SOCINAL S.A – CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
CNPJ nº 03.881.423/0001-56
Socinal S.A. Crédito Financiamento e Investimento
Demonstrações Financeiras, referente ao 1º
Semestre de 2011.
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – 1º SEMESTRE DE 2011
Senhores Acionistas, Colaboradores, Clientes e Investidores.
Os administradores da SOCINAL S.A Crédito Financiamento e Investimento, em
conformidade com as disposições legais e estatutárias, apresentam suas demonstrações
financeiras relativas ao 1º semestre de 2011 comparativamente ao do mesmo período de
2010, juntamente com o Parecer dos Auditores Independentes.
1- A Empresa
A SOCINAL manteve seu foco nas operações de crédito pessoal consignado público
municipal, conforme estratégia estabelecida no seu Plano de Negócios, buscando manterse entre as instituições mais atuantes neste segmento no interior do Estado do Rio de
Janeiro.
Com um resultado de R$ 1.109 mil e patrimônio de 8.468 mil neste 1º semestre de 2011
estamos projetando a rentabilidade anualizada em 31,53% sobre o patrimônio liquido
médio ao final deste exercício, o que denota o nível de rentabilidade no segmento mesmo
em condições adversas. A carteira de crédito ficou em R$ 32.824 mil ou fim deste semestre
e sofreu retração de 6,43% em relação ao mesmo período de 2010 devido ao acirramento
da concorrência no crédito consignado com os grandes bancos gestores da folha de
pagamento nos municípios. O volume de operações vencidas acima de 90 dias pelo critério
da Resolução 2682 do BACEN é de 3,02% e apresenta uma elevação em relação ao
mesmo período de 2010 (2,73%) se mantendo em linha com o segmento e seus múltiplos.
A SOCINAL Financeira neste semestre optou por manter sua posição no mercado sem
procurar forçar uma expansão de seus ativos e preservando um saldo confortável de
liquidez e segurança aos seus investidores face ao movimento de contração e
concentração no mercado financeiro com consequente redução da liquidez e aumento dos
custos de captação para as pequenas e medias instituições financeiras.
2- Panorama Econômico e segmentação
Como previsto o Banco Central iniciou um ciclo de aperto monetário a fim de conter as
pressões inflacionárias com aumento dos juros dos títulos públicos e conseqüente redução
da liquidez. No cenário institucional o mercado financeiro se mostrou mais concentrado,
restritivo e mais caro para captação de recursos. As cessões de crédito, operações muito
usadas pelas pequenas instituições para aumentar sua produção de crédito, praticamente
desapareceu após fatos concretos de má gestão destas operações no mercado e que
ocasionaram retração operacional no segmento e aumento dos prêmios de risco.
É neste cenário que a SOCINAL, no inicio do seu terceiro ano de operação como
financeira, vem procurando manter a posição conquistada no segmento de crédito pessoal
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consignado na esfera municipal sem perder participação e lutando de igual para igual com
os grandes bancos detentores das folhas de pagamento destes municípios.
3- Controles Internos, Gestão de Riscos e Governança Corporativa
A SOCINAL detém uma estrutura de controles internos compatível com seus processos e
procedimentos de segurança para o crédito, para o controle de liquidez e segurança da
informação. O comitê de Controles Internos avalia periodicamente os controles eletrônicos
e de processos, contribuindo assim para que este se atualize conforme demandam suas
necessidades e prevenções.
A Gestão de Riscos se dá através de uma estrutura simples e objetiva, os integrantes do
comitê de controles internos e riscos reúnem-se periodicamente, deliberando sobre os
assuntos pertinentes a normas e procedimentos (risco operacional), e sobre captação,
liquidez, e mercado (risco de liquidez, e de mercado). As decisões ali tomadas são postas
em prática imediatamente, mitigando assim os níveis de riscos a que estaria exposta a
instituição. A SOCINAL conta ainda com um o Comitê de Governança Corporativa que visa
proteger o patrimônio da entidade, incrementar, sugerir e apoiar ações éticas e de boa
governança entre todos os participantes diretos e indiretos a empresa, incentivando,
facilitando e monitorando praticas de disclousure em todos os meios formais de
comunicação.
A Administração agradece o apoio dos acionistas nas decisões tomadas e aos seus
colaboradores, clientes, investidores e parceiros, pela confiança depositada nesta
instituição.
Cordialmente,
A Administração.
Araruama, 15 de Agosto de 2011
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
. Balanço Patrimonial
1º Semestre
2011
Nome da Conta
ATIVO
CIRCULANTE
Disponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações em depósitos interfinanceiros
Operações de créditos
Operações de créditos - setor privado
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
NÃO CIRCULANTE
Operações de créditos
Operações de créditos - setor privado
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
Outros Créditos
Diversos
Outros Valores e Bens
Despesas Antecipadas
Imobilizado de uso
Imobilizado de uso
Depreciação Acumulada
2010
Saldo Atual
17.995
222
150
150
17.623
18.190
(567)
21.364
14.178
14.634
(456)
7.064
7.064
122
241
(119)
Em milhares de reais
1º Semestre
1º Semestre
1º Semestre
6.490
277
1.262
1.262
4.951
5.103
(152)
35.599
29.081
29.976
(895)
4.916
4.916
1.514
1.514
88
178
(90)
2011
Nome da Conta
PASSIVO
CIRCULANTE
Depósitos
Depósitos a Prazo
Recursos e Aceites Cambiais
Recursos e Aceites Cambiais
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Empréstimos no País - Outras Instituições
Outras Obrigações
Cobranças e Arrec. de Tributos e Assemelhados
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciárias
Diversas
NÃO CIRCULANTE
Depósitos
Depósitos a Prazo
Recursos e Aceites Cambiais
Recursos e Aceites Cambiais
Obrigações por Empréstimos e Repasses
DIFERIDO
Empréstimos no País - Outras Instituições
INTANGÍVEL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Lucros
Lucros Acumulados
TOTAL DO ATIVO
39.359
42.088 T O T A L D O P A S S I V O
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2010
Saldo Atual
19.383
15.464
15.464
2.941
2.941
978
19
866
93
11.508
10.308
10.308
1.200
1.200
20.668
11.276
11.276
3.411
3.411
4.322
4.322
1.659
10
1.238
411
12.476
8.933
8.933
3.163
3.163
380
380
8.468
7.000
158
1.310
8.944
7.000
103
1.842
39.359
42.088
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. Demonstração de Resultado
1º Semestre
2011
Em milhares de reais
1º Semestre
2010
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (+/-)
6.281
6.508
Operações de Crédito (+/-)
6.219
6.463
62
46
(2.350)
(2.315)
(2.108)
(1.543)
(165)
(330)
(77)
(442)
3.932
4.193
(2.052)
(364)
(568)
(309)
(557)
(53)
(190)
(3)
(737)
(1.643)
1.880
2.186
1.880
2.186
(771)
(1.082)
Provisão para Imposto de Renda
(477)
(672)
Provisão para Contribuição Social (+/-)
Ativo Fiscal Diferido (+/-)
(294)
(410)
1.109
1.104
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (+/-)
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (+/-)
Operações de Captação no Mercado (+/-)
Operações de Empréstimos e Repasses (+/-)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (+/-)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (+/-)
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (+/-)
Despesas de Pessoal (+/-)
,Outras Despesas Administrativas (+/-)
Despesas Tributárias (-)
Outras Despesas Operacionais (+/-)
RESULTADO OPERACIONAL (+/-)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (+/-)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO
E PARTICIPAÇÕES (+/-)
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (+/-)
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (-)
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) (+/-)
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.Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Em milhares de Reais
EVENTOS
CAPITAL
REALIZADO
RESERVAS DE LUCROS
LEGAL
SALDOS EM 31/12/2009
7.000
LUCROS OU
PREJUÍZOS
ACUMULADOS
TOTAL
OUTRAS
47
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO
1.093
8.140
1.104
1.104
DESTINAÇÕES:
Reservas
55
Bonificações em Dinheiro
(55)
(300)
(300)
102
1.842
8.944
55
749
804
Juros sobre o Capital Próprio
SALDOS EM 30/06/2010
7.000
MUTAÇÕES DO PERÍODO
Dividendos p/ Ação
0
Juros sobre o Capital Próprio p/ Ação
0
SALDOS EM 31/12/2010
7.000
102
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO
257
7.359
1.109
1.109
DESTINAÇÕES:
Reservas
56
(56)
158
1.310
8.468
56
1.053
1.109
Bonificações em Dinheiro
SALDOS EM 30/06/2011
MUTAÇÕES DO PERÍODO
7.000
Dividendos p/ Ação
0
Juros sobre o Capital Próprio p/ Ação
0
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. Demonstração do Fluxo de Caixa (Método Indireto)
Em milhares de reais
Primeiro
Semestre
2011
Primeiro
Semestre
2010
Segundo
Semestre
2010
1.109
(415)
(430)
15
1.104
139
425
14
(300)
(1.585)
421
407
13
4.125
(9.745)
(2.076)
Redução (aumento) de Operações de Crédito
5.913
(11.989)
(3.659)
Redução (aumento) em Relações Interfinanceiras e Interdependências
2.351
7.071
(1.239)
(4.269)
(4.521)
2.122
(394)
1.513
130
88
(813)
4.819
(8.502)
(3.240)
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:
Lucro líquido
Ajustes ao Lucro Líquido
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Depreciação e amortizações
Lucro Distribuído no Exercício
Ajustes ao Lucro Líquido no semestre
Créditos Baixados como Prejuízo
Variação em Ativos e Passivos
Aumento (redução) em Outros Créditos
Aumento (redução) em Outros Valores e Bens
Aumento (redução) em Outras Obrigações
Caixa Líquido Utilizado nas Atividades Operacionais
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos
Adição em Bens Não de uso Próprio
Aquisição de Imobilizado de Uso
Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) em Atividades de Investimento
(56)
(56)
(7)
(7)
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Aumento (redução) em Depósitos a prazo
(157)
4.844
5.720
Aumento (redução) de recursos de aceites e emissões de títulos
(1.127)
1.493
(1.306)
Aumento (redução) em Obrigações por empréstimos e Repasses
(3.537)
2.153
(1.164)
4.821
8.490
3.250
(58)
(12)
3
Caixa e equivalentes de caixa no início do período
279
289
276
Caixa e equivalentes de caixa no fim do período
221
277
279
(58)
(12)
3
Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) em Atividades de Financiamento
REDUÇÃO/AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
REDUÇÃO/AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
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Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho 2011 e em 30 de
Junho de 2010 em milhares de reais, exceto quando indicado.
1-
Contexto Operacional
A SOCINAL S.A – Crédito, Financiamento e Investimento é uma instituição financeira de capital fechado e vem
operando como instituição de crédito, financiamento e investimento desde abril/2009. O seguimento mais forte
da sua carteira de operações é o de crédito pessoal com desconto consignado em folha de pagamento, além
de fomentar as atividades de pequenos e micro-empresários regionais com o capital de giro e o desconto de
cheques e duplicatas. Alavancamos nossa fonte de captação utilizando da emissão de RDB´s, além de
mantermos as emissões de DPGE´s e o Aceite de Recursos Cambiais.
2-
Apresentação das Demonstrações Financeiras e descrição das principais práticas contábeis.
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que
consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76, bem como as alterações introduzidas pelas
Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do
Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicável.
Assim, as informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 30 de junho
de 2011 e 30 de junho de 2010, foram elaboradas de acordo com instruções específicas do BACEN e em
conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
(a) Apuração do resultado
A SOCINAL apura o seu resultado pelo regime contábil de competência, ajustando o mesmo com a apuração
do imposto de renda e da contribuição social, incidentes sobre o lucro tributável do período.
(b) Caixa
O Caixa é representado pelas disponibilidades em depósitos bancários, utilizado diariamente mediante
necessidade da instituição.
(c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Registram-se aqui os investimentos dos recursos aplicados no mercado interbancário de curto prazo com
liquidez diária (CDI´s). O saldo apresentado é o somatório do valor presente de cada investimento, calculado
“pro rata die” pelos respectivos indexadores e taxas de juros. Item (3)
(d) Operações de Crédito
Carteira composta dos produtos de Crédito Pessoal - Consignado em Folha e Micro-Crédito (94,40%), Capital
de Giro (4,70%), e Desconto de Títulos (0,90%). Desse total, 3,12% estão provisionados como créditos de
liquidação duvidosa, considerando os níveis e percentuais de provisão conforme Resolução BACEN nº
2.682/1999. O aumento da competitividade no segmento de créditos consignados com consequente
readequação operacional e estratégica neste 1º semestre levou a uma redução da carteira na ordem de 6,43%
em relação ao mesmo período de 2010. Todas as operações de crédito possuem classificação de risco a
critério da administração, considerando o momento da economia no país, e os riscos específicos de cada
operação, seus devedores e garantidores, conforme parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682 do
Conselho Monetário Nacional – CMN. (Item 4).
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(e) Outros Créditos
Valores correspondentes ao saldo de adiantamento a funcionários; devedores diversos – país, e; impostos e
contribuições a compensar. (Item 5)
(f) Outros Valores e Bens
Valores correspondentes ao saldo despesas antecipadas – vale-transporte, e; despesas antecipadas –
comissões a pagar. (Item 6)
(g) Imobilizado
Para a depreciação do seu ativo imobilizado utiliza-se o método de cálculo linear, com base na taxa anual de
10% para instalações e móveis e equipamentos de uso, e de 20% para os sistemas de processamento de
dados e de transporte.
(h) Passivo Circulante e Exigível à Longo Prazo
Demonstrados por valores conhecidos, considerando nestes os encargos incorridos com base em cálculo “pro
rata die”, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar, e/ou atualização por correção monetária,
quando aplicável. Incluídos neste contexto os saldos das contas Depósitos a Prazo, Recursos de Aceites
Cambiais, Empréstimos no País – Outras Instituições e, Outras Obrigações. (Item 7)
(i) Imposto de Renda e Contribuição Social
Nos exercícios de 2011 e de 2010 foram constituídas as provisões para o imposto de renda à alíquota-base de
15% do resultado tributável, acrescida do adicional de 10%, e a provisão para contribuição social sobre o lucro
líquido ajustado foi constituída à alíquota de 15%, conforme Regulamento do Imposto de Renda e atualizações.
(Item 8)
(j) Patrimônio Líquido
O Capital Social subscrito e integralizado em 30 de junho de 2011 está representado por 7.000.000 de ações
no valor de R$ 1,00 cada uma, permanecendo o mesmo desde 31 de dezembro de 2010. O saldo da conta
Reserva de Lucros (R$ 1.468 mil), compõe com o Capital Social (R$ 7.000 mil), o total do Patrimônio Líquido
da Instituição. Item (9)
3- Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Demonstrativo simplificado do saldo:
CERT. DEP. INTERBANCÁRIO
BANCO PAULISTA
VENC
01/07/2011
VALOR
150
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4- Operações de Crédito
Quadro demonstrativo distribuição das carteiras de crédito, da composição do PDD, e das operações lançadas
para prejuízo.
Distribuição da Carteira de Crédito
Por Setor, Atividade Econômica
SETOR PRIVADO
Comercio
Outros Serviços
Pessoa Física
TOTAL
POR TIPO DE PESSOA
TIPO DE PESSOA
PJ
PF
TOTAL
POR REGIÃO
REGIÃO
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sul
Sudeste
TOTAL
RISCO
724
4 .6 17
8 .3 4 5
413
597
173
362
101
623
734
V E N C ID A
4.031
4 .6 2 4
A T É 3M
5 .5 7 1
865
3 2 .7 8 0
1.111
225
366
760
7.386
12.433
5.571
865
30.909
34.713
8 .3 6 7
12 .6 6 3
5 .5 7 1
865
3 2 .8 2 4
3 5 .0 7 9
12 A 3 6 M 3 6 A 6 0 M
6 0 A 18 0 M
3 A 12 M
-
J un- 2 0 11
J un- 2 0 10
101
586
959
225
4.038
7.408
12.438
5.571
865
30.953
366
734
4 .6 2 4
8 .3 6 7
12 .6 6 3
5 .5 7 1
865
3 2 .8 2 4
3 5 .0 7 9
J un- 2 0 11
-
18 0 M <
633
POR PRODUTO
J un- 2 0 10
J un- 2 0 11
CARTEIRAS
Crédito Pessoal
Capital de Giro
Títulos Descontados
PDD
32.824
35.079
3 2 .8 2 4
3 5 .0 7 9
PROVISÃO
TOTAL
jun/11
CA RTEIRA
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
TOTAL
12 .6 5 8
CA RTEIRA
30.987
34.676
1.542
186
295
217
(1.023)
(1.047)
3 4 .0 3 2
O P E R A ÇÕ E S LA N ÇA D A S P A R A P R E J UÍ Z O
P DD
S A LD O 1 S E M - 2 0 10
239
755
-
994
0,50%
23.752
119
24.126
121
Baixas para Prejuízo
Renegociadas
Recuperadas
1,00%
4.597
46
5.176
52
S A LD O F IM 1 S E M - 2 0 11
-
-
23
34.713
J un- 2 0 10
3 1.8 0 1
jun/10
P DD
1.871
3,00%
2.112
63
3.192
96
10,00%
1.370
137
1.626
162
30,00%
360
108
244
73
50,00%
122
61
245
123
70,00%
73
51
90
63
100,00%
438
438
357
357
3 2 .8 2 4
1.0 2 3
3 5 .0 7 9
1.0 4 7
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SOCINAL S.A – CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
CNPJ nº 03.881.423/0001-56
5- Outros Créditos
OUTROS CRÉDITOS
Adiantamento e Antecipações Salariais
Cheques a Receber
Impostos e Contribuições a Compensar
Devedores Diversos - Pais
Jun-2011 Jun-2010
126
58
1.654
1.650
300
313
4.983
2.894
6- Outros Valores e Bens
Outros Valores e Bens
Jun-2011 Jun-2010
Despesas Antecipadas - Vale Transporte
Despesas Antecipadas - Comissões a Pagar
1.513
7- Passivo Circulante e Exigível à Longo Prazo
Os valores registrados nos subgrupos estão representando as rubricas abaixo descritas, conforme nota 2(h).
Depósito a Prazo
RDB - Recibo de Depósito Bancário
DPGE - Depósito Prazo c/ Garantia Especial
8.534
17.238
4.561
15.648
Letras de Cambio
LC - Recurso de Aceite Cambial
4.140
6.574
Obrig. Emprést. País
Banco Cédula S.A.
-
4.702
Outras Obrigações
Cobrança e Arrecadação Tributárias
Fiscais e Previdenciárias (a)
Diversas (b)
18
866
93
10
1.238
411
(a) Valores correspondentes ao saldo da provisão de IRPJ e CSLL, Pis e Cofins, Impostos e Contribuições
sobre salários, e Contribuição ao FGC.
(b) Valores referentes à provisão de férias, repasses e outras obrigações.
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8- Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Resumo da apuração do IRPJ e CSLL, conforme RIR/99.
Cálculo IRPJ e CSLL
7.0.0.00.000 - Receitas
8.0.0.00.000 - Despesas
Resultado
Adições
Exclusões
Base Tributável
I.R.
I.R. Adicional
IRPJ Devido
CSLL Devida
Lucro do Exercício
(+)
(-)
(+)
(-)
15%
10%
15%
Jun-2011 Jun-2010
6.287
6.508
(4.407)
(4.322)
1.880
77
2.186
861
(312)
1.957
293
185
478
293
1.109
2.735
410
262
672
410
1.104
9- Patrimônio Líquido
Resumo da apresentação do Patrimônio Líquido Ajustado
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reserva de Lucros
Jun-2011 Jun-2010
8.468
8.944
7.000
1.468
7.000
1.944
10- Basiléia
Limites Operacionais
Adequação ao novo acordo de capitais (Basiléia II) - Resolução Nº 3.490/07
Com a entrada em vigor do Novo Acordo de Capital, proposto pelo Comitê de Basiléia para a Supervisão
Bancária, foi editada pelo Conselho Monetário Nacional a Resolução 3.464/2007, que versa sobre a estrutura
de gerenciamento de risco de mercado. Para compatibilização dos novos requerimentos, o Conselho Monetário
Nacional editou a Resolução nº. 3.444/2007, que define o Patrimônio de Referência (PR) e a Resolução nº.
3.490/2007, que trata da apuração do Patrimônio de Referência Exigido (Basiléia II), cuja vigência deu-se a
partir de 1º de julho de 2008. Oportunamente, o BACEN, editou a normatização das metodologias de apuração
das parcelas de capital para a cobertura de Riscos Financeiros (Riscos de Crédito, Mercado e Operacional),
cuja abordagem foi usada para evidenciar os impactos desta adequação na SOCINAL, conforme descrito no
quadro abaixo, de forma comparativa entre os exercícios findos em Jun-2011 e Jun-2010:
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Descrição
Jun-2011 Jun-2010
Patrimônio de Referência - Nível I
(a)
8.468
8.944
Patrimônio de Referência - Nível II
(b)
Alocação Capital - Res. 3.497
(+) Risco Crédito (PEPR)
3.470
3.249
(+) Risco Mercado (PJUR+PCAM+PACS+PCOM)
(+) Risco Operacional (POPR)
642
231
(=) Patrimônio Referência Exigido (PRE)
( c)
4.114
3.480
Posição fora da carteira de negociação (RBAN) ( d )
213
629
Margem (a+b-c-d)
4.141
4.835
Índice de Basiléia II
21,54%
23,94%
Para apuração do índice de Basiléia II, adotou-se a seguinte fórmula:
Onde:
PR = Patrimônio de Referência (Resolução nº. 3.444/2007);
PRE = Patrimônio de Referência Exigido (Resolução nº. 3.490/2007);
F = Fator de ponderação 11%.
O Patrimônio de Referência (PR) apurado no período foi de R$ 8.468 mil contra um Patrimônio de Referência
Exigido de R$ 4.114 mil e parcela RBAN de R$ 213 mil, o que implica em uma margem, em relação à alocação
do capital, de R$ 4.141 mil. Desta forma, a exigência mínima de Capital e Patrimônio Liquido para o
funcionamento da SOCINAL encontra-se em conformidade com a regulamentação do BACEN e com as
melhores práticas de mercado. Considerando os valores apurados em Jun-2011 e Jun-2010, registraram-se
coeficientes de Basiléia II (adequação ao Patrimônio de Referência Exigido) de 21,54% e 23,94%,
respectivamente, portanto em conformidade com a exigência de adequação mínima de 11% pelo BACEN.
Gerenciamento de risco
A gestão de riscos financeiros da SOCINAL é resultado do esforço constante de modernização dos processos
integrados há ações de controle sistêmicos e gerenciais, de forma a contemplar risco de mercado, risco de
crédito e risco de liquidez. A área de gestão de riscos financeiros está subordinada ao comitê de Controles
Internos da instituição.
I - Risco de Mercado – A SOCINAL utiliza de políticas e estratégias para o gerenciamento do risco de
mercado, com limites operacionais e de exposição definidos em normativos específicos e aprovados pelo
comitê de controles internos e risco, dentro de critérios aceitáveis e compatíveis com a estrutura patrimonial da
empresa, controlados e gerenciados periodicamente pela área de compliance e risco. A empresa, até o
presente momento, não tem posições ativas em moeda estrangeira, índice de preços ou taxas flutuantes. Seus
ativos são a taxas prefixadas e seus passivos atrelados a variação do CDI (certificado de deposito
interbancário).
II - Risco de Crédito - As ações que norteiam as políticas de risco de crédito baseiam-se em regras de
concessão, limites operacionais, controles sistêmicos, critérios de classificação de clientes, análise da evolução
da carteira, “credit score” e níveis de inadimplência e taxas de retorno. Adota-se a prática de constituição de
provisões para perdas de crédito para cada operação considerando a classificação do cliente e condição de
atraso da operação. Todas as operações são classificadas por alçada e submetidas ao comitê de crédito
respectivo para avaliação qualitativa e quantitativa, levando em conta os aspectos determinantes do risco de
crédito do cliente, da operação e do grupo econômico.
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III- Risco de Liquidez - A política de gestão do risco de liquidez visa administrar e prover a solvência da
empresa estabelecendo os parâmetros mínimos de caixa a serem observados e mantidos, bem como as
ferramentas necessárias para sua gestão em cenários normais ou de crise. O acompanhamento diário visa
mitigar possíveis descasamentos dos prazos, permitindo, se necessário, ações corretivas.
IV- Risco Operacional – A SOCINAL considera a gestão do Risco Operacional de grande relevância pela
massificação e pulverização de seus créditos consignados. A melhoria dos controles e internos e o treinamento
e suporte às áreas de negócio tem permitido que a gestão do risco operacional contribua para o aprimoramento
da eficiência operacional e conseqüentemente na redução do comprometimento do capital. Quanto à
segurança da informação a empresa conta com processos adequados e compatíveis com seu porte no tocante
a geração e guarda de backups e documentação de suas operações. A SOCINAL adota a abordagem
padronizada alternativa simplificada para efeito de apuração da parcela de patrimônio de referência exigido
para risco operacional (Popr). A descrição da estrutura de gerenciamento de risco operacional previsto na
Resolução 3380 do BACEN, bem como o relatório anual fruto deste trabalho, estão disponíveis em nosso site
www.socinal.com.br
DIRETORIA
Ângela Maria Martins da Silva
Maria Madalena América Marinho
Jorge Lage Campos
TEC. EM CONTABILIDADE
Maria Madalena América Marinho
CRC: 092553/O-5
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Aos
Administradores e Acionistas da
SOCINAL S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Examinamos as demonstrações contábeis individuais da SOCINAL S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO (“Instituição”) que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxos de caixa para o
semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Essas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com a opção I da Carta-Circular nº 3.435 do
Banco Central do Brasil – BACEN, utilizando as práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 2, sendo
consideradas para propósito especial porque não atendem a todos os requerimentos constantes do IFRS 1.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, descritas na nota explicativa nº 2, e pelos
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis livres de distorção relevante, independentemente de ser causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas
requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada
com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção
relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o
auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das
demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma
auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas anteriormente apresentam adequadamente, em todos
os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SOCINAL S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o
exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
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Ênfase sobre a Base de Elaboração das Demonstrações Financeiras Consolidadas para Propósito
Especial
Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa nº 2 às demonstrações financeiras
consolidadas, que descreve sua base de elaboração. As demonstrações financeiras consolidadas foram
elaboradas pela Administração da Instituição para cumprir os requisitos da Carta Circular BACEN nº 3.435.
Conseqüentemente, essas demonstrações financeiras consolidadas podem não ser adequadas para outro fim.
Araruama, RJ, 22 de agosto de 2011.
Francisco de Souza Carvalho
Contadora – CRC RJ 063054/O
CNAI nº. 600
Vania Barbosa
Contadora – CRC RJ 067.408/O-6
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Exercício 2011 - Socinal Financeira SA