• Compreender a fé que atua • Aceitar o dom da salvação pela fé ativa 1º PASSO Compreender a fé que atua “E, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca falta.” Mas no momento você não tem direito a essas prometidas bênçãos, porque não se envolveu nessa obra. (…) A sua vida não tem sido elevada, nem santificada, mas caracterizada por egoísmo e mesquinhez. Você serve a si mesmo com fidelidade. É alto tempo de haver uma mudança na sua conduta, e de trabalhar diligentemente para garantir um tesouro no Céu.” - Testemunhos para a Igreja, Vol. 2, p. 684. Qualquer negligência do dever para com os necessitados e doentes é negligência do dever para com Cristo, na pessoa dos Seus santos. Quando perante Deus forem passados em revista os casos de todos, não se fará a pergunta: Que professaram? Mas sim: Que fizeram eles? Foram praticantes da Palavra? Viveram apenas para si mesmos? Ou tornaram-se hábeis em obras de beneficência, em atos de bondade, em amor, preferindo os outros a si mesmos e praticando atos de renúncia a fim de que fossem uma bênção para os outros? Se o registo mostrar que essa foi a sua vida, que o seu carácter foi assinalado pela ternura, renúncia e beneficência, receberão então de Cristo a bendita declaração: “Muito bem! Venham, benditos de Meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a fundação do mundo” (Mt. 25:23,34) - Para conhecê-l’O (MM, 1965), p. 334. 2º PASSO Aceitar o dom da salvação pela fé ativa Justiça é fazer o bem, e é pelos atos que todos serão julgados. O nosso caráter é revelado pelo que fazemos. As obras mostram se a fé é genuína. Não é bastante crermos que Jesus não é um impostor; nem a religião da Bíblia é uma fábula artificialmente composta. Podemos crer que o nome de Jesus é o único debaixo dos Céus pelo qual devemos ser salvos, e contudo podemos não torná-lo, pela fé, o nosso Salvador pessoal. Não é bastante crer na teoria da verdade. Não é bastante fazer profissão de fé em Cristo, e ter o nosso nome registado no rol da Igreja. “ aquele que guarda os Seus mandamentos n’Ele está e Ele nele. E nisto conhecemos que Ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado”...Aquele que se torna participante na natureza divida estará em harmonia com o Grande padrão de justiça de Deus, a Sua santa lei. Essa é a norma pela qual Deus mede as ações do homem. E esse será também a pedra de toque do caráter no juízo. Parábolas de Jesus, p. 312-314. A fé genuína manifesta-se em boas obras, pois as boas obras são frutos da fé. Quando Deus atua no coração, e o homem entrega a sua vontade a Ele, e com ele coopera, o homem manifesta na vida aquilo que Deus realizou no seu intimo pelo Espírito Santo, e há harmonia entre o propósito do coração e a prática da vida. Todo pecado deve ser renunciado como coisa odiosa que crucificou o Senhor da vida e da glória, e o Cristão tem de ter uma experiência progressiva, fazendo continuamente as obras de Cristo. É pela contínua entrega da vontade, pela obediência contínua que se retém a bênção da justificação. Os que são justificados pela fé devem ter no coração o desejo de andar nos caminhos do senhor. Quando as obras não correspondem à profissão, isso é uma prova de que o homem não está justificado pela fé. Diz Tiago: “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada.” (Tiago 2:22). A fé que não produz boas obras não justifica a pessoa. “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.” (Tiago 2:24). O que diz a Escritura? “Abraão Creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça” (Rom. 4:3). - Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 397. • A intelectualização de que Cristo me proporciona a salvação pela sua morte na Cruz não é suficiente; é necessário que coloque em prática os Seus ensinos e exemplos. • Não basta crer, é preciso agir: orar por um irmão necessitado não é suficiente, é necessário que eu me predisponha a ser os braços e as mãos de Cristo para ajudar esse irmão. • Autoanalisar se a minha fé é morta ou uma fé viva, olhando para as obras que realizo no meu dia a dia, principalmente quando ninguém me vê. • Com a ajuda do Senhor fazer da minha fé intelectual uma fé prática em que me coloco à disposição de Deus diariamente; que a minha fé em Cristo faça com que a ação d’Ele na Terra se faça sentir através de mim. • Que princípio bíblico da lição podemos usar hoje? As obras são a parte exterior de uma fé viva. 1.Não são as obras que me salvam, estas são apenas uma demonstração exterior da fé verdadeira 2. Só uma fé verdadeira me trará salvação. Muitas vezes a nossa fé é intelectual . Com a entrega do meu ser ao Senhor terei uma fé ativa em que as obras de Cristo se realizarão através de mim.