Gabinete de Promoção e Imagem; Alunos e Docentes da ESA Participação na Feira Agro, Braga Stand Novo Material de divulgação Jorge Agostinho e Sandra Silva 31/Març oa 3/Abril Gabinete de Promoção e Imagem; Alunos e Docentes da ESA Festa do Vinho Verde, Ponte de Lima; Concurso de VV – Organizado ESA/IPVC Stand Jorge Agostinho Ana Paula Susana Mendes 14 Junho Alunos, Funcionários e Docentes da ESA Material divulgação Pedro Araújo, Sandra Silva e Associação de Estudantes Dia Aberto - EPAMAC (CET Cuidados 4 Maio Veterinários, CET GATER, Produção Agrícola e Turismo - Escola D. Afonso Henriques - Vila das Aves DESCRIÇÃO DA ACÇÃO RECURSOS NECESSÁRIOS Spots Publicitários nas rádios locais RESPONSÁVEL Jorge Agostinho e Sandra Silva DATAS PARTICIPANTES 20/Junho a 20/Julho Maio/ Junho Ondas do Lima, Antena Minho, Onda Viva, 93.5 e Alto Minho Jorge Agostinho e Sandra Silva Visitas Escolas Brochuras e Jorge Agostinho Profissionais Agrícolas brindes Comemoração do Ano Brochuras e 3 de ECOESA e Associação de Internacional da Jorge Agostinho Brindes Junho Estudantes Floresta O presente relatório não apresenta informação relativa às taxas de execução das UC’s e dos seus conteúdos programáticos devido a impossibilidade de consulta dos respectivos relatórios das UC’s. 8.2 Revisão curricular A adopção pela ESA/IPVC dos princípios contidos na Declaração de Bolonha implicou a alteração de planos curriculares dos cursos, bem como a mudança de metodologias de ensino/aprendizagem, agora mais explicitamente dirigidas para o estudo autónomo e para a aquisição de competências pelos estudantes, e a adopção de um novo sistema de créditos (ECTS). O ensino centrado no aluno surge como principal preocupação em todas as unidades curriculares do curso, aumentando a sua participação. Procurou-se assim reverter as taxas de insucesso e motivar o aluno para a aquisição de competências cognitivas, específicas e competências transversais de expressão oral e escrita, trabalho em equipa e capacidade de investigação. Durante o ano 2011 a comissão de curso da Licenciatura de Engenharia Agronómica elaborou uma proposta de reestruturação do curso, estando neste momento à espera das considerações/ recomendações do CTC-ESA. A supracitada proposta pretende criar um 1º ciclo de largo espectro, incluindo UC´s nas áreas da produção animal, produção vegetal e gestão de espaços verdes, mediante opções (grupos de UC’s) nos 3º, 4º, 5º e 6º semestres, eliminando desta forma as especializações dos ramos. A comissão de curso considera que esta reestruturação aumenta a eficiência na utilização de recursos sem diminuir a excelência e a qualidade de ensino ministrada. 8.3 Integração dos estudantes na investigação científica Tanto o plano de estudos da Licenciatura, como as metodologias de ensino usadas, procuram suscitar nos alunos uma atitude constante de indagação científica, fornecendo-lhes as competências e motivação necessárias a uma boa prática da investigação científica. Assim, o 1º ano do ciclo de estudos é constituído por unidades curriculares estruturantes, que permitem ao aluno a aquisição de conhecimentos nas áreas disciplinares que são a base do curso, nomeadamente a biologia, química, bioquímica, microbiologia, ciências do solo, climatologia e geomorfologia. São desenvolvidas as competências necessárias à prossecução dos seus estudos, nomeadamente competências práticas de laboratório, e de campo, trabalho de grupo e pesquisa bibliográfica. Essas competências práticas são consolidadas ao longo do segundo ano, no qual o aluno irá encontrar unidades curriculares estruturantes que lhe permitirão conceber e executar um projecto de investigação, recorrendo nomeadamente ao delineamento experimental e a programas estatísticos apropriados. No terceiro ano o aluno irá desenvolver um estágio e projecto individual, integrador das competências adquiridas ao longo do curso, que decorrerá aproximadamente na segunda metade do semestre e no qual terá oportunidade de desenvolver um pequeno projecto de investigação. 8.4 Metodologias de Ensino A organização semanal da actividade lectiva permite uma dinâmica de ensino baseada, sempre que possível, em sessões teóricas expositivas alternando com sessões teórico-práticas e práticas em que os alunos realizam a aplicação prática dos conceitos adquiridos, através da resolução de problemas, desenvolvimento de trabalhos/projectos laboratoriais e/ou de campo. As competências assim adquiridas podem ainda ser complementadas com sessões de carácter tutorial que procuram estimular a autonomia do aluno. Privilegia-se o estudo e o trabalho individual ou em grupo, nomeadamente com recurso à elaboração de trabalhos de pesquisa bibliográfica científica. São efectuadas também visitas de estudo em diversas unidades curriculares, procurando assim associar os conhecimentos adquiridos nas aulas à realidade concreta da actividade do sector; este ano, concretamente, estas visitas totalizaram 82 horas, distribuídas em quinze saídas. A avaliação dos alunos inclui, para além das provas individuais escritas (frequências e exames), a execução de práticas de campo ou de laboratório, relatórios de trabalhos de grupo, incluindo trabalhos de pesquisa bibliográfica, laboratoriais, visitas de estudo, e projectos, bem como a exposição oral de trabalhos, de acordo com os objectivos pedagógicos de cada unidade curricular. A avaliação reflecte assim a preocupação em dotar os alunos de capacidades de autonomia e de trabalho em equipa. Não obstante, é possível que a carga de trabalho extra-lectivo imposta aos alunos desta Licenciatura esteja ainda abaixo do valor desejado; o Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino sugere que, no primeiro semestre de 2010-11, o número de horas despendidas com a totalidade das UCs, para além das horas lectivas, foi de cerca de 11horas por semana, isto é, aquém do previsto na atribuição dos ECTS às unidades curriculares da Licenciatura. 9 Resultados Académicos Curso 9.1 2007/08 2008/09 2009/10 20010/11 N.º diplomados 34 19 24 15 N.º diplomados em N anos 2 5 2 6 N.º diplomados em N +1 anos 6 3 9 8 N.º diplomados N+2 anos 6 4 1 1 N.º diplomados em mais de N+2 anos 20 7 12 0 Sucesso Escolar As maiores taxas de reprovação estão tradicionalmente associadas às UCs da área das Ciências Exactas, voltando a destacar-se muito negativamente este ano a Matemática com apenas 17% de aprovados (13% em 09-10), sendo seguida pela Física com 26% (31% em 09-10) e a Química com 29% de aprovações (50% em 09-10). Taxas de aprovação negativas, inferiores a 50%, verificaram-se também nas UCs de Tecnologia de Informação Geográfica (TIG), 32% (50%, 09-10), Ciências do Solo, 33% (68%, 09-10), Bioquímica, 44% (66%, 09-10) e Microbiologia, 46% (53%, 09-10). Além dos destaques das UCs referidas anteriormente, de um modo geral destaca-se um preocupante aumento de reprovações neste ano lectivo de 2010-2011. São excepções a esta tendência, com o destaque de o número de reprovações passar a ser superior a 50% o aumento da taxa de aprovação nas UCs de Economia e Gestão, 54% (36%, 09-10) e Biologia 63% (40%, 09-10). As taxas de aprovação são claramente positivas e maiores no 2º e 3º ano à excepção de TIG que nos últimos anos tem vindo a manter de forma preocupante taxas de aprovação baixas, 32% em 10-11, 50% em 09-10 e 40% em 08-09. Relativamente à UC de Estágio e Projecto Individual a sua baixa taxa de aprovação deve ser abordada não só em termos do apoio e acompanhamento do estagiário, da relação tempo disponível no 6º semestre para estágio e elaboração de relatório e quantidade de trabalho e tipo de estágio (período de execução, plano de estágio), mas também em termos de gestão, nomeadamente da tolerância em relação às datas de conclusão desta UC. 9.1.1 Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados Ano Lectivo:2010-11 Nome Disciplina Anatomia e Fisiologia Animal Aquacultura e Cinegética Biologia Bioquímica Biotecnologia Agrícola Cartografia e Desenho Técnico Ciências do Solo Climatologia e Geomorfologia Conservação e Recuper. Biofísica Construção e Manutenção de E. V. Culturas Arvenses e Silvopastorícia Ecologia Ecologia da Paisagem Economia e Gestão Ensino Estét. Animais Companhia Estágio e Projecto Individual Estatística e Delinea. Experimental Etologia e Bem-estar Animal Física Fisiologia e Nutrição Vegetal Fruticultura e Viticultura Genética Clássica e Molecular Gestão de Marketing Gestão de Projecto e Obra de E. V. Gestão de Resíduos Sólidos Gestão Florestal Hidráulica e Gestão da Água Higiene, Saúde e Segurança Inspecção Sanitária Taxa de Inscritos Aband. não Apr. Aval. Repr. 7 12 34 19 1 16 15 28 20 11 3 5 29 3 9 25 3 19 21 30 3 3 4 4 17 21 16 1 3 20 24 2 1 15 29 17 1 8 3 24 43 8 54 4 6 1 4 20 2 Total Amost. Apr. 7 15 54 43 1 31 46 45 1 28 14 3 5 54 3 52 33 3 73 25 36 3 3 4 5 21 41 18 1 100% 80% 63% 44% 100% 52% 33% 62% 0% 71% 79% 100% 100% 54% 100% 17% 76% 100% 26% 84% 83% 100% 100% 100% 80% 81% 51% 89% 100% Aband. Não Aval. Repr. 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 83% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 20% 37% 56% 0% 48% 63% 38% 100% 29% 21% 0% 0% 44% 0% 0% 24% 0% 74% 16% 17% 0% 0% 0% 20% 19% 49% 11% 0% Taxa de Avaliados Não Aval./ Aprov Aval./ Inscr /Aval. Inscr. 100% 100% 100% 100% 100% 100% 91% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 96% 100% 65% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 80% 63% 44% 100% 52% 34% 62% 0% 71% 79% 100% 100% 55% 100% 100% 76% 100% 26% 84% 83% 100% 100% 100% 80% 81% 51% 89% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 83% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Ano Lectivo:2010-11 Nome Disciplina Matemática Material Vegetal em Esp. Verdes Mecanização e Plan. Operações Melhoramento e Recur. Genéticos Microbiologia Nutrição e Alimentação Animal Ordenamento do Território Organização e Gestão de Viveiros Planeam. e Análise de Projectos Planeamento do Uso do Solo Plantas Ornamentais e Olericultura Política e Economia Ambiental Politicas Agrárias e Desenv. Rural Produção Agrícola Produção de Monogástricos Produção de Poligástricos Projecto de Instalações e Equipam. Protecção Integrada Química Reprodução e Obstetrícia Segurança Alimentar Sociedade e Informação Tecnologia Alimentar Tecnologia de Inform. Geográfica Tecnologia de Produtos Animais Zootecnia Legenda: Aband. = Abandono; Amost. Reprovados. 9.1.2 Taxa de Inscritos Aband. não Apr. Aval. Repr. Total Amost. Apr. Aband. Não Aval. Repr. Taxa de Avaliados Não Aval./ Aprov Aval./ Inscr /Aval. Inscr. 17 82 99 17% 0% 83% 100% 20 7 27 74% 0% 26% 100% 22 4 26 85% 0% 15% 100% 5 5 100% 0% 0% 100% 23 27 50 46% 0% 54% 100% 8 8 100% 0% 0% 100% 18 18 100% 0% 0% 100% 18 18 100% 0% 0% 100% 24 9 33 73% 0% 27% 100% 1 1 100% 0% 0% 100% 15 1 16 94% 0% 6% 100% 1 1 100% 0% 0% 100% 26 4 30 87% 0% 13% 100% 25 13 38 66% 0% 34% 100% 4 4 100% 0% 0% 100% 14 14 100% 0% 0% 100% 13 2 15 87% 0% 13% 100% 16 5 21 76% 0% 24% 100% 15 37 52 29% 0% 71% 100% 5 2 7 71% 0% 29% 100% 1 1 2 50% 0% 50% 100% 27 10 37 73% 0% 27% 100% 1 1 100% 0% 0% 100% 8 17 25 32% 0% 68% 100% 14 1 15 93% 0% 7% 100% 5 5 100% 0% 0% 100% = Amostra; Apr. = Aprovados; Aval. = Avaliados; Inscr. = 17% 74% 85% 100% 46% 100% 100% 100% 73% 100% 94% 100% 87% 66% 100% 100% 87% 76% 29% 71% 50% 73% 100% 32% 93% 100% Inscritos; Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima Ano Lectivo:2010-11 Nome Disciplina Matemática Física Química Bioquímica Climatologia e Geomorfologia Produção Agrícola Biologia Microbiologia Ciências do Solo Sociedade e Informação Zootecnia Ecologia Etologia e Bem-estar Animal Ensino e Estética de Animais de Companhia Construção e Manutenção de Espaços Verdes Estatística e Delineamento Experimental Cartografia e Desenho Técnico Fisiologia e Nutrição Vegetal Economia e Gestão Material Vegetal em Espaços Verdes Protecção Integrada Nº Inscritos 37 25 24 30 30 27 38 28 30 27 2 2 3 3 26 30 22 24 24 25 18 Classificação Final Média Máxima Mínima 7,2 13 1 9,8 17 1 9,0 16 3 10,0 17 4 11,9 17 6 13,4 16 8 11,7 18 7 10,9 16 6 8,8 15 3 13,0 16 10 13,5 14 13 17,0 17 17 13,7 14 13 12,0 13 11 11,5 15 6 10,7 16 6 11,0 15 3 11,5 17 6 9,3 14 2 11,2 16 2 12,4 15 6 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Repr. = Ano Lectivo:2010-11 Nome Disciplina Tecnologia de Informação Geográfica Ordenamento do Território Hidráulica e Gestão da Água Fruticultura e Viticultura Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes Ecologia da Paisagem Culturas Arvenses e Silvopastorícia Biotecnologia Agrícola Zootecnia Melhoramento e Recursos Genéticos Planeamento do Uso do Solo Segurança Alimentar Gestão Florestal Aquacultura e Cinegética Gestão de Marketing Anatomia e Fisiologia Animal Nutrição e Alimentação Animal Produção de Monogástricos Gestão de Resíduos Sólidos Reprodução e Obstetrícia Genética Clássica e Molecular Tecnologia de Produtos Animais Ecologia Política e Economia Ambiental Economia e Gestão Plantas Ornamentais e Olericultura Ordenamento do Território Mecanização e Planeamento das Operações Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural Planeamento e Análise de Projectos Estágio e Projecto Individual Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes Culturas Arvenses e Silvopastorícia Organização e Gestão de Viveiros Gestão Florestal Aquacultura e Cinegética Projecto de Instalações e Equipamentos Tecnologia Alimentar Gestão de Marketing Produção de Poligástricos Higiene, Saúde e Segurança Gestão de Resíduos Sólidos Genética Clássica e Molecular Tecnologia de Produtos Animais Inspecção Sanitária 9.2 Nº Inscritos 14 2 29 31 3 5 10 1 3 5 1 1 3 6 2 7 8 4 1 5 2 2 1 1 17 15 16 25 27 29 9 1 3 18 14 6 14 1 1 14 16 4 1 13 1 Classificação Final Média Máxima Mínima 9,2 13 4 11,5 12 11 11,1 16 3 13,2 17 8 15,3 16 14 14,8 16 14 12,6 18 7 14,0 14 14 14,3 15 14 11,4 12 10 11,0 11 11 12,0 12 12 13,7 15 13 14,2 16 12 10,5 11 10 12,3 16 10 12,4 17 10 11,3 13 10 11,0 11 11 12,0 14 10 12,0 12 12 11,5 12 11 14,0 14 14 13,0 13 13 10,4 15 5 14,3 17 11 13,3 16 12 11,9 15 7 12,5 17 7 11,3 18 2 15,9 19 10 14,0 14 14 14,0 16 12 14,3 17 10 14,2 16 13 15,3 18 14 12,0 16 5 11,0 11 11 10,0 10 10 12,8 15 10 13,8 16 11 9,5 14 1 11,0 11 11 13,2 15 7 15,0 15 15 Empregabilidade A contextualização relativamente à empregabilidade nesta área pode apenas ser aferida tendo em consideração os dados relativos à área de agricultura sivicultura e pescas, incluídos no Relatório do MTSS (actual Ministério da Solidariedade e da Segurança Social) referente ao desemprego de diplomados. Em Dez/2010 estavam inscritos nos Centros de Emprego do IEFP 15 diplomados deste ciclo de estudos. Este valor representa 1,8 % do total de desempregados da área de estudos do curso, inscritos no IEFP. Comparativamente aos dados constantes do relatório sobre a empregabilidade de Dezembro 2009, verifica-se um aumento de 7 inscritos. Prevê-se no IPVC, que em 2012, será implementado um processo de auscultação, através de Inquérito, dos antigos alunos do IPVC. 9.2.1 Diplomados do IPVC inscritos no IEFP Diplomados IPVC inscritos no IEFP Curso Habilitação Dez-08 N.º Reg % Dez-09 N.º Reg % Dez-10 N.º Reg % 2009/2010 Área Engenharia Agro-Pecuária Bacharelato 11 1,5% 6 0,8% 6 0,7% Variação 0 Engenharia Agronómica Licenciatura 5 0,7% 8 1,1% 15 1,8% 7 Área 62 Engenharia Agrária Licenciatura 9 1,2% 4 0,5% 8 1,0% 4 Área 62 Agricultura Área 62 Bacharelato 4 0,5% 3 0,4% 1 0,1% -2 Área 62 Eng. Hortícola e Paisagista Bacharelato 2 0,3% 0 0,0% 4 0,5% 4 Área 62 Horticultura 0 0,0% 1 0,1% 1 0,1% 0 Área 62 9.2.2 Bacharelato Desempregados com habilitação superior, na área de Agricultura, Silvicultura e Pescas, por Regiões (NUTs II), Dezembro 2010. Desempregados com habilitação superior, NUTS II, Dez. 2010 62 - Agricultura, silvicultura e pescas 9.2.3 Norte Lisboa Alentejo Algarve Total N.º % N.º % 276 28,6% 281 29,1% N.º 209 % N.º % N.º % 21,7% 146 15,1% 52 5,4% 964 Diplomados e Desemprego com habilitação superior, na área de Agricultura, Silvicultura e Pescas no período 2000-2010 Desempregados com ano de conclusão do curso Diplomados 2000 a 2010 1999-2000 a 2008-2009 62 - Agricultura, silvicultura e pescas 9.2.4 Centro Desempregados/ Diplomados (%) N.º (A) % N.º (B) % (A) / (B) 588 1,6% 11 386 1,7% 5,2% Diplomados e emprego, nos últimos 10 anos, nos cursos de Bacharelato e Licenciatura, na área agronómica, da ESA-IPVC Habilitação Curso N.º de Registos 1.º emprego < 12 meses ≥12 meses < 12 ≥12 Total meses meses 99-00 a 03-04 2004 2005 1 1 6 1 1 6 73 5 1 3 1 4 40 1 1 8 87 17 23 2 15 Agricultura Bacharelato Eng. Agro-Pecuária Bacharelato 5 Horticultura Bacharelato 1 Eng. Hort. e Paisagista Bacharelato 3 Engenharia Agrária Licenciatura Eng. Agronómica Licenciatura 1 5 Diplomados (últimos 10 anos) Novo emprego 7 8 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 Total 7 4 1 83 3 42 18 7 7 159 5 34 19 58 9.3 Internacionalização No que respeita à mobilidade de docentes, no ano lectivo de 2010-2011, foi atribuída uma bolsa de mobilidade a um docente da ESA para a deslocação a Kassel University, Faculty of Organic Agricultural Sciences, com os objectivos de: i) apresentar seminários técnicos temáticos; ii) divulgar os projectos de ensino, de investigação e de inovação da ESA-IPVC; iii) reforçar a criação de parcerias nestes domínios entre as duas instituições, nomeadamente no incentivo dos alunos da Instituição de acolhimento a realizarem períodos de formação na ESA-IPVC; iv) potenciar a integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com competências nos domínios da agricultura biológica, biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do ambiente, da engenharia agronómica e do ordenamento do território. Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos Alunos estrangeiros Alunos Nacionais em programas internacionais Docentes estrangeiros Docente Nacionais em programas internacionais 2008/09 0 2 0 0 2009/10 3 4 2 1 2010/11 9 1 0 1 10 Análise SWOT do Ciclo de Estudos 10.1 Pontos Fortes Dos pontos fortes deste Curso, para além de uma boa articulação dos objectivos e funcionamento do curso com o projecto científico, educativo e cultural do IPVC, destacam-se os seguintes: Um corpo docente de Doutores e Mestres com qualificação nas áreas científicas do Curso, e um bom desenvolvimento e articulação com outras instituições de ensino superior, com outras instituições e com o tecido empresarial; A existência de instalações/equipamentos adequados às necessidades do curso, reforçados pela criação das Unidades Laboratoriais nas áreas da Biotecnologia Ambiental, Biodiversidade e Recursos Genéticos além do aumento considerável dos recursos afectos ao Centro de Geomática e Sistemas Ambientais e da existência de uma rede informática interna de grande qualidade. Práticas de ensino-aprendizagem centradas nas necessidades dos alunos, com acesso alargado destes a meios laboratoriais e acompanhamento tutório ao longo dos trabalhos das Unidades Curriculares e nos trabalhos finais de curso, para o que conta favoravelmente a localização da Escola num contexto fortemente agrícola, a exploração agrícola da própria Escola e a organização de numerosas visitas de estudo. São também pontos fortes o entusiasmo e dedicação dos alunos, resultante da forte identificação dos estudantes com o curso, do excelente relação entre alunos e docentes e da presença de um número considerável de Trabalhadores Estudantes, com grande experiência prática e maturidade. 10.2 Pontos Fracos A reduzida dimensão da ESA-IPVC, que não permite uma economia de escala na utilização e gestão dos recursos afectos ao curso, nem tão-pouco a massa crítica necessária à criação de equipas e produção científica. A Escola não dá resposta completa às necessidades do elevado número de Estudantes Trabalhadores a frequentar o curso para possibilitar horários ou atendimento pós-laboral, do que resulta a necessidade de leccionar em horários diurnos; É reduzida a experiencia de colaboração institucional com entidades internacionais e sente-se a necessidade de reforçar a posição do IPVC a este nível aproveitando a experiência individual dos docentes; Também é reduzida a informação sobre o sucesso do Curso em termos de empregabilidade dos licenciados, pela falta de utilização dos instrumentos internos nomeadamente a nível institucional, de monitorização do sucesso na obtenção do primeiro emprego e das saídas profissionais dos graduados que permitam a implementação de acções de melhoria. São reduzidas as parcerias formais para o ensino e/ou formação com outras instituições de ensino superior, ou qualquer outro tipo de empresas ou associações ligadas ao tecido empresarial, que muito beneficiariam a empregabilidade dos nossos licenciados. A formação inicial em Matemática, Física, Química, e outras áreas de formação “présuperior”, tem-se manifestado insuficiente para as necessidades curriculares do Curso. Nota-se uma redução da eficiência formativa em 2011 com 15 diplomados, tendo-se registado 24 diplomados em 2009/10, embora este dado esteja sujeito a algumas flutuação devido ao facto de em alguns anos haver no final do ano um número superior de alunos aguardando a defesa do relatório. 10.3 Oportunidades A agricultura é uma área de empregabilidade emergente, devido não só à necessidade de rejuvenescimento do tecido empresarial agrícola como também nas áreas de prestação de serviços relacionados com a agricultura e espaços verdes, em permanente evolução tecnológica; A criação de um centro incubador de empresas (In.Cubo - Incubadora de Iniciativas Empresariais Inovadoras), nos Arcos de Valdevez, com o qual a Escola pode desenvolver parcerias importantes, visando o aumento da empregabilidade dos nossos licenciados. Reforço do trabalho colaborativo entre docentes e investigadores do IPVC e destes com centros de investigação, nomeadamente com o CIMO - centro de investigação de montanha) de que são colaboradores diversos docentes deste curso, pode facultar contactos e projectos importantes que poderão envolver a Escola, e os alunos, de uma forma mais intensa. O recurso crescente a outras metodologias de ensino (e-learning) que funcionam numa base de complemento às aulas e ao fornecimento de materiais presenciais têm ainda uma aplicabilidade que importa potenciar. A necessidade de apresentar ao CTC-IPVC uma nova proposta de reestruturação do curso em 2012 pode introduzir algumas melhorias. Também o número de alunos estrangeiros tem vindo a aumentar nos últimos anos, passando de zero no ano 2008/09 para 9 no ano 2010/11, numa tendência que interessa manter; Por outro lado, a implementação generalizada de sistemas de gestão de qualidade na instituição permitirá a crescente responsabilização de todos os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. 10.4 Constrangimentos As actuais limitações do financiamento do ensino superior, não permitem a oferta de algumas alternativas ou reforço de apoio ao regime pós-laboral pretendido pelos Estudantes Trabalhadores, bem como dificultam a implementação de aulas de orientação tutória, previstas em numerosas unidades curriculares, não sendo consideradas como sessões lectivas; Tem-se manifestado alguma dificuldade na maior integração e articulação entre Unidades Curriculares (UCs) nomeadamente entre UCs tecnológicas, entre UCs de ciências exactas e UCs tecnológicas e mesmo entre UCs tecnológicas e UCs da área da economia e gestão; Também tem sido notada a dificuldade de organização de trabalhos de grupo pelos alunos em períodos extra lectivos, dado o grande número de Estudantes Trabalhadores que frequentam o Curso. 11 Proposta de acções de melhoria 11.1 Missão e Objectivos; Adequar sistematicamente os temas das unidades curriculares às temáticas fundamentais do curso, nomeadamente da Agricultura, Zootecnia, Horticultura e dos Espaços Verdes; Incrementar as relações com entidades externas à ESA-IPVC; Procurar ainda um maior ajustamento a problemas e potencialidades do quadro regional e nacional, no âmbito temático do curso de Engenharia Agronómica, sem perder a dimensão universal do ensino/aprendizagem. 11.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade; Aumento da facilidade para a programação e realização de visitas de estudo e de estágios de curta duração em locais e instituições externas à ESA-IPVC; Ponderar o processo de avaliação da qualidade de ensino (Inquéritos de autoavaliação) de modo a melhorar a participação dos estudantes incluindo identificação dos problemas e sugestões de soluções; Desenvolver mecanismos internos de verificação da qualidade pedagógica dos docentes e de proposta de melhoria do seu desempenho pedagógico. 11.3 Recursos materiais e parcerias; Protocolar parcerias informais já existentes para apoio a estágios finais de curso e de apoio a sessões de formação práticas que se realizam no âmbito de inúmeras visitas de estudo; Utilizar, integrar, envolver ainda mais os recursos agrícolas e dos espaços verdes existentes na Exploração Agrícola da Escola, nas actividades lectivas de algumas UCs; Através de projectos de investigação e por financiamento próprio, continuar a manter, a actualizar equipamentos existentes e a adquirir novos equipamentos pela sua m,aior relevância e actualidade para as diferentes áreas de ensino/aprendizagem. 11.4 Pessoal docente e não docente; Relativamente ao pessoal docente deve ser dada continuidade à formação avançada dos docentes, quer a nível de mestrados quer a nível de doutoramento e na acreditação de especialista. Deve ainda ser facilitada a possibilidade da aquisição de novos conhecimentos, através da participação em cursos de curta duração, bem como na participação em congressos e seminários científicos e técnicos. Este estimulo á formação continua é relevante dada a polivalência que actualmente é exigida a grande maioria dos docentes, para que possam melhorar a qualidade de ensino/aprendizagem nas diferentes UCs que têm de leccionar. Apoio à investigação aplicada, experimentação e adaptação de novos desenvolvimentos tecnológicos. Reforço da colaboração e incentivo à mobilidade com docentes internos e externos em particular docentes estrangeiros; Relativamente ao pessoal não docente, deve ser reforçada a formação, não tanto a nível interno mas a nível externo e que permita adquirir e aperfeiçoar os conhecimentos tanto ao nível da legislação que tem sido produzida recentemente, como a nível de informática, relações com o público e protocolo nos serviços públicos. Realça-se que uma grande percentagem do pessoal não docente da ESA não tem tido a possibilidade de participar em acções de formação nos últimos anos. Aumento da afectação e disponibilidade do corpo não docente no apoio às actividades extracurriculares; 11.5 Estudantes Melhorar o apoio directo e continuo ao aluno ao nível da inserção profissional e em projectos de empreendedorismo seja no quadro da Comissão de Curso ou por outros órgãos do IPVC. Continuar a incentivar à utilização de períodos de mobilidade dos estudantes em instituições de ensino estrangeiras no âmbito dos acordos ERASMUS ou de qualquer outro. Considerando o elevado número de alunos Trabalhadores Estudantes, incluindo alguns empresários, deve-se procurar soluções ao nível de horários das sessões lectivas e dos momentos de avaliação que não criem exclusão, sugerindo-se também uma revisão das metodologias de ensino/aprendizagem que sejam mais adequadas a este tipo de alunos sem que o nível de exigência e qualidade seja diminuído. Procurar aumentar a organização de eventos técnico-científicos pertinentes aos âmbito do curso de forma regular seja de âmbito geral ou âmbito específico para áreas disciplinares cuja pertinência e oportunidade o justifique; 11.6 Processos; Implementação contínua e melhoria dos processos previstos no Sistema de Gestão da Qualidade do IPVC, e desenvolvimento de mecanismos de implementação dos processos de acções de melhoria. Desenvolver processo de alocação de estágios finais de curso por estudante, orientador interno, orientador externo e entidade acolhedora do estagiário, através da criação e gestão de uma bolsa de estágios que permita: i) divulgar junto dos alunos as áreas de investigação desenvolvidas pelos docentes capazes de receber estagiários; ii) aprofundar e/ou estabelecer parcerias com entidades de relevância nos domínios técnico-científicos da ESA-IPVC através do desenvolvimento de trabalhos de estágio; e ii) diversificar a oferta de temas de trabalho nos domínios das áreas de competências dos cursos. 11.7 Resultados Académicos. Necessidade de rever perfil de formação do graduado e eventualmente estrutura do curso considerando as graves limitações nas áreas das Ciências Exactas, tendo também como consequência uma revisão curricular das UCs de Matemática, Física e Química que avalie de forma pragmática as competências necessárias não só para o perfil de formação e objectivos dessas UCs, mas também as necessidades dessa formação para outras UCs do curso, nomeadamente as mais tecnológicas e finalmente o perfil e objectivos de formação do próprio curso; A Matemática e Física são UCs que têm vindo a manifestar bastante insucesso escolar já diagnosticado na ESA há alguns anos. Como estratégia para travar o insucesso nesta UC definiu-se para 2010/11 o aumento do número de turmas de Matemática e de Física (respectivamente 6 e 4). Para algumas destas turmas extraordinárias foram estabelecidos horários especiais à quarta de tarde para estudantes do 2º e 3º anos e um horário pós-laboral para trabalhadores estudantes. Esta solução não tem mostrado para já uma melhoria significativa, continuando a identificar-se uma grande necessidade de promover a formação inicial nas áreas da Matemática, Física e Química; Promover uma análise dos motivos que têm conduzido ao aumento do insucesso e a níveis “negativos” de sucesso (<50%) em algumas UCs (nomeadamente Ciências do Solo, TIG, Bioquímica, e Microbiologia) fundamentais ou estruturantes para o curso e desenvolver soluções que remedeiem ou minimizem esse problema. Além das metodologias e sistemas de ensino/aprendizagem e avaliação, devemos incluir também uma avaliação do nível e tipo de competências que se está a exigir e a sua adequação ao perfil de formação pretendido e aos objectivos dessas UCs e do curso; Continuar a promover ou aumentar a exigência de conclusão do Estágio Final nas datas ou prazos estabelecidos, promovendo junto de docentes e estudantes maior disciplina no cumprimento da calendarização inicial, medidas de acompanhamento e uma maior compatibilidade do plano de estágios, objectivos, acções, tarefas, com o tempo disponível para estágio; Continuar um esforço de actualizar metodologias de ensino baseadas na aprendizagem individual, designadamente através da generalização de plataformas informáticas com o objectivo de motivar e apoiar o trabalho dos estudantes;