Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori o fluido hidráulico na câmara abaixo. O ciclo da extensão ocorre quando o pistão se move acima do tubo de pressão, comprimindo o fluido na câmara acima. Um carro comum terá maior resistência durante o ciclo da extensão do que no ciclo da compressão, pois esse ciclo controla o deslocamento do peso não-suspenso do veículo; o ciclo de distensão controla o mais pesado, o suspenso. Todos os amortecedores modernos são sensíveis à velocidade: ao se mais rápido a suspensão movimentar, maior a resistência que o amortecedor fornece, permitindo ajustarem-se às condições da estrada controlando todos os movimentos indesejados que ocorrem num veículo em marcha, incluindo balanço, oscilação, mergulho na frenagem e agachamento na aceleração. Vibrações amortecidas 1 O Amortecedor Se não houvesse amortecedores em um carro, a mola aumentaria e dissiparia a energia absorvida em um impacto vertical descontroladamente e continuaria oscilando na sua freqüência natural até que toda a energia originalmente aplicada a ela dissipasse. Uma suspensão que consiste apenas de molas ficaria balançante e, dependendo do terreno, seria impossível de controlar o carro. O amortecedor é um dispositivo que controla o deslocamento indesejado da mola pelo processo conhecido como amortecimento. Ele reduz a magnitude dos deslocamentos oscilatórios. Isso ocorre quando o equipamento transforma a energia cinética do movimento da suspensão em calor, energia dissipada através do fluido hidráulico. Para entender como isso funciona, observemos sua estrutura e função. Colunas de suspensão e barras estabilizadoras Uma outra estrutura de amortecimento bastante comum é a coluna de suspensão, conhecida por suspensão MacPherson. É um amortecedor montado dentro da coluna e geralmente de uma mola helicoidal externa a ela. As colunas de suspensão têm duas funções: fornecem uma função de amortecimento como os amortecedores e, apoio estrutural para a suspensão do veículo. Isso significa que a coluna de suspensão faz mais do que os amortecedores, que não suportam o peso do veículo - eles somente controlam a velocidade na qual o peso é transferido em um carro, mas não o peso em si. Um amortecedor consiste basicamente de uma bomba de óleo posicionada entre o chassi do carro e as rodas. Sua parte superior fixa-se ao chassi e inferior fixase ao eixo, próximo à roda. No amortecedor tipo de dois tubos, (mais comuns), a parte de cima é fixa a uma haste e esta ligada a um pistão. O amortecedor está inserido em um tubo contendo fluido hidráulico. O tubo interno é conhecido é o tubo de pressão. O externo é o tubo de reserva, que armazena o excesso do fluido hidráulico. Quando a roda do carro encontra um obstáculo via, se comprime e se distende. Sua energia transfere-se ao amortecedor através da parte de cima e segue-se pela haste para dentro do pistão. Os orifícios no pistão permitem que o fluido passe através dele movendo-se para cima e para baixo no tubo de pressão. Os orifícios são relativamente pequenos; assim, somente uma pequena quantidade de fluido passa sob grande pressão causando desaceleração do pistão, desacelerando assim a mola. Os amortecedores operam em dois ciclos: o de compressão e o de distensão. O ciclo da compressão ocorre quando o pistão se move para baixo, comprimindo Os amortecedores e as colunas de suspensão são essenciais para a estabilidade do carro e são considerados itens de segurança. Amortecedores e colunas gastas podem permitir uma excessiva transferência veículo-peso de um lado para outro e de frente para trás, reduzindo a aderência do pneu ao solo, a estabilidade e o desempenho na frenagem. As barras anti-oscilação (conhecidas como barras estabilizadoras) são usadas junto com as colunas de suspensão ou braços triangulares para fornecer estabilidade adicional ao veículo em movimento. É uma haste metálica, que se estende sobre todo o eixo e se conecta a cada um dos lados da suspensão. Quando a suspensão em uma roda se move para cima e para baixo, a barra estabilizadora transfere o movimento para a outra roda, fazendo com que o carro ande mais nivelado lateralmente e com menos inclinação 1 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori nas curvas e evitando que o carro role sobre a sua suspensão nas curvas. Por esse motivo, quase todos os carros possuem as barras estabilizadoras instaladas como item de série. No entanto, caso não estejam colocadas, os kits tornam fácil a instalação a qualquer momento. AMORTECIMENTO (PRESSÃO DO ÓLEO) O amortecimento (pressão do óleo) é feito no cilindro cheio de óleo do amortecedor. O pistão restringe o fluxo de óleo quando o amortecedor entra e sai. A taxa de pressão é uma combinação da viscosidade do óleo (peso) e da restrição do pistão. As características da viscosidade do fluido e seu tipo são características da constante de amortecimento c do fluido existente no pistão. A unidade da constante de amortecimento c é o Newton.segundo/metro: Unidade de c: Constante de amortecimento: N.s/m Adaptado de: http://carros.hsw.uol.com.br/suspensoes-dos-carros1.htm 2 As barras estabilizadoras permitem que o carro tenha molas mais macias, causando maior conforto de rodagem, sem que sofra os efeitos da inclinação nas curvas. Tipos de suspensão As quatro rodas de um carro funcionam juntas em dois sistemas independentes - as duas rodas fixadas pelo eixo dianteiro e as duas rodas fixadas pelo eixo traseiro o que significa que o carro pode ter tipos diferentes de suspensão na frente e atrás. Um único eixo rígido pode conter as duas rodas ou elas podem se mover independentemente. O primeiro arranjo é conhecido como sistema de eixo rígido, enquanto o segundo é conhecido como sistema independente. As suspensões dianteiras de eixo rígido possuem um rígido eixo ao qual se montam as rodas da frente. Basicamente, ele se parece com uma barra sólida sob a parte dianteira do carro, mantida no lugar pelo feixe de molas e amortecedores. Comuns em picapes, as suspensões dianteiras por eixo rígido não são usadas em carros há muitos anos. Em um sistema independente de suspensão dianteira, as rodas podem se mover independentemente. A coluna MacPherson, desenvolvida em 1947 por Earle S. McPherson, da General Motors, é o sistema de suspensão dianteira mais utilizado, especialmente em carros originados na Europa. A coluna MacPherson combina um amortecedor e uma mola helicoidal numa mesma peça fazendo com que o sistema de suspensão seja mais compacto, leve e podendo ser usado em veículos com tração nas rodas dianteiras. Funções dos AMORTECEDORES Os amortecedores, portanto, são muito importantes para a regulagem do chassis. Eles têm três funções: absorver choques (pressão do óleo) distribuir a transferência de peso (pressão do óleo e molas) ajustar a tensão da mola (molas). 2 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Vibrações livres e amortecidas: Em geral todos os sistemas vibrantes apresentam amortecimento, seja por atrito fluido, quando corpos rígidos se movem num fluido, sejam por atrito interno, entre as moléculas de um corpo aparentemente elástico. Um tipo de amortecimento é o amortecimento viscoso, causado pelo atrito fluido a baixas velocidades. Esse atrito é caracterizado pelo fato da força de atrito ser diretamente proporcional à velocidade: Fa t 3 k m 0 k m 2 0 k é a freqüência angular natural, m 0 depende apenas da massa da suspensão e da constante elástica da mola k. A solução proposta para essa equação diferencial t homogênea é do tipo e característica: c x com c m 2 c é determinado de coeficiente de amortecimento viscoso. Considere um corpo de massa m suspenso por uma mola de constante k e preso ao êmbolo de um cilindro. satisfazendo a equação 2 0 0 (Vide Apêndice). Teremos, resolvendo a equação do 2º grau: c m 2 c m 2 4 2 0 Podemos escrever: c 2m equilíbrio x 2 c 2m 2 0 Definimos como coeficiente de amortecimento crítico cc o valor que torna nulo o radicando acima: cc 2m 0 Podemos distinguir três casos de amortecimento, dependendo do valor do coeficiente c: 1. k x est Amortecimento supercrítico c > cc: As raízes da equação característica são reais e distintas e a solução da equação diferencial homogênea é: x(t) A e 1 t B e 2 t v P = m.g Ou x(t ) e t Be t c 2 0 2m Características: Movimento não vibratório. A posição x tende a zero quando t vai a infinito: Com: Utilizando a segunda lei de Newton, a equação de movimento será: mx P k(x Ae 2 - c.v F c t 2m e ) cx lim x(t ) lim e t Podemos escrever: c t 2m t Ae t Be t 0 O sistema, na realidade retorna à sua posição de equilíbrio depois de um tempo finito. As constantes A e B dependem das condições iniciais da posição da suspensão (x0) e da velocidade inicial (v0). Para acharmos a velocidade instantânea, encontramos a derivada de x(t): mx cx kx 0 c k x x x 0 ou m m d 2 x c dx 2 0 0 x 2 dt m dt Com: v t dx dt A 1 e 1t B 2 e 2t A aceleração instantânea será dada por: 3 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori dv dt a t e 1t B 2 1 A 2 2 2. e 2t A equação característica tem raiz dupla: = - c/2m A solução geral da equação diferencial é: Assim, para acharmos as constantes A e B devemos resolver o sistema: v0 A B 1 x0 2 A B 2 2 v0 B 4 v0 Características: Movimento também não vibratório. Esses sistemas são de interesse desde que retornem à posição de equilíbrio após um tempo finito. As constantes A e B dependem das condições iniciais da posição da suspensão (x0) e da velocidade inicial (v0). Novamente, para acharmos a velocidade instantânea, encontramos a derivada de x(t): 1 x0 2 1 1 Assim, podemos resumir: x0 2 x0 v(t ) v0 2 e 1t v0 1 2 v0 e 1t 1 2 c t 2m x(t ) ( A B t )e x0 A x(t ) Amortecimento crítico c = cc: x0 1 2 1 v0 x0 e 1 2 1 2 2 t v t e 2 t dx dt v t ( B) e c t 2m c t 2m e c t 2m c e 2 m B 1 A Bt c A B t 2 m A aceleração instantânea será dada por: 2 1 a(t ) x0 2 2 v0 e 1 t v0 2 2 1 x0 2 1 e 2 a t t c e 2 m 1 a t Parâmetros: c 2m 1,2 dv dt c 2m e c t 2m c t 2m 2 c A B t 2 m B c 2 m 2 B Gráfico x versus t: Exemplo para: m =0.5kg, k = 200 N/m e c = 40 N.s/m x0 = 0.1 m e v0 = 0 m/s v0 c A 2 m x0 A Gráficos B x(t) v(t) a(t) Series4 Series5 0,08 v0 x0 c x0 2 m Assim: 0,07 x(t) c A B t 2 m B A 0,09 x(t ) ( x0 0,06 v0 c x0 t )e 2 m 0,05 0,04 Parâmetros: 0,03 0,02 0 0,05 0,1 0,15 0,2 t(s) 0,25 0,3 0,35 c t 2m Assim, para acharmos as constantes A e B devemos resolver o sistema: 2 0 0,1 c B e 2 m 0 0,4 k m A,B, = -c/2m Gráfico x versus t: Exemplo para: m =0.5kg, k = 200 N/m e c = 20 N.s/m x0 = 0.1 m e v0 = 0 m/s 4 c t 2m Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Gráficos 0,1 Gráfico x versus t: Exemplo para: m =0.5kg, k = 200 N/m e c = 2 N.s/m x0 = 0.1 m e v0 = 0 m/s x(t) v(t) a(t) Series4 Series5 0,09 0,08 0,07 x(t) 0,06 0,05 Gráficos 0,04 0,1 0,03 0,08 0,02 0,06 x(t) v(t) a(t) +Exp(-c/2m)t -Exp(-c/2m)t 0,04 0,01 0,05 0,1 0,15 0,2 t(s) 0,25 0,3 0,35 x(t) 0,02 0 0,4 0 -0,02 -0,04 5 -0,06 -0,08 -0,1 0,1 3. Amortecimento subcrítico c < cc As raízes da equação característica são complexas e conjugadas. Mostramos no Apêndice, com o auxílio da teria de série de potências que a solução da equação diferencial é dada por: x(t ) e c t 2m A cos Com: t c 2m 2 0 B sen t 2 Pode-se escrever também: 0 1 c cc 2 Características: Movimento vibratório de amplitude decrescente. Podemos escrever a solução na forma: x(t ) xm e c t 2m sen( t ) Chamamos de período da vibração amortecida, apesar do movimento não se repetir nesse caso, ao valor: 2 2 m x0 2 m v0 c x0 tg xm Parâmetros: 2 0 x 2 m v0 c x0 2 m 2 5 0,2 0,3 0,4 0,5 t(s) 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Casos possíveis de amortecimento: Resumo: c k x x 0 m m x k m 0 x c x m cc 2m 2 0 x 0 0 1. Amortecimento supercrítico: c > cc: x(t ) x0 v0 2 2 6 v0 e 1t x0 1 2 e 2 t 1 Parâmetros: c 2m 1,2 1 2 c 2m 2 0 Gráficos mostrando os três tipos de amortecimento. 2. Amortecimento crítico: c = cc: x(t ) x0 c x0 t e 2m v0 c t 2m Analogia: Circuito RLC alimentado por uma fonte de tensão alternada V(t)=V0cos t. Parâmetros: k m 0 3. Amortecimento subcrítico: c < cc x(t ) e c t 2m A cos q x(t ) 0 xm e t c cc 1 c t 2m Bsen t 2 Ou sen( t ) Parâmetros: 2mqx0 tg 2mv0 cx0 xm x02 2mv0 cx0 2mq 2 2 A equação diferencial associada é: d 2I dI I dV (t ) L 2 R dt C dt d t A equação diferencial homogênea é: d 2I d 2t R dI L dt 1 I 0 LC Propondo uma solução do tipo emt teremos: 6 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori m2 R L 1 LC m L q R q 0 Teremos como solução: R L m 2 R L 2 R L 1 LC 4 R2 4 L2 4 1 LC 2 m 7 R2 4L2 1 LC 4i 2 I (t ) {Ae i nt Be i nt I H (t ) {Ae i 2 m nt }e Be i R t 2L nt R I p (t ) }e 2 L C Definimos como impedância, ao termo: 2 1 LC R 4 L2 Z R 2 a bi L C Exemplos 1. A figura representa o modelo de um amortecedor de um automóvel cuja massa da suspensão é de 80kg e é suportado por uma mola de constante elástica de 32 kN/m, e um amortecedor de constante de amortecimento de c = 3000 Ns/m. O proprietário do automóvel esqueceu-se de trocar o amortecedor, portanto sua constante de amortecimento c tornou-se menor que a constante de amortecimento crítica cc .O valor da constante de amortecimento crítica cc e a solução da equação diferencial são dadas por: Substituindo em I(t) teremos: I H (t) {a ei nt i e nt bi ei nt e i nt }e R t 2L Observe: cos sen n t nt ei nt ei nt e i nt e 2i i nt 2 Analogia Elétrica Dados: A analogia entre sistemas elétricos e mecânicos é válida tanto para oscilações transitórias como para o estado estacionário. m c k Sistema Mecânico Massa Coeficiente de amortecimento viscoso Constante da mola q Circuito Elétrico L Indutância R Resistência x(t ) e Inverso da Capacitância x Deslocamento q Carga v Velocidade i Corrente F Força aplicada E Tensão aplicada Usando a Lei de Kirchhoff, a soma algébrica da tensão aplicada e das quedas de potencial ao longo de um circuito é nula, podemos escrever a equação da carga no circuito RLC alimentado por uma tensão alternada Em sen t por: Em sen t L 2 1 A a bi A 2 1 R t 2L Podemos considerar ainda que B 2 R Em im Aqui IH(t) a solução da equação diferencial homogênea, com: n 2 1 L C R i n 2 2L Pode-se mostrar que a solução é dada por: t Em im Logo: R L 1 q Em sen C 1/C di 1 Ri q 0 dt C 7 0 2 0 c t 2m k ;c m c p c 2m 2 0 1 2m c cc 0 2 A cos qt Bsenqt : Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 0 cc 32000 20 rads ; 80 2 80 20 3200 Nms p 2m 0 2 c 2m 2 0 0 3000 3200 20 1 2 cc 6.96 rad s x(t ) e A cos6.96t Bsen6.96t mx P k x 25 1,2 x0 x(t ) 2 v0 2 0 x 0 0 0 x(t ) v0 2 2 v0 x0 e 1t 1 1,2 2 c 2m c 2m 1 cc 2t e x0 v0 x0 1 2 2 0 c t e 2m 0 t c. Amortecimento subcrítico c < cc x(t ) e c t 2m q x(t ) tg A cos 0 xm e t c t 2m 2m x0 ; xm 2mv0 cx0 Bsen t 2 c cc 1 Ou sen(qt 2 0 x 1 625 400 10; 40 1 v0 x0 2 1 e 2t 1 0.1 0.05 10 40t e 40 10 10t 0.02e 40t 20000 0.5 200 rads 2 0.5 200 200 Nms 0 1 2 3 4 5 6 250 205 200 195 50 100 x(t) (m) v(t) (m/s) 10Caso: c = 250 > cc amortecimento supercrítico Parâmetros: ) 2mv0 cx0 2m 2m 3.3 - As condições iniciais posição inicial x0 e velocidade inicial v0 são dadas na tabela. Para cada caso, classifique o amortecimento, dando a solução para: A posição x(t). A velocidade instantânea v(t). A aceleração instantânea a(t). Dado: Condições iniciais: x0 = 5 cm e v0= 1m/s b. Amortecimento crítico c = cc : x(t ) 202 3.2 – Determine a constant de amortecimento crítica cc. a. Amortecimento supercrítico c > cc: x0 25 e 1t Parâmetros 2m 2 0 0.07e k m Classificação amoortecimo cc 2 3. Um sistema de massa-mola amortecedor possui m = 0.5 kg e constante elástica k = 20000N/m. A constante de amortecimento do sistema é c, dada pela tabela. 3.1 – Encontre a freqüência angular natural 0 do sistema. c (N.s/m) 0 c x m x 50 21 1 x(t) k m x 0 2 0.05 40 0.1 10t e 40 10 x(t ) c k x x 0 m m 50 21 2 0 25 15 2 x 2 c 2m 225 iniciais x0 = 0.05m e v0= 0,1m/s é: Dados: 2 0 400 20 rads 0 1 cc 40 Ns 50 Ns m ;c m c 2m c 2m 1,2 cx , nas condições est c 2m 1,2 2. Para um sistema de massa m = 1 kg, c = 50 N.s/m e constante elástica k = 400N/m a solução para a equação: c x m x Amortecimento supercrítico c > cc : Caso i 8 18.75t k m 2m 0 0 2 c cc 1 c k x x 0 m m x 2 1,2 8 c 2m c 2m 2 2 0 v(t) (m/s) Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 250 2 0.5 1,2 1,2 250 1,2 250 150 2002 30Caso: c = 200 = cc amortecimento crítico Parâmetros: 22500 1 100 Hz 2 400 Hz Posição x(t): x0 x(t ) 2 2 9 2 250 2 0.5 x(t) v0 e 1t v0 x0 1 2 0.02 e 400 t 0 1 e 2t x(t ) 1 0.07 e x(t ) d x t dt c x0 t e 2m 0.05 11.5 t e v t v(t ) Aceleração instantânea a(t): a(t) v0 200 rads c t 2m 200 t Velocidade instantânea v(t): v(t) 8 e 400 t 7 e 100 t a t x0 20000 0.5 100 t Velocidade instantânea v(t): v t k m d x t dt 11.5 200 0.05 11.5 t e 200 t Aceleração instantânea a(t): d a t v t dt d v t dt 3200 e 400 t 700 e 100 t a(t ) Gráficos: 4600 40000 0.05 11.5t Gráficos: 9 e 200 t Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 50Caso: c = 50 = cc submortecimento Parâmetros: q 0 180 200 200 1 tg 10 2 193 rads 2m x0 2mv0 cx0 tg 2.766 1.22rad 2 x02 xm xm x(t ) 2 c cc 1 xme 0.032s 2 2mv0 cx0 2m 0.053m c t 2m sen( t ) Posição x(t): x(t ) xme c t 2m sen( t ) x(t ) 0.053 e 50 t sen 193 t 1.22 Velocidade instantânea v(t): v t d x t dt v(t ) e 50 t 10.2956 cos 193.6 t 1.22 2.65 sen 193.6 t 1.22 Aceleração instantânea a(t): a t d v t dt a(t ) e 50 t 1029.56 cos 193.6 t 1.22 1860.8 sen 193.6 t 1.22 10 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 4. No caso do amortecimento subcrítico, os deslocamentos x1, x2,..., xn, etc., ilustrados na Fig. 19.11, podem ser supostos iguais aos deslocamentos máximos. Mostre que a razão entre dois deslocamentos sucessivos, xn e xn+1 .é constante e que o logaritmo natural desta razão, chamado de decremento logarítmico, é x ln n xn 1 2 c cc 1 c cc xn xn 1 c tn 2m xm e e c tn 2m 1 1 tn Observando a figura: tn xm xn xm e xn xn 1 2 c tn 2m xn+1 11 1 2 tn xn xn 1 e c 2 2m Aplicando o logaritmo natural: tn x ln n xn 1 tn+1 ln e c 2 2m Utilizando a propriedade dos logaritmos: log B a n τ n log B a E: ln e = 1 Solução: ln Teremos nesse caso a considerar: x(t ) c t 2m xme xn xn 1 c 2 2m Substituindo: sen( t ) Para dois máximos consecutivos, ocorrendo nos instantes tn e tn+1, teremos, lembrando a função senθ: tn tn 0 ln 2 2 1 x(tn ) xme xn 2 c tn 2m xn sen( xm e xn x(tn 1 ) xme xn 1 c tn 2m c tn 2m 1 xme tn ) sen 2 1 1 2 Como: tn sen 0 c cc 1 1 sen( c tn 2m c cc 2 c 2 m xn xn 1 ln 1 2 2 cc c tn 2m 2 c 2m 0 c tn 2m xme xm e 1 5 xn xn 1 c cc 1 1 2 m 0 ) 5 2 ln xn xn 1 c cc 2 1 1 Fazendo a razão entre xn e xn+1: ln 11 xn xn 1 2 c cc 1 c cc c cc 2 2 2 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 5. Desloca-se o bloco mostrado na figura, posicionando-o 20 mm abaixo de seu ponto de equilíbrio, quando, então, é solto. Depois de oito ciclos o deslocamento máximo do bloco é 12mm. Determinar (a) o fator de amortecimento c/cc e (b) o valor do coeficiente do amortecimento viscoso c. c cc 196 Solução: c cc 2 x ln n xn 1 12 c cc 1 196 ln Note que: ln ln x1 x2 x1 x2 2 c cc 1 c cc ln x2 x3 x2 x3 ln 2 7 c x7 x8 ln x7 x8 ln 196 2 c cc 1 c cc ln 2 c Mostre que, usando agora a propriedade: 196 A ln A ln B B x ln 7 ln x1 ln x8 x8 ln ln x1 x2 x1 x2 ln x2 x3 ln x2 x3 ln x1 x8 ln x ln 1 x8 c cc 2 2 c cc 1 c cc 7 49 4 2 1 x ln 1 x8 2 x ln 1 x8 c cc x7 x8 2 x ln 1 x8 1 ln ln x1 x8 2 c cc c cc 2 2 2 2 196 c cc 2 2 c cc 2 196 x ln 1 x8 2 196 2 2 c cc 2 2 x ln 1 x8 x1 x8 2 12 2 2 x1 x8 ln x1 x8 x1 x8 ln 2 x ln 1 x8 2 2 c cc 2 x ln 1 x8 2 ln Do exemplo anterior: 2 x ln 1 x8 x1 x8 2 2 cc 2 m k m Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Exercícios 13 1. O movimento do pistão no interior do motor de um carro é aproximadamente um MHS. (a) Sabendo que o percurso (o dobro da amplitude) é igual a 0.100m e que o motor gira a 3500 rpm, calcule a aceleração do pistão no ponto final do percurso. (b) Sabendo que a massa do pistão é 0.45 kg, qual é a força resultante exercida sobre ele nesse ponto? (c) Calcule a velocidade e a energia cinética do pistão no ponto médio do percurso. (d) Qual é a potência média necessária para acelerar o pistão do repouso até a velocidade calculada no item (c)? (e) Se o motor gira com 7000 rpm, quais são as respostas dos itens (b), (c) e (d)? constante de amortecimento c (em termos de k e de m) é a aceleração para t = 0 negativa, nula e positiva? Discuta cada caso em termos do gráfico de x versus t nas vizinhanças de t = 0. 5. Quatro passageiros com massa total igual a 250 kg comprimem 4.00 cm as molas de um carro com amortecedores gastos. Modele o carro e os passageiros como um único corpo sobre uma única mola ideal. Sabendo que o período da oscilação do carro com os passageiros é igual a l.08 s, qual é o período da oscilação do carro vazio? 6. Um cavaleiro executa um MHS com amplitude A; sobre um trilho de ar. Você freia o cavaleiro de modo que sua amplitude é reduzida à metade do valor inicial. O que ocorre com os valores: (a) do seu período, freqüência e freqüência angular? (b) da sua energia mecânica total? (c) da sua velocidade máxima? (d) da sua velocidade no ponto x = ±A/4? (e) da sua energia potencial e energia cinética no ponto x = ±A/4? 7. Você pendura um peso desconhecido na extremidade de uma mola e, segurando o peso, deixa-o descer suavemente até que ele estique a mola a uma distância L na posição de equilíbrio. Se a mola possui massa desprezível, prove que o peso pode executar um MHS com o mesmo período de um pêndulo simples de comprimento L. 2. Uma força de amortecimento F = - cv atua sobre um rato infeliz de 0,300 kg que se move preso na extremidade de uma mola cuja constante é k = 2.50 N/m. (a) Se a constante c possui um vaior igual a 0.900 kg/s, qual é a freqüência da oscilação do rato? (b) Para qual valor da constante c o movimento é criticamente arnortecido? 3. Um ovo de 50,0 g fervido durante muito tempo está preso na extremidade de uma mola cuja constante é k = 25.0 N/m. Seu deslocamento inicial é igual a 0.300 m. Uma força de amortecimento F = -c v atua sobre o ovo e a amplitude do movimento diminui de 0.100 m em 5.00 s. Calcule o módulo da constante de amortecimento c. 4. O movimento de um oscilador com subamortecimento é descrito pela Equação descrita na teoria. Considere o ângulo de fase igual a zero. (a) De acordo com esta equação, qual é o valor de x para t = 0? (b) Qual é o módulo, a direção e o sentido da velocidade para t = 0? O que este resultado informa sobre a inclinação do gráfico de x contra t nas vizinhanças de t = 0? (c) Obtenha uma expressão para a aceleração a para t = O. Para que valores ou intervalo de valores da 8. Uma criança irrequieta faz deslizar em uma mesa horizontal seu prato de jantar de 250 g com MHS com amplitude 0.100 m. Em um ponto situado a 0.060 m da posição de equilíbrio a velocidade do prato é igual a 0.300 m/s. (a) Qual é o período? (b) Qual é o deslocamento quando a velocidade é igual a 0.160 m/s? (c) No centro do prato existe um pedaço de cenoura de 10.0 g. Se o pedaço de cenoura está na iminência de escorregar no ponto final da trajetória, qual o coeficiente de atrito estático entre o pedaço de cenoura e o prato? 9. Um touro mecânico se move verticalmente com MHS de amplitude igual a 0.250 m e freqüência igual a l.50 Hz, que permanecem as mesmas independentemente de existir ou não alguém montado no touro. Um vaqueiro monta no touro e diz que para um macho não é necessário segurar em nenhuma parte do touro, (a) Ele abandona a sela quando o touro está se movendo para cima. Qual é o módulo da aceleração da sela para baixo quando ele perde o contato com ela? (b) Em que altura está a sela acima de sua posição de equilíbrio quando ele perde o contato com ela pela primeira vez? (c) Qual é o módulo da sua velocidade quando ele perde o contato com a sela? 13 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori (d) Ele está em queda livre até retomar para a sela. Mostre que isto ocorre 0.538 s mais tarde. (e) Qual é a velocidade relativa entre ele e a sela no momento em que ele retoma? 10. Um bloco de massa M repousa sobre uma superfície sem atrito e está preso a uma mola horizontal cuja constante é k, a outra extremidade da mola está presa a uma parede. Um segundo bloco de massa m repousa sobre o primeiro. O coeficiente de atrito estático entre os blocos é s. Ache a amplitude máxima da oscilação para que o bloco superior não deslize sobre o bloco inferior. 14 Uel 1 k 2 l x 2 (b) Seja x = x0 a coordenada para a qual a energia potencial gravitacional é igual a zero. Mostre que a energia potencial total é dada por: Uel 1 2 kx 2 1 k 2 l 2 mgx0 (c) A expressão para a energia potencial da parte (b) é da forma dada por C U 1 2 kx C , onde a constante C é 2 1 k 2 l 2 mgx0 . Explique por que o comportamento do sistema não depende do valor desta constante, de modo que o MHS vertical não é fundamentalmente diferente do que o MHS horizontal para o qual 11. Um bloco de massa igual a 0.200 kg está submetido a uma força restauradora elástica e a constante da força é igual a 10.0 N/m. (a) Faça um gráfico da energia potencial U em função do deslocamento x no intervalo de x = - 0.300 m até x = +0.300 m. Em seu gráfico adote a escala l cm = 0.05 J no eixo vertical e l cm ~ 0,05 m no eixo horizontal. O bloco inicia o movimento oscilatório com uma energia potencial igual a 0.140 J e uma energia cinética igual a 0.060 J. Examinando o gráfico, responda às perguntas seguintes: (b) Qual é a amplitude da oscilação? (c) Qual é a energia potencial quando o deslocamento é igual à metade da amplitude? (d) Para qual deslocamento a energia potencial é igual à energia cinética? (e) Qual é o valor do ângulo de fase sabendo que a velocidade inicial é positiva e o deslocamento inicial é negativo? 12. A Figura indica um corpo de massa m suspenso a uma mola vertical cuja constante é k. O sentido positivo do eixo Ox está orientado de baixo para cima e x = 0 é a posição de equilíbrio do corpo. U 1 2 kx . 2 13. Um fio de l.80 m de comprimento é suspenso verticalmente. Quando uma bola de aço de 60.0 kg é suspensa na extremidade do fio, este se dilata 2.00 m. Se a bola for puxada para a baixo a uma distância adicional e libertada, com que freqüência ela oscilará? Suponha que a tensão no fio seja menor do que o limite de proporcionalidade. 14. Uma perdiz de 5.00 kg está pendurada em uma pereira presa na extremidade de uma mola ideal com massa desprezível. Quando a perdiz é puxada para baixo a uma distância de 0.100 m abaixo da sua posição de equilíbrio e libertada, ela oscila com um período igual a 4.20 s. (a) Qual é sua velocidade quando ela passa pela posição de equilíbrio? (b) Qual é sua aceleração quando ela está a 0.050 m acima da posição de equilíbrio? (c) Quando ela está se movendo para cima, quanto tempo é necessário para que ela se mova de um ponto 0.050 m abaixo da posição de equilíbrio até um ponto 0.050 m acima do equilíbrio? (d) O movimento da perdiz é interrompido e ela é removida da mola. De quanto a mola se encurta? 14. Um prego de 0.0200 kg executa um MHS com amplitude igual a 0.240 m e período igual a l.500 s. O deslocamento do prego é igual a +0.240 m quando t = 0. Calcule: (a) o deslocamento do prego quando t = 0.500 s; (b) o módulo, a direção e o sentido da força que atua sobre o prego quando t = 0,500 s; (c) o tempo mínimo necessário para que o prego se desloque da posição inicial até um ponto x = -0.180 m; (d) a velocidade do prego quando x = -0.180m. (a) Mostre que quando o corpo está na coordenada x, a energia potencial elástica da mola é dada por: 15. Uma mola de massa desprezível e constante k = 400 N/m está suspensa verticalmente e um prato de 0.200 kg está suspenso em sua extremidade interior. Um açougueiro deixa cair sobre o prato de uma altura de 0.40 m uma posta de carne de 2.2 kg. A posta de 14 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori carne produz uma colisão totalmente inelástica com o prato e faz o sistema executar um MHS. Calcule: (a) a velocidade do prato e da carne logo após a colisão; (b) a amplitude da oscilação subsequente; (c) o período do movimento. 15 15. Uma força de 40,0 N estica 0,250 m uma mola vertical. (a) Qual é o valor da massa que deve ser suspensa da mola para que o sistema oscile com um período igual a l.00 s? (b) Se a amplitude do movimento for igual a 0.050 m e o período for o especificado na parte (a), onde estará o objeto e em qual sentido ele estará se movendo 0.35 s depois de ele atravessar a posição de equilíbrio de cima para baixo? (c) Qual é o módulo, a direção e o sentido da força que a mola exerce sobre o objeto quando ele esta 0.030 m abaixo da posição de equilíbrio, movendo-se para cima? 16. Um pequeno barco de excursão com um convés largo oscila verticalmente com MHS em virtude das ondas de um lago. A amplitude do movimento é de 0.200 m e o período é igual a 2.80 s. Uma doca estável está próxima do barco em um nível igual ao nível mais elevado da oscilação do convés. As pessoas desejam descer do barco para a doca, mas isto só pode ser feito confortavelmente quando o nível do convés estiver a uma distância menor do que 0.100 m do nível da doca. Quanto tempo as pessoas dispõem para descer confortavelmente do barco durante cada período do MHS? 17. Um exemplo interessante de oscilação, embora fortemente impraticável, é o movimento de um objeto lançado em um furo que passa através do centro da Terra, oscilando de um lado até o outro da Terra. Usando a hipótese (que não é realista) de que a Terra seja uma esfera com densidade uniforme, prove que a oscilação constitui um MHS e determine seu período. (c) De acordo com o resultado obtido na parte (b), verifique se o período depende da amplitude do movimento. Este movimento constitui um MHS? 20. Para medir o valor de g de modo não ortodoxo, uma estudante coloca uma bola de bilha sobre o lado côncavo de uma lente. Ela coloca a lente sobre um oscilador harmônico simples (fornecido efetivamente por um pequeno (alto-falante estéreo) cuja amplitude A e cuja freqüência f podem variar. Ela pode medir A usando a luz de um estroboscópio. (a) Se a bola possui massa m, ache a força normal exercida pela lente sobre a bola de bilha em função do tempo. Seu resultado deve ser dado em função de A, f, m, g e do ângulo de fase . (b) A freqüência é aumentada lentamente. Quando ela atinge um valor fb, sua oscilação pode ser ouvida. Qual é o valor de g em termos de A e de fb? 21. Dois cilindros homogêneos de raio R e massa total M são conectados ao longo de seu eixo comum por uma barra leve e curta e estão em repouso sobre o topo de uma mesa horizontal. Uma mola cuja constante é k possui uma extremidade presa na mesa por uma braçadeira e sua outra extremidade é ligada a um anel sem atrito no centro de massa dos cilindros (Figura 13.31). Os cilindros são puxados para a esquerda esticando a mola até uma distância .c e a seguir são libertados. Existe entre o topo da mesa e os cilindros um atrito suficiente para fazer os 18. Seja t, o tempo necessário para que um corpo que executar MHS se desloque de x = 0 (para t = 0) até x = A. Obtenha uma equação para t do seguinte modo. Na Equação, substitua v por dx/dt. Separe as variáveis deixando todas as grandezas contendo x em um dos membros da equação e todas as grandezas contendo t no outro membro. Integre a equação entre os limites de t desde 0 até t, e os limites de x desde 0 até A e, a partir daí, obtenha uma expressão para t1. Como t1 se compara com o período T? 19. Para um certo oscilador a força resultante sobre um corpo de massa m é dada por F = -cx3. (a) Qual é a função energia potencial deste oscilador se considerarmos U = O para x =0? (b) Um quarto do período é o tempo necessário para o corpo se deslocar de x = 0 até x = A. Determine este tempo e, portanto, o período. 15 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Vibrações Forçadas e amortecidas: 2 Se o sistema considerado anteriormente é submetido a uma força periódica F Fm sen t , a tg c cc 0 2 1 equação de movimento torna-se: 0 Fazendo em [1] teremos: mx cx kx Fm sen t A solução da equação diferencial acima é dada pela soma da solução da correspondente homogênea (xH (t), já discutida anteriormente) com a solução particular xp(t). x(t ) 16 x H (t ) c xm 2 0 Substituindo equação diferencial, m 2 xm sen t xm sen t xm k xm sen t 2 Como: 2 cos t k m 0 2 0 sen t k xm mxm k m cos t ) 2 0 c xm sen cos 1 Fm sen t Fm sen t Utilizando as relações: sen( 0 cos cos sen sen 2 0 sen t cos cos tsen cos t cos sen tsen c xm 2 2 c 2 cc 2 0 Os gráficos abaixo ilustram esse comportamento, c 1.00;0.50;0.25;0.125;0 (de baixo para cc para ) Fm k Esta equação pode ser usada para determinar a amplitude do estado estacionário produzido por uma força excitadora de intensidade F Fm sen t . sen cos e: cos( 2 m c xm 2 1 Fm sen t Reagrupando os termos, teremos: m c m Ou: Chamando de: m c xm cos t sen t 2 2 2 0 xm cos t xp (t ) 2 Fm cos Fm m x p (t ), x p (t ), xp (t ) teremos: x p (t ) mxm xm x m sen t na 2 Fm sen Elevando ao quadrado ambos os termos: x p (t ) A solução particular pode ser dada por: x p (t ) t sucessivamente ser igual a 0 e a /2, cima). xm mxm m Fm sen t Reagrupando os termos, teremos: 2 0 sen t 2 0 cos t 2 m cos c sen xm 2 msen cos c xm Fm sen t Para a equação acima validar-se em qualquer instante de tempo t, teremos: 2 0 2 2 0 m cos 2 c sen xm msen cos c Fm xm 0 [1] 2 0 2 msen cos c xm 0 tg 0 c m 2 0 2 1 0 Podemos ainda escrever: Observe que a amplitude de uma oscilação forçada pode ser mantida pequena escolhendo um coeficiente de amortecimento viscoso c grande ou mantendo bem diferentes as freqüência natural e forçada. 16 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Exemplos 1. Um motor de M = 400kg é suportado por 8 molas, cada uma com constante elástica de k = 20 kN/m, e possui um amortecedor de constante de amortecimento de c = 8000 Ns/m, e pode-se mover verticalmente. O desbalanceamento do rotor é causado por uma massa de m = 20g a r = 30 mm do eixo de rotação. Numa freqüência de vibração de f =5000 rpm, qual a deformação máxima xm ? m Dados: xm 17 2 2 c 2 cc 1 0 Fm 2 m r; 2 f m 2 0 Fm ke M = 400kg; ke = 8.20000=160000N/m p 0 cc 2m 0 160000 20 rads 400 2 400 20 16000 Nms m = 0.02kg; r = 0.03m 2 f 2 5000 523.59 rad s 60 2 Fm m 2r m 17 5000 0.03 164.49 N 60 164.49 0.001028m 160000 0.02 2 Fm ke Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori m xm 2 2 c 2 cc 1 0 0 0.001028 xm 18 2 2 2 1 523.29 20 xm 0.001028 1.503 10 6 m 684.08 2 8000 523.29 16000 20 2 18 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Oscilações forçadas: Exercícios amortecidas, e amortecidas e k = 120 N/m 19.107 Mostre que, no caso do amortecimento supercrítico (c > cc); um corpo nunca passa por sua posição de equilíbrio O (a) se é liberado com velocidade inicial nula de uma posição arbitrária ou (b) se parte de O com uma velocidade inicial arbitrária. 19 c 4 kg 19.108 Mostre que, no caso do amortecimento supercrítico (c>cc), um corpo liberado de uma posição arbitrária não pode passar mais de uma vez por sua posição de equilíbrio. 19.109 No caso do amortecimento subcrítico, os deslocamentos x1, x2,..., xn, etc., ilustrados na Fig. 19.11, podem ser supostos iguais aos deslocamentos máximos. Mostre que a razão entre dois deslocamentos sucessivos, xn e xn+1 .é constante e que o logaritmo natural desta razão, chamado de decremento logarítmico, é ln xn xn 1 2 c cc 1 c cc 2 19.110 Na prática é muitas vazes difícil determinar o decremento logarítmico definido no Problema 19.109 medindo-se dois destacamentos máximos sucessivos. Mostre que o decremento logarítmico pode ser expresso como (1 / k) ln (xn / xn+k ), onde k é o número de ciclos entre as leituras do deslocamento máximo. 19.111 Num sistema com amortecimento subcrítico (c < cc), o período de vibração é comumente definido como o intervalo de tempo = 2 /q que corresponde a dois pontos sucessivos onde a curva deslocamento-tempo toca uma das curvas-limites ilustradas na Fig. 19.11. Mostre que um intervalo de tempo (a) entre um deslocamento máximo positivo e o deslocamento máximo negativo seguinte é /2, (b) entre dois deslocamentos nulos sucessivos é /2 e (c) entre um deslocamento máximo positivo e o deslocamento nulo seguinte é maior que /4. 19.112 Deslocamentos máximos sucessivos de um sistema massa-mola-amortecedor, semelhante àquele ilustrado na Fig. 19.10, são 50, 40, 32 e 25,6 mm. Sabendo-se que m = 12 kg e k = 1500 N/m, determine (a) o fator de amortecimento c/cc e (b) o valor do coeficiente do amortecimento viscoso c (Sugestão: Ver os Problemas 19.109 e 19.110). 19.113 Desloca-se o bloco mostrado na figura, posicionando-o 20 mm abaixo de seu ponto de equilíbrio, quando, então, é solto. Depois de oito ciclos o deslocamento máximo do bloco é 12mm. Determinar (a) o fator de amortecimento c/cc e (b) o valor do coeficiente do amortecimento viscoso. (Sugestão: ver os Problemas 19.109 e 19.110). 19.114 O cano de um canhão de campanha peso 6,23 kN e retorna à posição de tiro, após recuar, graças a um recuperador de constante k = 1,75 x 106 N/m. (a) Determine o valor do coeficiente de amortecimento do mecanismo de recuo que fez o cano retornar à posição de tiro, no menor tempo possível, sem oscilação, (b) Calcule o tempo gasto pelo cano para moverse da sua posição e máximo recuo até o ponto médio de seu percurso total. 19.115 Supondo-se que se efetuou uma alteração do cano do canhão tratado no Problema 1.114, resultando num aumento de peso de 1,78 kN, determine (a) a constante k que deve ser empregada para manter o cano criticamente amortecido e (b) o tempo gasto pelo cano modificado para deslocar-se de sua posição de máximo recuo ao ponto médio de seu percurso total. 19.116 No caso da vibração forçada com um dado fator de amortecimento c/cc , determine a razão entre as freqüências /p para que a amplitude de vibração seja máxima. 19.117 Mostre que, para um valor pequeno do fator de amortecimento c/cc (a) a amplitude máxima de uma vibração forçada quando = p, e (b) o valor correspondente o fator de ampliação é aproximadamente (cc/2)/c. 19.118 Um motor de 13,6 kg é sustentado por uma viga leve horizontal que apresenta uma deflexão estática de 1,27 mm causada pelo peso do motor. Sabendose que o desbalanceamento do rotor é equivalente a uma massa de 28,3 g localizada a 0,191 m do eixo de rotação, determine a amplitude das vibrações do motor a uma velocidade de 900 rpm, supondo (a) ausência de amortecimento e (b) que o fator de amortecimento é c/cc = 0,075. 19.119 Um motor de 22,7 kg é sustentado por quatro molas, cada uma possuindo uma e de 1,75. l05 N/m. O desbalanceamento do rotor é equivalente a uma massa de 28,3g situada a 127 mm do eixo de rotação. Sabendo-se que o motor é obrigado a se mover verticalmente, 19 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori determine a amplitude de vibração do estado estacionário do motor numa velocidade de n, supondo (a) que não há amortecimento, (b) que o fator de amortecimento c/cc é igual a 0.125. 19.120 Resolva o Problema 19.94, supondo que se conectou ao motor e ao solo um amortecedor de coeficiente de amortecimento c = 200 Ns/m. 20 (b) a freqüência, em rpm, da força periódica correspondente ao valor máximo do fator de ampliação, supondo amortecimento, e (c) a amplitude do movimento real da plataforma para cada uma das freqüências encontradas nos itens (a) e (b). F = Fmsen t 19.121 Um motor de 50 kg é sustentado diretamente por uma viga leve horizontal que a deflexão estática de 6 mm devida ao peso do motor. O desbalanceamento do rotor é equivalente a uma massa de 100 g localizada a 75 mm do eixo de rotação. A amplitude das vibrações do motor é 0,9 mm a uma velocidade de 400 rpm. Determine (a) o fator de amortecimento c/cc (b) o coeficiente de amortecimento. 19.125 Resolva o problema anterior, supondo-se que o coeficiente de amortecimento é 3 kN.s/m. 19.122 Um elemento de máquina de 400 kg é sustentado por duas molas, cada uma possuindo uma constante de 38 kN/m. Uma força periódica, de valor máximo igual a 135N, é aplicada ao elemento com uma freqüência de 2,5 ciclos por segundo. Sabendo que o coeficiente de amortecimento é 1400 N.s/m, determine (a) a amplitude de vibração do estado estacionário do elemento. (b) o coeficiente de amortecimento. 19.126 A suspensão de um automóvel pode ser representada pelo sistema simplificado mola mortecedor como ilustrado, (a) Escreva a equação diferencial que define o movimento absoluto da massa m, quando o sistema se desloca a uma velocidade v sobre uma estrada de seção longitudinal senoidal, como indica a figura, (b) Deduza uma expressão para a amplitude do movimento absoluto de m. F = Fmsen t 19.123 No Problema 19.122, determine o valor do coeficiente de amortecimento para que a amplitude de vibração do estado estacionário do elemento seja de 3,5 mm. 19.124 Uma plataforma de 90,7 kg, sustentada por duas molas, cada uma de constante k = 4,38 x 10 N/m, é submetida a uma força periódica de 556N de módulo máximo. Sabendo que o coeficiente de amortecimento é 1,75 kN s/m, determine (a) a freqüência natural, em rpm, da plataforma, se não há amortecimento, 20 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 19.127 Duas cargas, A e B, cada uma de massa m, estão suspensas, como ilustrado, por meio de cinco molas de mesma contanto k e conectadas por um amortecedor de coeficiente de amortecimento c. A carga B está submetida a uma força de intensidade F= Fmsen t. Escreva as equações diferenciais que definem os deslocamentos xA e xB das duas cargas, medidos a partir das posições de equilíbrio. F = Fmsen t 19.132 e 19.133 Escreva as equações diferenciais que definem (a) os deslocamentos da massa m e do ponto A e (b) as correntes nas malhas correspondentes do análogo elétrico. 21 A xA k1 A c B xB m F = Fmsen t 19.128 Determine a faixa de valores da resistência R, para os quais aparecerão oscilações no circuito ilustrado quando a chave S for fechada. k2 19.134 e 19.135 Desenhe o análogo elétrico do sistema mecânico ilustrado. k1 c1 m1 19.129 Considere o circuito do Problema 19.128, quando a capacitância é igual a zero. Se a chave S for fechada no instante t = 0, determine (a) o valor final da corrente no circuito e (b) o instante t em que a corrente atingirá (1 - 1/e) de seu valor final (este valor de t é conhecido por constante de tempo do circuito). k2 m2 19.130 e 19.131 Desenhe o análogo elétrico do sistema mecânico ilustrado. (Sugestão: trace as malhas correspondentes ao corpos livres). c2 21 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 19.136e19.137 Escreva as equações diferenciais que definem (a) os deslocamentos das massas m1 e m2 as correntes nas malhas correspondentes do análogo elétrico. (a) Mostre que o ponto material executará um movimento harmónico simples de período de oscilação igual ao de um pêndulo simples de comprimento igual ao raio da Terra, (b) Calcule numericamente o período, (c) Mostre que o resultado obtido em (a) também é igual ao período 19.142 Um cursor de 1,5 kg, preso a uma mola de constante k =750 N/m, 20 mm, comprimindo a mola (a) Calcule a máxima velocidade que o cursor adquirirá dep (b) Determine também a posição e a velocidade do cursor 0,08 s após a sua liberação. 22 F = Fmsen t Problemas de Recapitulaçâo 19.138 Um bloco pesando 17,8 N está preso à carcaça de um motor que gira a 1250 rpm. O rotor é desbalanceado e a amplitude do movimento do bloco é de 10,2 mm. Sabendo-se que a constante do sistema de molas é k = 2,62.104 N/m, determine a amplitude do movimento do motor. 19.139 Uma barra delgada de comprimento l está articulada por um pino sem atrito a um cursor de massa desprezível. Determine o período de pequenas oscilações da barra, supondo que o coeficiente de atrito entre o cursor e a barra horizontal (a) é suficiente para impedir qualquer movimento do colar, e (b) é zero. 19.143 Uma barra de massa m e comprimento l repousa sobre duas polias giram nos sentidos indicados. Denotando por C , o coeficiente de atrito cinético entre as barras e as polias, determine a frequência de vibração se for dado à barra um pequeno deslocamento para a direita, soltando-a em seguida. 19.144 Um pêndulo de torção pode ser usado para determinar experimentalmente o momento de inércia de um dado objeto. A plataforma horizontal P é sustentada por várias barras rígidas, que estão ligadas a um arame vertical. O período de oscilação da plataforma é igual a τ0 quando a plataforma está vazia e igual a τA quando um objeto de momento de inércia conhecido é colocado na plataforma, de modo que seu centro de massa esteja diretamente acima do centro da placa, (a) Mostre que o momento de inércia I0 da plataforma e seus suportes pode ser expresso por: I0 IA 2 0 2 A 2 0 (b) Se um período de oscilação, τB é medido quando um objeto B de inércia IB desconhecido é colocado na plataforma, mostre que 19.140 A barra AB de 10 kg está presa aos discos de 4 kg cada um, como ilustrado. Sabendo que os discos rolam sem escorregar, detfrmine a frequência de pequenas oscilações do sistema. IB IA 2 B 2 0 2 A 2 0 450 min . 19.141 Coloca-se um ponto material sem velocidade inicial sobre um plano tangente à superfície da Terra, 19.145 Uma viga de 15 kg é suportada por dois discos homogêneos, cada um com 10 kg de raio de 100 22 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori mm. Sabendo que os discos rolam sem escorregar, determine o período de vibração do sistema se se der à viga um pequeno deslocamento para a direita, sendo abandonada a seguir, 19.146 Resolva o Problema 19.145 supondo-se que se removeu a mola presa à viga. 23 19.147 Um certo vibrômetro usado para medir amplitudes de vibração consiste essencialmente numa caixa contendo uma barra delgada que tem presa numa das extremidades umbloquinho de massa m. O sistema barra-bloquinho tem uma frequência natural de 8 Hz. Quando se prende rigidamente a caixa à carcaça de um motor que gira a 960 rpm, o bloquinho vibra com amplitude de 2.03 m relativamente à caixa. Determine a amplitude do movimento vertical do motor. 19.148 Um aro fino de raio r e massa m está suspenso por meio de uma barra áspera como ilustrado. Determine a frequência das pequenas oscilações do aro (a) no plano do aro, e (b) numa direção perpendicular ao plano do aro. Suponha que o atrito é suficientemente grande para impedir o deslizamento em A. 19.149 Um volante de 181 kg tem um diâmetro de 0,812 m e um raio de giraçâo de 0,356m. Uma correia é colocada ao redor da borda e presa a duas molas, cada uma de constante k = 1.05 x 10 N/m. A tensão inicial na correia é suficiente para impedir escorregamento. Se a extremidade C da correia é puxada 0.0318m para baixo e liberada, determine (a) o período de vibração e (b) a máxima velocidade angular do volante. Figura.P19.149 23 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Trabalho – Opcional 1. Reproduzir em laboratório de informática, usando o programa interactive physics. 2. Encontrar para cada tipo de amortecimento, os valores de: p cc 24 2m k m 2m p 0 0 3. Escrever a solução de y(t) para cada caso animado. 4. Elaborar os gráficos de velocidade versus tempo e aceleração versus tempo para cada caso. 3. Um corpo de massa m = 0.25 kg está acoplado a uma mola de constante elástica k = 400N/m e a um amortecedor de constante de amortecimento c. Para cada valor de c na tabela: (a) Encontre a freqüência angular 0 natural. (b) Determine a constante de amortecimento crítica cc. (c) Classifique o amortecimento e forneça os parâmetros importantes para cada caso classificado. (d) Determine as funções posição x(t), velocidade instantânea v(t) e aceleração instantânea a(t), para as condições iniciais: v0 = 0 e x0 = 5 mm. (e) Construa os gráficos das funções posição x(t), velocidade instantânea v(t) e aceleração instantânea a(t). Faça utilizando o programa graphdpr em: www.claudio.sartori.nom.br Opte: Aplicações -> Oscilações mecânicas. Complete a tabela. a 1. Para cada caso: (a) Encontre a freqüência angular Encontre o período T e a freqüência f. Complete a tabela. Caso i 1 2 3 ke (N/m) m (kg) 0,75 0,75 0,75 v0 (m/s) 0 0 0 0 (rad/s) x0 (m) 0,25 0,25 0,25 T (s) 0 natural. f (Hz) (b) As equações x(t), v(t) e a(t) para cada caso, onde x0 = 0.25 m e v0 = 0m/s. Dados: k = 50N/m; m = 0,75 kg 2. Dado o pêndulo simples com 0 = 20. 40 35 30 25 20 19 18 16 14 10 Parâmetros 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Classificação amoortecimo c (N.s/m) Utilizando o programa Interactive Physics (www.interactivephysics.com) fazer a leitura do arquivo osh2.ip e osh3.ip. Caso i 2 Parte: x(t) (m) v(t) (m/s) v(t) (m/s) 4. Um corpo de massa m = 0.25 kg está acoplado a uma mola de constante elástica k = 400N/m e a um amortecedor de constante de amortecimento c. Para cada valor de c na tabela: (a) Encontre a freqüência angular 0 natural. (b) Determine a constante de amortecimento crítica cc. (c) Classifique o amortecimento e forneça os parâmetros importantes para cada caso classificado. (d) Determine as funções posição x(t), velocidade instantânea v(t) e aceleração instantânea a(t), para as condições iniciais: v0 = 0.1m/s e x0 = 2 mm. (e) Construa os gráficos das funções posição x(t), velocidade instantânea v(t) e aceleração instantânea a(t). Faça utilizando o programa graphdpr em: www.claudio.sartori.nom.br Opte: Aplicações -> Oscilações mecânicas. (a) Faça o cálculo do período para: l = 0,2 m e l = 0,3 m. (b) Encontre a freqüência angular para os valores do comprimento do pendulo acima. (c) Ache a função s(t) sabendo que em t = 0 v0=0. 24 Mecânica Aplicada- N2- Oscilações Amortecidas e amortecidas forçadas – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 40 35 30 25 20 19 18 16 14 10 Parâmetros 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Classificação amoortecimo c (N.s/m) 25 Caso i Complete a tabela. x(t) (m) v(t) (m/s) v(t) (m/s) 25