qualidade de vida da população, especialmente, dos mais carentes, conforme foi destacado nas entrevistas: • Os municípios situados no interior do Estado não têm condições de responder às demandas de atendimento à saúde da população, e como consequência, os pacientes vêm para Capital e superlotam os centros de saúde; • É baixo o investimento na saúde das pessoas. Os investimentos feitos nessa área não atendem as necessidades da população; • A frágil estrutura da saúde pública evidencia-se pelo fato de não existir distribuição regionalizada de atendimentos; quem tem melhor condição financeira recorre a outros centros, fora do Estado, como São Paulo, para obter melhor atendimento. O problema ligado ao sistema de escoamento da rede de esgoto das cidades também foi citado em 06 (seis) colocações que destacam os problemas relacionados à falta de preocupação com a destinação dos dejetos líquidos e sólidos. • O sistema de escoamento da rede de esgoto das cidades é deficiente e os problemas relacionados à falta de preocupação com a destinação dos dejetos são conhecidos. Falta a presença do Estado para a implantação do saneamento, pois isso tem influência na questão ambiental, na saúde da população e na qualidade de vida dos cidadãos; • Os municípios nem sempre têm capacidades de investimentos e endividamentos. É a realidade de Mato Grosso e, principalmente, dos municípios com até 30 mil habitantes. O saneamento tem que ser encarado como serviço público e deve ser feita a redução de alíquotas para os prestadores de serviços, pois chega a ser cobrado, por exemplo, 17% de impostos no abastecimento de água. O baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado é outro problema que tem a ver com a qualidade de vida dos mato-grossenses, para os 23 Relatório da Pesquisa Quantitativa