RANKING GLOBAL DE COMPETITIVIDADE 2013/14: COMPORTAMENTO DOS BRICS Entre os BRICs, o Brasil obteve posição mediana no Ranking Global de Competitividade 29º O Brasil ficou na 56ª colocação (amostra de 148 países), posição mediana em relação aos demais países dos BRICs. No último ano, o Brasil teve o pior desempenho (perda de 8 posições), sendo superado pela África do Sul. China 53º África do Sul 56º Brasil 60º Índia 64º Rússia Comportamento dos BRICs no Ranking 2013/14 Índice Global de Competitividade (IGC) e os BRICs 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 0 10 20 30 40 50 60 70 80 China África do Sul Brasil Índia 2013/2014 Dentre os pilares que compõem o IGC, os BRICs se assemelham quanto ao tamanho do mercado doméstico e a robustez dos relacionamentos produtivos, posicionados entre os 10 primeiros colocados: China (2ª), Índia (3ª), Rússia (7ª) e Brasil (9ª). A exceção é a África do Sul (24ª), em que o tamanho do mercado é menor devido às limitações do próprio país. Rússia China, destacadamente, é o país dos BRICs melhor posicionado nos três índices que compõem o IGC, com destaque para o ambiente macroeconômico (índice anual de inflação e poupança nacional bruta). África do Sul melhorou principalmente os índices potencializadores de eficiência, como o desenvolvimento e a regulamentação do mercado financeiro, que alcançou o impressionante 3º lugar. O que contrasta com o comportamento do sistema educacional e o de saúde. Brasil foi rebaixado em todos os índices de competitividade, com fraco desempenho nos fatores de inovação e de sofisticação dos negócios, no que pesa a escassez de cientistas e de engenheiros e a natureza da vantagem competitiva. Diretoria de Educação e Tecnologia (DIRET). Unidade de Estudos e Prospectiva (UNIEPRO) Tel. (61) 3317-9802 / 9384 || E-mail: [email protected] Equipe Técnica: Josiane Fachini Falvo 1/2 RANKING GLOBAL DE COMPETITIVIDADE 2013/14: COMPORTAMENTO DOS BRICS Índia manteve a colocação no ranking de competitividade, com equilíbrio entre indicadores econômicos básicos negativos (eletricidade, telefonia e saúde) e a sofisticada rede de negócios empresariais. Rússia foi único país dos BRICs que melhorou no ranking (ganho de 3 posições), impulsionada pelo aperfeiçoamento de uma série de indicadores institucionais classificados acima da 100ª posição, como a proteção propriedade intelectual, independência do sistema judicial e proteção dos investidores. Índice Global de Competitividade (IGC) Requisitos básicos Fatores de inovação e de sofisticação dos Potencializadores negócios de eficiência 2012/13 2013/14 2012/13 2013/14 2012/13 2013/14 2012/13 2013/14 China 29 29 31 31 31 31 31 31 África do Sul 52 53 84 95 84 95 84 95 Brasil 48 56 73 79 73 79 73 79 Índia 59 60 85 96 85 96 85 96 Rússia 67 64 53 47 53 47 53 47 Apesar do tamanho do mercado doméstico contribuir para a competitividade dos BRICs, os países destacam-se negativamente quanto à qualidade do sistema educacional superior (exceção da Rússia), o que repercute no desenvolvimento tecnológico e inovativo. Índice Global de Competitividade (IGC), elaborado pelo World Economic Forum, compara o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o patamar de produtividade e de competitividade, componentes centrais das taxas de retorno dos investimentos dos países. IGC é composto por 12 pilares e 111 indicadores sobre a competitividade e a produtividade de um país. Classificação dos 12 pilares de competitividade: Requisitos básicos: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária. Potencializadores de eficiência: educação superior e capacitação, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, disponibilidade tecnológica, tamanho de mercado. Fatores de inovação e de sofisticação dos negócios: sofisticação de negócios e inovação tecnológica. Diretoria de Educação e Tecnologia (DIRET). Unidade de Estudos e Prospectiva (UNIEPRO) Tel. (61) 3317-9802 / 9384 || E-mail: [email protected] Equipe Técnica: Josiane Fachini Falvo 1/2