“Assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”. Tg 2:26 O conhecimento é importante, mas a aplicação é fundamental. Os dois andam de mãos dadas, assim ocorre com a fé e as obras. Podemos perceber que a obediência no livro de Tiago é relacional. Então como nos relacionamos na igreja como uma pessoa que está necessidade? Palavras não são suficientes. É preciso tomar atitude (obras) que nos impulsione (fé) a lançar mão dos meios que temos para ajudar esta pessoa. A fé sem obras é uma fé morta. Tiago dá uma vivida ilustração desse tipo de fé falsa (Tg 2:15,16) As necessidades podem ser infinitas, e não podemos atender a todas. Mas há um princípio chamado “o poder de um”. Somos os pés e as mãos de Jesus, e podemos ajudar os outros, uma pessoa de cada vez. Jesus poderia apenas ter dito para a mulher que tinha o fluxo sanguíneo para ir em paz, mas Ele sabia que ela precisava mais do que isso, ela precisa de cura. Como um cristão pode mostrar a sua fé por meio das obras? Será possível fazer a dicotomia entre fé e obras? Tanto Tiago em Tg 2:18 quanto Paulo em Efésios.2:10 abordam sobre a fé genuína e ela é caracterizada por boas obras. Opositores no campo da religião tentam argumentar que se o crente tiver fé ou obras está bem. Mas a Bíblia enfatiza a necessidade das duas porque são importantes no processo da salvação. Paulo por sua vez não era contra as boas obras. Ele era contra as obras como meio de salvação. Tiago visualizava a fé no contexto do relacionamento horizontal (com pessoas), enquanto Paulo apresentava seu ponto de vista desde a perspectiva Vertical, do homem para com Deus. É possível crer em tudo o que é certo e ainda assim não ser transformado pelo conhecimento recebido? Por que isso acontece? O conhecimento intelectual da verdade tem seu lugar mas por si só, não é suficiente para provar que uma pessoa tem fé salvadora (2Cor 4:2; 1 Tim. 2:4). O conhecimento intelectual da verdade mais a fé neste fundamento teórico deverá produzir a obediência a Deus e aos seus mandamentos. A declaração mais fundamental e básica da fé do Antigo Testamento é Deuteronômio 6:4 que resume a crença num único Deus verdadeiro. Somente dizer que Deus existe também não é o suficiente para provar que tenho fé verdadeira a menos que esta declaração redunde em atos de obediência. Até os demônios tremem na presença de Jeová mas não obedecem. Essa maneira de agir, para o crente, é inútil. Nos dias de Paulo muitos de seus compatriotas ostentavam a circuncisão como sinal de justiça. Ela servia como “prova” de que a pessoa cria em Deus e fazia parte da comunidade da aliança de Israel. Em contrapartida pense no comportamento que nos distingue como ASD. Da guarda do sábado ao que vestimos ou comemos damos um testemunho vivo da nossa fé. Mas estas práticas, boas como sejam podem se tornar apenas “símbolos de justiça”. Como podemos evitar a armadilha de torná-las um meio de salvação? Os judeus acreditavam que para serem salvos precisavam ser circuncidados. Lamentavelmente passaram a crer no simples ato externo como sinal de salvação sem se preocuparem com a circuncisão do coração. Em Col.2:11,12 Paulo apresenta a necessidade de transformação genuína do coração. Precisamos cuidar como ASD para não incorrermos no mesmo erro. As boas obras devem ser resultantes de uma fé salvadora que nos impulsione a adotar estilo de vida saudável e práticas religiosas corretas. A verdadeira fé é a “fé que atua pelo amor” (Gl 5:6). Boas obras não são apenas o sinal externo, mas a atuação da fé Uma prostitua salva pela fé? Como podemos entender esse exemplo no contexto da salvação pela fé? Os habitantes de Jericó eram desobedientes e conheciam muito bem as notáveis histórias de Israel sobre os medianitas e os amorreus. Não eram ignorantes quanto a ação de Deus por meio de Seu povo. Raabe não foi salva por causa de sua mentira mas porque ela creu no Deus verdadeiro e agiu com base nesta fé. Protegeu os espias, obedeceu as instruções dos espias quanto a pendurar um cordão vermelho na sua janela e na destruição foi salva ela e sua família. Embora Longe da perfeição, a vida de Raabe é um modelo da fé que mostra a realidade do perdão e graça de Deus para todos que estão dispostos a avançar pela fé e confiar em Deus quanto aos resultados. 1. As boas obras focalizam os outros e provém da fé. Elas não devem ser apenas um sinal externo da fé. 2. Boas obras não são simplesmente um sinal externo da fé; Elas são a consequência da fé. 3. Guardamos a lei de Deus não para sermos salvos, mas como um ato de gratidão que o Espírito Santo gera no coração do crente. 4. A vida espiritual é um milagre do poder criador de Deus, pelo qual Deus nos dá fé e obediência guiada pelo Espírito Santo para fazer Sua vontade COORDENAÇÃO: Escola Sabatina USB/2014 www.usb.org.br www.amissao.com TEXTO: Pr. Aquino G. Bastos Filho DepartametMIPES/ES Associação Central Paranaense PROJETO GRÁFICO: Marcos Castro Designer gráfico [email protected] O Conteúdo de alguns slides foi resumido para otimizar a apresentação. O texto completo em Word encontra-se disponível para download neste site